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Duque, isso dói... - Capítulo 189

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  3. Capítulo 189 - 189 Alguém do passado 189 Alguém do passado Eles caminharam
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189: Alguém do passado 189: Alguém do passado Eles caminharam de volta em direção à praça da cidade, onde um pequeno grupo de músicos se reuniu, tocando melodias animadas que ecoavam pelo ar. A multidão ao redor era pequena, mas alegre, com alguns casais até mesmo dançando no espaço aberto.

Os olhos de Seraphina se iluminaram. “Dançar. Vamos!” ela disse, agarrando a mão do Corvo antes que ele pudesse protestar.

“Espera—o quê?” Corvo foi puxado pela multidão, pego de surpresa, mas rindo enquanto Seraphina o arrastava para mais perto da música.

Sem hesitar, ela girou, pegando suas mãos e movendo-se ao ritmo da música. Corvo, um pouco menos coordenado, mas fazendo o seu melhor, seguiu a liderança dela. Eles tropeçaram em alguns passos desajeitados no início, mas logo estavam rindo, se movendo juntos em sincronia com a melodia alegre.

Os outros dançarinos não pareciam se importar com a natureza improvisada de tudo, e Corvo também não. Naquele momento, não importava se eles não eram os melhores dançarinos—o que importava era a alegria, a liberdade, a pura diversão de serem envolvidos pelo momento.

Quando a música finalmente desacelerou e parou, eles estavam ambos sem fôlego, rostos corados e corações acelerados.

“Isso foi… algo,” Corvo disse, recuperando o fôlego.

Seraphina riu, seus olhos brilhando. “Foi perfeito.”

E assim como isso, eles continuaram seu passeio pela cidade, a energia despreocupada do dia os enchendo com um tipo de felicidade que não sabiam que precisavam. Não havia um grande plano, nenhum destino específico em mente—apenas eles, juntos, desfrutando da beleza tranquila da vida.

E isso era mais do que suficiente.

…

Depois de dançar despreocupadamente e explorar Pincla, Corvo e Seraphina decidiram seguir para as partes mais tranquilas da cidade. A praça principal começou a encher à medida que o sol se punha mais baixo, lançando tons dourados sobre as ruas de pedra.

Enquanto caminhavam de braços dados, o suave zumbido das atividades noturnas os cercava. Os moradores estavam se acomodando em suas rotinas noturnas, acendendo lamparinas do lado de fora de suas casas e se preparando para uma noite pacífica.

Justo quando Seraphina estava prestes a comentar sobre como a cidade era relaxante, os passos de Corvo diminuíram. A pegada dele em sua mão apertou ligeiramente, uma mudança sutil, mas perceptível, em sua postura.

Ela desviou o olhar da pequena padaria que estavam passando e seguiu a linha de visão do Corvo. A princípio, ela não viu nada de incomum, apenas alguns moradores passando. Mas então, seus olhos pousaram em uma figura parada do outro lado da praça.

Um homem com uma longa capa escura estava parado, sua postura rígida, como se estivesse esperando algo ou alguém. No momento em que seus olhos encontraram os do Corvo, Seraphina sentiu uma tensão percorrer o ar.

Havia algo na maneira como o homem estava, a nitidez em seu olhar, que a deixava desconfortável. Ele não era apenas um estranho—eles se conheciam.

“Corvo?” ela perguntou baixinho, sua voz curiosa, mas cautelosa.

Corvo não respondeu imediatamente. Sua mandíbula se apertou, e por um segundo, seu comportamento relaxado habitual desapareceu. Então, tão rápido quanto aparecera, a tensão se dissipou, e Corvo forçou um sorriso. “Não é nada. Apenas… alguém do passado.”

Seraphina levantou uma sobrancelha. “Isso não pareceu nada.”

Ele soltou um suspiro, percebendo que não poderia ignorar isso.

“O nome dele é Calder. Trabalhamos juntos, de certa forma, antes de eu assumir minhas funções no ducado. Ele é… persistente.”

Como se estivesse esperando, Calder começou a caminhar em direção a eles, seus botas fazendo clique contra as pedras.

A mão de Corvo instintivamente se moveu para repousar na parte de trás de Seraphina, um gesto protetor que não passou despercebido. Quanto mais Calder se aproximava, mais claro se tornava que ele não estava ali para uma conversa casual.

“Corvo,” Calder cumprimentou, sua voz suave, mas com um tom ácido. Seus olhos piscaram para Seraphina por um momento antes de retornar ao Corvo. “Eu não esperava te encontrar aqui, em todos os lugares.”

O sorriso de Corvo não alcançava seus olhos. “Pincla é um lugar tranquilo. Pensei que seria um bom lugar para relaxar.”

“Relaxamento. É assim que estamos chamando agora?” O olhar de Calder se demorou em Seraphina novamente, desta vez mais curioso. “E quem seria esta?”

Antes que Corvo pudesse responder, Seraphina deu um passo à frente, sua voz estável e calma. “Sou Serafina Everwyn. Esposa do Corvo.”

Houve um breve vislumbre de surpresa nos olhos de Calder, mas desapareceu quase tão rápido quanto apareceu. “Esposa, é?” Seu sorriso era fino, quase calculista. “Então, parabéns estão em ordem.”

O braço de Corvo se tensionou levemente com a formalidade no tom de Calder. Estava claro que eles não estavam exatamente em termos amigáveis. “Obrigado,” ele disse secamente, seu tom sinalizando que ele não estava interessado em prolongar a conversa.

Seraphina inclinou a cabeça, não retornando as falsas cortesias. Ela podia sentir a tensão irradiando de Corvo ao seu lado, e não era difícil adivinhar que o que Calder estava ali para fazer, não era bom.

“Calder,” Corvo cumprimentou secamente. “O que te traz a Pincla?”

O sorriso de Calder não alcançava seus olhos. “Eu poderia te perguntar o mesmo. Mas suponho que um Duque em lua de mel não tenha tempo para velhos negócios.”

“Velhos negócios?” Seraphina perguntou, olhando para Corvo. Ela podia dizer que havia mais nessa história que ela não sabia.

‘O que eles estão falando? Eu nunca vi esse homem antes…’ Seraphina pensou consigo mesma.

A mandíbula de Corvo se apertou, mas antes que ele pudesse responder, Calder continuou. “Você deixou um caos quando abandonou seu trabalho anterior… linha de trabalho, Corvo. Alguns de nós tivemos que pegar os pedaços. E nem todos ficaram felizes com como você desapareceu.”

Seraphina sentiu Corvo se enrijecer ao lado dela, seus dedos se curvando em um punho.

“Isso é o bastante, Calder,” ele disse calmamente, mas com uma borda afiada em seu tom. “Este não é o momento nem o lugar.”

Os olhos de Calder brilharam com algo próximo a diversão. “Talvez você esteja certo. Mas não pense que essa conversa acabou. Você não pode fugir do seu passado para sempre, Sr. Duque.”

Com isso, Calder virou e se afastou, seus passos ecoando no paralelepípedo enquanto desaparecia nas sombras crescentes da cidade. Corvo o observou ir, seu corpo ainda tenso como se esperasse que Calder retornasse a qualquer momento.

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