Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 40
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- Capítulo 40 - 40 Xamã 40 Xamã George não podia acreditar em seus ouvidos
40: Xamã 40: Xamã George não podia acreditar em seus ouvidos quando recebeu a notícia de que Lótus havia deixado o estado. Sua mente ainda estava em estado de choque. Raiva o preenchia, era culpa sua. Toda sua. Era como se seu mundo inteiro tivesse sido virado de cabeça para baixo, e todos os planos de chegar até Lótus foram quebrados em pedaços minúsculos.23 Como ela poderia simplesmente abandonar tudo pelo que havia trabalhado assim?
Sua mente girava com pensamentos de vingança. Ele não poderia deixar Lótus sair impune pelo esforço que ele havia colocado no lugar, ele precisava ganhar o coração dela, e a única maneira era enfrentando seu rival. Não, ele precisava estabelecer uma empresa, uma rival da de Pedro, e provar para todos que ele não devia ser subestimado e talvez, Lótus encontraria seu caminho de volta para ele.
Frustrado e fervendo de raiva, George pegou seu telefone e discou para seu chefe de agentes, John. “Como assim Pedro escapou?” George latiu ao telefone, sua voz impregnada de fúria.
John engoliu seco do outro lado da linha. “Lamento, senhor. Nossa equipe não conseguiu eliminá-lo. Ele conseguiu escapar com seu carro.”
George bateu com a mão na mesa, sua frustração o preenchendo. “Seus idiotas! Eu deveria saber melhor do que confiar em um bando de incompetentes!”
Não conseguindo conter sua raiva por mais tempo, George encerrou a ligação abruptamente. Ele andava de um lado para o outro em seu escritório, sua mente correndo com pensamentos de como destruir Pedro. Ele precisava de alguém para suportar o peso de sua raiva, alguém que ele pudesse usar para descobrir o paradeiro de Lótus.
Seus olhos se estreitaram enquanto pensava em Sheila. Ele sabia que ela tinha uma agenda própria e se ele quisesse se vingar dela destruindo Lótus, então ele tinha que trazê-la para perto.
Sem perder tempo, George pegou seu telefone e discou o número de Sheila. Toquei por o que pareceu uma eternidade antes de ela finalmente atender, sua voz gotejando de irritação. “O que você quer, George? Eu pensei que tínhamos concordado em não nos contatar mais?”
A voz de George transbordava de raiva enquanto ele respondia, “Lótus deixou o estado. Não sei onde ela está. Você tem dois dias para descobrir a localização dela e me informar.”
Sheila flamejou. “E por que eu faria isso? Eu sou algum tipo de melhor amiga ou o quê?”
Um sorriso sinistro brincou nos lábios de George. “Você não quer saber onde ela está para evitar que seu querido Pedro entre em contato com ela?”
Sheila franziu a testa, seu rosto contorcido com emoções conflitantes. “Tudo bem. Mas como eu sempre te disse, eu não vou deixar você colocar Lótus entre eu e Pedro.
“Sheila, você sabe o que vai acontecer se não cumprir. Eu posso tornar sua vida um inferno vivente. Não me teste.”
“Tudo bem,” Sheila finalmente concordou. “Eu descobrirei onde Lótus está. Mas é melhor você manter sua parte do acordo e não fazer nada engraçado.”
George sorriu triunfante. “Ah, não se preocupe, Sheila. Eu sempre cumpro minhas promessas. Só garanta que você vai cumprir.”
Com isso, George encerrou a ligação, deixando Sheila sozinha com seus pensamentos. Enquanto ela sentava em seu carro, furiosa e ressentida. Lótus, mesmo em sua ausência, ainda conseguia atrair atenção para si.
Sheila fez um voto silencioso para garantir que Lótus sofresse ainda mais.
——
Na sala de espera do ônibus desgastada, George sentou-se calmamente tomando seu café, perdido em seus pensamentos. O sabor amargo da bebida combinava com sua inquietude, pois ele não conseguia tirar a memória dela de sua mente. Estava determinado a reconquistá-la, a tê-la ao seu lado novamente, mas sabia que tinha que ser muito cuidadoso e usar meios mais táticos.
O pai de Lótus entrou na sala de espera, seu rosto contorcido de raiva. Seus olhos se fixaram em George, seu olhar cheio de desespero e frustração. “George,” ele chamou, sua voz tensa, “você deve ter ouvido. Lótus se foi..e eu estou percebendo agora que suas crianças também sumiram.”
George sorriu interiormente. Esta era sua chance de finalmente provar seu valor e ganhar a aprovação do pai dela. Se ao menos ele pudesse obter o apoio do pai dela, as coisas seriam muito mais fáceis. Ele se endireitou, tentando exalar confiança. “Senhor, asseguro-lhe, farei tudo ao meu alcance para encontrar Lótus. Pode contar comigo,” disse ele, sua voz firme.
O pai de Lótus o olhou com um misto de ceticismo e esperança. “Você melhor estar certo, George,” ele murmurou, seu tom impregnado de dúvida. “Você tem uma chance para trazê-la de volta para casa em segurança. Se algo acontecer com a minha filha, você vai ter que se ver comigo.”
George assentiu, determinado a provar a si mesmo. Enquanto o pai de Lótus saía, ele andava pelo seu escritório, as palmas das mãos suadas e a mente acelerada. Ele sabia que tinha que agir rápido, mas seus pensamentos estavam uma bagunça. Com um suspiro profundo, ele se sentou no computador e abriu os detalhes de contato de Lótus.
Ele discou o número dela, esperando por uma resposta, mas tudo o que ouviu foi o som monótono do tom de chamada. A frustração se infiltrava em sua voz enquanto ele murmurava um palavrão baixo. Seus dedos digitavam impacientes, tentando diferentes combinações de números, mas o sinal dela continuava ilusório.
Ele se recostou na cadeira, derrotado. Não era assim que ele havia planejado as coisas. as coisas. Sua mente girava com perguntas, dúvidas e medos. Como ele poderia encontrar Lótus sem pistas? Ele pensou que a conhecia na época em que estavam namorando, mas parecia que ela não era mais a ingênua Lótus que ele conhecia antes. Mas para onde ela teria ido, desaparecendo sem deixar rastros? Seus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta. Ele franziu a testa, não queria ser interrompido, mas não tinha escolha.
A porta rangeu ao se abrir, e um colega preocupado deu uma espiada. “George, você está bem?” ele perguntou com genuína preocupação. “Ouvi você xingando mais cedo. Tudo bem?”
George olhou para seu colega. “Não, nada está bem,” ele confessou, sua voz pesada de frustração. “A direção de Lótus ainda não foi encontrada. Eu a quero, quero ela ao meu lado. Quero mostrar a Pedro que ele não está ganhando esse jogo.”
As sobrancelhas do colega se ergueram. “De novo? Isso não é bom, cara. O que você vai fazer?”
George suspirou, os ombros caindo ainda mais. “Não sei. Mas farei o melhor que posso, usando todos os meios para conseguir o que quero.”
O colega se encostou na porta, contemplando o dilema de George. “Bem, você tentou falar com os amigos dela? Talvez eles saibam de algo?”
“Lótus não tem amigos.” Isso era algo de que George se orgulhava e tinha certeza que conhecia sobre ela, ela odiava a noção de amigos e preferia a família.
“Obrigado pelo conselho, mas ela não tem amigos, fique fora dessa. Eu cuidarei disso sozinho.” George girou sua cadeira, sinalizando o fim da conversa.
—–
No dia seguinte.
Sheila entrou de rompante no escritório de George, com um sorriso ousado e um brilho maligno nos olhos. Ela segurava um papel na mão, sua empolgação era evidente. Por que ela estava tão feliz? Ela tinha encontrado Lótus como George havia pedido e, se algum dos homens voltasse atrás em suas palavras, ela não hesitaria em derrubar Lótus.
George olhou para cima de seus papéis, com as sobrancelhas erguidas em curiosidade. Ele não tinha visto Sheila desde que a pediu para procurar por Lótus.
“George, finalmente sei onde nossa Pequena Senhorita Lótus está,” disse Sheila, disfarçando seu orgulho com um rosto entediado. “Finalmente encontrei a localização da Lótus.”
Os olhos de George se arregalaram, e ele rapidamente afastou a cadeira da mesa, levantando-se com entusiasmo. “Onde ela está? Conte-me tudo,” ele exigiu, sua voz cheia de urgência.
Sheila sorriu com desdém, aproveitando o poder que tinha sobre ele. Ela caminhou lentamente em direção a ele, mantendo o olhar fixo em seu rosto. “Lótus está em Nova York,” ela revelou, saboreando o momento. “Mas eu ainda não descobri sua localização exata.”
O coração de George acelerou com a empolgação, sua mente inundada com ideias de como trazê-la de volta. “Temos que ir atrás dela,” ele disse, sua voz com determinação.
“E você acha que ela vai pular nos seus braços só porque está por baixo?” Sheila zombou.
George ignorou suas palavras. “Não importa. Vou dar gorjeta pelo seu serviço.”
Mas antes que George pudesse se mover em direção à porta, Sheila colocou a mão em seu braço, detendo-o no caminho. Sua expressão se tornou séria, sombria. “George, escute,” ela alertou, sua voz baixa e ameaçadora. “Lótus não deve retornar aos estados. Se ela fizer, eu terminarei com ela antes que ela faça o que tinha em mente.”
Os olhos de George se estreitaram. “Farei o que acho melhor. Mas tenho certeza que não a trarei de volta para este buraco infernal.”
O sorriso de Sheila retornou. “Bom,” ela sussurrou. “Porque se você tentar qualquer gracinha, se sequer pensar em me trair, vou garantir que Lótus sofra imensamente.”
Com sua ameaça final pairando no ar, Sheila girou sobre os calcanhares, caminhando em direção à porta. Ela não precisava ver a reação de George; ela sabia que o tinha sob seu controle. Ela era bem instruída e tinha informações sobre a maioria dos seus negócios sujos. Ele estava apenas pendurado ali porque ela ainda não tinha nada para destruí-lo.
Quando estava prestes a alcançar a maçaneta da porta, ela olhou para trás por cima do ombro, com um sorriso de satisfação nos lábios.
“Divirta-se planejando, George,” ela provocou, antes de desaparecer do escritório, deixando George sozinho com seus pensamentos.
George passou uma mão pelos cabelos, contemplando o que fazer. Ele nunca havia sentido um nível de empolgação e raiva ao mesmo tempo. Sheila estava se excedendo desta vez, pensando que tinha o controle para impedi-lo de fazer o que queria. Mas ela mal sabia que ele era mais do que ela poderia imaginar.
——–
Sheila segurou o volante firmemente enquanto acelerava pela estrada, seus nós dos dedos ficando brancos sob a força da pegada. Apesar de Lótus ter deixado o estado, ela ainda estava mexendo com a mente dos dois homens.
“Maldita seja, Lótus!” Ela bateu no volante. Ela não sabia o que fazer agora, mas estava fazendo planos secretos para se livrar dela.
Ao chegar em sua mansão, Sheila saiu do carro. Ela caminhou em direção à entrada. Pedro, que a estava esperando, correu para abrir a porta, lançando um olhar ansioso em sua direção. Ele vinha agindo como um cachorrinho perdido desde que Sheila prometeu encontrar o paradeiro de Lótus.
“Bem-vinda de volta, Sheila. Teve algum problema?” perguntou Pedro,
“Poupe-me das formalidades falsas.” Ela disse com desdém. “Assim que eu tiver alguma pista de onde sua ex está, eu te aviso.”
Pedro assentiu sombriamente, conduzindo-a pelos corredores opulentos da mansão até chegarem aos seus luxuosos aposentos. Aquele que ele tinha arranjado especialmente para ela. Longe da casa principal.. Sheila jogou sua bolsa no sofá aconchegante e afundou na cama perfeitamente arrumada. Ela relaxou por um momento.
Justo quando ela estava prestes a se perder em seus pensamentos, seu telefone vibrou. Sheila alcançou, seus olhos se arregalando ao ver o nome exibido na tela. Era a ligação que ela estava esperando — a localização de Natasha, a tia de Pedro que atualmente cuidava dos filhos de Lótus
Um sorriso triunfante contorceu os lábios de Sheila enquanto ela pressionava o botão de atender. “Alô,” ela disse.
‘Finalmente localizamos Natasha. Ela foi designada para uma casa isolada nos arredores da cidade em Nova York. Ela é amiga dos seus dois novos vizinhos que acabaram de se mudar para Nova York.”
Sheila franziu a testa. “Me mande as fotos dos novos vizinhos.”
“Obrigada pelo seu trabalho. Continue observando-os de perto, mas tenha certeza de não deixá-los suspeitar de nada.”
“Claro, senhorita Sheila.”
“Ah, Lótus. Não importa onde você fuja, eu ainda tenho você enrolada nos meus dedos.”