Duque, isso dói... - Capítulo 182
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182: Momentos na cachoeira 182: Momentos na cachoeira Eles continuaram andando pela floresta, as árvores densas ao redor deles, apenas alguns raios de sol conseguindo passar pelos galhos. Estava silencioso, exceto pelo ocasional farfalhar nos arbustos e o estalar de folhas sob suas botas.
“Você ouviu isso?” Serafina perguntou, parando de repente.
Corvo inclinou a cabeça. “O quê?”
“Água,” ela disse, puxando-o para frente. “Vamos conferir.”
Mais alguns passos, e eles alcançaram uma clareira. Lá, escondida entre rochas e árvores altas, havia uma cachoeira, desaguando em uma pequena piscina cristalina. O som da água caindo preenchia o ar, e gotas de névoa flutuavam ao redor, capturando a luz do sol.
“Uau,” Serafina suspirou, seus olhos brilhando. Ela observou a água por um momento antes de se virar para Corvo, um sorriso se espalhando pelo seu rosto. “Eu meio que quero tomar um banho.”
Corvo levantou uma sobrancelha. “Aqui? E se alguém aparecer?”
Ela mordeu o lábio, olhando ao redor. O lugar parecia bem isolado. “Quer dizer… parece tranquilo. Acho que não tem ninguém por aqui.”
Corvo olhou ao redor também, um pouco cético. “Vamos encontrar um lugar melhor primeiro. Só por precaução.”
Serafina riu baixinho. “Tá bom, tá bom. Mostre o caminho.”
Eles vagaram um pouco mais fundo, o som da cachoeira ainda próximo o suficiente para ser ouvido, mas distante o suficiente para que pudessem ter um pouco mais de privacidade. Quando encontraram um recanto escondido atrás de algumas rochas, Serafina olhou ao redor, satisfeita.
“Perfeito,” ela disse com um sorriso, já começando a tirar as roupas. “Ninguém vai me pegar de surpresa aqui.”
Corvo riu, balançando a cabeça. “Só não me culpe se alguém aparecer.”
…
Serafina ficou à beira da piscina escondida, a névoa suave da cachoeira roçando em sua pele como uma brisa fresca. Ela olhou ao redor mais uma vez, garantindo que estavam realmente sozinhos antes de se virar para Corvo com um sorriso brincalhão.
“Parece que somos só nós,” ela disse, sua voz provocante, enquanto começava a desamarrar as cordas do seu vestido. O tecido deslizou por seus ombros, expondo sua pele pálida ao ar frio. Lentamente, ela deixou o vestido cair no chão, ficando de pé apenas em sua pele nua.
Corvo a observava, encostado em uma rocha próxima com um sorriso relaxado. Ele não disse nada, apenas deixou seu olhar vagar, uma mistura de admiração e curiosidade em seus olhos. Serafina se virou, seus cabelos caindo nas costas, a luz do sol fazendo sua pele parecer brilhar.
Ela mergulhou um dedo na água, estremecendo com o frio. “Frio…” ela murmurou para si mesma, mas a atração da cachoeira era irresistível.
Avançando mais, ela soltou um pequeno suspiro enquanto a água batia em seus joelhos, depois na sua cintura, enviando pequenas ondas ao seu redor. Seu corpo foi se ajustando lentamente, e a água fria começou a se sentir refrescante contra sua pele.
Ela avançou mais, alcançando a cachoeira, deixando a água respingar suavemente sobre seus ombros e descer pelas suas costas. Por um momento, ela fechou os olhos, curtindo a sensação da água escorrendo pelo seu corpo, o som rítmico da queda quase hipnótico. O resto do mundo parecia distante, como se o tempo tivesse desacelerado só para aquele momento.
Serafina encheu as mãos com água da cachoeira, espirrando água sobre seu rosto, lavando a sujeira e o suor da longa jornada.
Seu corpo se movia graciosamente na água, seus braços cortando a superfície, criando ondas que brilhavam na luz.
“É incrível,” ela chamou, sua voz ecoando levemente na clareira. Ela olhou para trás para Corvo, que ainda a observava com aquele mesmo sorriso divertido.
“Parece que sim,” ele respondeu, seus olhos demorando nela, mas não havia pressa em seu tom ou seus movimentos. Ele parecia contente apenas observando-a curtir o momento.
Serafina passou os dedos pelos cabelos molhados, inclinando a cabeça para trás para deixar a água cascading down her chest. Ela permaneceu sob a cachoeira por mais um tempo.
Quando ela finalmente saiu das quedas e avançou de volta para a beira da piscina, gotas de água brilhavam em sua pele, capturando os últimos raios do sol poente. Ela torceu o cabelo e se esticou, se sentindo renovada e viva.
“Sua vez?” ela perguntou, provocando Corvo com um sorriso malicioso, embora ela soubesse que ele não era de seguir o exemplo tão facilmente.
Corvo riu, balançando a cabeça. “Vou passar desta vez. Estou curtindo a vista.”
Serafina revirou os olhos, mas sorriu, suas bochechas levemente coradas pela combinação da água fria e do olhar persistente de Corvo. Ela se envolveu em um pano próximo, sentando-se ao lado dele.
…
Serafina se acomodou ao lado de Corvo, ainda envolta frouxamente em seu pano. A cachoeira continuava seu ritmo calmante. Ela olhou para ele com um sorriso brincalhão.
“Tem certeza de que não quer se juntar a mim?” ela provocou, seus olhos brilhando.
Corvo levantou uma sobrancelha, sorrindo maliciosamente. “Pensei que você gostasse de sua privacidade.”
Ela deu de ombros, o pano escorregando um pouco de seus ombros. “Tem espaço suficiente para nós dois.”
Por um momento, ele não se mexeu, mas então, sem uma palavra, ele se levantou e começou a tirar a roupa.
Serafina observava enquanto ele se movia, seu sorriso se desvanecendo em algo mais tranquilo, mais curioso. Quando ele terminou, ele entrou na água, a frieza atingindo-o assim como a tinha atingido. Ele assobiou baixinho, mas continuou avançando, caminhando em sua direção.
“Frio, não é?” ela disse com um olhar sabido.
“Sim,” Corvo murmurou, a água respingando suavemente ao seu redor. Serafina se levantou enquanto ele a alcançava, os dois agora em pé com a água até o peito, a cachoeira atrás deles.
Eles não falavam, Serafina deu um passo à frente, seu corpo roçando no dele enquanto a água fria pingava de sua pele. Ela olhou para ele, prendendo a respiração por um momento antes de soltá-la, suas mãos deslizando para repousar em seu peito.
A mão de Corvo encontrou sua cintura, seu toque firme, mas sem pressa. Lentamente, ele a puxou para mais perto, a água batendo suavemente ao redor deles. Eles ficaram assim por um tempo, seus corpos próximos, o ritmo constante da cachoeira sendo o único som no ar.
Ah, e eles estavam ambos nus…nem sequer um pedaço de pano.
A mão de Serafina subiu para o seu pescoço, puxando-o para baixo em sua direção. Seus lábios se encontraram suavemente no início, testando o espaço entre eles, mas rapidamente se aprofundou.
O beijo foi lento, mas intenso, seus movimentos sincronizados como se o resto do mundo tivesse desaparecido. As mãos de Corvo deslizaram pelas suas costas, a água deixando sua pele escorregadia sob seu toque.
Eles se beijaram por o que pareceu uma eternidade, suas respirações se misturando enquanto se moviam juntos. Serafina sentiu seu pulso acelerar, mas não havia urgência em suas ações, apenas a construção lenta e constante da intimidade. Seus dedos deslizaram pelo peito dele, suas unhas arranhando levemente sua pele enquanto ela pressionava seu corpo contra o dele, a água fria ondulando ao redor deles.
A mão de Corvo deslizou para seus quadris, seu aperto apertando um pouco enquanto ele a levantava o suficiente para puxá-la mais para perto. Ela envolveu suas pernas em torno dele, a água tornando o movimento sem esforço enquanto seus corpos se alinhavam. Não havia pressa, nenhuma necessidade de palavras—apenas os sons tranquilos de sua respiração e o suave correr da cachoeira atrás deles.
A cabeça de Serafina descansou em seu ombro enquanto eles se moviam juntos, a água girando suavemente ao redor deles. O frio da piscina parecia distante agora, substituído pelo calor entre seus corpos. Eles permaneceram assim, perdidos no momento.
Após um tempo, Corvo a colocou gentilmente no chão, suas mãos ainda repousando em sua cintura enquanto eles ficavam lá, próximos, mas sem falar. Serafina sorriu, seus olhos semi-fechados enquanto se inclinava em direção a ele, seus dedos traçando padrões ociosos em seu peito.
“Nada mal,” ela murmurou, uma risada suave escapando de seus lábios.
Corvo riu, dando um beijo no topo de sua cabeça. “Nada mal mesmo.”
…
Enquanto Corvo e Serafina sentavam-se silenciosamente à beira da água, desfrutando da serenidade do momento, um som estranho começou a preencher o ar. No início, era suave e distante, quase abafado pela cachoeira. Mas logo, o ritmo inconfundível de respiração pesada e gemidos começou a cortar o ruído pacífico.
Serafina franziu a testa. “Você ouve isso?” ela perguntou, sua voz baixa.
Corvo fez uma pausa, sua expressão se tornando mais alerta. Eles ambos ouviram, e os gemidos ficaram mais claros. Eram inconfundivelmente sons de prazer—gemidos que subiam e desciam, acompanhados por suspiros suaves. Conforme o barulho ficava mais alto, os olhos de Serafina se arregalaram. Havia algo familiar na voz.
“Não pode ser…” ela sussurrou, quase para si mesma.
Corvo lançou-lhe um olhar curioso, mas antes que ele pudesse perguntar, Serafina sacudiu a cabeça, já se movendo em direção ao som. Eles se agacharam enquanto se aproximavam da fonte dos gemidos, deslizando por trás de rochas e árvores para se esconder. Quanto mais perto chegavam, mais inconfundível se tornava.
“Ahh… sim… sim… bem aí…” A voz era inconfundivelmente de Verônica.