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Duque, isso dói... - Capítulo 31

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31: Um jogo… 31: Um jogo… O escritório ficou silencioso novamente depois que o principal culpado da confusão partiu. A caneta do Corvo voltou a dançar sobre os documentos.

Nenhum dos ajudantes do Corvo foi convidado para seu casamento. A maioria estava ao seu lado antes de ele receber o título de Duque. Alguns eram plebeus que começaram de posições baixas. O Conde jamais os receberia verdadeiramente como convidados.

Um casamento repentino entre seu mestre e uma duquesa desconhecida. Terrance encarou o Duque por um momento antes de falar.

“Como foi sua cerimônia de casamento?”

“Foi okay.”

“A Duquesa…”
“Terrance, você também sente falta do cheiro de terra do campo?”

“Não, senhor.”

Terrance, mais discreto que Lyndon, rapidamente fechou a boca. O único som no escritório era o arranhar da caneta do Corvo sobre o papel.

Após provar a doçura, a mão do Corvo naturalmente entrou na cesta novamente. Ele colocou outro biscoito na boca e murmurou.

“…Eu disse a ela para descansar.”

“Sim?”

“Não, não é nada.”

Corvo jogou mais um biscoito na boca. A doçura rica permeava toda a sua boca.

…

Quando Corvo terminou com a papelada, ele saiu, indo em direção à área de treinamento. Ser o Duque de Everwyn não era apenas sobre gerenciar propriedades ou liderar exércitos; ele sabia que a força importava. Um líder deve ser forte por si mesmo, não apenas depender de seus cavaleiros. Essa crença estava profundamente enraizada no pensamento do Corvo.

É por isso que Corvo praticava regularmente. Bem, talvez não TODO DIA, mas pelo menos na maioria dos dias da semana. Afinal, até um Duque precisava de algum tempo livre, certo?

A área de treinamento era vasta, projetada para trabalho árduo e treino incessante. O espaço era delimitado por altas paredes de pedra que pareciam capturar o calor do sol ardente.

A terra estalava sob os pés, e o ar carregava o cheiro metálico de suor e aço. Espalhados pelo espaço estavam vários equipamentos de treino—manequins de madeira marcados por inúmeros golpes de espada, alvos crivados de flechas, e círculos de luta onde os cavaleiros trocavam golpes, o som de espadas se chocando ecoando pelo espaço.

Quando Corvo chegou à área de treinamento, seus olhos imediatamente pousaram em uma figura familiar: Lyndon, o cavaleiro que vinha lhe irritando recentemente.

Ele conversava com alguns dos outros soldados, claramente no meio de uma conversa animada.

Corvo estreitou os olhos, lembrando como havia mandado esse cavaleiro irritante correr vinte voltas ao redor do complexo mais cedo.

‘Ele deve ter completado,’ Corvo pensou consigo mesmo, embora houvesse uma leve dúvida em sua mente.

À medida que observava a cena, notou como Lyndon estava animado. O homem estava claramente tramando algo—seus gestos eram exagerados, e os soldados ao seu redor riam do que ele estava dizendo. Sem fazer barulho, Corvo se aproximou, seus passos silenciosos na terra empoeirada. Ele se aproximou por trás, não notado por Lyndon, e ficou ali, observando.

Corvo fez um sinal para os outros ficarem quietos, colocando o dedo nos lábios para garantir que não revelassem sua presença. Então, ele simplesmente ficou e ouviu.

“Esses biscoitos pareciam incríveis, você não iria acreditar,” Lyndon dizia, sua voz cheia de excitação exagerada. “Duquesa deve ter posto seu coração neles. Quero dizer, eles cheiravam tão bem! Mas adivinha? Sua Graça nem mesmo me deixou provar um. Nem uma migalha! Apenas os entregou, e lá fui eu, correr vinte voltas neste calor!”

Corvo ergueu uma sobrancelha, seus lábios se curvando em um leve sorriso. Então, Lyndon estava fofocando sobre biscoitos agora, hein? E os biscoitos de Serafina, ainda por cima. Os soldados ao seu redor estavam completamente entretidos, rindo enquanto Lyndon continuava seu pequeno desabafo.

“Sim, eu estava na décima segunda volta, certo?” Lyndon continuou, alheio ao fato de que o próprio Duque sobre quem ele estava falando estava a apenas alguns metros de distância. “Juro que ainda conseguia sentir o cheiro desses biscoitos. Era como se a Duquesa os tivesse enviado só para me atormentar. E o sol—nem me fale. Esse sol estava queimando como se tivesse uma rixa pessoal comigo!”

Corvo permaneceu silencioso, absorvendo tudo. Ele não estava irritado, de forma alguma. Não era como se Lyndon estivesse errado; ele tinha mandado o cavaleiro correr sob o sol escaldante. Ainda assim, era divertido ouvir tudo sendo exposto de forma tão dramática.

Após alguns momentos ouvindo as queixas de Lyndon, Corvo limpou a garganta com força. O som era agudo, cortando o riso como uma faca.

Instantaneamente, os soldados ficaram quietos, seus rostos empalidecendo ao perceberem quem estava ouvindo.

Lyndon congelou no meio da frase, seu rosto perdendo a cor. Lentamente, dolorosamente, ele se virou para enfrentar Corvo. A expressão de medo em seu rosto era quase cômica.

“Acho que 50 flexões devem ser suficientes para você, não acha, Lyndon?” A voz de Corvo era calma, mas não havia como confundir a autoridade por trás de suas palavras.

“Hã?” Lyndon piscou, seu cérebro lutando para acompanhar. “Vossa Graça… eu… eu não quis dizer…”

“Não há necessidade de explicar,” Corvo interrompeu, já voltando sua atenção para o restante dos soldados. Ele não estava interessado em ouvir desculpas. “Quanto ao resto de vocês… parece que todos vocês descansaram demais.”

Os soldados ficaram tensos, de repente muito conscientes de que poderiam ser os próximos na linha de punição.

Os lábios de Corvo se curvaram em um sorriso diabólico. “Vamos jogar um jogo. Todos vocês vão assumir a posição da roda. Quem quebrar a pose receberá uma punição secreta. O último que sobrar está seguro… mas o tempo mínimo são 10 minutos.”

Os soldados trocaram olhares nervosos. A posição da roda não era brincadeira—era um exercício intenso onde eles tinham que se segurar nas mãos e pés, formando uma ponte arqueada com as costas. Mantê-la por apenas alguns minutos já era difícil o suficiente, mas 10 minutos? Isso era pura tortura.

“Vocês têm dez segundos.”

Corvo começou a contar. “Dez… nove… cinco… dois…”

Ele pulou números deliberadamente, sua expressão ainda mostrando aquele sorriso astuto. Por que se preocupar em contar corretamente quando ele podia brincar um pouco com eles?

Até o fim de sua ‘contagem,’ todos os dez soldados, incluindo o pobre Lyndon, haviam caído na posição da roda, esforçando-se para se manterem firmes. Corvo os observou com um aceno de aprovação.

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