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Duque, isso dói... - Capítulo 147

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  3. Capítulo 147 - 147 Serafinas preocupações 147 Serafinas preocupações A boca
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147: Serafina’s preocupações 147: Serafina’s preocupações A boca de Serafina se alargou em um bocejo.

Seus olhos, pesados de sono, se moviam lentamente. Sempre era assim depois de passar tempo com Roberto — sua energia estava completamente drenada. Enquanto se arrastava em direção à cama, ela puxou a maçaneta da porta.

“Onde você estava?”

Os olhos lentos de Serafina eventualmente se focaram em seu marido, que estava sentado por perto. A conversa com o Marquês parecia ter terminado. Ela piscou, tentando afastar o sono persistente.

“O Jovem Mestre Roberto passou por aqui, e nós brincamos por um tempo,” ela disse suavemente.

“De novo?” A testa de Corvo se franziu levemente, um traço de preocupação em sua expressão. Sentindo a inquietação dele, Serafina explicou rapidamente.

“Ele não tem ninguém da idade dele para brincar. É difícil para ele encontrar companhia.”

“Mas isso não significa que você precisa ser quem brinca com ele,” Corvo respondeu, seu tom firme, mas gentil.

“Eu sei,” Serafina respondeu, sua voz suavizando. “Mas uma vez que a festa acabar, voltaremos para o Ducado. É ok mimá-lo um pouco até lá. Ele deve estar tão solitário.”

Talvez fosse porque ela se lembrava de sua infância solitária que Serafina sentia uma necessidade instintiva de cuidar daqueles que estavam sozinhos. Corvo suspirou profundamente, sua mão alcançando-a.

“Venha aqui, Serafina.”

Ele a puxou gentilmente para seu colo enquanto ela se aproximava. Apesar das camadas de roupas espessas que ela usava, ela se sentiu leve ao se acomodar contra ele.

“Quando você terá tempo de brincar com seu marido se você está sempre com ele?” Corvo provocou.

“Depois do jantar, você me tem só para você,” ela respondeu com um sorriso brincalhão.

“Isso não é o suficiente,” Corvo murmurou, sua voz tingida com um traço de possessividade. “Você sabe que eu sou muito ganancioso quando se trata de você.”

“Tente não deixar essa ganância te levar muito longe do Ducado,” Serafina provocou de volta, arrancando um sorriso de Corvo.

“Não acho que posso prometer isso,” ele disse com uma risada, dando um beijo em seus cabelos. Suas mãos se moviam gentilmente, acariciando suas costas, enviando uma sensação cócegas que a fez rir.

Ele a beijou na testa, depois nas pálpebras, traçando seus lábios para baixo em um gesto suave e amoroso. Seus lábios estavam um pouco ressecados pelo frio, e seu beijo terno trouxe calor de volta a eles.

Serafina olhou para ele, seus olhos brilhando com afeto. “Corvo.”

Seus olhos se encontraram, seu cabelo preto caindo sobre sua testa. Sua expressão mudou ligeiramente enquanto ela continuava, “Eu encontrei um homem estranho hoje.”

Ao ouvir suas palavras, o rosto de Corvo se tornou sério. Ele se afastou um pouco, sua mão ainda repousando em sua bochecha. “Um homem estranho? O que você quer dizer?”

“Não o vi claramente, mas ouvi uma conversa. Ele mencionou o Reino de Portan.”

A testa de Corvo se franziu com a menção do reino. A coincidência era muito grande—ele acabara de discutir o mesmo reino com o Marquês. Era apenas uma coincidência, ou havia algo mais nisso?

“Onde você ouviu isso?” ele perguntou, sua voz calma, mas carregada de preocupação.

“Da torre oeste. O Jovem Mestre Roberto disse que ela não é usada há muito tempo.”

“Quantas pessoas você ouviu?” Corvo indagou, sua mente já montando as implicações.

“Apenas duas, eu acho,” Serafina respondeu, lembrando-se da cena. Ela compartilhou os detalhes do que ela tinha ouvido, sua voz estável apesar da gravidade da situação.

Corvo escutava atentamente, sua expressão ficando mais séria a cada palavra. “Você acha que ele é um dos convidados do Marquês?”

“Não tenho certeza,” Serafina admitiu. “Pode ser uma precaução contra ser ouvido, ou talvez o Marquês esteja envolvido em algo que não sabemos.”

“Se for esse o caso, o Marquesado poderia ser dividido em facções,” Corvo refletiu. “Precisamos considerar todos como suspeitos em potencial até sabermos mais.”

Seus olhos se desviaram para os lábios de Serafina, que estavam levemente comprimidos em pensamento. Sua pequena testa se franzia com preocupação, aprofundando suas preocupações.

Corvo afastou uma mecha de cabelo do rosto dela e gentilmente acariciou sua testa. “Serafina, você precisa ficar no quarto até a festa. Se você precisar sair, certifique-se de que uma criada esteja com você o tempo todo.”

“Eu deveria até evitar andar sozinha pelo corredor?” ela perguntou, sua voz carregada de preocupação.

“Sim,” Corvo confirmou. “Isso não é o Ducado. Com tantas pessoas indo e vindo para a festa, é impossível saber quem é quem.”

Se isso fosse um campo de batalha, ele já teria lidado com a ameaça agora. Mas aqui, na propriedade do Marquês, o perigo estava oculto, à espreita nas sombras. O pensamento pesava fortemente em sua mente.

“Eu não quero que você corra perigo,” ele disse, sua voz suave, mas firme.

“Eu entendo. Vou tomar cuidado,” Serafina o tranquilizou.

“Eu preciso investigar o envolvimento do Marquês,” Corvo disse, sua mente já correndo com estratégias. “Preciso saber se ele realmente faz parte disso ou se é alguém else.”

“Se cuide também,” Serafina insistiu, sua preocupação evidente em seus olhos.

Corvo sorriu e beliscou levemente o nariz dela. “Você se preocupa demais.”

“E você não se preocupa o suficiente,” ela retrucou, esfregando o nariz no dele brincalhona.

“Ok, vamos ambos tomar cuidado,” Corvo cedeu, seu tom se suavizando.

As palavras de Serafina começaram a desaparecer à medida que a fadiga a dominava. Ela se deitou na cama, exausta demais para ficar acordada mais tempo.

Corvo, por outro lado, aumentou a segurança ao redor dela. Enquanto permaneciam na propriedade do Marquês, havia pouco que ele pudesse fazer, mas ninguém podia objetar aos soldados que ele estacionara perto de sua porta.

Corvo aproveitou essa oportunidade para examinar cada pessoa que passava. Até o Jovem Mestre Roberto, que havia vindo brincar com Serafina, foi barrado na porta.

Com menos para fazer sob a proteção estrita de Corvo, Serafina passou mais tempo descansando. Ela lia, costurava e ocasionalmente cochilava, sua cabeça caindo enquanto o sono a dominava.

…

Uma tarde, enquanto costurava, ela cutucou o dedo com a agulha. A dor aguda a assustou, acordando-a, e ela suspirou, percebendo que havia cochilado novamente.

Por que estou tão sonolenta? ela se perguntava. Apesar de dormir bastante à noite, ela se encontrava cochilando durante o dia. Até mesmo essa manhã, enquanto estava com Corvo, ela lutava para permanecer acordada.

Enquanto ponderava sobre a fadiga incomum, a mão de Serafina instintivamente se moveu para seu abdômen inferior. Poderia ser?

Ela se lembrou que não havia menstruado recentemente. Não era incomum para ela perder a menstruação, dado sua constituição fraca, mas a ideia de que ela pudesse estar grávida cruzou sua mente.

Poderia uma criança estar crescendo dentro de mim? A possibilidade a encheu de alegria, seu coração palpitando com a ideia de uma criança que se parecia com ela e com Corvo.

Mas sua alegria rapidamente foi ofuscada por dúvidas. “Você nem pode ter filhos,” uma voz severa ecoou em sua mente — a voz de seu pai. Ele sempre lhe dissera que seu corpo frágil nunca suportaria uma criança.

Serafina abaixou a mão, sua empolgação desvanecendo. Poderia ser apenas um desejo. Seus períodos haviam sido irregulares antes, e ela não queria criar expectativas por nada.

Ela balançou a cabeça e retornou à costura. A festa seria realizada amanhã, e sua estadia na propriedade do Marquês logo terminaria.

Se os sintomas persistissem uma vez que estivessem de volta ao Ducado, ela poderia chamar um doutor então. Não havia necessidade de se preocupar até ter certeza.

Por enquanto, tudo que ela podia fazer era esperar.

…

Em contraste com as preocupações de Corvo, o tempo passou suavemente até o dia da própria festa.

“Nós que estivemos decorando, mas está tão lindo, Madame Seraphina!”

Lili, que estava terminando a saia, expressou sua admiração uma após a outra. Ela não tinha ideia de que brilhos cintilantes estariam exalando da própria Serafina.

Do outro lado, a mão de Pillen, que estava terminando o cabelo dela, subitamente caiu logo após colocar as joias pela última vez. A figura da Madame refletida no espelho era semelhante à de uma fada.

Começando pelo seu pescoço, um tecido fino envolveu seus ombros enquanto flutuava. A forma do tecido que se enrolava ao longo de sua linha fina lembrava a de asas de fada.

O vestido era incrivelmente semelhante ao seu cabelo prateado ao revelar sua figura curvilínea. Alguns laços também haviam sido adicionados ao seu peito, que foram devidamente presos ao seu corpo usando uma moldura suave, para evitar que muita pele ficasse muito reveladora.

Era um vestido projetado para parecer justo, mas Pillen mostrou seu apoio máximo naquele momento. Ela imediatamente mudou esse sentimento ao adornar alguns acessórios que flutuavam do seu pescoço.

As gemas haviam decorado seu peito como corsages florescendo bem no meio de seu esterno.

Um design simples e elegante. Essas mechas prateadas dela que se espalhavam por cima eram suficientes para generosamente desvendar seu encanto.

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