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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 461

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Capítulo 461: Reme o Seu Barco

Meus pulmões queimam enquanto corremos por Wolf’s Landing, o fantasma flutuando ao nosso lado, cantarolando uma versão distorcida de “Row Your Boat”, enquanto Eleanor luta para acompanhar o ritmo. O som da neve rangendo sob nossos pés mal é audível por causa do meu coração martelando.

“O hospital está longe?” Eleanor ofega atrás de mim, agarrando seu diário ao peito como um escudo.

“Está logo ali.” Eu não diminuo o passo, mas sinto pena da garota.

Ainda assim — minha mente está focada em Lucas e em todas as feridas da luta deles. Vester não deu muitos detalhes, mas se eles estão no hospital, não deve ser bom.

O fantasma segue à frente, girando como uma bailarina descontrolada. “Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, caíram, caíram, no chão vão ficar!

Ele grita a última palavra, se movendo rapidamente sobre dois lobos carregando suprimentos, que estremecem apesar de si mesmos. Eles não podem tocá-lo, mas com certeza podem vê-lo.

O voo não começou até entrarmos em Wolf’s Landing. Antes ele estava andando.

Grimório, você pode fazer algo a respeito dele? Pergunto desesperadamente.

Não.

Simples e direto ao ponto. Sua recusa é uma parede de pedra. Adorável. Eu sempre quis um perseguidor espectral que canta canções de ninar.

O hospital está movimentado, com pessoas entrando e saindo apressadamente.

Mais uma vez, Vester não disse muito. As palavras-chave foram: vampiros, emboscada, vários feridos e/ou mortos.

Na entrada, quase colido com um jovem carregando bandagens ensanguentadas. Demoro um segundo para perceber que é Wes.

“Onde está Lucas?” Exijo.

“Na maior sala, Luna.” Seus olhos piscam nervosamente para o fantasma pairando atrás de mim, depois para Eleanor. “O beta está lá também. Você precisa de —? Não? Estou aqui se precisar de algo!”

Seu grito segue atrás de mim enquanto me abro caminho pela multidão.

“Tantos cachorrinhos quebrados,” o lobo canta suavemente.

Eleanor ainda está comigo, acho. Se ela não estiver, Vester cuidará dela.

Sem me preocupar em bater, abro a porta com força e corro para dentro.

Lucas está de costas para mim, seus ombros tensos enquanto conversa com Vanessa. Kellan está em uma cama de hospital desta vez, seu torso fortemente enfaixado, rosto pálido e olhos alertas. Lisa paira ao seu lado, uma mão segurando a dele, a outra repousando protetora sobre seu ombro. Ela olha para cima quando entro e parece… terrível.

Sombras sob seus olhos. Uma linha pálida ao redor de seus lábios. Algo escuro e sombrio em seu rosto.

“Ava,” Lucas diz, virando-se ao som da porta. No momento em que nossos olhos se encontram, algo dentro de mim relaxa. Ele está vivo. Ele está seguro.

Eu já sabia, mas — ainda é bom ver isso por mim mesma.

Ele cruza a sala em três longos passos e me puxa para um abraço esmagador, enterrando o rosto no meu cabelo. Eu me derreto contra ele, respirando seu cheiro de âmbar e fumaça de fogueira, deixando-o acalmar meus nervos esgotados.

“Você está bem,” ele murmura contra meu ouvido.

“Você é quem estava lutando contra os vampiros,” eu sussurro de volta, minha voz falhando. “Eu só peguei os abandonados.”

Falando nisso — o fantasma gira para dentro da sala com um floreio, flutuando até o teto e continuando seu balé assustador acima de nossas cabeças. Eleanor entra atrás de mim, seus olhos arregalados enquanto absorve a cena.

Lucas fica tenso, seus braços apertando ao meu redor quando percebe nossos acompanhantes. “Ava,” ele diz lentamente, “quem são seus amigos?”

Acho que Vester não o preparou.

Por outro lado… como se explica o fantasma?

Eu me afasto apenas o suficiente para encontrar seu olhar. “É uma longa história.”

“A companheira do Alfa!” o fantasma grita de alegria, descendo tão perto de Lucas que ele recua instintivamente. “O lobo que matou seu pai pelo poder! Mas você não fez isso, fez? Os rumores mentem, mentem, mentem como pequenas coisas mortas no chão!”

Os olhos do meu companheiro se estreitam perigosamente. “O que diabos é isso?”

“Um fantasma, aparentemente,” eu digo, sentindo uma dor de cabeça surgir atrás dos meus olhos. “Ele nos seguiu desde o perímetro. Não podemos tocá-lo, e ele não irá embora.”

“E ela?” Lucas faz um aceno de cabeça em direção a Eleanor, que aperta seu diário ainda mais.

“Eleanor Wright,” ela diz antes que eu possa responder, sua voz surpreendentemente firme, apesar de seu nervosismo óbvio. “Eu sou uma pesquisadora de fenômenos paranormais. Eu encontrei Ava enquanto rastreava uma assinatura mágica única.”

Suas sobrancelhas se levantam, e ele me olha com uma pergunta silenciosa. Eu aperto sua mão.

“Ela é humana,” eu explico calmamente. “Uma bruxa.”

O entendimento surge em seus olhos, seguido por cautela. Ele se vira para Eleanor com uma expressão cuidadosamente neutra. “Bem-vinda a Wolf’s Landing, Sra. Wright. Eu sou Lucas Westwood, Alfa da Matilha Westwood.”

A boca de Eleanor se contorce. Seu olhar alterna entre nós. “Vocês são todos transformistas lobo.”

“Sim,” Lucas responde simplesmente.

“E Ava é…” Eleanor interrompe, me encarando com novos olhos.

“Minha companheira,” Lucas diz, seu braço envolvendo possessivamente minha cintura.

Eleanor parece ter sido atingida por um livro de física. “Ah-hah. Sim. Tudo bem. Isso faz sentido.”

A maneira como seus dedos apertam o diário diz o contrário, e eu me pergunto o que ela estava pensando sobre Vester e os outros no caminho até aqui. Será que ela pensou que eram animais de estimação?

Ouvi dizer que alguns humanos não entendem realmente as matilhas, então faria sentido, mas é um pouco decepcionante.

“Eu não sou um lobo,” Lisa fala ao lado de Kellan, um toque de seu humor habitual retornando, apesar da tensão em seus olhos. “Apenas uma humana comum presa em algum drama peludo.”

“Oh,” Eleanor diz fracamente. “Eu também.”

“O que aconteceu?” Eu pergunto, finalmente direcionando toda a minha atenção para o beta do meu companheiro. Seus curativos são brancos como a neve contra sua pele bronzeada.

“O Príncipe Louco,” Lucas diz, sua voz ficando fria. “Nós o encontramos e seus vampiros durante a missão de resgate.”

Meu sangue gela. “O Príncipe Louco? Então nós o encontramos?”

A expressão confusa de Eleanor apenas se aprofunda, mas eu a ignoro por enquanto. Há questões mais urgentes.

“Emboscou o grupo de Kellan,” Lucas confirma. “Foi caos, mas conseguimos chegar a tempo. Graças ao seu amigo Magíster, de qualquer maneira.”

O fantasma ririnha por cima, girando em círculos vertiginosos. “O Príncipe Louco! O Príncipe Louco! Quer sua gatinha de volta, mas o lobo não vai compartilhar, não não não!”

Lisa se encolhe, seus dedos apertando visivelmente o ombro de Kellan.

“Precisamos conversar,” Lucas diz para mim, sua voz baixa o suficiente para que apenas eu possa ouvir.

“Depois,” eu murmuro, tocando seu braço. “Eu prometo. Mas primeiro preciso colocar Eleanor em algum lugar seguro.” Eu olho para nossa nova companheira humana, que está assistindo tudo com uma mistura de medo e fascinação.

“Eu estava pensando em colocá-la com Magíster Orion e Pip,” eu sugiro, alto o suficiente para todos ouvirem. “Ela está interessada em magia, e o Magíster pode ter insights que poderiam ajudar em sua pesquisa.”

“Oh—eu queria aprender com você…”

Ela se encolhe quando Lucas olha para ela e recua imediatamente. “Mas esse cara Magister parece legal. Ele é um bruxo, também?”

Grimório bufa. Um bruxo Fae. O mundo mudou.

“Não.” Eu mordo meus lábios, tentando lutar contra um sorriso. Eleanor parece um pouco perplexa porque entramos em um mundo de lobos; como ela vai reagir a um Fae? “Ele é algo melhor. Você vai gostar dele.”

Lisa limpa a garganta, soando hesitante ao dizer, “Isso pode ser bom para Pip, na verdade. Ter alguém novo por perto. Acho que ela precisa de mais amigos.”

Oh? Estou tão curiosa para saber o que Lisa aprendeu, mas—Deus, parece um pouco que preciso fazer um calendário e agendar reuniões para conseguir realizar tudo.

Lucas suspira, esfregando a testa. “Tudo está acontecendo tão rápido novamente. Precisamos ficar em alerta.”

É como se ele estivesse lendo minha mente, só que ele não pode.

Ainda não, Selene concorda.

“Verifique Clayton e os lobos de Aspen quando puder,” ele adiciona, olhando diretamente para mim. O pedido é casual, sem qualquer sinal de tensão em seu rosto. “Certifique-se de que estão bem. Não tenho certeza de quantos ele perdeu.”

Eu concordo com a cabeça. “Sem problema.”

Grimório soa pensativo. Ele não está preocupado com o alfa tirando você?

Não mais, e meus ombros se sentem tão leves por isso.

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