Duque, isso dói... - Capítulo 21
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21: Sussurros de Desejos 4 21: Sussurros de Desejos 4 “Eu juro.”
“…Rav…ven.”
Seus lábios vermelhos formaram o nome docemente, mal audível na noite silenciosa. O sorriso de Corvo se curvou num caloroso gesto conforme o som precioso chegava aos seus ouvidos.
“Sim, é assim que você vai me chamar de agora em diante. Nada mais de ‘Duque’.”
“Certo.”
Seus movimentos diminuíram enquanto ela resmungava contra o travesseiro, seus olhos semi-cerrados finalmente se fechando por completo.
“Está com sono?”
“Sim…”
O corpo de Corvo, ainda pulsando com desejo, protestava contra a ideia de parar agora. Ele havia sido consumido por pensamentos dela desde aquela noite. O corpo dela carregava uma fragrância suave que permanecia em sua mente, a memória de sua apertadura o assombrando.
“Hmm… Eu quero mais.”
Ele pressionou seus lábios aos dela, seu desejo sincero palpável. Ao ela entreabrir a boca para respirar, suas pálpebras tremeram, revelando seus olhos violetas.
“Estou mesmo com sono…”
Não era apenas fadiga; ela também estava dolorida. Outra rodada poderia causar-lhe mais dor. Com um suspiro suave, ele cedeu.
“Ok, eu não vou insistir. Mas deixe-me tocar você.”
“Estou com sono…”
Sua mão delicada tocou seu braço, tentando afastá-lo, mas a sonolência drenava sua força. Ela não conseguiu mexer seu braço forte.
“Serafina.”
Sua mão, que vinha acariciando seu peito, desceu até o seu umbigo. Mas ao vê-la dormindo pacificamente, ele parou.
“Ha.”
Ele se perguntava se conseguiria dormir nessa longa noite.
—
A intensa luz do sol trespassou as cortinas, acordando Serafina. Ela piscou várias vezes, tentando se adaptar à luz, olhando ao redor com um gemido.
‘Ah.’
Ela se contraiu ao se mexer, a dor da noite passada irradiando de seu corpo inferior. Sua mão tremia enquanto ela se apoiava. Doía, mas não era insuportável.
Ela percebeu que estava vestida com uma camisola. Seu vestido de casamento jazia em pedaços no chão, um claro indício de que os criados a tinham vestido novamente.
Suas bochechas coraram de embaraço, imaginando os criados vendo as marcas por todo seu corpo. Engolindo sua vergonha, ela olhou ao redor do quarto vazio.
‘Você disse que não iria partir desta vez.’
Ela fez beicinho levemente. Não era sua primeira vez, mas era a primeira noite como um casal casado. Ela se lembrava de ter lido que era educado para recém-casados ficarem juntos até a manhã. Mas, como sempre, Corvo tinha seus próprios modos.
Um conjunto de roupas estava arrumado de maneira ordenada numa mesa perto da cama, um pequeno gesto de sua consideração.
Quando ela tentou se levantar, a dor atravessou suas pernas. Cada movimento parecia agulhadas perfurando seus músculos, eventualmente forçando-a a desistir. Ela apertou sua camisola e esperou.
Toc-toc.
“Quem é?”
“Meu nome é Gilbert. Serei seu mordomo.”
Ele chegou na hora certa. Serafina rapidamente checou sua aparência antes de responder.
“Entre.”
O mordomo entrou, inclinando-se educadamente. Ele era o mesmo homem que os havia recebido no dia anterior.
“Bom dia, Vossa Graça. Dormiu bem?”
“Sim, obrigada. Não esperava que meu quarto estivesse pronto.”
“Foi um pedido do mestre.”
“Mesmo?”
Ela estava surpresa. Ela não esperava que Corvo se preocupasse com tais detalhes, muitas vezes deixando-os a cargo do mordomo.
“Eu vim me apresentar adequadamente, já que não tive a oportunidade ontem.”
Ele se levantou de sua reverência.
“Eu sou Gilbert, o mordomo-chefe desta mansão. É uma honra servi-la, Duquesa.”
“Obrigada, Gilbert. Por favor, cuide bem de mim.”
“Claro, Vossa Graça. Se precisar de alguma coisa, não hesite em pedir.”
Quando ele saiu, Serafina sentiu uma mistura de alívio e antecipação. Esta nova vida, apesar de começar com dor e incerteza, carregava a promessa de amor e paixão que ela estava ansiosa para explorar.