Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 123

123: Carta 123: Carta Um cavalo podia ser visto avançando rapidamente em uma certa direção. O cavaleiro estava coberto da cabeça aos pés com um tecido grosso e a única parte visível do seu corpo eram seus olhos e lábios pálidos
O cavaleiro só parava ocasionalmente para alimentar o cavalo e descansar um pouco antes de continuar.

Logo o cavaleiro alcançou um caminho estreito que estava entre duas grandes montanhas.

O cavaleiro olhou para a altura interminável da montanha e seus lábios se curvaram em um sorriso.

Enquanto a cabeça do cavaleiro estava erguida em direção ao céu, seus olhos agora podiam ser claramente vistos.

Era um tom profundo de violeta.

Alyssa sorriu ao olhar o caminho estreito que parecia não ter fim.

“Finalmente, estou aqui!”

…..

Nas ruas movimentadas de Veneza, Alyssa, que havia trocado por um vestido esfarrapado apropriado para uma empregada, escaneava a área com cuidado.

Ela notou que este reino tinha uma calorosidade que o Reino Ocidental não tinha.

Crianças riam alegremente enquanto brincavam umas com as outras.

Os idosos estavam reunidos em diferentes cantos, jogando ou conversando uns com os outros.

Os adolescentes estavam fofocando ou brincando com seus amigos em grupos.

Os adultos estavam trabalhando ou seguindo suas vidas cotidianas.

Todos tinham sorrisos em seus rostos e um olhar amigável que fazia você querer se aproximar.

Pena que ela estava prestes a roubar o artefato deles. Esperava que isso não afetasse muito suas vidas, pois pareciam ter acumulado prosperidade e riqueza a um nível inabalável.

Ela havia aprendido que é preciso ser egoísta para viver bem.

Embora se sentisse culpada, ela não ia sacrificar sua liberdade e bem-estar por pessoas que ela não conhecia.

Após andar e visitar os pontos turísticos por cerca de uma hora, finalmente perguntou por uma casa de hóspedes para passar a noite.

Ela já tinha todo o plano de operação traçado. Ela entraria infiltrada no palácio como empregada.

Então, ela iria coletar informações e usar isso para se aproximar dos príncipes. Uma vez que ela descobrisse quem era capaz de decifrar o mapa, tentaria se aproximar dele e fazê-lo se apaixonar por ela.

Sendo muito confiante em sua aparência, ela sentia que só precisava exalar um pouco de charme e inteligência para conquistar o coração dele. Ela se moldaria à imagem ideal de mulher para ele e o conquistaria.

A seleção para empregada era amanhã, então ela tinha uma noite antes de sua missão começar.

Assim que conseguiu um quarto na casa de hóspedes, sentiu que finalmente podia relaxar.

Revirou sua bolsa e tirou um papel amarelado enrolado.

Desenrolou-o e sorriu ao ler o conteúdo.

Ele afirmava que ela teria sua liberdade de volta assim que entregasse o artefato roubado. Ela também se certificou de que adicionassem todos os pequenos detalhes específicos, como não precisar casar com ninguém que seu pai arranjasse e como ela ia receber muito dinheiro para começar sua vida novamente.

Ela não podia correr o risco de deixar que encontrassem uma brecha no contrato.

Examinou a assinatura de seu pai e a dela e acenou com a cabeça em satisfação.

Depois de enrolar o contrato e colocá-lo em segurança em sua bolsa, ela se deitou na cama e pensou cuidadosamente sobre sua vida.

Seus pedidos pareciam ter sido atendidos, então ela estava grata a quem quer que estivesse escutando.

Recontou o sofrimento pelo qual teve que passar durante toda a sua vida e como seus dias à frente seriam brilhantes uma vez que tivesse roubado o artefato.

Ela sorriu largamente enquanto a felicidade genuína se espalhava por seu corpo até a alma.

Há quanto tempo ela não era feliz assim?

Enquanto estava perdida em pensamentos, seu estômago de repente roncou alto.

Foi então que ela lembrou que não havia comido nada durante todo o dia, pois estava muito ocupada visitando os pontos turísticos e explorando o reino.

Ela suspirou e se arrastou para fora da cama.

Quando ela desceu, perguntou sobre comida, mas os atendentes da casa de hóspedes afirmaram que não serviam comida para convidados e que ela poderia ir buscar nos restaurantes e barracas próximas.

Ela achou isso muito trabalhoso, mas como estava morrendo de fome, foi mesmo assim.

Não precisou andar muito antes de avistar um bom restaurante. Como isto era uma casa de hóspedes, havia vários restaurantes decentes por perto. Barracas de lanches também eram abundantes na área.

Provavelmente ela não havia notado isso enquanto corria para encontrar um lugar para ficar mais cedo.

Ela se acomodou em um dos lugares vazios e fez seu pedido.

Depois que foi servida, ela devorou a comida o mais rápido que pôde.

Assim que terminou, ela pagou e deixou o restaurante.

Ela quase tinha chegado ao restaurante quando ouviu um grito vindo de um beco escuro.

Ela parou e olhou naquela direção. Ela podia claramente ver alguns jovens cercando uma mulher pequena usando o mesmo traje que ela.

Ela não queria se envolver nessa briga, mas ao ver a garota sendo empurrada, ela pôde ver a si mesma indefesa na outra.

Ela suspirou e esfregou o rosto em frustração antes de seguir naquela direção.

Que diabos estou fazendo?

…

De volta ao Reino Ocidental, Lucas acabara de receber notícias de que algo estava errado no palácio, então correu para lá preocupado com Alyssa.

Quando chegou lá, viu que o rei e sua família tinham expressões sombrias ao olhá-lo.

Olhou ao redor e não conseguiu avistar Alyssa em lugar nenhum.

Teve um mau pressentimento.

“Onde está Alyssa?” Ele perguntou com urgência.

“Eu… Eu não sei como dizer isso.” O rei disse, parecendo envergonhado.

Rei Jacob entregou uma carta para Lucas.

Lucas levantou a carta e a leu. Quando processou o conteúdo, seus olhos se arregalaram em choque e seu coração caiu no chão.

“Não! Não pode ser!” Ele murmurava continuamente enquanto se recusava a aceitar o conteúdo da carta.

“Como Alyssa pode ter fugido?”