Duas vezes rejeitada Luna, o desejo de todos os Alfas - Capítulo 56

56: Capítulo 56 – Um inimigo 56: Capítulo 56 – Um inimigo Estranhamente, Alfa Idris já não sentia mais o nojo que costumava sentir por Alfa Denzel sempre que sua mãe o elogiava. 
 
Com um sorriso e grande satisfação, começou a falar com seus guerreiros. Adira não aguentava ficar sem dizer uma palavra a Alfa Denzel e correu até o carro dele. “Alfa Denzel, obrigada por nos ajudar.”

 
O olhar de Alfa Denzel não era nem frio nem caloroso. “Não precisa agradecer. Eu não fiz isso por você.”

 
Adira congelou instantaneamente. Houve um tempo em que ela tinha acesso ao lado gentil e à confiança de Alfa Denzel. “Alfa…”
 
“Se você não está pronta para me contar o que eu preciso saber, então é melhor não perder o meu tempo.” A voz de Alfa Denzel era firme enquanto a interrompia. Ele tinha certeza de que Adira estava escondendo algo dele.

 
Os olhares deles se encontraram com expectativa nos olhos de Alfa Denzel. No final, eles se apagaram com a resposta dela.

 
“Não é tão simples assim.”

 
Alfa Denzel ficou profundamente decepcionado. O que quer que Adira estivesse escondendo e quem quer que ela estivesse protegendo, ele apenas esperava que valesse a pena no final. “Era isso que eu pensava.”

 
Quando sentou em seu carro sem dar a Adira um segundo olhar, o coração dela doeu. Alfa Denzel dirigiu para a casa da matilha depois de trocar algumas palavras com o pai de Alfa Idris, com Luna Fernanda ao seu lado.

 
Após tomar um banho na matilha de Litha Moon, Alfa Denzel partiu depois de dar um pequeno conselho a Luna Fernanda. “Se eu fosse você, manteria os olhos em Adira.”

 
Ele ficou surpreso com a resposta da mulher de meia-idade. “Já tenho alguém vigiando-a.”

 
A viagem de volta à matilha de Evergreen foi a mais rápida que Alfa Denzel já fez. Durante todo o trajeto, ele ficou praticando como disfarçar sua voz. Parecia estranho no início, mas ele nunca parou. Ele queria se redimir com sua parceira enquanto procurava seu inimigo.

 
O erro que ele cometeu antes foi tentar encontrar o inimigo antes de se acertar com sua parceira, mas após perceber que esse método poderia ser inútil, essa era a próxima opção.

 
No caminho, ele pegou uma peruca longa, lentes de contato cinzas, um novo conjunto de colônia, roupas e materiais para uma tatuagem falsa. Já era tarde quando ele chegou à matilha de Evergreen, mas ele não usou o portão.

 
Havia um túnel de saída de emergência que ficou inutilizado por anos, levando à floresta perto da casa de campo. Alfa Denzel teve que lidar com o obstáculo de aranhas e teias de aranha, mas logo conseguiu, limpando a sujeira no túnel no processo.

 
Saindo do túnel coberto de teias de aranha, logo tomou um banho rápido no riacho que era seu terceiro local secreto na matilha. Assim, Alfa Denzel tinha os lugares certos para descansar quando exausto das atividades da matilha.

 
Ele trocou suas roupas molhadas, secou seu cabelo molhado antes de desenhar tatuagens falsas nos ombros. Colocou a longa peruca com costeletas antes de pôr as lentes de contato. Após prender o cabelo em um coque e com as novas roupas que vestiu, Alfa Denzel parecia diferente.

 
Ninguém seria capaz de dizer que era ele. A última coisa que ele praticou após a voz foi sorrir. Como um homem que raramente sorria, isso era necessário para criar a diferença entre seu falso eu e o original.

 
Valerie estava dormindo e sua porta trancada quando Alfa Denzel chegou. Ele se lembrou de ter designado Burke para vigiá-la e ligou para Burke no telefone.

 
“Como está a situação.”

 
“Ela está dormindo. Tudo está quieto e pacífico,” respondeu Burke por perto pelo telefone.

 
“Então você pode verificar ela de dois em dois dias ou três dias. Não precisa ficar toda noite,” disse Alfa Denzel, indiretamente dispensando-o de vigiá-la à noite.

 
“Sim Alfa. Irei sair para me preparar para o treino em algumas horas.”

 
“Está bem.”

 
Depois de garantir que Burke tinha partido, Alfa Denzel foi até o quarto de Valerie e tentou forçar a porta, mas devido às suas próprias medidas de segurança, foi impossível sem derrubar a porta. 
 
Apenas Valerie poderia abri-la por dentro com sua chave. Ele foi até o lado da janela, mas ela também estava trancada desta vez. Ele bateu na janela e assim que as luzes do quarto se acenderam, ele se escondeu.

 
Depois de um tempo, a luz se apagou novamente, o que significava que Valerie tinha voltado para a cama, então dessa vez, ele bateu duas vezes na janela. A luz se acendeu imediatamente e as janelas se abriram. Os cabelos longos de Valerie podiam ser vistos pela janela antes da sua cabeça. 
 
“Tem alguém aí? Aless?” Ela perguntou com um tom preocupado.

 
Tudo que ela ouviu foi o som de passos, mas nenhuma voz. Ela correu para a porta, abriu e começou a procurar pela pessoa.

 
Ela conseguiu ouvir os passos antes de eles pararem. Valerie sentiu o medo invadir seu coração, uma vez que não havia como alcançar alguém. Sem o seu lobo, ela estava vulnerável.

 
“Quem quer que você seja, não precisa se esconder.” 
 
Ela ouviu os passos se acelerarem atrás dela, mas dessa vez, ela viu a pessoa e começou a persegui-lo. “Ei, quem é você. Pare agora.”

 
Ela ficou autoconsciente em sua calça de pijama, mas já era tarde demais para trocar. A pessoa poderia fugir antes que ela voltasse. A pessoa continuou correndo e ela manteve a perseguição, até que não pôde mais se lembrar de onde estava. 
 
O homem ainda estava correndo à frente e ela sabia que não conseguiria diminuir a distância entre eles se continuasse correndo. Ofegante, ela pulou e agarrou o pescoço dele por trás, derrubando seu rosto no chão.

 
“Quem é você?” Ela exigiu seriamente; Alfa Denzel sorriu um pouco com as costas viradas. Ele podia dizer que o disfarce funcionava e não podia evitar a estranha mas doce excitação que varria seu corpo pela proximidade deles.

 
“Um inimigo,” ele disse, sua voz repleta de diversão. Valerie nunca tinha visto esse homem antes. Seus longos cabelos loiros estavam presos em um coque e ele tinha tatuagens por todo o ombro. O cheiro de sua colônia masculina lembrava-a de Alfa Denzel, embora as fragrâncias fossem diferentes.

 
Alfa Denzel era o único homem cujo cheiro da colônia permanecia mesmo depois que ele ia embora.

Ela virou o homem com os dedos em volta do seu pescoço. Ele tinha muitas costeletas, dando-lhe a aparência de um homem de meia-idade, mas o corpo de um jovem. 
 
Seus olhos castanhos encontraram os cinzas dele e ela ficou irritada com o sorriso no rosto dele, “De onde?” Ela exigiu, seu coração batendo forte, enquanto orava silenciosamente para que ele não se transformasse.