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Duque, isso dói... - Capítulo 30

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  3. Capítulo 30 - 30 Comendo os biscoitos 30 Comendo os biscoitos Ela não tinha
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30: Comendo os biscoitos 30: Comendo os biscoitos Ela não tinha certeza se o Corvo gostava de doces, mas isso não impediu o pequeno sorriso que surgiu em seus lábios ao pensar nele provando seus biscoitos. “Acho que vou enviar alguns para o Duque mais tarde,” ela murmurou, um leve rubor aparecendo em suas bochechas.

Gilbert, de pé silenciosamente ao seu lado, não pôde deixar de notar a rara energia no comportamento de Serafina. Era incomum vê-la tão animada, o seu pálido típico substituído por um suave brilho de excitação.

Serafina começou a trabalhar, separando as claras das gemas com movimentos suaves. Ela despejou açúcar nas claras, batendo a mistura com precisão de especialista.

O chef, parado nas proximidades, observava com uma mistura de admiração e nervosismo, incerto se deveria ajudar ou apenas admirar suas habilidades.

“Madame, gostaria de um pouco de ajuda?” perguntou o chef, aproximando-se hesitante.

Serafina olhou para cima e sorriu gentilmente. “Se não se importar, poderia bater isso até ficar leve e espumoso?”

O chef assentiu, um pouco demasiado ansioso, e assumiu a tarefa de bater com toda a energia que pôde reunir. Serafina o observou por um momento, dando instruções gentis ocasionais até que ficasse satisfeita com a consistência. Ela transferiu a mistura para um saco de confeitar, formando cuidadosamente o merengue em delicados formatos na bandeja de assar.

Após colocar a bandeja no forno, Serafina limpou as mãos no avental, virando-se para Gilbert. “Isso deve bastar. Voltarei para o meu quarto agora.”

Enquanto Gilbert a acompanhava de volta, ele notou a leveza em seus passos. “Não fazia ideia de que gostava tanto de cozinhar, madame,” ele comentou.

Serafina o olhou com um pequeno sorriso. “É algo que sempre achei reconfortante.”

…

Uma vez em seu quarto, Serafina puxou um pequeno pedaço de pergaminho e começou a escrever uma curta nota para acompanhar os biscoitos. Ela queria que o Corvo soubesse que eles foram feitos com cuidado, um pequeno gesto para alegrar o seu dia, certamente estressante. Enquanto escrevia, seus pensamentos vagavam para o relacionamento deles, ainda novo e cheio de incertezas. Talvez esse ato simples pudesse ajudar a diminuir a distância entre eles.

‘o que eu deveria escrever?’
Serafina não conseguia decidir o que escrever.

Finalmente, depois de pensar um pouco, ela escreveu apenas uma curta frase.

*Aqui estão alguns biscoitos que fiz hoje – Serafina.*
Era uma frase simples.

Mais tarde naquele dia, os merengues recém-assados foram trazidos a Serafina. Ela provou um, sorrindo ao sentir a doce e crocante textura derreter em sua língua. “Perfeitos,” ela sussurrou. Ela ofereceu um para Gilbert, que deu uma mordida, assentindo em aprovação.

“Estão excelentes, madame. Tenho certeza de que o Duque irá apreciá-los,” ele disse, embora no fundo de sua mente, ele não conseguisse imaginar o Corvo sendo particularmente fã de doces. Ainda assim, ele garantiria que a entrega fosse feita sem demora.

…

No Salão Everwyn, Raven estava curvado sobre sua mesa, o peso de intermináveis papéis o pressionando. Sua testa franzida enquanto ele se concentrava nas tarefas em mãos.

O suave ruflar de pergaminho preenchia o quarto até que a porta rangeu ao ser aberta, quebrando o silêncio.

Terrance, seu auxiliar, entrou cuidadosamente, carregando uma pequena cesta coberta por um pano. “Vossa Graça, isto foi entregue pelo ducado,” ele anunciou, colocando a cesta em cima da mesa do Corvo.

“O que é isso?”

“Foi enviado pela Duquesa, Vossa Graça.”

Raven levantou o pano que cobria a cesta, revelando muitas pétalas brancas. Não, elas eram grosseiras demais para serem pétalas. Todo o escritório estava permeado com um aroma fragrante.

“…Então, o que é isso?”

“Chamam-se biscoitos. Eles são da Duquesa.”

Terrance respondeu calmamente.

“Ah, e mais uma coisa. A Duquesa os assou ela mesma. Dizem ajudar a aliviar o cansaço.”

“Ha ha ha!”

Uma repentina explosão de risadas ecoou de um homem ao lado de Raven. Ele segurava uma pilha de papéis, rindo alto enquanto segurava sua barriga. Ele ria demais…

Raven, que estava irritado por causa de Lyndon, que deveria ser seu fiel cavaleiro, disse irritado.

“Lyndon, você está fazendo barulho.”

“Mas biscoitos, para Meu Senhor!”

Lyndon se arrependeu de não estar em casa. Caso contrário, estaria rolando na cama ou até mesmo no chão, rindo em voz alta.

Terrance lançou um olhar para Lyndon, familiarizado com suas palhaçadas. Prevenindo o que se desdobraria mais tarde, Terrance parou de sorrir e desviou o olhar, admirando seu entusiasmo inútil.

“O que você vai fazer?”

“O que eu devo fazer.”

Raven encarou os biscoitos, movendo lentamente sua mão para dentro da cesta. Eram pedacinhos do tamanho de uma mordida que poderiam ser comidos facilmente. Ele escolheu um que mais se parecia com uma flor e colocou na boca.

“Meu…Meu Senhor?”

A conduta súbita de Raven interrompeu as risadas desinibidas de Lyndon. Ele rolou o biscoito em sua boca algumas vezes antes de engolir.

Gulp. O escritório ficou em silêncio enquanto o biscoito descia por sua garganta.

Terrance e Lyndon não conseguiam tirar os olhos de Raven. Eles o haviam assistido por tanto tempo, mas nunca o tinham visto comer algo doce. Lyndon preparou um lenço, apenas por precaução.

“…Como se chama isto?”

“Chama-se biscoitos. Mer…lang-meringue.”

“Eles são deliciosos.”

“Sim?”

Terrance encarava Raven. Deliciosos? Este é realmente o mesmo Duque?

Lyndon e Terrance descreveriam Raven como o Scrooge dos elogios. Ele avaliava seus subordinados rigorosamente, nunca os cobrindo de elogios.

“Eles são mesmo tão bons? Posso provar um?”

“Por que você deveria?”

Quando Lyndon expressou interesse na cesta, Raven a abraçou apressadamente.

Como um predador não largando sua presa, Raven lançou um olhar fulminante para Lyndon.

“Foi endereçado para mim. Estes são meus para possuir e guardar.”

“Você poderia permitir-me provar um na próxima vez que eu treinar? Foram tão deliciosos para você, Meu Senhor. Você também…”
“Lyndon.”

A voz fria de Raven reverberou. Lyndon respondeu prontamente, se endireitando.

“Sim.”

“Parece que você ainda tem energia de sobra.”

Terrance balançou a cabeça. Sua preocupação com Lyndon tinha sido desvendada, assim como ele previu.

“Vinte voltas ao redor do complexo devem ser fáceis para você.”

“Entendi!”

Lyndon correu rapidamente em direção à porta após dar a Raven um respeitoso cumprimento. Ele se forçaria a completar vinte voltas no grande complexo com lágrimas escorrendo pelo rosto.

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