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Duque, isso dói... - Capítulo 192

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  3. Capítulo 192 - 192 A investigação 1 192 A investigação 1 O sol da manhã
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192: A investigação 1 192: A investigação 1 O sol da manhã filtrava pelas cortinas finas da pousada, lançando um brilho dourado e suave por todo o pequeno quarto.

Serafina despertou do sono, espreguiçando-se enquanto seus olhos piscavam abertos. Ao seu lado, Corvo já estava acordado, encostado na moldura de madeira da cama, perdido em pensamentos. Ele a olhou enquanto ela se movia, oferecendo um pequeno sorriso.

“Bom dia”, ele disse suavemente, sua voz ainda carregando o calor do sono.

Serafina bocejou e sentou-se, esfregando os olhos.

“Manhã… quanto tempo você está acordado?” ela perguntou, com a voz rouca.

“Não muito tempo”, Corvo respondeu. “Eu queria deixar você dormir um pouco mais.”

Serafina sorriu, mas antes que ela pudesse dizer algo mais, um forte batido interrompeu o momento tranquilo deles. Vinha da porta, seguido pela voz do dono da pousada.

“Senhor! Senhora! Precisamos da atenção de vocês, por favor!”

Corvo franzia a testa. “O que será agora?”

Ele levantou-se e puxou a porta para revelar o dono da pousada, com o rosto pálido e a voz apressada.

“Peço desculpas pela perturbação matinal”, disse o dono da pousada, parecendo atordoado. “Houve um roubo durante a noite, e receio que suas coisas possam ter sido levadas também.”

Os olhos de Serafina se arregalaram. “O quê? Um roubo?”

“Sim, senhora”, o dono da pousada concordou, sua voz tensa.

“Vários quartos foram invadidos. Estamos pedindo a todos os hóspedes que cooperem conosco enquanto resolvemos isso. Pedimos desculpas pelo inconveniente.”

Corvo suspirou profundamente e passou uma mão pelos cabelos, olhando para trás, na direção de Serafina. “Parece que nossa manhã acaba de ficar interessante.”

O coração de Serafina afundou com a ideia de terem suas coisas roubadas. “O que devemos fazer agora?” ela perguntou, parando ao lado de Corvo.

“Vamos cooperar com o dono da pousada e tentar recuperar nossas coisas”, disse Corvo, seu tom calmo mas sério. “Vamos ver primeiro o que está faltando.”

Eles rapidamente se vestiram e seguiram o dono da pousada até a área comum, onde vários outros hóspedes já haviam se reunido. Alguns pareciam furiosos, outros simplesmente confusos.

O dono da pousada, nervosamente, explicou a situação novamente, fazendo o melhor para acalmar a multidão.

“Até agora”, começou o dono da pousada, torcendo as mãos, “descobrimos que pelo menos três quartos foram afetados, mas ainda estamos investigando. Peço a paciência de vocês enquanto passamos por isso.”

Corvo cruzou os braços, sua expressão séria mas composta. “Vocês têm alguma pista?”

O dono da pousada balançou a cabeça. “Infelizmente, não. O ladrão foi muito cuidadoso, pelo visto. Ninguém viu ou ouviu nada.”

Serafina suspirou, sentindo o peso da situação se acentuar. Tudo o que lhe vinha à cabeça eram seus pertences pessoais — documentos importantes, suas roupas e alguns itens de valor sentimental. “Precisamos descobrir o que sumiu”, ela sussurrou para Corvo.

Após o briefing do dono da pousada, Corvo e Serafina retornaram ao quarto para verificar seus pertences. De fato, vários itens estavam faltando — a bolsa de viagem de Corvo, algumas moedas e as joias de Serafina.

“Devíamos ter sido mais cuidadosos”, murmurou Serafina, sentindo uma pontada de arrependimento.

“Não é sua culpa”, Corvo a tranquilizou. “Essas coisas acontecem. Vamos descobrir o que houve.”

Serafina assentiu, embora a ideia de terem suas coisas roubadas ainda lhe mastigasse por dentro. “O que fazemos agora?”

“Vamos ajudar o dono da pousada se pudermos”, disse Corvo, com um olhar determinado. “E, esperamos, descobrir onde nossas coisas foram parar.”

Nesse momento, o dono da pousada retornou com um guarda da cidade. “Os guardas estarão nos auxiliando na investigação”, ele anunciou. “Vamos interrogar todos os hóspedes para ver se alguém notou algo suspeito.”

O guarda, um homem robusto com uma expressão severa, aproximou-se de Corvo e Serafina. “Precisarei fazer algumas perguntas a ambos”, ele disse. “Procedimento padrão.”

Corvo assentiu. “Claro.”

…

O guarda, um homem de ombros largos e barba bem aparada, rabiscou algumas anotações em seu pergaminho antes de olhar para Corvo e Serafina. Seu rosto era estoico, mas havia um toque de curiosidade em seus olhos.

“Onde vocês estavam na noite passada?” ele perguntou, sua voz rouca mas não hostil.

Corvo não perdeu o ritmo. “Estávamos na taverna ao lado para jantar, depois voltamos para cá e fomos direto para a cama. Não ouvimos nada durante a noite.”

Serafina concordou com a cabeça, ainda se sentindo um pouco inquieta com toda a situação. O guarda os observou por um momento a mais antes de olhar para baixo, para suas anotações.

“Algum objeto de valor desapareceu do quarto de vocês?”

Corvo se recostou na cadeira, braços cruzados casualmente. “Uma bolsa com algumas moedas e pertences pessoais. As joias de Serafina também.”

O guarda acenou compreensivamente, continuando a fazer anotações. “Parece que o ladrão invadiu vários quartos, levando qualquer coisa de valor que pudesse carregar. Ninguém os viu, porém.”

Serafina franziu a testa. “Como isso é possível? Não havia guardas ou alguém acordado à noite?”

O dono da pousada, que tinha estado parado nervosamente por perto, finalmente falou. “Normalmente não temos problemas assim. É uma cidade tranquila. Nunca tivemos um roubo nesta pousada antes.”

“Bom”, disse Corvo, seu tom seco, “parece que essa sequência foi quebrada.”

O guarda pigarreou. “Estaremos fazendo uma busca minuciosa nas dependências hoje. Se notarem algo mais faltando, nos avisem imediatamente.”

Corvo assentiu. “Cooperaremos no que pudermos.”

Assim que o interrogatório terminou, o guarda passou para o próximo hóspede. Corvo e Serafina trocaram um olhar, e ela soltou um suspiro de alívio.

“Bem, isso foi… estressante”, disse Serafina, passando uma mão pelos cabelos.

Corvo lhe deu um sorriso tranquilizador. “É só algumas joias e algumas moedas… Ahh e algumas roupas também. Nada que não possamos comprar de novo.”

“Hmph…” Serafina não ficou feliz em ouvir isso… E se ela pudesse comprar de novo? Eram SEUS pertences.

Eles decidiram voltar para a taverna para o café da manhã enquanto os guardas continuavam sua investigação. Quando saíram, o ar da manhã estava fresco e nítido.

“Não acredito que estamos aqui há apenas um dia e já estamos envolvidos em um roubo”, Serafina murmurou enquanto caminhavam. “Isso era para ser nossa lua de mel, não uma missão de detetive.”

Corvo riu. “Bem, queríamos uma aventura, não é mesmo?”

Serafina lhe deu um empurrãozinho brincalhão. “Não este tipo de aventura.”

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