Duque, isso dói... - Capítulo 25
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25: Exposto… 25: Exposto… Serafina admirava a solução prática do Duque. Trancar os quartos não utilizados reduzia o trabalho, mas não era uma solução de longo prazo. As pessoas não eram tão duráveis quanto ferro. Contratar mais empregados era essencial para emergências.
“Temos algum excedente no orçamento atual?” Serafina perguntou ao mordomo.
“Sim, nós temos.”
Serafina então se voltou ao duque, como se pedisse permissão.
“Você não precisa me pedir nada. Você é duquesa, minha esposa. Claro que não antagonizarei sua decisão. Ao menos não quando são apenas algumas coisas menores.”
Raven riu e permitiu que ela fizesse o que quisesse.
“Então vamos contratar mais alguns empregados. Não muitos, apenas o suficiente para lidar com as necessidades específicas da mansão.” Serafina, que estava feliz ao ouvir as palavras do Duque, rapidamente ordenou ao mordomo que contratasse algumas empregadas… ela não queria ver a mansão assim… embora fosse grandiosa e boa. Parecia uma casa de horrores com quartos trancados, teias de aranha e poeira por todos os lados.
“Entendido.”
O mordomo assentiu e saiu da sala.
Era hora de ele deixar o Duque e a Duquesa sozinhos.
…..
Mais uma vez, Serafina fez um trabalho profissional.
Ela abordou todas as perguntas que tinha, e o mordomo pacientemente respondeu-as. Após um tempo, ele falou.
“Madame, já passou do meio-dia. Você deveria comer alguma coisa.”
Já era tão tarde assim? Ela estava tão absorta nos documentos que não havia notado o tempo. Seu corpo finalmente relaxou com as palavras dele. Embora não tivesse fome, sabia que precisava comer para manter sua força.
“Vamos então?”
“Informarei ao chef para preparar um almoço substancial.”
“Ainda não memorizei o layout da casa. Vamos juntos.”
“Claro.”
Serafina se levantou, mas um súbito zumbido em seus ouvidos escureceu sua visão e ela cambaleou para trás.
“Madame!”
Cerrando os dentes contra a tontura, ela forçou um sorriso para tranquilizar o mordomo.
“Está tudo bem. Eu só perdi um degrau…”
“Madame, seu nariz está sangrando!”
‘…oh.’
Ela tocou o nariz e encontrou sangue em suas pontas dos dedos. Tentando conter o fluxo com a mão, o sangue ainda escorria na mesa.
“Não se preocupe. Se eu apenas cobrir isso com um lenço…”
“Vou chamar o Doutor do Duque.”
“O quê?”
“Também chamarei as empregadas. Por favor, aguente firme!”
A cabeça de Serafina girou com o súbito sangramento nasal, e ela mal compreendeu a urgência do mordomo enquanto ele corria para fora do escritório. Afinal, era apenas uma sangramento nasal. Mesmo em boa saúde, ela já tinha passado por isso ocasionalmente.
“Madame!”
As empregadas chegaram, sem fôlego e chocadas com a cena. “Meu Deus! Madame, você estava bem antes.”
Com lágrimas nos olhos, elas pressionaram um pano no nariz dela. O sangue em seus dedos já havia secado.
“Madame, por favor, sente-se.”
“Não, é melhor se ela deitar na cama…”
“Ah! Não incline a cabeça para trás!”
As conversas das empregadas encheram seus ouvidos, sua preocupação era palpável. Ela nem conseguia falar, o nariz coberto com muito pano.
*Bang*
“Por aqui!”
O doutor, apressadamente chamado pelo mordomo, entrou correndo, seu casaco desabotoado. As empregadas gentilmente moveram Serafina para se sentar na cama, ainda pressionando o pano em seu nariz.
“Madame, tente relaxar. Deixe-me dar uma olhada,” disse o doutor, sua voz calma e tranquilizadora.
Serafina assentiu, permitindo que ele a examinasse. As empregadas recuaram, sua preocupação evidente. O doutor rapidamente avaliou a situação e prescreveu um remédio.
“Não é nada sério. Apenas um pouco de esforço excessivo e estresse. Ela precisa descansar e de uma alimentação adequada,” concluiu o doutor.
O mordomo e as empregadas assentiram, um alívio tomando conta de seus rostos. Serafina se deitou na cama, o esgotamento a dominando.
“Obrigada, doutor,” ela sussurrou, grata pela atenção rápida.
…
O tempo suficiente passou para o doutor completar mais exames.
“Acho que podemos tirar agora.”
As palavras de Serafina estavam abafadas pelo pano sobre sua boca. Apesar de sentir que era uma super reação a um mero sangramento nasal, ela permaneceu imóvel até que o doutor completasse seu exame.
“Você está com anemia severa. Seu corpo também está bastante fraco,” concluiu o doutor.
“Isso não é algo grave?” Gilbert perguntou cautelosamente.
Em seus muitos anos de serviço, Gilbert nunca tinha visto um sangramento nasal fora de uma lesão. A maior parte da equipe, como seu mestre, era robusta e resistente.
Sua preocupação por Serafina, delicada e pequena, havia crescido desde sua chegada, e agora estava completamente justificada. Suas mãos tremiam levemente, incapazes de formar palavras, temendo repreensão por falhar em seu dever.
“Sua Graça…” As empregadas seguraram a respiração, focadas nas próximas palavras do doutor.
“…não há nada seriamente errado. Você se sentirá melhor com um pouco de descanso.”
Todos exalaram em alívio. A tensão se dissipou, mas Serafina se sentia distante de suas preocupações.
“Graças a Deus, senhora,” disse Gilbert, sua voz cheia de alívio. Serafina considerou revelar sua condição crônica, mas decidiu contra isso, vendo quão tranquilos eles estavam.
“Você pode remover o pano agora. Evite tocar ou irritar seu nariz,” aconselhou o doutor.
“Claro.”
“E você não pode pular refeições. A Duquesa precisa de comida regular e nutritiva.”
Serafina olhou para Gilbert, que ouvia atentamente, mais envolvido com as instruções do doutor do que ela estava.
“Vou preparar um remédio para você,” disse o doutor antes de partir.
Roupas manchadas de sangue estavam espalhadas pelo chão. As empregadas rapidamente limparam, sua ansiedade ainda palpável.
“Madame, vamos para a sala de jantar. Você precisa comer para tomar seu remédio,” o mordomo insistiu.
Serafina se levantou, aceitando sua preocupação. “Madame, por favor, tenha cuidado,” disse uma empregada, apoiando seu braço.
“Você não precisa fazer isso,” Serafina protestou suavemente.
“Não, deixe-nos ajudá-la. Não é longe,” a empregada insistiu.
Embora um pouco envergonhada pela atenção excessiva, Serafina se deixou ser guiada. Sentindo sua genuína preocupação, ela pensou,
‘Não é tão ruim ser cuidada.’
“Então vamos agora?” ela disse, enquanto eles se dirigiam à sala de jantar.
A notícia de seu sangramento nasal havia se espalhado, e todos a tratavam com cautela extra. Comparado ao tratamento na casa do Conde, isso era um contraste marcante. A []warmth[] and care eram desconhecidos, mas bem-vindos. Ela sabia, no entanto, que se continuasse a adoecer frequentemente, essa preocupação poderia se transformar em irritação. Determinada, ela endireitou as costas enquanto a comida era servida.
Serafina sentou-se na sala de jantar, comendo lentamente. A comida era nutritiva, e ela podia sentir a força retornando.