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Capítulo 448: Lisa: Eu Não Quero Dormir Sozinha

LISA

O timing não poderia ser pior.

Já passou da meia-noite, e eu sei detalhes suficientes sobre a vida sexual da Ava para saber que não é um bom momento para bater na porta dela. Por outro lado, esta é uma situação séria e não querer interromper um momento sexy não é uma boa razão para me colocar—e outras pessoas—em perigo.

Mas ainda é constrangedor ficar do lado de fora da cabana do alpha e bater o mais forte e rápido possível, tentando transmitir um senso de urgência sem ter que gritar pela porta e acordar mais pessoas.

Isso não seria um problema se Kellan estivesse aqui, mas não, o homem está absolutamente empenhado em encontrar qualquer vestígio do Príncipe Louco que puder. Ele está fora há dois dias inteiros, e eu não vi o rosto dele.

Tenho quase certeza de que ele está me evitando, mas isso é um problema para outro dia.

Minha bota bate repetidamente no banco de neve crocante enquanto espero, enviando pequenos cristais deslizando pelos degraus de madeira. O frio se infiltra em meus jeans, mas eu mal o noto. Dois dias sem a presença quente como um forno de Kellan redefiniram meu termostato interno.

A porta se abre. Eu solto um guincho—um som que vou negar até meu último dia—quando o peito nu de Lucas enche a entrada. Ah, caramba.

“Entre.” Seus olhos âmbar estão brilhantes e suas palavras são tensas.

Meu estômago afunda. Conheço esse tom; nunca foi dirigido a mim antes, mas eu o reconheço. Essa é a sua voz você-melhor-ter-uma-boa-razão-para-isso. O que significa que eu definitivamente interrompi algo.

Algo que envolvia não usar camisas, Ava, e outros detalhes sobre os quais eu realmente, realmente não quero pensar. É divertido gritar durante uma conversa entre amigas, mas não quando o amante da sua melhor amiga está meio nu na sua frente no meio da noite.

“Desculpe,” eu murmuro, desviando sob o braço dele. “Eu não teria—quer dizer, se não fosse—”

“Importante?” Sua sobrancelha se levanta. “Está tudo bem, Lisa. Percebi isso pelo jeito urgente de bater.”

O calor sobe pelo meu pescoço. O calor da cabana está alto como sempre, graças a Ava. Não demora muito para que o suor aqueça. A sala de estar está visivelmente vazia de qualquer criatura viva, exceto por Selene no sofá. “Onde está a Ava?”

“Se vestindo.”

Oh, Deus. Quero me enfiar em um buraco e morrer. Eu me dirijo para a cozinha, desesperada por colocar alguma distância entre mim e o olhar sabido de Lucas. “Eu vou só… esperar aqui. Você sabe. Longe. Daquilo…”

“Lisa.” A voz dele agora tem um toque de diversão. “Relaxa. Nós não estávamos—”

“Não! Sem detalhes. Por favor.” Levanto as mãos. “Eu não preciso saber. Eu não quero saber. Na verdade, vamos fingir que não vi nada. Ou interrompi nada. Ou pensei em nada.”

Um riso abafado ecoa do quarto. “Você pode parar de torturá-la, Lucas.” A voz de Ava atravessa a porta, e ela nem tenta esconder sua risada. “Ela vai espontaneamente se combustir.”

“O quê? Eu só disse que não estávamos fazendo nada.”

“Ela não é burra, Lucas.”

Há algumas coisas que você não pode desver. Algumas conversas que você não pode desouvir. Eu ficaria feliz em exigir cada detalhe das aventuras sexuais dela durante um café, mas isso é outra questão. “Tenho certeza de que vocês estavam dormindo, e vou para o túmulo acreditando nisso. Por favor.”

Ava sai do quarto, vestindo uma das camisas de Lucas que vai até as coxas. Seu cabelo está uma bagunça, mas ela está sorrindo. Embora pareça relaxada e calma, há uma tensão ao redor de seus olhos, revelando sua preocupação.

Não costumo incomodá-los a essa hora da noite.

“Então, qual é a emergência?” Ela se joga no sofá ao lado de Selene, que imediatamente coloca a cabeça no colo de Ava.

A preocupação dela ajuda a aliviar o constrangimento de invadir aqui à meia-noite. Eu esfrego minha coxa, a sensação de queimação ainda presente, mesmo através dos meus jeans. “Lembra de como minha perna estava incomodando?”

“O lugar onde ele—” Ava se interrompe, mas todos sabemos o que ela quer dizer. Onde o Príncipe Louco me mordeu.

“Sim. Isso.” Meus dedos pressionam mais forte contra minha coxa. “Está pior esta noite. Como se alguém tivesse enfiado um ferro em brasa lá e o torcido.”

Lucas se move para sentar ao lado de Ava, descansando o braço sobre os ombros dela enquanto ouve. “Continue.”

Eu estremeço. “E eu tive um sonho esta noite. Não foi como um sonho normal. Tudo parecia real. Como se eu estivesse de volta lá. Eu podia cheirar e sentir tudo.” Um estremecimento brutal me percorre. “Ele estava lá, falando consigo mesmo, murmurando muito. Dizia que eu pertencia a ele e que ele me marcou, e eu voltaria para casa.”

A queimação na minha coxa aumenta. Eu sibilo, pressionando a palma contra ela.

“Deixe-me ver.” Ava já está se aproximando de mim, com uma expressão determinada que eu associei com ela assumindo o controle.

Eu hesito por um segundo antes de baixar meus jeans apenas o suficiente para expor a marca de mordida. É um pouco constrangedor com Lucas aqui, mas pelo menos eu sei que ele não tem interesse no meu corpo.

As pequenas cicatrizes parecem como normalmente, mas a pele está quente ao toque.

“Hmm. Está quente, mas não consigo dizer se é porque você estava usando roupa.” Ava toca minha outra coxa. “Não, esta está definitivamente mais quente que a outra.”

Não há muito mais a dizer sobre isso. Quente, mas fora isso, não está afetada. Ela faz um gesto para que eu me vista, e eu puxo meus jeans de volta. Meus dedos tremem tanto que não consigo passar o botão pelo buraco. O jeans parece áspero contra minha pele, e minha coxa queima como se alguém tivesse pressionado um cigarro aceso contra ela.

“Aqui.” Ava afasta minhas mãos, fechando meus jeans com movimentos rápidos e eficientes. Seu toque é gentil, mas eu ainda me encolho. Não por causa dela—por causa da memória de outras mãos.

Essas reações estão piorando a cada dia. Às vezes, estou bem. Outras vezes, não estou.

As palavras que eu quero dizer ficam presas na minha garganta. O orgulho me diz para ficar quieta, voltar para a minha cabana e lidar com isso sozinha. Mas o orgulho é estúpido, e a ideia de acordar em algum lugar na neve sem qualquer memória de como cheguei lá aperta meu peito. “Eu não quero dormir sozinha esta noite. E se eu começar a andar de novo? E se da próxima vez eu—”

“Pare bem aí.” As mãos de Ava seguram meu rosto. “Você não vai a lugar nenhum sozinha. Você vai ficar aqui comigo.”

“Eu vou pegar o sofá.” Lucas se levanta, já pegando um cobertor. Sem hesitação, sem constrangimento. Apenas aceitação e ação imediatas.

Lágrimas embaçam minha visão. Essas pessoas—essa matilha. Depois de tudo que fizeram por mim, eles ainda estão dando mais. “Obrigada. A ambos.”

“Nós estamos com você.” Ava envolve um braço ao redor da minha cintura. “Nada vai acontecer enquanto estivermos aqui.”

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