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Duque, isso dói... - Capítulo 195

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  3. Capítulo 195 - 195 Hipótese e Suspeita 195 Hipótese e Suspeita O dono da
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195: Hipótese e Suspeita 195: Hipótese e Suspeita O dono da pousada estava atrás do balcão, seu rosto pálido e ansioso. Ele olhou para cima quando Corvo e Serafina se aproximaram, um tique nervoso brincando no canto de sua boca.

“Alguma novidade?” Corvo perguntou, com voz neutra, mas havia uma intensidade em seus olhos que fez o dono da pousada recuar.

“E-Eu temo que não, senhor,” o dono da pousada gaguejou, torcendo as mãos juntas. “Os guardas vasculharam o local, mas não há sinal do ladrão. É como se tivessem sumido no ar.”

O maxilar de Corvo se apertou, embora ele não tenha dito nada. Ao seu lado, Serafina deu um passo à frente, o cenho franzido em pensamento. “Alguém ouviu ou viu alguma coisa naquela noite? Qualquer barulho estranho? Movimentos incomuns?”

O dono da pousada balançou a cabeça. “Nada, minha senhora. Todos estavam dormindo quando aconteceu. Os guardas estão perplexos — não havia sinais de arrombamento, janelas quebradas, nada.”

Mas com uma breve pausa, ele continuou, “Não se preocupe, minha senhora, os guardas ainda estão procurando mais pistas; pelo menos sabemos que o ladrão estava entre nós naquela noite.”

Serafina mordeu o lábio, sua mente acelerada enquanto tentava juntar as peças do quebra-cabeça. “Então, quem fez isso foi inteligente o suficiente para entrar e sair sem deixar rastros,” ela murmurou, mais para si mesma do que para os outros. “Mas como? Com tantos hóspedes aqui, deveria ter sido arriscado. Tinha que haver um jeito deles se moverem sem levantar suspeitas.”

Corvo ficou quieto ao lado dela, os braços cruzados, observando enquanto ela analisava os detalhes.

Mas de repente, quando ele ouviu o dono da pousada, ele pensou que estava esquecendo de algo…’O que é?’
Serafina sempre teve uma mente afiada, rápida para analisar uma situação. Ela não era do tipo que deixava as coisas passarem, especialmente quando as envolviam diretamente.

Vários outros hóspedes se aglomeraram ao redor, ouvindo enquanto Serafina falava, concordando com a cabeça. Um homem alto com uma barba rústica, cuja bolsa também havia sido roubada, deu um passo à frente. “O que você está pensando, senhorita? Você acha que esse ladrão teve ajuda?”

Serafina olhou para o homem e depois para o dono da pousada. “Possivelmente,” ela disse lentamente. “Ou no mínimo, conhecia este lugar bem o suficiente para se mover sem ser visto. Não há maneira de alguém não familiarizado com a pousada conseguir se orientar tão facilmente.”

O homem barbudo cruzou os braços, parecendo pensativo. “Um local, então? Alguém que já esteve aqui antes?”

“Talvez,” Serafina concordou. “Ou alguém que está observando há algum tempo. De qualquer forma, eles sabiam o que estavam fazendo.”

Outra hóspede, uma senhora mais velha com cabelos prateados, falou. “Mas como eles poderiam levar tanto sem acordar ninguém? Quero dizer, eu não ouvi nada! Certamente alguém teria percebido alguma coisa.”

Os olhos de Serafina se voltaram para o teto, pensativa. “Os quartos não são exatamente à prova de som, mas se foram cuidadosos o suficiente, poderiam ter entrado e saído sem fazer muito barulho. Provavelmente levaram apenas o que conseguiam carregar rapidamente, e é por isso que não levaram tudo em cada quarto.”

Corvo, ainda de pé ao lado, não pôde deixar de sentir uma admiração ao observar Serafina tomar controle da situação. Ela falava com confiança, montando o quebra-cabeça como se fosse um jogo de estratégia. Eram momentos como esses que o faziam lembrar o quão inteligente ela era, o quanto havia mais nela do que os olhos viam.

O dono da pousada, cada vez mais agitado, pigarreou. “Nós temos os guardas nisso, senhor, senhora. Eu asseguro que faremos tudo o que pudermos para pegar este ladrão.”

“Espero que sim,” Corvo disse calmamente, embora seu tom carregasse um peso de advertência. “Pelo seu bem.”

O dono da pousada empalideceu ainda mais e rapidamente se desculpou, refugiando-se na sala dos fundos, deixando os hóspedes restantes a murmurarem entre si.

Serafina voltou-se para Corvo, sua expressão pensativa. “Acho que tenho uma teoria.”

Corvo ergueu uma sobrancelha. “Ah é?”

Serafina assentiu. “Não é perfeita, mas acho que o ladrão conhecia a planta da pousada e talvez até tivesse acesso a uma chave. É por isso que não havia sinais de arrombamento. Eles entraram enquanto todos estavam dormindo e levaram o que puderam carregar, provavelmente pela parte de trás.”

Corvo inclinou a cabeça, considerando suas palavras. “Mas como sabiam quais quartos atacar? Nem todos aqui foram roubados.”

Serafina fez uma pausa, seus olhos se estreitando. “Essa é a parte em que estou presa. Ou eles tinham uma maneira de saber quem tinha valores ou estavam apenas chutando, arriscando em certos quartos.”

Corvo suspirou, passando a mão pelos cabelos. “É possível. De qualquer forma, não estamos lidando com um ladrão qualquer. Isso foi planejado.”

Serafina assentiu, concordando em silêncio. As peças estavam começando a se encaixar, embora ainda houvesse lacunas no quebra-cabeça. Ela não sabia quanto tempo levaria para descobrir tudo, mas uma coisa era certa—eles não iriam obter nenhuma resposta ficando parados.

Os hóspedes começaram a se dispersar, voltando para seus quartos ou saindo para o dia.

Corvo observou-a por um momento antes de falar baixinho. “Você acha que vamos descobrir quem fez isso?”

Serafina encontrou o olhar dele “Não sei.”

Depois que Serafina terminou com sua hipótese sobre o roubo.

Eles decidiram fazer uma pausa. Enquanto voltavam para seu quarto, algo chamou a atenção de Corvo — a porta do quarto onde tinham encontrado os espólios restantes dos ladrões. Ele parou, olhando fixamente para ela, enquanto um pensamento lentamente começava a se formar em sua mente.

‘Isso é uma pousada, certo? Não deveria haver algum tipo de registro de quem reservou os quartos?’
A realização o atingiu de repente, como uma peça de quebra-cabeça encaixando-se no lugar. ‘Se aquele quarto foi usado como esconderijo ou rota de fuga pelo ladrão, então por que o dono da pousada não mencionou nada sobre isso?’
Os olhos de Corvo se estreitaram. Algo não estava somando. Ele se desculpou com Serafina, dizendo para ela que precisava verificar algo. Ela assentiu, aparentemente feliz por deixar que ele cuidasse disso enquanto ela descansasse.

Corvo voltou para o escritório do dono da pousada, determinado a encontrar respostas. Mas quando chegou lá, o dono da pousada não estava em lugar nenhum. A única pessoa atrás do balcão era um atendente, que olhou curiosamente enquanto Corvo se aproximava.

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