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Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 47

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47: Pais 47: Pais Uma semana depois.

Lótus abriu lentamente os olhos, piscando para afastar os resquícios do sono enquanto se encontrava no luxuoso quarto de sua grande mansão. Esfregando as têmporas, ela se sentou e olhou para o relógio em seu criado-mudo. Eram 7 da manhã. Ela suspirou profundamente, percebendo que tinha chegado a hora de enfrentar seu passado e reparar os laços rompidos com seus filhos.

Justo quando estava prestes a balançar as pernas para fora da cama, a porta rangeu ao abrir, e sua amiga de toda a vida, Sarah, entrou no quarto. Os suaves olhos castanhos de Sarah estavam cheios de preocupação enquanto ela perguntava, “Lótus, você está pronta?”

Lótus hesitou por um instante, olhando para as próprias mãos. “Eu… eu preciso de só mais um minuto, Sarah,” ela murmurou, sua voz preenchida com uma mistura de apreensão e esperança.

Sarah assentiu compreensivamente e lhe deu um sorriso tranquilizador. “Pegue todo o tempo que precisar, minha querida. Você veio tão longe, e agora é hora deste importante passo para se reconciliar com Jenny e James.”

Lótus suspirou, a última semana havia sido muito, muito agitada para ela; ela tinha trabalhado disfarçada e se esforçado demasiadamente para se afastar da mídia. Ela conseguiu, mas agora não estava chovendo e sua empresa voltou à vida e o mundo todo estava chacoalhando com a notícia de que Lótus Kent estava voltando. Mas ainda assim, algumas pessoas pensavam que era só uma piada, dizendo que Lótus Kent estava demasiadamente desonrada e envergonhada depois do último escândalo social para reaparecer em público para reestabelecer sua empresa e sua vida novamente.

Após respirar fundo, Lótus finalmente se levantou da borda da cama e caminhou para a porta. Sarah seguiu de perto, sua presença um ancoradouro confortante nesta tempestade de emoções.

Ao saírem, uma elegante limusine preta os esperava, com o motorista em pé ao lado, pronto para levá-las ao destino. Lótus hesitou por um momento antes de entrar no carro. A antecipação roía seus nervos enquanto o automóvel deslizava suavemente para longe da mansão.

A viagem parecia se estender indefinidamente, com Lótus perdida em seus pensamentos. Ela não podia deixar de se sentir ansiosa. Afinal, Natasha a conhecia como Linda, a modelo popular, e não como Lótus, a mãe de Jenny e James. Ela havia escondido sua verdadeira identidade para protegê-los, mas agora era hora da verdade ser revelada.

Seu coração batia forte no peito enquanto o carro parava em frente à casa de Natasha. Ela respirou fundo, olhando para Sarah em busca de reassurance antes de sair da limusine. A porta abriu, e Natasha surgiu, seu rosto uma mistura de curiosidade e preocupação.

“Oi, Natasha. Nós… nós precisamos conversar,” disse Lótus, sua voz tingida de nervosismo.

Os olhos de Natasha se arregalaram ao perceber a gravidade da situação. “Linda? O que está acontecendo?”

Lótus deu um passo à frente, com as palmas das mãos ligeiramente suadas. “Natasha, eu… eu sou Lótus. Eu sou a mãe de Jenny e James.”

A boca de Natasha se abriu em choque, e seus olhos se encheram de incredulidade. “Você… você é Lótus? Mas… mas isso não pode ser. Eu pensei que você fosse Linda!”

Lótus sorriu tristemente, sua mão alcançando dentro da bolsa para pegar o pingente do sinal de nascença que ela havia guardado tão carinhosamente por tantos anos. Ela o estendeu para Natasha, sua voz vacilante de emoção. “Não, Natasha. Eu sou Lótus. E este sinal de nascença… é a prova. Sempre foi a prova.”

Enquanto o olhar de Natasha se fixava no pingente, lágrimas começaram a se formar em seus olhos. Toda a dor e anseio que haviam sido enterrados nela por tanto tempo vieram à tona. Ela fechou a distância entre elas num instante, puxando Lótus para um abraço apertado.

“Oh, Lótus, eu não consigo acreditar! Você está aqui. Você está realmente aqui,” Natasha soluçou, sua voz abafada contra o ombro de Lótus.

Lótus segurou-se em Natasha, suas próprias lágrimas escorrendo pelo rosto também. “Eu estou aqui, Natasha. Estou aqui, e eu quero estar lá para Jenny e James.”

Elas permaneceram assim por alguns minutos, o peso de sua tristeza compartilhada e do tempo perdido pesando no ar. Finalmente, Natasha quebrou o silêncio, enxugando suas lágrimas e dando um passo para trás.

“Precisamos fazê-la voltar a ser a Lótus, para que todos possam reconhecê-la. Venha para dentro, vamos resolver tudo,” disse Natasha determinadamente, escoltando Lótus para dentro de sua casa.

Mais tarde, na espaçosa sala de estar da mansão de Lótus, a luz da tarde filtrava pelas altas janelas. Lótus sentava-se no sofá felpudo, um sentimento de contentamento a envolvendo. Era um pequeno conforto em meio ao caos, mas era um começo.

Seus filhos ainda estavam hesitantes em aceitá-la de volta em suas vidas. Ela sabia que havia muitas feridas que precisavam ser curadas, e ela tinha um longo caminho pela frente. Mas com cada passo mais próximo de estar fisicamente presente com seus filhos, ela sentia um vislumbre de esperança.

Enquanto ela olhava pela janela, os raios quentes do sol lançando um brilho gentil em seu rosto, uma onda de determinação a tomou. Ela sabia, no fundo do coração, que faria o que fosse necessário para reconstruir o laço rompido com Jenny e James. E agora que ela tinha o apoio de Natasha, sentia uma força renovada dentro de si.

Lótus fechou os olhos, sua resolução firme. A cirurgia para remover o disfarce era apenas o começo. Ela teria que enfrentar seus filhos, revelar seu verdadeiro eu e provar a eles que ela era sua mãe, que os amava incondicionalmente.

Com um sentido renovado de propósito, Lótus levantou-se e caminhou em direção ao espelho pendurado na parede. Quando ela viu seu reflexo, encarou o rosto de Linda, uma modelo que escondeu sua verdadeira identidade por tempo demais. Mas o tempo de esconder acabou. O tempo para curar havia chegado.

Não era certeza que ela queria em vingança, mas ela só queria uma vida feliz para ela e seus filhos e as pessoas que ela se importava. Se a vingança colocasse suas vidas em perigo, ela não se aventuraria nisso de forma alguma.

Pedro sentou-se em seu escritório térreo mal-iluminado, rolando absentemente o dedo pelo celular quando uma manchete chamou sua atenção. Era sobre a Lótus. Com uma mistura de choque e alívio, ele leu o artigo que confirmava o paradeiro dela. Desta vez, ele jurou a si mesmo, não deixaria seus erros passados interferirem. Ele estava genuinamente preocupado com o bem-estar dela, especialmente agora que a Sheila, a mulher que havia se metido entre eles, estava morta.

Mais tarde naquele dia, enquanto Pedro caminhava pelos corredores de sua opulenta mansão, ele recebeu uma ligação de um de seus homens chamado John. A urgência na voz de John despertou o interesse de Pedro, enquanto ele ouvia atentamente as notícias. A autópsia da Sheila havia revelado que ela não havia tirado a própria vida, mas sim, fora morta por um disparo de arma de fogo. O choque de Pedro rapidamente se transformou em raiva quando ele percebeu a gravidade da situação. Apesar de todos os erros que Sheila cometeu contra ele, ele ainda sentia um dever em levar os assassinos dela à justiça.

Ele não perdeu tempo, fazendo seu caminho até seu escritório privado onde encontrou John esperando com um inspetor. O ambiente estava tenso, o ar carregado de antecipação. Pedro não pôde deixar de sentir o peso da situação enquanto o inspetor começava a falar.

Inspetor: Sr. Peterson, eu sou o Inspetor Parker. Estamos investigando as circunstâncias que cercam a morte da Sheila, e acredito que temos algumas pistas promissoras.

Pedro: (inclinando-se para frente, seus olhos cheios de determinação) Conte-me tudo, Inspetor.

O Inspetor Parker retirou um arquivo e o colocou na mesa, abrindo para revelar fotografias e evidências. O coração de Pedro afundou ao ver a imagem sem vida da Sheila, uma mulher outrora vibrante reduzida a mera vítima.

O Inspetor Parker começou. “Temos motivos para acreditar que o George e o Caleb estiveram envolvidos no assassinato da Sheila. As impressões digitais deles foram encontradas na cena do crime e testemunhas os colocaram nas proximidades no momento do incidente.”

Pedro cerrava os punhos. “George e Caleb? Como eles puderam afundar tão baixo?”

John disse. “Sr. Peterson, esses homens têm causado problemas por trás de suas costas há um tempo. Tínhamos suspeitas, mas isso confirma. Eles ultrapassaram o limite desta vez.”

Pedro disse, com voz cheia de determinação. “Bem, isso acaba agora. Quero que sejam encontrados, presos e levados à justiça. Chega de enganações, chega de traições.”

O Inspetor Parker disse. “Garanto-lhe, Sr. Peterson, faremos tudo ao nosso alcance para capturá-los. Mas devo avisá-lo, eles são indivíduos perigosos. Precisamos proceder com cautela.”

Pedro respondeu firmemente. “Entendo os riscos, Inspetor. Mas a justiça precisa ser feita. A Lótus merece saber a verdade e aqueles responsáveis pela morte da Sheila precisam pagar por seus crimes.”

O Inspetor Parker respondeu. “Concordo. Alocaremos nossos melhores homens para o caso. Mas peço que mantenha vigilância, Sr. Peterson. Esses homens não vão cair sem lutar.”

Pedro assentiu, sua mente já acelerada com planos. Ele sabia que não seria fácil, mas não podia deixar isso o deter. Isso não era apenas sobre vingar a morte da Sheila; era sobre proteger a Lótus e assegurar que ela nunca mais precisasse viver com medo.

Pedro levantou-se, sua voz cheia de determinação “Obrigado, Inspetor. Mas quero estar envolvido nesta investigação. Preciso encontrar a Lótus e mantê-la segura.”

O Inspetor Parker virou-se. “Compreendo sua preocupação, Sr. Peterson. Mas devo aconselhar contra isso. Deixe-nos cuidar da investigação enquanto você foca na sua própria segurança.”

Pedro insistiu teimosamente. “Agradeço sua preocupação, Inspetor, mas não posso simplesmente ficar de braços cruzados e deixar outros cuidarem disso. Devo isso à Lótus, e à Sheila, para corrigir as coisas.”

O inspetor suspirou, percebendo que a decisão de Pedro estava tomada. Ele sabia que não poderia dissuadi-lo, mas esperava que Pedro entendesse os riscos envolvidos. Sua conversa continuou noite adentro, com Pedro e o inspetor estrategizando e discutindo os próximos passos.

Mais tarde naquela noite Pedro não conseguia tirar da cabeça a revelação que acabara de receber. Ele sempre pensou que George era apenas uma pessoa gananciosa mas nunca soube que ele se envolvia em atividades tão frívolas e animalescas como matar pessoas. Mas por que ele precisaria matá-las, o que ele queria usar delas? Os pensamentos o assaltavam enquanto ele andava pelo escritório.

A Lótus estava salva? Ou poderia ser que
Meu Deus! Sua boca ficou aberta quando a realização o atingiu – Caleb era o chefe da Linda – poderia ser que ele a tivesse usado para o que quer que ele usasse as pessoas que matava?

Por algum motivo a senhora se sentia inquieta e ele se viu querendo proteger e reivindicar da mesma forma que sempre quis proteger a Lótus, o que o fez perguntar-se por que ele se sentia assim.

Era pra se sentir errado ter um senso de proteção e amor por alguém que não fosse a Lótus, mas por algum motivo parecia certo. Tudo que ele sentia era a sensação satisfatória que tinha quando estava perto da Lótus e quando o relacionamento deles ainda estava florescendo.

Não havia negação, ele amava a Lótus profundamente, mas ao mesmo tempo se viu querendo proteger a cilindro, mas por que? Será que ela estava envolvida com a Lótus de alguma forma e a Lótus estava tentando se comunicar com ele?

As possibilidades deixaram sua mente paralisada. Ele sabia que nunca se perdoaria se algo acontecesse a ela, mas não havia nada que ele pudesse fazer agora exceto se levantar e tentar encontrar pistas de como trazer a Lótus de volta antes que eles tivessem sucesso com seus planos. Neste momento, ele não queria voltar com ela se ela o rejeitasse, embora isso o machucasse, mas se fosse isso que ela quisesse, ele estava disposto a concedê-lo contanto que ela estivesse segura e fora das garras dos malfeitores.

George e Caleb enfrentariam a sua ruína agora e ele iria se assegurar disso.

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