Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 168
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168: Sono inquieto 168: Sono inquieto Os olhos de Hunter se abriram abruptamente com o som de batidas em sua porta. Puxando-se de um sono agitado, ele cambaleou em direção à fonte do tumulto. As batidas continuaram, ficando mais altas e urgentes a cada segundo que passava. Esfregando o sono dos olhos, ele finalmente abriu a porta para encontrar Tiffany e Ryan parados ali, seus rostos marcados pela preocupação.
Tiffany? Ryan? Hunter perguntou rouco, sua voz ainda carregada de sono. O que está acontecendo?
Tiffany passou por ele, seus olhos percorrendo a sala como se esperasse que alguém pulasse sobre ela. Hunter, a Alyssa sumiu, disse ela, sua voz impregnada de pânico.
O coração de Hunter pulsou em seu peito conforme as palavras dela o atingiam. Ele não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Alyssa, sua amiga mais próxima, não poderia ter simplesmente desaparecido. Certamente tinha que haver algum engano.
O que você quer dizer com ela sumiu? Hunter gaguejou, seu cérebro lutando para acompanhar a súbita reviravolta dos eventos. Eu a vi mais cedo hoje.
Os olhos de Tiffany se estreitaram, sua voz tingida de frustração. Eu sei que você a viu, Hunter. Mas quando voltei do trabalho, o lado do quarto dela estava vazio. É como se ela nunca tivesse estado aqui.
Ryan interrompeu, sua voz calma, mas cheia de preocupação. Ela deve ter saído enquanto você dormia, Hunter. Não conseguimos encontrar nenhum rastro dela.
A mente de Hunter acelerou enquanto ele tentava processar a informação. Pensamentos sobre a segurança de Alyssa o consumiam. E se algo tivesse acontecido a ela? E se ela estivesse em apuros, e ele fosse quem deveria estar lá por ela?
Sem dizer uma palavra, Hunter correu em direção ao quarto da Alyssa, com Tiffany e Ryan logo atrás. Ele abriu a porta e congelou com a cena que o cumprimentou. O quarto estava vazio, desprovido de qualquer sinal da presença de Alyssa. A cama, antes arrumada, agora estava um caos completo, como se alguém a tivesse desfeito em um frenesi.
O pânico o invadiu, e ele imediatamente começou a se culpar pela partida dela. Ele deveria ter notado algo? Ele deveria ter estado lá por ela quando ela precisou? Ele era tão péssimo amigo que ela sentiu que precisava fugir?
Lágrimas brotaram em seus olhos enquanto ele se ajoelhava, sua voz embargada pela emoção. Alyssa, onde você está? Por favor, volte para nós.
Tiffany se ajoelhou ao lado dele, colocando uma mão confortante em seu ombro. Hunter, isso não é sua culpa, disse ela suavemente, sua voz cheia de genuína preocupação. Não sabemos por que ela partiu ou pelo que ela está passando. Se culpar não vai ajudar.
Hunter levantou o olhar para ela, seus olhos vermelhos e cheios de angústia. Mas eu prometi a ela que a protegeria, ele sussurrou, sua voz falhando. E agora ela se foi.
O aperto de Tiffany se intensificou, sua voz cheia de determinação. Nós vamos encontrá-la, Hunter. Não vamos parar até conseguirmos. Mas agora precisamos nos concentrar em manter a calma e descobrir o que aconteceu.
Hunter assentiu, enxugando as lágrimas com as costas da mão. Você está certa, Tiffany. Precisamos descobrir isso.
Sem perder mais um momento, Hunter reuniu seus homens. A notícia se espalhou como fogo selvagem pelo palácio, e logo todos estavam em estado de alvoroço. Os criados vasculharam cada canto, cada quarto, cada centímetro dos terrenos do palácio. Mas não havia sinal da Alyssa.
Horas se transformaram em uma eternidade agonizante enquanto a busca continuava. A ansiedade de Hunter crescia a cada segundo que passava, sua mente se enchendo de cenários catastróficos. Ela estava ferida? Ela estava sozinha? Imagens do rosto sorridente de Alyssa o assombravam, alimentando sua determinação de trazê-la de volta.
Finalmente, seus homens retornaram, seus rostos marcados pela exaustão e decepção. Sentimos muito, Vossa Alteza, disse um deles, sua voz pesada com pesar. Procuramos em todos os lugares, mas não conseguimos encontrá-la.
O coração de Hunter afundou, um sentimento de impotência o invadindo. Como alguém poderia simplesmente desaparecer assim, sem deixar rastros? Ele se recusava a aceitar que Alyssa estava perdida para sempre. Ela se tornara mais do que apenas uma amiga para ele; ela era família.
Determinado a não deixar pedra sobre pedra, Hunter convocou uma reunião com seus conselheiros mais confiáveis. Eles precisariam reunir todas as informações possíveis, esgotar todas as pistas e seguir todas as dicas possíveis.
Alyssa conseguiu escapar dos soldados que a procuravam incansavelmente. Com o coração palpitante no peito, ela se afastou despercebida, deixando Veneza para trás. Ela não tinha um destino em mente, mas sabia que tinha que continuar avançando. Ela não conseguia se livrar da sensação de que ainda não estava longe o suficiente do que havia deixado para trás.
Dias se transformaram em noites e, ainda assim, ela continuava. O cansaço a puxava, mas ela não podia se dar ao luxo de parar. A vastidão interminável dos campos se estendia à sua frente, cada passo a levando mais longe da vida que ela conhecia. Ela tinha que se fazer desaparecer, esconder-se habilmente sob os próprios narizes daqueles que a buscavam.
Foi durante sua jornada que ela se deparou com uma humilde caravana liderada por um homem mais velho, cuja esposa estava grávida. Com o desespero brilhando em seus olhos, Alyssa se aproximou deles, oferecendo ajuda em troca de sua proteção e companhia. O casal, seus rostos marcados tanto pela suspeita quanto pela gentileza, aceitou sua oferta sem hesitação.
Enquanto eles caminhavam lentamente em direção a outra região, cada dia se misturando ao próximo, Alyssa encontrou consolo no ritmo de sua jornada. A mulher grávida, chamada Elena, se tornou sua confidente mais próxima. Suas conversas fluíam tão facilmente quanto o vento através dos campos, compartilhando histórias de seu passado, suas esperanças e seus medos.
Alyssa, desesperada para manter sua verdadeira identidade velada, revelava apenas fragmentos de sua vida. Ela compartilhava contos de viagens, encontros emocionantes e amizades inesperadas, tecendo uma teia de meias-verdades que serviam como seu escudo. Embora ansiando pelo consolo da honestidade, ela sabia que revelar sua conexão com o palácio e suas intenções a colocaria em um perigo inimaginável.
Numa noite, enquanto a escuridão envolvia o mundo e a caravana fazia uma pausa temporária, os sons de cavalos se aproximando chegaram aos seus ouvidos. O pânico dançou nos olhos de Alyssa enquanto ela reconhecia o barulho familiar dos soldados blindados. Seu coração acelerou, mãos tremendo, enquanto ela se apegava à esperança de permanecer escondida.
Com facilidade prática, ela tomou seu lugar ao lado de Elena, o disfarce de uma companheira prestativa deslizando sobre ela como uma capa. Os soldados pararam a carroça, seus rostos endurecidos mascarados pelo fogo tremeluzente das tochas.
Que negócios vocês têm nesta estrada? rosnou um homem vestido com um uniforme de capitão, sua voz como cascalho sob os pés.
O homem mais velho, seu tom permeado de medo e desafio, respondeu: Somos viajantes simples, senhor. Gente inofensiva sem disputas para resolver.
Alyssa, com os sentidos em alerta máximo, manteve a cabeça baixa, rezando para que seu desconforto não a entregasse. Seu disfarce pendurava por um fio enquanto o capitão estreitava os olhos e examinava a caravana.
E quanto a ela? o capitão perguntou, seu olhar demorando na forma trêmula de Alyssa. Quem é ela?
Elena, uma fonte de compaixão e sagacidade rápida, avançou, sua voz cheia de gentileza tingida de urgência. Ela é minha irmã, senhor. Ela está com febre há alguns dias. Não poderíamos deixá-la para trás. Tememos que ela não sobreviva se viajássemos separadamente.
O olhar frio do capitão suavizou por um breve momento. Muito bem, ele resmungou. Mas não pense que não estaremos de olho.
E com isso, os soldados recuaram para a noite, sua presença uma mera sombra de uma ameaça. O alívio inundou a caravana, misturando-se com o cheiro de feno e o som de suspiros cansados.
Alyssa, seu fôlego preso no peito, sentiu uma tontura familiar balançar através dela. O peso de seu segredo e o esforço de manter essa farsa a alcançaram. A escuridão fechava nas bordas de sua visão, consumindo-a até o mundo se render ao vazio.