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Duque, isso dói... - Capítulo 209

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Capítulo 209: Você TEM que viver…

“Mestre, você não pode entrar lá! É perigoso para ambos, a mãe e o bebê, se você entrar!” uma das criadas gritou, praticamente se jogando na frente dele.

Os pés do Corvo congelaram. Perigoso? Para ambos? Ele cerrava os punhos, tentando controlar suas emoções. Mas outro grito ecoou por trás da porta, e parecia que alguém tinha lhe dado um soco no estômago.

“Ela está bem?” Sua voz falhou, traindo sua fachada calma.

“É normal, Vossa Graça,” a parteira o tranquilizou através da porta. “É apenas parte do processo. Você precisa ser paciente.”

Paciente? Corvo nunca se sentira menos paciente em sua vida. Cada grito, cada som vindo do quarto, parecia que estava drenando o sangue de suas veias. Ele andava de um lado para o outro, tentando se manter firme.

“Ainda não nasceu o bebê?” ele perguntou a uma das criadas que acabara de sair.

“Ainda não, Duque. Os primeiros partos levam tempo.” A criada tentou soar tranquilizadora, mas não ajudou. Nem um pouco.

Dentro do quarto, as coisas estavam piorando. As vozes das parteiras estavam tensas, e havia muito sangue. Muito mesmo. Seraphina estava ficando mais fraca a cada momento que passava, seus gritos mais abafados e forçados.

“Por que eles não disseram nada?!” Corvo estalou para o doutor, que parecia visivelmente abalado.

O rosto do doutor empalideceu ainda mais. “Vossa Graça, Madame está… muito fraca. É… possível que ela não consiga dar à luz naturalmente. Você pode ter que escolher—”

A mente de Corvo ficou em branco. Escolher? Entre Seraphina e o bebê deles? Ele já tinha pensado nisso antes, mas ouvir isso em voz alta nesse momento, sentiu como se alguém tivesse colocado um peso em seu peito.

Ele mal conseguia falar, mas quando o fez, sua voz estava baixa e cheia de agonia. “Salve Seraphina.”

O doutor assentiu sombriamente antes de correr de volta para o quarto. A porta fechou, e tudo o que Corvo podia fazer era ficar lá, impotente, esperando por notícias.

Suas mãos tremiam. Ele não tinha rezado em sua vida, mas agora, seus dedos estavam entrelaçados, pressionados contra sua testa. Ele estava implorando, suplicando para qualquer poder superior que existisse.

“Por favor. Por favor, deixe que ambos sobrevivam.”

De repente, um novo som cortou o ar—um choro. O choro de um bebê.

Os olhos de Corvo se voltaram para a porta, seu coração batendo no peito.

Era…? O bebê? Mas a porta não se abriu. Ninguém saiu. Ele ficou lá, congelado, ouvindo aquele choro agudo. O som era como nada que ele já tinha ouvido antes—tanto aterrorizante quanto belo ao mesmo tempo.

Mas, embora ele pudesse ouvir o bebê, os gritos de Seraphina haviam cessado.

“Mestre.”

A porta finalmente rangeu ao abrir, e Pillen entrou no quarto. Seus braços embalavam o recém-nascido, mas seu rosto estava longe da alegria que Corvo esperava ver.

“E a Seraphina?” Corvo perguntou imediatamente, sem sequer olhar para a criança. Seus olhos estavam fixos no quarto de parto, cheios de temor.

Pillen hesitou, sua voz tremendo. “A parteira e o doutor ainda estão cuidando dela, mas—”

Antes que ela pudesse terminar, Corvo a empurrou para o lado, seu coração acelerando. Ele precisava vê-la. Ninguém o impediu enquanto ele invadia o quarto, seus olhos se fixando na forma frágil de Seraphina deitada imóvel na cama.

O aroma metálico do sangue invadia suas narinas, denso no ar. Seus olhos se arregalaram de horror ao ver os lençóis ensopados de sangue.

A quantidade parecia inimaginável. Estava tudo vindo dela. O cheiro, a visão—it virava seu estômago, e ele lutava contra a vontade de vomitar.

“Seraphina…” Sua voz falhou, mal mais que um sussurro. Ele não queria acreditar no que estava vendo. Seu rosto estava pálido—demais—and seu peito mal se elevava com cada respiração rasa. Era quase impossível ver se ela estava respirando.

“Seraphina!” ele chamou mais alto, ajoelhando-se ao lado da cama. Sua mão encontrou a dela, fria e mole em sua pegada.

O toque gelado enviava arrepios pela sua espinha. As mãos dela sempre foram frias, mas hoje, pareciam a própria morte. O frio cortava-o como uma faca.

“O que vocês estão esperando?!” Sua voz ecoou, aguda e desesperada. “Salvem ela!”

O doutor e a parteira se moveram freneticamente, seus rostos tensos com a concentração, mas mesmo Corvo podia ver em seus olhos—eles estavam perdendo ela. Cada segundo parecia uma contagem regressiva, e o coração de Corvo acelerava mais a cada batida.

Apesar de seus esforços frenéticos, os olhos de Seraphina permaneceram fechados, suas respirações rasas e fracas. O calor em seu corpo estava escorregando, aproximando-a da morte a cada momento que passava.

‘Eu vou viver, com certeza.’

Suas palavras ecoavam em sua mente, a promessa que ela havia feito a ele apenas dias atrás. Mas agora, essa promessa parecia uma piada cruel. Sua garganta apertava, e seus olhos ardiam.

“Não, não… Seraphina, você TEM que viver,” ele engasgou, apertando mais a mão dela. “Você disse que viveria. Você PROMETEU. Você disse que nós criaríamos ele juntos.”

Sua outra mão segurava seu rosto, seu polegar passando pela pele fria dela. Ele pressionava sua bochecha na dela, desesperado para compartilhar seu calor, mas parecia tentar acender um fogo em uma tempestade de neve. O frio era avassalador.

“Você não pode me deixar. Você NÃO PODE,” ele implorava, sua voz mal audível agora. “Se você morrer… eu morro também. Eu não consigo fazer isso sem você.”

Ele esperava, esperando—não, rezando—que ela se mexesse, abrisse os olhos e o chamasse de tolo por dizer tais coisas. Mas suas pálpebras permaneceram fechadas, seus lábios descoloridos, seu rosto imóvel e sereno como uma boneca de porcelana.

Ele estava aterrorizado. Mais do que jamais estivera em toda sua vida. Ele havia enfrentado a morte muitas vezes antes, visto de perto, mas isso? Isso era diferente. Isso era uma lâmina cortando diretamente em seu coração, mais profundo do que qualquer ferida física.

“Por favor… por favor, Seraphina.” Sua voz falhou enquanto as lágrimas se formavam em seus olhos, turvando sua visão. Lágrimas quentes e desesperadas desciam por suas bochechas, encharcando a parte de trás da mão fria dela…

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