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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 44

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44: Lucas: Retorno Chocante 44: Lucas: Retorno Chocante LUCAS
A estrada passa rápido num borrão de linhas brancas e florestas intermináveis de pinheiros, enquanto seguro firmemente o volante com uma mão, a outra segurando um cigarro que não devia estar fumando. Parei de fumar faz tempo, mas as últimas quarenta e oito horas foram um inferno.

Não consegui ver a Ava por alguns dias depois de voar pra fora quando recebi a notícia de que nosso batedor foi assassinado, seu corpo pendurado entre os territórios dos Blackwood e Westwood. Nem sei o que a Ava pensou do meu bilhete colado na mesa de jantar dela, explicando que voltaria assim que pudesse.

Ela tá grata por eu não estar lá? Ou ela tá sentindo minha falta?

Aperto meu celular entre a orelha e o ombro enquanto grito nele entre tragadas do pauzinho cancerígeno pelo qual tenho desejado pelos últimos vinte milhas.

“Eu tô pouco me fodendo, Kellan,” eu rosno, cortando sua objeção. “Eu não vou sair de Washington pelos próximos três dias, então nem pense em me chamar de volta pra lá.”

“Lucas, vamos lá. Os Blackwoods—”
“Não vão fazer nada primeiro.” Minha mandíbula se tensiona quando faço uma curva fechada, pneus chiando. “Você sabe que eles estão tentando nos provocar para fazer o primeiro movimento. Não temos prova que os Blackwoods o mataram. Até termos, não podemos fazer merda nenhuma. E já que não podemos fazer merda nenhuma, preciso ver a Ava.”

“Você tá jogando um jogo perigoso, Alfa.” O suspiro de Kellan crepita pelo alto-falante. “Se o Blackwood descobrir que você tá rondando a filha do Cinza…”

“Ele vai o quê? Começar uma guerra?” Eu solto uma risada áspera. “Ele não vai alienar seus aliados. Ele tá torcendo para que eles o ajudem quando a guerra chegar. Ele não vai dar o primeiro passo.”

“Isso muda tudo e você sabe disso.”

Praticamente ouço a carranca desaprovadora do Kellan. Ele tem estado frustrado, dizendo que minha obsessão pela Ava me mantém longe demais do bando e dos problemas que estão acontecendo lá.

Ele não está errado, mas nada é mais importante do que minha companheira.

Preciso trazê-la para casa. Uma vez que eu fizer isso, tudo vai se encaixar.

“Vou acertar as coisas com ela, Kell.” Minha voz suaviza enquanto imagino o rosto de Ava, aqueles olhos azuis largos que me acertam com tantos sentimentos tão facilmente. “Eu tô finalmente fazendo progresso. Vou consertar isso.”

“E se ela não te quiser de volta?”

A pergunta fica pesada no ar, mas me recuso a considerar a possibilidade. Ava e eu somos destinados a ficar juntos. Eu posso sentir isso nos meus ossos, no jeito que meu lobo uiva por ela.

“Ela vai querer,” eu digo firmemente. “Vou fazer ela ver.”

Kellan resmunga algo em voz baixa que soa suspeitosamente como “teimoso do caralho,” mas escolho ignorar. Ele não tem uma conexão de companheiros predestinados. Ele não entende a atração entre nós, a necessidade primal e bruta que me consome sempre que ela está por perto.

Cara, só de pensar em vê-la de novo me deixa meio duro na calça jeans. Eu me remexo desconfortavelmente, tentando me ajustar sem tirar as mãos do volante. Faz meses desde que a toquei pela última vez, desde que senti a pele macia dela sob meus dedos e provei a doçura dela na minha língua.

Eu quero ela embaixo de mim, se contorcendo e gemendo enquanto eu tomo cada centímetro do corpo dela. Quero mergulhar dentro do calor apertado dela e fazê-la gritar meu nome até ela esquecer que qualquer outro já existiu.

Um rosnado baixo ressoa no meu peito enquanto eu imagino: Ava espalhada na minha cama, os cabelos loiros espalhados pelo travesseiro enquanto eu pairo sobre ela. Eu a adoraria devagar, reverenciando cada curva e vale até ela estar tremendo de desejo. E quando ela estiver à beira, implorando por alívio, eu finalmente daria a ela, penetrando fundo enquanto me derramo dentro dela.

Droga. Agora tô completamente duro, meu pau pressionando contra o confinamento do meu zíper. Aperto o pedal do acelerador, instigando o carro a ir mais rápido. Preciso chegar até a Ava agora, antes que eu exploda pela força do meu desejo.

“Eu tenho que ir,” eu grunho no telefone, sem esperar pela resposta do Kellan antes de encerrar a ligação e jogar o aparelho no assento do passageiro.

A placa “Bem-vindo a Cedarwood” passa pelo meu campo de visão periférica, e sinto uma sensação de antecipação crescendo no estômago. Tô tão perto agora, só mais algumas milhas até estar na porta da Ava, pronto para me rastejar aos pés dela se for preciso.

Não me importo com a possível guerra com os Blackwood ou com o batedor morto ou qualquer outra merda que me espera em casa. Tudo o que importa é Ava e conquistar o perdão dela.

E se eu tiver sorte, talvez até consiga essa reconciliação quente que tenho fantasiado. O pensamento traz um sorriso lobuno ao meu rosto enquanto pego a saída para a cidade, meu coração batendo forte em antecipação pelo que está por vir.

Arrombo as portas do O Novel Grind, meus olhos vasculhando o interior aconchegante em busca de algum sinal da Ava. O cheiro de café e livros antigos normalmente traz uma sensação de conforto, mas hoje só alimenta minha ansiedade. Ela não está atrás do balcão, e uma olhada rápida pela área de assentos confirma que ela não está aqui de todo.

Droga. Onde ela tá?

Mrs. Elkins chama minha atenção da mesa dela de sempre, me chamando com uma expressão sombria. Faço meu caminho até lá, desviando do movimento de clientes do meio da manhã.

“Lucas,” ela me cumprimenta, sua voz tensa. “Senta aí.”

Eu obedeço, meu corpo tenso enquanto me sento na beirada da cadeira. “Que que tá acontecendo? Onde tá a Ava?”

Mrs. Elkins suspira, suas mãos apertadas à frente. “Isso que eu estava esperando que você pudesse me dizer. Ela não apareceu para o trabalho nos últimos dias. Nem ligou, nem deu explicação. O cachorro dela também tá sumido.”

Meu coração aperta dolorosamente no peito. A Ava tá desaparecida. Saí em compromissos do bando e agora ela se foi.

Ela saiu por conta própria?

Ou é algo mais sinistro?

Merda—será que os Blackwood a encontraram? Aqueles filhos da puta têm procurado por ela, como se finalmente percebessem o que perderam.

“Não sei onde ela tá,” eu admito, minha voz áspera. “Eu tava fora da cidade por uns dias. Caralho, devia ter ficado aqui.”

Mrs. Elkins se inclina para frente, os olhos apertados. “Lucas, eu preciso que você seja franco comigo. Ava é uma transformista sem bando?”

A pergunta me pega de surpresa, e eu a olho surpreso. “Por que você acha isso?”

“A presença de transformistas em Cedarwood tem sido… estranha ultimamente. Muitos andarilhos, muitos que não são do bando de Aspen. Eles tão sempre por perto. Eu vi como eles olham para O Novel Grind, como se estivessem procurando por algo. Ou por alguém.”

Passo a mão pelo cabelo, minha mente em disparada. Se outros transformistas estão farejando por aqui, só pode significar uma coisa—eles estão procurando a Ava. Mas por quê? E quem? Só tem uma resposta: Blackwood. Ninguém mais saberia nada sobre ela.

Droga.

“Sim,” eu finalmente respondo, sem ver razão para mentir. “A Ava é uma transformista. Ela deveria fazer parte do meu bando, mas—”
Mrs. Elkins acena com a cabeça. Ela já sabe. “Eu tinha uma sensação. Mas Lucas, se ela tá envolvida em algo perigoso…”

“Vou encontrá-la,” eu prometo, minha voz feroz. “Não vou deixar nada acontecer com ela.”

Levanto abruptamente, a cadeira raspando contra o piso de madeira. Preciso sair, encontrar qualquer pista que possa achar. Cada minuto que a Ava fica desaparecida é mais um minuto que ela pode estar em perigo.

“Mantenha isso entre nós por enquanto,” eu digo a Mrs. Elkins, em um tom que não admite argumentos. “Não quero causar pânico. Se alguém perguntar, só diz que a Ava tá doente.”

Ela acena, sua expressão sombria. “Claro. Mas Lucas, seja cuidadoso. Seja lá o que tá acontecendo, parece ser maior do que apenas Cedarwood.”

Eu lhe dou um sorriso fechado, já me encaminhando para a porta. “Eu sei. Mas vou fazer o que for preciso para trazê-la para casa em segurança.”

Preciso ligar para o Kellan.

É hora de guerra. Preciso trazer minha companheira de volta.

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