Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 39
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39: Demônio interior 39: Demônio interior A porta rangeu ao abrir, e uma figura alta entrou na sala. George era um homem que exalava poder e autoridade. Ele era feito de aço e estava de volta ao seu domínio de negócios subterrâneos. Seus traços rudes eram endurecidos por anos liderando seu império criminoso, secretamente. Hoje, no entanto, ele parecia ainda mais maligno e endurecido do que o habitual.
Caleb avançou para cumprimentar George. “Você já a viu, George? A garota que estamos seguindo, Lótus?”
O rosto de George torceu-se em um sorriso de desprezo. “Não. Lótus não será uma presa fácil. Se ela pode desaparecer sem deixar rastros, ela bem que pode cobrir todos os rastros e garantir que não a encontremos.
Os olhos de Caleb se estreitaram enquanto uma ideia se formava em sua mente. “Talvez devêssemos considerar uma abordagem diferente, George. Há outra mulher que estou de olho. Ela tem conexões, poder. Ela poderia ser uma valiosa aliada para nossa organização.”
Os olhos de George brilharam com interesse. “Fale mais, Caleb. Estou ouvindo.”
Caleb sorriu confiante, grato pela oportunidade de se redimir. “O nome dela é Amélia. Ela é filha de um empresário rico, e correm rumores de que ela está cansada de viver à sombra de seu pai. Ela anseia por poder e reconhecimento.”
George recostou-se em uma mesa próxima, seu olhar fixo em Caleb. “E como você propõe que abordemos ela? Não podemos nos dar ao luxo de cometer erros desta vez.”
Caleb fez uma pausa, considerando suas palavras cuidadosamente. “É aí que entra o meu charme, George. Amélia não é uma mulher comum. Ela é astuta e ardilosa. Mas se jogarmos nossas cartas corretamente, ela poderá ser uma aliada poderosa.”
Um lampejo de expectativa passou pelo rosto de George. “Muito bem, Caleb. Gosto do seu pensamento. Vamos dar uma chance a essa Amélia. Mas lembre-se, o fracasso não é uma opção. Não podemos nos dar ao luxo de cometer mais erros.”
Caleb assentiu, sua mente já formulando um plano de ação. “Entendido, George. Não vou te decepcionar novamente. Vamos encontrar Lótus e levá-la à justiça, enquanto garantimos a lealdade de Amélia à nossa causa.”
À medida que os dois homens trocavam olhares calculados, um senso de propósito renovado envolveu a sala.
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Lótus suspirou, seus olhos fixos na figura imóvel na cama de hospital estéril, que escapou por pouco das garras de um assassino sádico. Lótus tinha sido a única a encontrá-la, a tirá-la da escuridão que ameaçava consumi-la. Ela não conseguia afastar a culpa que invadia seu coração, sabendo que ela era a razão pela qual Sarah tinha sido visada.
Inspirando profundamente, Lótus virou-se para longe do quarto do hospital, determinada a descobrir a verdade por trás da trama sinistra que os trouxe até este ponto. Não havia tempo para luto. Havia trabalho a ser feito. O assassino ainda estava lá fora, espreitando nas sombras, e Lótus estava determinada a levá-lo à justiça.
Ao voltar para casa, Lótus não conseguia afastar a imagem do rosto pálido de Sarah de sua mente. Ela sabia que o assassino não ficaria feliz em saber que Sarah havia conseguido escapar. Em vez disso, ela arquitetou um plano. Um plano que faria o assassino acreditar que Sarah estava morta. Era arriscado, mas ela sabia que era a única maneira de proteger sua amiga e atrair o autor para o aberto.
Com o coração pesado, Lótus contatou as autoridades, informando sobre a suposta morte de Sarah. Uma mentira que parecia uma traição. Mas ela sabia que era necessário. Enquanto ela seguia para o trabalho na manhã seguinte, não conseguia evitar sentir o peso de suas ações pressionando em seu peito.
Evitando o olhar inquisitivo de Caleb, Lótus ocupou-se com suas tarefas, esperando se misturar ao fundo. Mas parece que o destino tinha um plano diferente para ela. Justamente quando começava a acreditar que poderia desaparecer nas sombras, Caleb a convocou ao seu escritório.
Engolindo sua ansiedade, Lótus entrou na sala, seus olhos encontrando o olhar penetrante de Caleb. Havia uma mistura de preocupação e curiosidade estampada em seu rosto. Ela sabia que não poderia se esconder para sempre, e enfrentá-lo de frente era inevitável.
“Por que você tem me evitado?” Caleb perguntou, cortando direto ao ponto. Sua voz era calma, mas havia um toque de preocupação entrelaçada nela.
Lótus hesitou, buscando as palavras certas, sabendo que não podia revelar a verdade. “Eu… Eu estava de luto por Sarah,” ela finalmente conseguiu dizer, sua voz mal acima de um sussurro.
As sobrancelhas de Caleb se franziram, seus olhos a examinavam em busca de sinais de decepção. “Sarah? Ela foi assassinada, não foi?” ele perguntou, sua voz tingida de um pouco de provocação.
“Ela… ela foi,” Lótus respondeu, lutando para manter suas emoções sob controle. “Sinto muito pela sua perda, Caleb. Ela era uma mulher notável.”
Os olhos de Caleb se suavizaram, preenchidos com emoção. “Obrigado, Lótus. Tem sido difícil aceitar, mas saber que ela tinha amigos como você traz algum consolo.”
Sentindo uma súbita onda de culpa, Lótus amaldiçoou-se silenciosamente por mentir para Caleb. Mas não era hora de confessar. Ela tinha uma missão a cumprir, um assassino a desmascarar. Ela não podia se dar ao luxo de qualquer distração.
Justamente quando Lótus estava prestes a sair, Caleb falou novamente, um brilho de empolgação em seus olhos. “Há alguém que eu quero que você conheça, Lótus. Ele pode ser a chave para desvendar esse mistério.”
Sua curiosidade aguçada, Lótus virou-se de volta para Caleb, seu coração batendo com antecipação. “Quem é?” ela perguntou, sua voz cheia de expectativa.
Caleb sorriu, um brilho secreto dançando em seus olhos. “É alguém que sabe mais do que está deixando transparecer. Alguém que pode ter as respostas que estamos procurando. Seu nome é Detetive Adams. Ele vem investigando casos semelhantes, e eu acredito que ele possa nos ajudar.”
Um lampejo de esperança acendeu em Lótus. Talvez, apenas talvez, o Detetive Adams tivesse a chave para desbloquear os segredos que assombravam cada passo deles. Com uma determinação renovada, Lótus assentiu, seu rosto marcado por uma expressão decidida. “Estou dentro, Caleb. Vamos encontrar esse assassino juntos.”
“Claro.”
Ao sair do escritório, ela não pôde deixar de notar o leve alívio nos olhos de Caleb quando ela confirmou a morte de Sarah. Ele realmente tem algo a ver com isso? Se ele morreu, como e de que maneira ele estava envolvido?
—
Pedro agora havia ascendido às alturas de grande riqueza e sucesso. Sua empresa, Empresas Wakefield, tornou-se uma potência global, e ele mesmo havia acumulado uma fortuna além dos seus sonhos mais selvagens. Ele possuía mansões luxuosas em várias partes do mundo, sua coleção de carros sofisticados não conhecia limites, e seu nome era pronunciado com tanto medo quanto admiração no mundo dos negócios.
Foi em meio a essa opulência que Pedro recebeu uma mensagem que estilhaçaria sua fachada cuidadosamente construída de contentamento. Sua ex-esposa, Lótus, de quem ele havia errado no passado, estava dita estar em Nova York. A mensagem veio de um número desconhecido, mas Pedro não se importava com sua autenticidade. A mera ideia de Lótus estar ao seu alcance novamente acendeu um fogo dentro dele, preenchendo sua mente com um único propósito.
Determinado a confirmar a notícia, Pedro rapidamente fez seu caminho para sua reunião executiva. Ele entrou na sala com um senso de urgência, sua mente preocupada com pensamentos de Lótus. Os membros do conselho, alheios ao seu tumulto pessoal, o cumprimentaram com sorrisos e acenos.
“Senhores,” Pedro começou, sua voz comandando a atenção de todos os cantos da sala. “Tenho um anúncio importante a fazer. Decidi transferir toda a empresa para Nova York.”
A reação da sala foi uma mistura de surpresa, curiosidade e leve descrença. Os membros do conselho trocaram olhares, tentando processar a notícia inesperada.
“E quanto aos nossos locais atuais? Os funcionários, a infraestrutura?” um dos membros finalmente falou.
“Nossos locais atuais cumpriram seu propósito, mas é hora de fazer uma mudança. Conquistamos cada mercado que visamos, e agora é hora de conquistar a Big Apple,” Pedro respondeu com convicção.
A sala irrompeu em uma enxurrada de perguntas, preocupações e discussões, enquanto os membros do conselho tentavam compreender a enormidade dessa decisão. Pedro ouviu suas vozes se misturarem, mas seus pensamentos permaneceram focados em encontrar Lótus e resolver seu passado.
À medida que a reunião começava a diminuir, com instruções dadas para a mudança da empresa, Pedro estava prestes a sair da sala quando viu Sheila.
“Pedro, você acha que pode simplesmente se afastar de mim?” Sheila cuspiu, sua raiva evidente em sua voz.
Pedro virou-se para enfrentá-la, seu rosto revelando uma mistura de irritação e impaciência. “Sheila, já tivemos essa conversa antes. Não há mais nada a dizer.”
“Ah, confie em mim, Pedro, você ainda não escapou das minhas garras. Tenho algo que pode te interessar,” ela ameaçou, um sorriso maldoso brincando em seus lábios.
Antes que Sheila pudesse terminar sua frase, a mão de Pedro disparou e a atingiu no rosto. O som do tapa retumbou pela sala, mas Pedro não deu atenção enquanto saía tempestuosamente, deixando Sheila atônita e humilhada.
Ao entrar em seu carro à espera, a mente de Pedro estava consumida com pensamentos de Lótus. A mensagem, a decisão de realocar sua empresa—tudo empalidecia em comparação a encontrá-la. As feridas que ele havia infligido a Lótus, a culpa que o assombrava há anos, finalmente ressurgiram. Agora, cabia a ele fazer as pazes, buscar redenção por suas transgressões passadas.
Nesse momento, Pedro não pôde deixar de se perguntar, enquanto olhava pela janela do carro, que reviravoltas do destino o aguardavam em Nova York. Ele realmente voltaria a ficar com Lótus?