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Duque, isso dói... - Capítulo 204

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Capítulo 204: Dias de fuga

“Ehh… Sim, claro,”

Raven hesitou, tentando parecer casual, embora uma parte dele desejasse que ela pudesse desejar algo mais substancial.

Mas agora não era o momento para discutir sobre suas escolhas alimentares. Ele não estava prestes a começar uma guerra por causa de desejos.

Raven não conseguia esquecer a memória de Serafina estar tão furiosa por causa das menores coisas ultimamente.

O doutor havia mencionado que a gravidez poderia deixá-la mais emocional ou sensível, mas o que Raven viu com seus próprios olhos ia muito além de apenas sensibilidade. Suas mudanças de humor tinham sido… bem, intensas. Ele se encontrava andando em ovos ao redor dela.

Suas mãos estavam desajeitadamente acariciando o ombro dela, tentando confortá-la, mas sem certeza se estava fazendo certo. Ele era cuidadoso — provavelmente demasiado cuidadoso.

“Há algo mais que você gostaria de comer?” ele perguntou, tentando manter sua voz leve.

“Oh, este aqui é de longe meu favorito no momento,” Serafina disse, com um pequeno sorriso se formando em seus lábios.

Embora ele estivesse aliviado por vê-la voltar ao seu usual estado radiante, Raven não conseguia parar de se preocupar se ela estava recebendo nutrientes suficientes. Ele estava secretamente obcecado por isso. Por isso ele já tinha dado ordens estritas ao mordomo para esgueirar um pouco de limões em conserva nas refeições dela.

Não o suficiente para ser óbvio, mas apenas o bastante para ter certeza de que ela estava recebendo o que precisava. Era quase como uma operação secreta. Os limões apareceram no dia seguinte, deslizando para os pratos dela como espiões em uma missão.

Raven até se deu ao trabalho de perguntar por aí sobre esses estranhos desejos que Serafina estava tendo.

Ele aprendeu que os desejos eram a maneira do corpo sinalizar que nutrientes eram necessários para o bebê. Por exemplo, se o bebê precisava de mais Vitamina C, Serafina começaria a desejar comidas ácidas, o que explica a súbita obsessão por limões.

Ouvir isso o tranquilizou um pouco, mas seus instintos protetores nunca realmente foram embora.

Quando Serafina se sentou para outra rodada de comida, ela parecia miserável. Sua náusea matinal ainda permanecia como um convidado indesejado, fazendo cada refeição parecer uma batalha. Ela encarava o prato à sua frente, seu rosto empalidecendo só de olhar. Mas ela não tinha escolha. Ela tinha que comer, náusea ou não.

Finalmente, um prato de limões em conserva fez sua aparição na mesa. Foi Raven quem saiu e comprou um pote inteiro de limões em conserva só para ela, mas ela não sabia disso.

Ainda assim, mesmo com os limões, ela parecia um pouco ansiosa, quase com medo de dar uma mordida. Ela segurava a mesa como se fosse a única coisa mantendo-a estável, seus olhos se estreitando em repulsa com o cheiro das outras comidas se espalhando pelo ar.

Mas, felizmente, o pior de sua náusea matinal parecia estar atrás dela. Lentamente, mas com certeza, os limões em conserva desapareceram de seu prato, e a náusea diminuiu.

…

À medida que os dias passavam, as mudanças começavam a se tornar mais notáveis. Seu estômago, que antes estava apenas um pouco inchado, agora tinha uma curva distinta.

Ela estava inequivocamente grávida. Suas mãos frequentemente se deslocavam até seu abdômen, acariciando-o com um toque macio e amoroso, como se pudesse sentir a vida crescendo dentro dela.

“Bebê, você consegue me ouvir?” Serafina sussurrou uma tarde quando tinha um momento a sós.

Ela havia ouvido que falar com o bebê era bom para o seu desenvolvimento, então ela começou a conversar com ele regularmente, mesmo sabendo que ele ainda não podia responder.

Ela contava ao bebê todos os tipos de coisas — histórias aleatórias sobre a vida no ducado, fofocas engraçadas sobre os servos, como Lili se apaixonando perdidamente por um cavalariço, ou o constante burburinho na sala de jantar sobre como melhorar o cardápio diário.

Mas, acima de tudo, ela falava sobre Raven, transformando até seus menores hábitos em adoráveis pequenas histórias.

Serafina se sentia em paz nesses momentos, a luz do sol entrando pelas janelas enquanto ela falava docemente com sua barriga. Ela não precisava de joias caras nem de roupas elaboradas para brilhar; ela estava radiante, simplesmente por causa da nova vida dentro dela.

Raven frequentemente a pegava conversando com o bebê, e toda vez, seu coração se derretia um pouco. Seu sorriso vinha mais facilmente agora, seu rosto suavizando ao vê-la se banhando no calor da maternidade.

Não demorou muito depois disso para que eles recebessem boas notícias do doutor: Serafina estava oficialmente fora do “período instável” de sua gravidez. Com isso, Serafina decidiu que era finalmente hora de sair de casa depois de ficar reclusa por meses.

Vestida com um chapéu de abas largas para se proteger do sol, um xale grosso para esconder sua barriga crescente e um vestido solto que fluía logo abaixo de seu peito, ela estava pronta para encarar o mundo novamente.

Mas, é claro, Raven não estava prestes a deixá-la ir sem um pequeno protesto.

“Seraf—ah, digo, Serafina,” Raven começou, deslizando ao lado dela e colocando uma mão em seu ombro. Seu toque era gentil, cheio de calor.

Ela sorriu para ele, sua expressão suave e terna. “Raven.”

Raven não podia evitar ser cativado por seu sorriso. Mesmo agora, carregando o filho deles, ela parecia tão jovem e vibrante como sempre. Ela tinha essa maneira de iluminar o cômodo com apenas um olhar.

“Você tem certeza de que precisa sair?” ele perguntou, sua voz baixa, quase hesitante. Ele já sabia a resposta, mas tinha que perguntar de qualquer maneira.

“De novo?” Serafina suspirou, levemente irritada, mas ainda divertida. “Você ouviu o doutor. Eu preciso começar a me movimentar mais. Um pouco de exercício vai me fazer bem.”

“Você poderia apenas caminhar no jardim,” Raven sugeriu, sempre o prático.

“Eu quero sair, Raven. Eu preciso de ar fresco, e além disso, preciso de roupas novas,” ela disse, seu tom não deixando espaço para discussão.

“Você sempre pode chamar as costureiras,” Raven retrucou.

“E o que dizer do exercício, hmm?” ela provocou, com um pequeno sorriso malicioso nos lábios.

Raven fechou a boca, incapaz de elaborar uma resposta adequada. Ele detestava a ideia de ela estar por aí, mas não poderia mantê-la presa dentro de casa para sempre.

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