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Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 42

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  3. Capítulo 42 - 42 Luta justa 42 Luta justa Ponto de Vista da Lótus
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42: Luta justa 42: Luta justa Ponto de Vista da Lótus
Uma semana depois,
Eu odiava admitir que meu relacionamento com Pedro não tinha melhorado nem um pouco. Na verdade, piorava a cada vez que ele se mostrava frio e distante. Meus filhos continuavam me questionando sobre o Papai e por que não estávamos mais conversando, e a única explicação que eu podia dar era enviá-los de volta para a Austrália com a Nana deles.

Eu suspirei, descendo para fazer meu café da manhã cedo.

Era uma rotina que eu seguia todas as manhãs nas últimas semanas, desde que Pedro mudou comigo. Mas hoje era diferente. O som de um carro entrando na varanda fez minha orelha se aguçar e me alertar que ele tinha voltado.

Enquanto eu estava ao lado do fogão, virando panquecas, o som dos passos apressados de Pedro ficava mais alto. Antes que eu pudesse me virar para reconhecer sua presença, ele invadiu a cozinha, a raiva irradiando de cada poro.

“Onde estão as crianças?” ele exigiu, a voz carregada de frustração.

Virei meu olhar em direção a ele, encontrando seus olhos azuis penetrantes. Sem recuar, respondi firmemente, “Isso não é da sua conta, Pedro.”

A expressão de Pedro se contorceu de raiva, sua voz aumentando a cada palavra. “Como você ousa manter nossos filhos longe de mim? Eles são meus filhos, Lótus!”

“Eles são nossos filhos,” eu o corrigi, com tom gelado. “Mas o que eu fiz foi para o bem deles. Eles não deveriam ter que vivenciar a toxicidade que tem nos consumido. Eles não podem ficar aqui e testemunhar o que está acontecendo entre nós.”

A sala caiu no silêncio enquanto Pedro processava minhas palavras. Sua raiva vacilou por um momento antes de voltar com maior intensidade. “Do que você está falando? Tóxico? Você acha que me deixar sem explicação e levar nossos filhos é a solução? Você está sendo egoísta, Lótus!”

“Egoísta sou eu?!” Eu retruquei, a voz pingando sarcasmo. “Pedro, eu tinha uma vida antes de você entrar nela. Só porque estamos casados não significa que eu pare de viver minha vida. Você se tornou frio, distante. Eu não posso permitir que nossos filhos cresçam nesse ambiente. Eles merecem mais. Merecem, Pedro. Desde que eu te vi no banheiro com a Sheila na festa, você tem agido de maneira realmente indiferente, e de maneira alguma isso é legal. É de partir o coração te ver agir assim. Eu tentei e fiz o meu melhor para conversar com você, mas toda vez, toda maldita vez, você me empurrou para trás como se eu não significasse nada para você. Você já me amou alguma vez? Eu ligo para você, Pedro. Eu faria qualquer coisa para fazer isso dar certo, mas você não está fazendo nada. Você não está. Está apenas parado aí e olhando para mim como se não entendesse o que estou dizendo.”

Por um momento, num rápido segundo, algo passou pelo seu rosto. “Eu não entendo o que você quer dizer com isso, Lótus.”

“Ah, agora você finge ignorância,” eu zombei. “Você é um traidor, Pedro; você não tem nenhum respeito pelas mulheres.”

Pedro avançou em minha direção imediatamente, a mão estendida para pegar meu braço. Desviei rapidamente dele, passando por ele.

“Agora você quer me bater, certo?” Gritei na cara dele, e ele ficou lá, imóvel diante dos meus desabafos. As lágrimas picaram meus olhos.

“Lótus, você não está fazendo nenhum sentido.” Ele disse friamente. “Nosso casamento foi baseado em um contrato, e você sabe disso. Você mesma sugeriu que não deveríamos nos envolver emocionalmente, e agora você está trazendo tudo isso à tona como se não soubesse do que estou falando?”

“Pedro, o que aconteceu com a sua promessa de me amar e me proteger? O que aconteceu com isso? O que aconteceu com o amor que você professou por mim? Você já me amou? Você já foi sincero comigo?”

“Agora ouça e ouça bem.” Ele falou com raiva. “Eu não te amo e nunca vou amar. Você, mais do que ninguém, deveria saber como isso mancharia sua imagem se tornasse público.”

“Então que seja, Pedro. Você quer que eu aja como se estivesse tudo bem entre nós? Tudo bem, vou fazer! Vou continuar fingindo e me machucando!” Eu disse e passei por ele, jogando o bacon na lixeira.

Enquanto eu caminhava em direção ao meu escritório em casa, não pude deixar de sentir um senso de libertação me inundar. Finalmente, eu estava me posicionando por mim mesma e meus filhos. Sentia um pouco de tristeza por causa dos meus sentimentos por ele.

O som familiar do meu celular tocando ecoou pelo quarto, interrompendo meus pensamentos. Era uma ligação do meu secretário, me informando sobre uma reunião importante com um novo contratante que queria assinar um acordo com nossa empresa. Com um suspiro, eu terminei a ligação e juntei meus materiais de trabalho.

Ao chegar no escritório, caminhei com propósito em direção à sala de reuniões. Ao empurrar a porta, me deparei com a visão de um homem incrivelmente bonito, seus traços faciais marcantes acentuando o terno perfeitamente ajustado. Sua aura exalava confiança e sucesso.

O homem se voltou para mim, um sorriso caloroso em seus lábios. “Bom dia; sou o Sr. Davis, o novo contratante da empresa. É um prazer conhecer você, Sra. Lótus.”

Eu retribuí o sorriso, sentindo uma faísca de entusiasmo se acender em mim. “O prazer é todo meu, Sr. Davis. Sou Lótus, a CEO desta empresa.”

Enquanto apertávamos as mãos, uma conversa espontânea surgiu. Falamos sobre nossos interesses em comum, nossa paixão pelos negócios e os desafios que superamos em nossas respectivas carreiras. O diálogo fluiu sem esforço, e cada palavra era trocada, carregando um significado além do superficial.

Naquele momento, senti um renovado senso de propósito e empoderamento. O encontro com o Sr. Davis me lembrou que a vida guarda possibilidades infinitas e que é importante rodear-me de pessoas que me elevam, em vez de me arrastarem para baixo.

Com um sorriso lentamente se formando em meu rosto, eu não conseguia afastar a sensação de que esse encontro poderia marcar o início de um novo capítulo na minha vida. E, pela primeira vez em muito tempo, decidi agir contra todas as chances e focar no que temos agora.

“A partir de agora, o Sr. Davis é um parceiro majoritário desta empresa. Façam-no se sentir bem-vindo.” Disse eu, com um sorriso pendurado nos lábios. Por uma vez, eu queria esquecer Pedro e abraçar o que quer que essa parceria com Davis trouxesse.

Algumas semanas depois,
Lótus lançou um olhar para Davis, um sorriso sutil adorando seus lábios enquanto caminhavam lado a lado pelo escritório agitado. O relacionamento deles havia florescido ao longo da semana, suas conversas se aprofundando e a conexão se fortalecendo. Eles tinham muitas coisas em comum.

Mas nem tudo estava bem nos confins de seu trabalho. Pedro não havia mudado nem um pouco. Na verdade, ele ficou mais enfurecido quando soube da súbita parceria dela com o Sr. Davis.

—-
Quando Pedro se acomodou em sua mesa, sua mente ainda ocupada com pensamentos de Lótus, sua secretária entrou, segurando uma pilha de papéis. Com uma batida suave na porta, Tom entrou em seu escritório. “Sr. Robinson,” ele começou, sua voz impregnada de profissionalismo, “Queria lembrá-lo sobre o encontro da empresa esta noite. É essencial que você compareça, junto com sua esposa.”

Pedro mal olhou para cima do seu trabalho, seus olhos focados na tela do computador. “Sim, sim, estou ciente. Eu estarei lá,” resmungou ele, soando desinteressado.

A secretária mordeu o lábio, seu olhar demorando-se em Pedro por um momento a mais antes de finalmente virar-se para sair. Enquanto ela saía, a mente de Pedro começou a trabalhar, procurando uma maneira de se livrar da dor que sentia ao ver Lótus com outra pessoa. Um plano calculado começou a tomar forma em sua mente. Ele não havia perdido Lótus para sempre, ela era dele, e ele estava disposto a tê-la de volta.

Ele sabia que Lótus nunca concordaria em ir com ele de bom grado, então decidiu recorrer à decepção. Pedro forjou uma regra falsa da empresa, uma regra que dizia que cada chefe da empresa deve comparecer ao encontro com seus cônjuges. Era uma jogada cruel, mas que forçaria Lótus a estar ao seu lado, mesmo que fosse contra a vontade dela.

Naquela noite, o grande salão de baile do hotel estava adornado com luzes cintilantes e decorações elegantes. O ambiente estava animado, preenchido com o burburinho e risadas dos funcionários de diferentes departamentos. Mas Lótus não conseguia evitar sentir um nó de ansiedade se torcer em seu estômago enquanto ela examinava o local, procurando por Davis.

Entretanto, sua busca foi interrompida quando Pedro apareceu à sua frente, com um sorriso presunçoso no rosto. Ele bloqueou seu caminho, sua postura dominante e possessiva. O coração de Lótus palpitava em seu peito, sua raiva atingindo o ponto de ebulição.

“O que você quer, Pedro?” ela cuspiu, sua voz impregnada de frustração.

Pedro olhou para ela friamente, seus olhos vasculhando seu rosto. “Lótus, estamos aqui juntos. Como um casal, e isso não muda. Também é obrigatório pela direção deste encontro.”

Os olhos de Lótus se arregalaram em descrença. “Obrigatório? Desde quando? Nunca ouvi falar de uma regra tão ridícula!”

Antes que Pedro pudesse responder, uma nova voz cortou a tensão. “Com licença, mas qual regra diz que cada chefe da empresa deve vir com seu cônjuge?”

Tanto Lótus quanto Pedro se viraram para enfrentar Davis, que havia se aproximado com uma expressão calma, mas determinada. Sua voz era estável, seu olhar direto enquanto desafiava a afirmação de Pedro.

Pedro gaguejou suas palavras, seu rosto enrubescendo de raiva e embaraço. “Eu… Bem, é uma nova política. Acabou de ser implementada.”

Davis balançou a cabeça, sua voz firme. “Estou nesta empresa há anos, Pedro, e nunca vi tal política. Talvez você possa nos esclarecer com os detalhes?”

O olhar de Pedro desviou nervosamente, sua confiança anterior enfraquecendo. “Bem, é uma decisão recente tomada pela alta gerência. Todos temos que aderir a ela.”

Lótus, sua frustração dando lugar a uma nova onda de determinação, deu um passo à frente, sua voz firme e resoluta. “Isso é engraçado, Pedro, porque justamente esta manhã, sua secretária mencionou o encontro, sem fazer menção de qualquer regra assim.”

Um silêncio caiu sobre o trio, a tensão espessa no ar. Lótus encarou Pedro intensamente, desafiando-o a inventar outra desculpa, mas ele permaneceu calado, sua máscara de autoridade desmoronando diante de seus olhos. Sua decepção havia sido exposta.

Enquanto Lótus e Davis trocavam um olhar de reconhecimento, Davis voltou a enfrentar Pedro; sua voz preenchida com uma convicção silenciosa. “Parece que você foi pego em uma mentira, Pedro. Preciso de um momento com sua esposa.”

Com isso, Davis pegou a mão de Lótus na dele, guiando-a para longe do atônito Pedro e em direção à pista de dança. O salão, antes cheio de vida e conversa, caiu em um silêncio abafado e perplexo.

Lótus olhou para Davis, uma mistura de gratidão e admiração em seus olhos. “Obrigada, Davis. Eu não sei o que teria feito sem você.”

Davis apertou sua mão suavemente, um sorriso caloroso se espalhando por seu rosto. “Fico feliz em poder ajudar, Lótus. Vamos aproveitar a noite e deixar todo esse drama para trás.”

E assim, eles dançaram sob os olhares atentos de seus colegas, seu vínculo ficando mais forte a cada passo. Enquanto giravam pela pista de dança, os ecos da decepção de Pedro permaneciam na mente dela. Por que ela estava fazendo isso? Por que ele estava agindo como se quisesse ela quando não queria? Afastando esses pensamentos de sua mente, Lótus se inclinou nos braços de Davis enquanto dançavam.

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