Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Duque, isso dói... - Capítulo 33

  1. Home
  2. Duque, isso dói...
  3. Capítulo 33 - 33 Doces Distrações 33 Doces Distrações Corvo se movia o mais
Anterior
Próximo

33: Doces Distrações 33: Doces Distrações Corvo se movia o mais silenciosamente possível, cada passo cuidadosamente colocado no tapete macio sob seus pés. O quarto estava escuro, banhado por um brilho suave do sol poente, mas ele sabia exatamente onde tudo estava.

O silêncio era confortante, mas também o tornava excessivamente consciente de cada pequeno som que fazia, embora o tapete grosso abafasse bem seus movimentos.

Ele caminhou em direção à cama, seus olhos pousando na forma imóvel de Serafina. Ela estava encolhida, descansando pacificamente. Sua respiração era lenta e estável, seu peito subindo e descendo em um ritmo calmo que acalmava um pouco seus próprios nervos.

Por um breve segundo, Corvo hesitou, inseguro se deveria acordá-la ou deixá-la continuar dormindo. Ele estava ansioso para vê-la, imaginando seus olhos roxos brilhando ao vê-lo. Mas ela parecia tão em paz naquele momento, seu rosto relaxado, lábios ligeiramente entreabertos no sono, que ele não queria perturbá-la.

À medida que se aproximava, ele ouviu ela murmurar suavemente, um som fraco que mal rompia o silêncio do quarto.

“Hnn…”
Os olhos de Corvo se suavizaram. Mesmo quando ele se sentou na borda da cama, as pálpebras dela permaneceram fechadas, e seu corpo não se mexeu, exceto por um pequeno deslocamento enquanto ela se aninhava mais nos cobertores. Seus lábios se moveram levemente, sussurrando algo ininteligível, mas ela permaneceu em seus sonhos, intocada por sua presença.

Ele estudou o rosto dela por um momento, esperando qualquer sinal de que ela poderia acordar em breve. Não havia nenhum.

Ele suspirou silenciosamente, sentindo uma pontada de decepção. Ele esperava uma recepção mais calorosa, que ela o cumprimentasse com aquele mesmo sorriso suave e olhos brilhantes que ela tinha no dia anterior.

Corvo se sentiu um pouco culpado, imaginando se deveria apenas deixá-la dormir em vez de acordá-la.

Mas ele queria vê-la, falar com ela, mesmo que fosse apenas por um curto período. E ainda assim, olhando para seu rosto pacífico, ele não conseguiu se obrigar a perturbar o descanso dela ainda.

“…não, ah…”
A atenção de Corvo voltou para ela quando ouviu seus murmúrios novamente. Seu rosto havia mudado levemente, a testa franzida como se algo a incomodasse. Era sutil, mas suficiente para Corvo notar. Ela estava tendo um sonho, pelo que parecia, e não era um bom.

“Não… não, desculpa… Eu sinto muito…” Serafina murmurou, sua voz cheia de angústia. Suas mãos se fecharam em punhos sob os cobertores, seu corpo se tensionando como se ela estivesse com dor.

Corvo sentiu um súbito de preocupação. Ele odiava vê-la assim, mesmo que fosse apenas um sonho. Sem hesitar, ele se inclinou para frente e colocou suas mãos em seus ombros, dando-lhe um leve sacudida.

“Serafina, acorde,”
As pálpebras dela se abriram lentamente, seus olhos desfocados e atordoados. Ela piscou algumas vezes, tentando afastar os remanescentes do sono e do sonho que claramente a haviam perturbado.

“…um, Duque?” ela murmurou, sua voz ainda pesada de sono.

“Você está acordada?” Corvo perguntou, sua voz se suavizando enquanto ele olhava para ela.

“Ah….” Serafina piscou novamente, seus olhos aos poucos recuperando a clareza conforme ela voltava à realidade. Suas bochechas coraram levemente quando percebeu que Corvo estava sentado ao seu lado.

“D… Duque?” ela repetiu, sua voz um pouco mais firme agora.

“Você deve ter ficado muito cansada. Nem percebeu quando eu entrei,” Corvo disse, seu tom leve enquanto ele sorria para ela. Ele decidiu não mencionar o pesadelo—não parecia ser o momento certo.

As bochechas de Serafina ganharam um tom mais rosado. “Eu estava realmente cansada,” ela admitiu, sua voz suave com embaraço.

“Está tudo bem,” Corvo a tranquilizou com uma risada. “Não estou dizendo que é uma coisa ruim. Você precisava descansar.”

Serafina sorriu timidamente, se levantando para se sentar um pouco mais ereta. “Você recebeu meu presente?” ela perguntou, mudando rapidamente de assunto.

Corvo sorriu, lembrando dos biscoitos de merengue doce que ela lhe enviara. “Sim, eu recebi. Eles estavam deliciosos. Obrigado,” ele respondeu, lambendo os lábios como se ainda pudesse sentir o doce remanescente.

O rosto dela se iluminou com um sorriso, sua expressão calorosa e suave. “Estou feliz que você gostou. Eu vou assar mais na próxima vez, se você quiser.”

Corvo assentiu, seu olhar demorando em seu rosto. “Por que você os fez, afinal? Eu pensei que tinha te dito para descansar,” ele disse, seu tom uma mistura de diversão e preocupação.

Serafina deu de ombros levemente. “Eu só queria algo doce depois de tomar meu remédio,” ela respondeu, sua voz casual como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Corvo suspirou suavemente, balançando a cabeça com um sorriso. “Você deveria ter pedido ao chef para fazer. Eu disse a eles para fazerem o que você pedir.”

“Eles teriam feito algo sofisticado. Eu só queria algo simples, como chocolate,” Serafina explicou, sua voz se perdendo levemente.

Corvo guardou a palavra “chocolate” em sua mente, fazendo uma nota mental para conseguir um pouco para ela mais tarde. “E quanto ao jantar?” ele perguntou.

O sorriso de Serafina vacilou levemente. “Eu ainda não comi. Eu estava esperando por você,” ela admitiu. “Eu perdi o café da manhã com você, então pensei que poderíamos pelo menos jantar juntos.”

Corvo sentiu um aperto de culpa. “Às vezes eu posso demorar, sabe,”
“Eu sei,” Serafina respondeu com um pequeno encolher de ombros. “Mas não me importo. Você está ocupado. Além disso, a mesa parece enorme quando estou sentada lá sozinha.”

Corvo conhecia bem esse sentimento. Ele havia passado muitos jantares sozinho, a grande sala de jantar se sentindo mais vazia do que nunca sem companhia. “Então vamos jantar juntos,” ele disse, um pequeno sorriso surgindo em seus lábios.

Antes que Serafina pudesse responder, Corvo se inclinou e segurou seu queixo gentilmente, inclinando seu rosto em direção ao dele. Sem uma palavra, ele pressionou seus lábios nos dela em um beijo suave e demorado.

Serafina piscou surpresa, seu corpo ficando imóvel por um momento antes de relaxar no beijo.

Ela ainda podia sentir o gosto dos biscoitos em seus lábios, fazendo-a sorrir levemente contra a boca dele.

“Um… Duque,” ela murmurou entre os beijos, sua respiração ficando um pouco mais rápida agora.

“Me chame pelo meu nome,” Corvo murmurou contra seus lábios. “Não só quando estamos na cama.”

As bochechas de Serafina coraram novamente com suas palavras, mas ela não se afastou. Em vez disso, deixou-se perder no beijo, seu corpo se inclinando para o dele enquanto suas mãos repousavam levemente em seu peito.

Corvo aprofundou o beijo, sua língua roçando a dela enquanto a mão deslizava por suas costas, seus dedos traçando delicadamente a curva de sua espinha.

Serafina prendeu a respiração levemente com a sensação, suas pálpebras tremendo enquanto ela tentava se manter presente.

“Espere… jantar,” Serafina ofegou suavemente, sua voz ofegante enquanto a mão de Corvo descia, acariciando a pele macia de sua coxa.

“Um pouco mais tarde,” Corvo murmurou, movendo seus lábios para sua orelha enquanto deixava um beijo suave logo abaixo dela.

Serafina mordeu o lábio, sua mente turva pelo toque dele, mas seu estômago roncou levemente, quebrando o momento.

“Podemos jantar agora? Estou realmente faminta,” ela admitiu, sua voz um pouco envergonhada.

Corvo pausou, a testa franzida levemente enquanto se afastava para olhar para ela. Após um momento, ele suspirou, suas mãos recuando de seu corpo. “Não posso ter só um minuto?” ele perguntou, um tom de brincadeira em sua voz.

Serafina riu baixinho, balançando a cabeça. “Estou morrendo de fome,” ela repetiu, sua voz brincalhona.

Com um suspiro relutante, Corvo se recostou, levantando a mão enquanto chamava, “Mordomo!”

O mordomo apareceu quase imediatamente à porta, sua postura reta e formal como sempre. “Gostaria que nosso jantar fosse servido aqui,” Corvo instruiu.

O mordomo fez uma reverência rápida. “É claro, Vossa Graça,” ele respondeu antes de sair rapidamente para fazer os arranjos.

As bochechas de Serafina coraram um tom profundo de vermelho ao perceber que eles teriam o jantar na cama—mais uma vez. Parecia que ela não poderia escapar desse constrangimento particular hoje.

Corvo se voltou para ela novamente, seus olhos brilhando divertidos. “Agora, onde estávamos?” ele perguntou, sua voz baixa enquanto se inclinava para mais perto dela novamente.

O coração de Serafina acelerou enquanto ela olhava para ele, seu rosto esquentando sob o olhar intenso dele. “Espera, Corvo…” ela começou, mas suas palavras foram cortadas quando seus lábios encontraram os dela novamente, e todos os pensamentos de jantar temporariamente escorregaram de sua mente.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter