Duque, isso dói... - Capítulo 183
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183: Uma fonte termal (Menor R-18) 183: Uma fonte termal (Menor R-18) “Ahh… sim… sim… bem aí…” A voz era inconfundivelmente de Verônica.
“Mais rápido… mais forte,” veio outra voz, baixa e gutural. Blakky.
As bochechas de Serafina coraram quando chegaram à borda de uma pequena clareira. Escondidos pela névoa da cachoeira, lá estavam eles—Verônica e Blakky, completamente absortos em seu mundo.
As costas de Verônica estavam arqueadas contra as rochas, seu corpo entrelaçado com o de Blakky, os dois se movendo juntos em ritmo. Seus gemidos ecoavam pela clareira, cada um mais alto que o anterior.
“Ahh… sim… me pegue… mais forte… uhh…” Verônica gritou, sua voz estava ofegante.
Blakky grunhiu em resposta, suas mãos segurando os quadris dela enquanto se moviam juntos sob a cachoeira. “Bem aí… não pare…”
Os olhos de Serafina se arregalaram enquanto ela observava a cena se desenrolar, mas antes que Raven pudesse ter uma visão completa, ela rapidamente levantou a mão e cobriu os olhos dele. “Você não precisa ver isso,” ela sussurrou
Raven sorriu por baixo da mão dela, claramente divertido. “Não estou reclamando.”
Mas em vez de puxá-lo para longe, Serafina ficou parada no lugar. Apesar de si mesma, sua curiosidade prevaleceu, e ela achou seu olhar voltado novamente para o casal. Os gemidos de Verônica cresciam mais altos, sua voz cheia de prazer.
“Bem aí… oh sim… não pare,” ela arfou, suas mãos agarrando as costas de Blakky enquanto ele a pressionava contra as rochas. “Me bata mais forte… sim…”
O coração de Serafina acelerou, seu rosto quente de constrangimento, mas ela não conseguia desviar o olhar. Seus dedos ainda cobriam os olhos de Raven, mas ela se inclinou levemente, assistindo enquanto os gemidos de Verônica alcançavam um clímax.
Os movimentos de Blakky se aceleraram, seus grunhidos se tornando mais frequentes. “Verônica…”
“Sim! Ahh… bem aí, Blakky… bem aí…!” ela gritou, sua voz ecoando pela clareira.
Os dedos de Serafina apertaram levemente sobre os olhos de Raven enquanto a cena se desenrolava, seu fôlego preso quando percebeu quão profundamente envolvidos Verônica e Blakky estavam. Ela olhou para baixo, na direção de Raven, que ainda sorria por baixo de sua mão, claramente ciente do que acontecia mesmo sem ver.
Finalmente, à medida que os sons começaram a diminuir, Serafina lentamente baixou a mão dos olhos de Raven. Ele olhou para ela, levantando uma sobrancelha. “Acabou a curiosidade?”
Serafina corou, mordendo o lábio. “Vamos embora antes que eles nos vejam.”
Eles retornaram para a terra à medida que a noite começava a cair. Com a noite chegando, sabiam que precisavam encontrar um lugar para descansar. A floresta os cercava, densa e desconhecida. Seus estômagos roncavam de fome, mas, felizmente, haviam comprado comida mais cedo, então pelo menos isso estava resolvido.
Após vagarem pela densa floresta, Raven e Serafina finalmente tropeçaram em algo que parecia uma pequena colina com uma entrada—uma caverna, prometendo abrigo para a noite.
Ao anoitecer e com a temperatura caindo, eles ficaram aliviados por encontrar um lugar para descansar. Embora cansados e famintos, eles já haviam estocado algumas provisões mais cedo.
A entrada da caverna era discreta, mas à medida que avançavam, descobriram algo extraordinário.
Uma estrutura natural em forma de cúpula se revelou, iluminada pelo brilho suave da luz que filtrava através de uma abertura acima. O calor de uma pequena fonte termal perto do centro da caverna preenchia o ar, o vapor subindo gentilmente da água.
Os olhos de Serafina brilharam ao absorver a vista. “Isso… isso é celestial!” ela exclamou, sua voz cheia de admiração.
Raven não pôde deixar de sorrir com o entusiasmo dela. Ela avançou à frente, ansiosa para explorar, seus passos leves e rápidos enquanto se movia de uma parte da caverna para outra. O ar quente dentro dela, combinado com o frio lá fora, criava um equilíbrio perfeito. A caverna tinha um brilho quase etéreo, um paraíso escondido no meio da floresta.
Serafina caminhou até a borda da fonte termal, mergulhando a mão na água aquecida. “Isso é perfeito,” ela sussurrou para si mesma, sentindo o contraste do calor com o frio do ar. A ideia de mergulhar nas águas da fonte termal já se formava em sua mente.
Raven, enquanto isso, explorou uma clareira próxima, onde havia bastante vegetação e espaço para montar o acampamento. Era um local tranquilo, protegido do vento e cercado por vegetação. Ele começou a preparar uma pequena área para eles descansarem, enquanto Serafina começava a arrumar a caverna para se sentir mais como um lar para a noite.
Ela colocou algumas velas ao redor do espaço e, em pouco tempo, toda a caverna estava banhada em um brilho dourado suave. Do lado de fora, a escuridão já havia se instalado completamente, mas dentro dela, parecia quase mágico. A luz tremeluzente refletia na água, lançando padrões cintilantes nas paredes da caverna.
Eles se sentaram juntos, usando um cobertor para conforto enquanto se acomodavam na atmosfera tranquila. Serafina rapidamente se ocupou em fazer uma pequena fogueira, seu calor e luz adicionando ao ambiente aconchegante da caverna. Ela tirou a comida que haviam trazido—frutas e alguns pedaços de carne—pronta para cozinhar algo simples, mas satisfatório.
Serafina manuseava os preparativos com cuidado, suas mãos trabalhando habilmente enquanto organizava os ingredientes. O cheiro da carne sizzling misturado com a fragrância da floresta ao redor deles.
O crepitar tranquilo da fogueira e o borbulhar suave da fonte termal faziam o momento parecer ainda mais sereno.
Ela sorriu enquanto virava a carne sobre o fogo, certificando-se de que estava cozida na medida certa. Os sucos chiavam nas chamas, e logo o pequeno espaço estava cheio com o aroma apetitoso da refeição.
“Você sempre sabe como melhorar as coisas, não é?” Raven comentou, observando-a cozinhar com um sorriso suave.
Serafina olhou para cima, “Alguém precisa nos manter bem alimentados,” ela brincou, voltando à sua tarefa com um sorriso leve.
Quando a refeição estava pronta, eles se sentaram juntos, desfrutando silenciosamente das frutas e da carne recém-cozida. O calor da fogueira combinado com o brilho suave das velas e o murmúrio tranquilo da fonte termal criava o cenário perfeito para a noite. Eles comeram em um silêncio confortável.
Quando terminaram a refeição, Raven perguntou “Você quer tomar um banho nesta fonte termal?”
Parecia que Serafina estava esperando por essas palavras. Ela acenou com a cabeça freneticamente como uma criança.
Raven riu e a convidou para tomarem banho juntos.