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Duque, isso dói... - Capítulo 164

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164: Uma Jornada para a Liberdade 164: Uma Jornada para a Liberdade Já fazia algum tempo desde que Corvo e Serafina tinham retornado do território do Marquês.

Quase um mês havia se passado desde o último encontro com Arjan, e o casal estava ocupado lidando com as consequências das chocantes revelações que haviam descoberto. Após saber sobre o remédio venenoso que Serafina vinha consumindo por anos, ela imediatamente parou de tomá-lo.

A realização de que a combinação do veneno com outras medicações a prejudicava ainda mais havia abalado ambos. Não era apenas veneno — era uma mistura letal que vinha aos poucos desgastando o corpo dela.

Após analisar mais a fundo a situação, os médicos concluíram que a exposição de longo prazo ao veneno e medicações incompatíveis deixou o corpo de Serafina em um estado precário.

Seu sistema havia desenvolvido resistência à maioria dos tratamentos, dificultando a resposta aos métodos convencionais de cura. Era como se seu corpo tivesse se adaptado para sobreviver ao veneno, mas o dano já estava feito.

O doutor havia aconselhado Corvo a se abster de dar qualquer medicação a ela por enquanto.

Em vez disso, prescreveram para Serafina um processo natural de recuperação. Uma dieta rica em frutas frescas, proteínas como leite e alimentos saudáveis deveria ser sua principal fonte de cura.

O objetivo era deixar o corpo dela se limpar das toxinas remanescentes e lentamente recuperar sua força.

Enquanto a saúde física de Serafina estava se recuperando, seu estado mental ainda era frágil. A traição que enfrentou de sua família e o trauma dos eventos que se desenrolaram deixaram cicatrizes emocionais profundas. No entanto, hoje era um dia diferente — um dia para um novo começo. Corvo havia decidido que era hora de ambos tirarem uma pausa dos intermináveis ciclos de política, esquemas e obrigações. Ele também precisava de um descanso.

Durante o último mês, Serafina havia se concentrado em reconstruir sua força, comendo quase sem parar para nutrir o corpo frágil.

Corvo, por outro lado, havia empenhado-se diligentemente em atar as pontas soltas em seu território. Ele garantiu que os assuntos do ducado estivessem em ordem, lidando com o suficiente para sustentar o ducado por pelo menos dois meses sem seu envolvimento direto.

Havia sido um período árduo, mas agora Corvo finalmente podia descansar. Na verdade, ele havia se concedido um feriado prolongado.

Por que toda essa preparação? Porque hoje, Corvo e Serafina estavam embarcando em uma lua de mel há muito esperada.

Não ia ser um evento grandioso, público, com nobres e guardas seguindo atrás. Não, esta viagem era diferente.

Eles viajariam pelo ducado como um casal comum, desimpedido por títulos e responsabilidades.

Para Corvo, essa viagem era uma oportunidade de passar tempo de qualidade com Serafina, dando a ela a chance de experienciar o mundo além das paredes do ducado.

Desde a infância, Serafina fora atormentada pela doença, confinando-a às paredes protetoras de sua casa. Mesmo após o casamento, ela raramente se aventurava além das propriedades.

Agora, à medida que sua saúde melhorava a cada dia, era hora de ela ver o mundo sob uma nova luz — uma sem veneno.

A viagem também tinha um propósito duplo para Corvo. Viajar incógnito permitiria a ele ver como as pessoas em seu ducado estavam se saindo sob seu domínio.

Era como um rei se disfarçando de plebeu para observar o estado de seu reino em primeira mão. Embora Corvo fosse o governante do ducado, quase tão poderoso quanto um rei em seu próprio direito, ele acreditava ser essencial entender as vidas de seus súditos de perto.

E hoje era o dia em que embarcariam nessa tão necessária fuga.

…

“Senhora, a senhora precisa se cuidar. O mundo lá fora não é tão seguro quanto parece. Há perigos em cada esquina,” Lily, a leal criada de Serafina, expressou sua preocupação.

Esta era a primeira viagem de verdade de Serafina para além das propriedades, e o pensamento dela enfrentando a imprevisibilidade do mundo exterior deixava Lily ansiosa.

Serafina sorriu suavemente, seus olhos preenchidos com uma mistura de excitação e segurança. “Eu entendo, Lily, mas o Duque estará comigo. Não há necessidade de você se preocupar, e assim, você não deveria se sobrecarregar com medos desnecessários.”

“Mas ainda assim…” Lily hesitou, mordendo o lábio. “Não custa nada ser extra cuidadosa.”

“Está bem, está bem,” Serafina riu. “Eu prometo que serei cuidadosa.”

…

Enquanto isso, em outro quarto, Corvo estava tendo uma conversa semelhante com seu guarda de confiança, Lyndon.

“Tem certeza de que não precisa de proteção, senhor? Poderíamos facilmente nos mesclar às sombras, garantindo sua segurança sem chamar atenção.” A voz de Lyndon estava cheia de preocupação ao tentar persuadir seu senhor.

Corvo, contudo, estava decidido. “Eu disse a você, Lyndon, não preciso de guardas nos seguindo. Vai ser apenas Serafina e eu — sozinhos. Você duvida da minha habilidade de proteger minha esposa e a mim mesmo?”

Lyndon vacilou sob o olhar de Corvo, mas ainda tentou uma última vez. “Mas, meu senhor…”

“Sem mas,” Corvo interrompeu-o de forma incisiva. “Estamos partindo logo, então empacote apenas o que for necessário. Quero roupas normais e dinheiro, nada mais.”

“Sim, Duque,” Lyndon respondeu, curvando-se antes de sair do quarto.

…

A lua mal havia surgido quando Corvo e Serafina silenciosamente deixaram a propriedade, o som suave do trote dos cascos dos cavalos o único ruído a quebrar a calma da noite. Disfarçados como plebeus, eles cavalgaram com um pequeno grupo de mercadores em direção a uma cidade próxima.

Serafina puxou o manto mais firme ao redor de si, o ar frio da noite cortando sua pele, mas havia uma certa emoção em deixar a propriedade sem o usual séquito.

Corvo olhou para ela, um sorriso malicioso surgindo no canto de seus lábios. “Está com frio?” Sua voz, embora brincalhona, tinha um tom de genuína preocupação.

Serafina balançou a cabeça, seus olhos brilhavam sob o capuz da capa. “Não estou com frio, apenas… animada. Parece estranho, não é? Viajar assim, sem ninguém nos reconhecer.”

Ele riu baixinho. “Estranho, sim. Mas libertador. Ninguém se curva, sem formalidades — apenas nós.”

Eles seguiram adiante com o mercador.

Serafina estava curtindo essa bela jornada mas então, de repente…

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