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Duque, isso dói... - Capítulo 205

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Capítulo 205: Roupas para bebê

Raven fechou a boca com força, incapaz de encontrar uma resposta adequada. Ele odiava a ideia de ela estar por aí, mas não poderia mantê-la presa dentro de casa para sempre.

Ainda assim, ele estava sempre preocupado, sempre observando-a como se ela estivesse prestes a tropeçar em algo invisível.

“É por isso que você está vindo comigo, certo?” Serafina disse, alcançando a mão dele. “Você estará lá, então eu ficarei bem.”

A voz dela era suave e calmante, e Raven se viu concordando quase automaticamente, como se estivesse sob o encanto dela. Ela tinha esse efeito sobre ele.

Os serventes pela casa não podiam deixar de cochichar entre si, rindo sobre como a Madame havia mais uma vez “enfeitiçado” o Mestre.

…

Quando a carruagem finalmente parou em frente à loja de vestidos, era difícil não notar os murmúrios animados das pessoas por perto. Margareta, a dona da loja, já estava esperando na porta, nervosamente alisando sua gola ao vê-los se aproximar.

“Bem-vindos, Duquesa e Duque,” ela os cumprimentou com uma leve reverência enquanto eles entravam.

A chegada do casal causou um alvoroço. Os sussurros se espalhavam como fogo entre os clientes.

“Não é aquela Duquesa Everwyn?” um deles disse.

“Sim, e olhe para o estômago dela! Ela está definitivamente grávida.”

“E o Duque veio com ela! Eu ouvi que ele é loucamente apaixonado por ela, mas nunca pensei que ele apareceria em uma loja de vestidos.”

Não era comum os homens acompanharem suas esposas nessas ocasiões. A presença de Raven era, de fato, uma visão rara.

…

“Você preparou tudo como eu pedi?” Raven perguntou, com os olhos afiados só um pouco.

“Claro,” Margareta respondeu rapidamente. “Nós preparamos tudo na sala especial lá em cima. Por favor, siga-me.”

“Lá em cima?” A testa de Raven se franzia. Serafina estava grávida, e eles esperavam que ela subisse escadas? Ele não estava nada satisfeito, para dizer o mínimo.

Margareta rapidamente retrocedeu. “Me desculpe pela organização. Eu imaginei que poderia ser muito barulhento lá embaixo, então movi tudo para cá. Se isso é um problema, posso trazer tudo de volta,”

Serafina, que já estava cansada de ser paparicada, dispensou antes que Raven pudesse dizer algo.

“Está tudo bem. Honestamente, o doutor continua me dizendo que eu preciso me movimentar mais de qualquer maneira,” ela disse, com um tom leve, mas firme.

Raven abriu a boca para dizer algo—provavelmente algo protetor—mas Serafina lançou-lhe um olhar que claramente dizia,

NEM COMECE.

Ele fechou a boca. Margareta, sentindo a tensão diminuir um pouco, suspirou discretamente aliviada.

“Obrigada, Madame, por compreender. Vou garantir que na próxima vez tudo esteja organizado no primeiro andar,” Margareta adicionou rapidamente, claramente ansiosa para manter a paz.

Enquanto eles subiam as escadas para o segundo andar, o espaço se revelou uma área aconchegante e íntima, exatamente como Serafina gostaria. Havia um claro esforço para tornar as coisas confortáveis para ela, com almofadas macias, alguns lanches e cookies deliciosamente perfumados dispostos com antecedência. Era óbvio que a loja tinha caprichado, sabendo que a Duquesa estava grávida. E ei, quem não ama cookies?

Assim que eles se acomodaram, os designers entraram apressadamente, logo exibindo uma série de vestidos de maternidade elegantes. Eram todos de estilos e tecidos diferentes, e os designers estavam ansiosos para impressionar. Serafina, no entanto, estava de olho em outra coisa completamente.

“Raven, olhe aquilo,” ela disse, apontando com os olhos arregalados. “São roupas de bebê, não são?”

Raven olhou na direção que ela apontava, e de fato, havia um pequeno vestido pendurado perto do canto. Ele o encarou, tentando processar a ideia de algo TÃO PEQUENO.

“…É minúsculo,” ele murmurou, ainda levemente em choque.

O pequeno vestido tinha três botões, e era tão pequeno que parecia que poderia ser para uma boneca. Raven não conseguia acreditar que aquilo era algo que um ser humano usaria. Ele ficou ali, atônito, sua mente acelerada com a ideia de seu filho usando roupas tão pequenas.

“É isso que nosso bebê vai vestir um dia?” Serafina especulava em voz alta, seus olhos brilhando enquanto imaginava seu filho em roupas tão minúsculas.

Raven, no entanto, estava lutando para entender.

“Eu já usei algo assim?”

ele se perguntava, tentando se lembrar, mas claro, sua mente ficava em branco. Ele simplesmente não conseguia visualizar—ele, em roupas tão pequenas? De jeito nenhum.

Mas agora que ele tinha notado as roupas de bebê, ele não conseguia desviar o olhar. Era fascinantemente curioso como algo tão pequeno tinha tudo que roupas normais têm—botões, pequenas costuras, e tudo mais. Ele nunca tinha se importado com roupas antes, mas isso… isso era diferente. Isso era para SEU FILHO.

Margareta notou o interesse repentino do casal e, sendo sempre a vendedora, entrou em cena. “Você gosta das roupas de bebê, Vossa Graça?” ela perguntou docemente, percebendo uma oportunidade.

“Nós ainda não sabemos se é menino ou menina,” Serafina disse, sua voz suave, mas cheia de calor. Sua mão descia até seu estômago quase inconscientemente.

Margareta sorriu. “Bem, há uma velha superstição que diz que se sua barriga está especialmente redonda, é um menino.”

Serafina olhou para seu estômago com uma expressão pensativa. Ela não tinha certeza se estava redonda o suficiente.

“Hoje em dia, as pessoas preferem cores neutras para bebês,” Margareta adicionou. “Há uma crença de que vesti-los em cores não-gendradas pode ajudá-los a crescer mais saudáveis.”

Raven, ainda observando as roupas do bebê, finalmente falou. “Vocês têm mais dessas? Talvez em tamanhos diferentes?”

Margareta piscou, um pouco atordoada. “Oh, ah, infelizmente, não nos especializamos em roupas de bebê aqui. Mas…”

“Vocês não podem fazer algumas?” Raven interrompeu, seus olhos ainda no vestidinho. “Não me importa quanto custa.”

Essa afirmação capturou toda a atenção de Margareta. Seus olhos praticamente se iluminaram com cifrões, assim como uma certa pirata feminina chamada Kami, a navegadora, de outro mundo, é claro.

Roupas de bebê geralmente não eram um grande gerador de dinheiro, mas se a criança da Duquesa usasse algo feito por sua loja, a publicidade por si só seria INESTIMÁVEL. Ela acenou animadamente, já calculando a fortuna à frente.

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