Duque, isso dói... - Capítulo 173
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173: Conversa audaciosa 173: Conversa audaciosa À medida que o sol começava a se pôr e o céu escurecia, a caravana decidiu montar acampamento para a noite.
Eles encontraram uma clareira ao longo da estrada que oferecia um espaço seguro para descansar. Os viajantes desembarcaram, alguns imediatamente montando tendas enquanto outros juntavam lenha para começar uma fogueira.
Raven e Serafina, no entanto, estavam um pouco perdidos. Eles haviam alugado uma tenda dos comerciantes, mas, sendo nobres, nenhum dos dois sabia a primeira coisa sobre como montar uma.
Serafina olhou ao redor, confusa, enquanto Raven mexia nas varetas da tenda, sem certeza de como elas se encaixavam.
Notando a luta deles, outro casal próximo se aproximou. O homem, uma figura alta com um sorriso amigável, os cumprimentou. “Olá! Parece que estão tendo um pouco de dificuldade. Precisam de uma mão com a tenda?”
Raven exalou aliviado, grato pela oferta. “Sim, por favor. Não sou exatamente habilidoso com esse tipo de coisa.”
O homem riu. “Sem problemas. Deixe-me ajudá-los. Meu nome é Blakky, aliás, e essa é minha esposa, Verônica.”
“Prazer em conhecê-lo, Blakky,” disse Raven enquanto os dois homens começaram a trabalhar juntos para montar a tenda.
Enquanto isso, Verônica se apresentou para Serafina. “Olá! Eu sou a Verônica, e parece que vamos ser vizinhas de tenda essa noite.”
Serafina sorriu calorosamente. “Eu sou a Serafina, e esse é meu marido, Raven. Prazer em conhecê-la.”
As duas mulheres iniciaram uma conversa fácil enquanto os homens trabalhavam na tenda. Verônica perguntou sobre a viagem deles, e Serafina explicou que estavam em lua de mel, viajando de cidade em cidade para aproveitar seu tempo juntos. Verônica compartilhou que ela e Blakky também estavam aproveitando um tempo fora, viajando tanto a trabalho quanto a lazer. Elas discutiram sobre as diferentes cidades que visitaram, os desafios das longas jornadas e, claro, um pouco de fofoca sobre os outros viajantes da caravana.
Antes que percebessem, a tenda estava montada, e Blakky deu um tapinha nas costas de Raven. “Pronto! Tudo certo.”
“Muito obrigado pela ajuda,” disse Raven agradecido.
“De nada. Ei, que tal se juntarem a nós para o jantar?” Blakky ofereceu. “Estamos preparando um churrasquinho, e tem comida de sobra.”
Raven olhou para Serafina, que assentiu entusiasmada. “Nós adoraríamos,” ela respondeu.
Eles se reuniram ao redor da fogueira, onde Blakky e Verônica já estavam preparando uma grelha improvisada para churrasco. Raven havia comprado alguns ingredientes dos comerciantes mais cedo naquele dia, então eles contribuíram para a refeição. Serafina assumiu o comando da cozinha, preparando habilmente os ingredientes enquanto o fogo crepitava ao lado deles.
À medida que Serafina trabalhava, Verônica ajudava, passando-lhe temperos e observando atentamente enquanto ela grelhava a carne e os vegetais. “Você tem um talento e tanto para isso,” elogiou Verônica.
Serafina sorriu, suas bochechas corando levemente. “Obrigada. É algo que sempre gostei de fazer.”
Verônica sorriu de forma maliciosa, seus olhos travessos brilhando enquanto ela se inclinava um pouco mais para Serafina. “Parece que vocês formam um casal perfeito. Estão em lua de mel? Então… se divertiram ontem à noite?”
Serafina corou com a direção da pergunta, mas conseguiu um aceno tímido. “Nós… sim, fizemos isso ontem à noite,” ela admitiu, sua voz quase um sussurro.
Verônica riu baixinho, acenando com a mão de forma displicente. “Ah, não fique envergonhada, Serafina. Somos ambas mulheres, e acredite, você não está sozinha nisso. Meu marido e eu também fizemos isso ontem à noite. Foi divertido, não foi?”
Os olhos de Serafina se arregalaram de surpresa. Ela não esperava uma resposta tão franca. A sensação de alívio que a invadiu foi inesperada, porém reconfortante. “Ah… entendi,” ela murmurou, se sentindo um pouco mais à vontade.
Verônica, percebendo o choque inicial de Serafina, recuou com um sorriso. “Então… como está seu marido? Vocês experimentaram posições diferentes? Você gosta mais intenso, ou é do tipo que prefere com calma?”
A súbita enxurrada de perguntas pessoais deixou Serafina sem palavras. Ela hesitou, insegura sobre como responder. Verônica percebeu rapidamente e sorriu calorosamente, percebendo que tinha colocado sua nova amiga na berlinda.
“Ah, não se preocupe em responder,” disse Verônica com uma piscadela. “Eu começo. Meu marido é ótimo—ele consegue ir duas ou três vezes sem perder o fôlego. É mais do que suficiente para mim, sinceramente. E… bem, eu acho que você poderia dizer que sou um pouco pervertida. Tentamos todo tipo de posições, até mesmo em alguns lugares bem selvagens. Certa vez, fizemos em público! Não se preocupe, estávamos escondidos, mas deixamos o suficiente à mostra para ser emocionante.” Ela riu, relembrando. “Há algo emocionante sobre correr um risco assim.”
A boca de Serafina se abriu de espanto. Ela nunca tinha ouvido alguém falar tão abertamente sobre assuntos tão íntimos, muito menos com tanto entusiasmo. “Em público…?” ela repetiu, sua voz tingida de choque.
Verônica riu de sua reação, claramente divertida. “Ah, você ainda não ouviu a melhor parte! Uma vez, fomos completamente selvagens—literalmente. Estávamos viajando por uma floresta, e decidimos nos despir completamente e passar o dia inteiro como animais, aproveitando a liberdade da natureza. Fizemos várias vezes naquele dia, ao ar livre e sem ninguém por perto. Foi… libertador.” Ela suspirou, como se revivendo a memória. “Há algo sobre estar completamente nu e vulnerável sob o céu que torna tudo mais intenso.”
Serafina não pôde deixar de corar com a confiança desinibida de Verônica. Ela sempre se considerou mais conservadora em seus desejos, mas ouvir Verônica falar tão abertamente despertou algo dentro dela—uma curiosidade, talvez, ou apenas admiração pela ousadia dela.
“Nossa… isso é… bastante aventura,” disse Serafina, tentando assimilar a ideia.
Verônica sorriu, claramente aproveitando a reação da amiga. “Ah, planejamos mais diversão para hoje à noite. Na verdade, por que você e o Raven não se juntam a nós?”
Serafina piscou, não entendendo bem. “Juntar-se a vocês? Como assim?”
Com um sorriso atrevido, Verônica se inclinou mais para perto. “Bem, meu marido e eu vamos nos divertir hoje à noite, claro. Você deveria convencer o Raven a se juntar a você, e podemos ver quem tem os gemidos mais altos. Será uma competição divertida entre nós. O que você acha?”
O rosto de Serafina se enrubescendo mais, a ideia tanto chocante quanto estranhamente excitante. “Isso… eu não sei se posso…” ela gaguejou, incerta se poderia concordar com algo tão audacioso.
Verônica riu, acenando com a mão. “Ah, venha, será divertido! Sem pressão, é claro. Mas se você estiver se sentindo aventureira, por que não? Vamos ver quem consegue se divertir mais.”
Serafina respirou fundo, seu coração acelerado. Ela nunca tinha pensado em fazer algo assim, mas havia algo na atitude despreocupada de Verônica que era contagioso. Após um momento de hesitação, ela se viu assentindo, um pequeno sorriso brotando em seus lábios. “Tudo bem… por que não. Vamos ver como vai ser.”
“É esse o espírito!” Verônica exclamou, batendo palmas. “Vamos tornar esta noite inesquecível, Serafina.”
Serafina riu baixinho, seus nervos aos poucos se dissipando. Ela voltou sua atenção para o preparo da comida.
…
O aroma da carne sizzling encheu o ar, atraindo a atenção de outros viajantes. Logo a comida estava pronta, e todos se reuniram para comer. A conversa fluía facilmente, risadas preenchendo a noite enquanto compartilhavam histórias de suas viagens e planos para o futuro.
Uma vez que o jantar terminou e o fogo se reduziu a brasas brilhantes, os casais se despediram e se retiraram para suas respectivas tendas.
O comerciante, Darek, fez suas rondas, informando a todos que a caravana retomaria sua jornada logo cedo pela manhã.
Raven e Serafina entraram em sua tenda, a noite ainda repleta de possibilidades. Embora estivessem cansados das viagens do dia, eles ainda não estavam prontos para dormir. Afinal, a lua de mel deles tinha acabado de começar, e ainda havia muito para aproveitar.