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Duque, isso dói... - Capítulo 29

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  3. Capítulo 29 - 29 Distrativos da dor... 29 Distrativos da dor... Serafina
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29: Distrativos da dor… 29: Distrativos da dor… Serafina parecia tão delicada quanto vidro, como se pudesse se estilhaçar a qualquer momento. Lili, sua criada, notou o quão pálida Serafina estava e imediatamente decidiu fazer algo a respeito.

“Vou pedir à cozinha para preparar algo nutritivo para você, madame”, disse Lili suavemente, tentando não preocupá-la.

Depois que Lili saiu, o quarto caiu em uma calma tranquila. O dia estava pacífico, mas os ocasionais gemidos de desconforto de Serafina quebravam o silêncio. Pillen, sua criada, trabalhava diligentemente, colocando toalhas quentes nas costas de Serafina, fazendo o seu melhor para aliviar a dor.

“Está muito quente?” Pillen perguntou, olhando preocupada.

Serafina balançou a cabeça levemente, “Um pouco… mas está bom. Na verdade, é bem agradável.”

Conforme o calor da toalha penetrava em sua pele, Serafina podia sentir seus músculos relaxando pouco a pouco. Ela enterrou seu rosto no travesseiro, deixando o calor fazer sua mágica.

“Obrigada, Pillen. Honestamente, sem vocês todos, eu provavelmente ainda estaria presa na cama.”

Os olhos de Pillen brilhavam com determinação. “É meu trabalho, madame! Estou aqui para ajudar você a se sentir melhor.”

Serafina sorriu fracamente. Embora fosse seu trabalho, a dedicação de Pillen fazia com que parecesse pessoal. “Bem, eu vou ser sempre grata, então acostume-se”, disse Serafina com uma risada suave.

“Madame…” Pillen ficou surpresa. A maioria dos nobres não se dava ao trabalho de agradecer aos seus criados, então ouvir tais palavras de Serafina era surpreendente.

Serafina valorizava até mesmo os menores gestos, algo que a maioria das pessoas em sua posição não se importaria. Pillen, que havia trabalhado para várias famílias nobres antes, nunca imaginou que trabalharia para alguém tão gentil quanto Serafina.

‘Sou realmente sortuda por servir a ela’, Pillen pensou enquanto continuava a massagear as pernas de Serafina, aumentando um pouco a pressão para ajudá-la a relaxar ainda mais.

Foi então que a porta se abriu, e Gilbert, o mordomo, entrou, carregando uma bandeja. “Trouxe sua refeição, madame”, ele anunciou.

Serafina piscou surpresa. “Gilbert? Eu pensei que Lili a traria.”

Ela se sentou um pouco, sentindo-se ligeiramente melhor após a massagem. A dor nas costas havia aliviado, graças aos cuidados de Pillen. Por isso ela pensou que seria Pillen, sua criada atualmente favorita.

“Está se sentindo bem?” Gilbert perguntou, colocando a bandeja na mesa ao lado dela.

“Muito melhor, graças a todos”, respondeu Serafina, grata pela atenção.

“Que bom ouvir isso”, disse Gilbert com um aceno de cabeça, arrumando os pratos cuidadosamente.

Um… dois… três…

Os olhos de Serafina se arregalaram com o número de pratos colocados à sua frente.

“Tudo isso… é para mim?” ela perguntou, surpresa.

“Sim, é uma manhã especial para você”, Gilbert explicou, sorrindo levemente.

Havia pratos de cordeiro, salada fresca, sopa de legumes — pratos que pareciam mais apropriados para o jantar do que para o café da manhã. Serafina não estava acostumada a comer tanto, especialmente pela manhã. Seus habituais episódios de anemia faziam do café da manhã uma rara ocorrência para ela.

Gilbert continuou, “As novas criadas que você pediu para uma entrevista chegarão nesta tarde, madame.”

“Isso foi rápido”, disse Serafina, dando uma pausa enquanto pegava uma colherada de sopa.

“Conforme suas instruções”, Gilbert respondeu com uma reverência, sempre eficiente em suas funções. Serafina sorriu, satisfeita com a maneira como as coisas estavam sendo tratadas.

“Certifique-se de que as criadas atuais se sintam confortáveis com os novos arranjos, mas oriente-as se necessário”, ela acrescentou.

“Claro, madame”, Gilbert respondeu, sempre atento.

Serafina comeu devagar, mas apesar de seus melhores esforços, não conseguiu terminar a refeição. Era simplesmente demais. Ela suspirou silenciosamente, afastando um pouco o prato. Sua figura já era pequena para começar, então seu estômago também era… ela não pode apenas comer demais. Não havia espaço para comportar tanta comida.

“Gostaria de continuar revisando os documentos de ontem”, disse ela, olhando para Gilbert.

“Oh, o Duque já os levou”, ele respondeu.

Serafina levantou uma sobrancelha. “Ele os levou?”

“Ele disse que cuidaria deles para você poder descansar, madame”, Gilbert explicou.

Um sentimento quente se espalhou por Serafina com o pensamento de Raven sendo tão atencioso. Ela se deitou, sentindo uma sensação de conforto e gratidão.

—
Mais tarde, quando Gilbert retornou, havia uma tensão sutil no ar. Ele estava visivelmente chateado, não com Serafina, mas com os criados. Seu olhar severo varreu o quarto.

“Eles fizeram você se esforçar demais? Você está claramente exausto”, disse ele, seu tom carregado de desaprovação.

Gilbert normalmente não era do tipo que se envolvia com o bem-estar dos outros. Mas ver Serafina assim parecia acender um fogo nele. Hoje, ele estava determinado a garantir que ela tivesse o descanso de que precisava.

“O Duque não está ocupado com o trabalho?” Serafina perguntou, esfregando os olhos cansados.

“Sim, é por isso que ele saiu cedo esta manhã. Ele tem reuniões o dia todo”, Gilbert respondeu, arrumando enquanto falava.

O coração de Serafina afundou um pouco. “Sinto que não estou fazendo o suficiente…”

“Você está indo perfeitamente bem”, disse Gilbert, sua voz firme. Ele podia ver o quão magra e frágil ela parecia, e isso o preocupava. Seus braços eram quase muito delgados, e suas bochechas encovadas não passaram despercebidas.

“Você só precisa se concentrar em melhorar”, ele encorajou, colocando uma pequena xícara de remédio na frente dela.

Serafina franzia o nariz com o cheiro amargo. “Ugh, esse remédio é horrível. Temos algo doce para acompanhar?”

Gilbert pensou por um momento. “Algo doce? Posso pedir ao chef para preparar um bolo para você.”

“Não, não”, disse Serafina rapidamente, acenando com a mão. “Isso é demais depois de toda essa comida. Talvez eu possa fazer algo eu mesma?”

Gilbert piscou surpreso. “Você… quer usar a cozinha, madame?”

“Sim, estou me sentindo um pouco melhor agora. Acho que me movimentar vai ajudar”, ela insistiu.

Pillen rapidamente cobriu seus ombros com um xale, garantindo que ela estivesse suficientemente aquecida.

Conforme Serafina entrava na cozinha, o pessoal imediatamente se curvou em choque. O chefe de cozinha parecia especialmente nervoso. “Madame? Fizemos algo de errado com a refeição?” ele perguntou cautelosamente.

Serafina riu suavemente. “Não, não! Tudo estava maravilhoso. Eu só queria assar algo eu mesma.”

Os olhos do chef se arregalaram em descrença. “Você… quer assar?” Ele não podia acreditar… a Duquesa queria trabalhar com ele na cozinha. Era um grande negócio para um cozinheiro como ele.

“Sim, apenas algo simples”, ela respondeu. “Posso pegar alguns ovos e açúcar?”

O chef se apressou em reunir os ingredientes para ela. “Claro, madame, mas nós poderíamos fazer para você-”
“Está bem. Não asso há muito tempo, e sinto falta”, disse Serafina com um sorriso.

Os dedos de Serafina deslizaram pelas páginas amareladas do velho livro de receitas, cada página desgastada pelo uso. Ela pausava de vez em quando, seus olhos percorrendo as instruções com cuidado, como se estivesse gravando cada detalhe na memória. Essa receita em particular ela havia encontrado anos atrás, durante um período difícil quando a comida era escassa, e sua saúde ainda mais. Ela havia trazido conforto para ela naquela época, e ainda o fazia agora.

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