Domando os Gêmeos Alfas - Capítulo 114
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114: Vampiro de cabelos brancos 114: Vampiro de cabelos brancos Ela se perguntava quais mistérios jaziam na casa de Marion—ou pior, Xander retendo tanto dela. Ela acabara de descobrir seu papel na morte de Shirley.
Ele não é um assassino cruel. Ele tinha sacrifícios a fazer.
O covil subterrâneo estava úmido. Ela se virou para o outro lado do colchão quando a próxima gota de água atingiu seu rosto. Ela coçou os dedos no travesseiro. Observava desesperadamente os caixões de prata em busca de respostas.
Jackson estava igualmente perplexo quando ambos descobriram o que estava por baixo dos cobertores. Há pouco tempo ele tinha acabado de passar pelo fato de que ele e Xander montaram todo esse lugar como um refúgio seguro.
Refúgio seguro. Como se ela nunca tivesse ouvido essas palavras antes. Uma casa segura, um condomínio. Em seguida, outra casa segura, um condomínio maior. A ironia era sugerir que ela nunca estivera segura em nenhum desses lugares. O que faria deste covil algo diferente?
O local tinha uma iluminação fraca que ficava mais tênue a cada segundo. Iria se apagar ou explodir? Sua mente estava descarrilada. Os caixões eram algo do qual ela não conseguia desviar o pensamento. Inimigos perdidos. Amigo perdido. Quem ou o que era mantido naquelas concatenações de prata?
Jackson estava acordado em uma cratera selada. Suas pernas dobradas e sua palma no protético no lado de seu rosto. Um pouco mais escuro que a cor de sua pele branca natural. Os dias em que tinha o cabelo sobre o rosto. Os dias que ele ansiava. Agora que a linha da frente do cabelo havia sido chamuscada e melhorada pelo fogo. O ruído crepitante e sibilante do fogo ainda o assombra.
Ele gostaria de poder clarear as coisas para Catherine, mas suas mãos estavam atadas por grilhões do que sua Alfa mantinha em segredo. Segredo que ele desconhecia. Sua lealdade está na natureza ambígua de Xander. A obscuridade e a natureza complexa.
Catherine fechou os olhos. Ela queria acessar seu subconsciente ou qualquer lugar onde sua mente vagava. O lugar, o reino, a vida e os olhos que ela via através de quando ela viu Xander vulnerável e tomando decisões temerárias por medo.
***NA MANHÃ NO LAGO***
Ele acordou na margem. Caranguejos rolavam conchas do mar por seus pés. Ele podia sentir o gosto da areia em seus lábios. As águas escuras do lago estavam agora brilhantes e azuis após a lua cheia. Ele se levantou para encontrar as ondas na altura dos joelhos. Ele se afastou da margem em suas roupas esfarrapadas.
Seu cabelo estava úmido e espalhado pelo rosto. Suas palmas estavam sujas, ásperas e secas. Ele sentia uma dor nas laterais de suas mandíbulas. Ele mordeu levemente sua bochecha. Isso sozinho não podia adormecer a dor. Ele esfregou o punho contra a mandíbula e abriu a boca bem grande.
Ele alargou a mandíbula. Ele sentiu um leve estiramento do músculo. Ele se sentiu aliviado e dobrou os lábios para dentro da boca. Ele girou os braços e pernas para se soltar.
Ele tirou o que uma vez foi uma camisa de mangas finas. O Alfa não podia entender como chegou aqui. Na noite anterior, ele foi consumido por seu impulso incontrolável de ferir e matar à vista. Ele olha para o topo dos pinheiros.
Ele inclinou a cabeça e observou um lenço vermelho trazido pelo vento. Ele correu para pegá-lo. Ele percebeu o cheiro de sangue. Era um dos seus próprios. Um lobisomem da Matilha Alfa. O que aconteceu na noite passada?
Seus olhos estavam trêmulos. Seu sangue estava quente. Ele endireitou-se e, pelo som da voz de uma mulher, ele correu para a floresta.
***NA NOITE ANTERIOR NA FLORESTA***
Os lobos estavam rosnando uns para os outros. Ruben não havia mudado. Ele observava o husky branco babando nele. Os lobos marrons e pretos espalhados pelas árvores. Suas pernas estavam acorrentadas aos troncos. Os lobos abaixaram-se para morder as fechaduras.
Shawn era o cão branco. Ruben para tocar sua cabeça cinza. Ele rosnou para ele. Ruben caiu de costas. Agora só a absurdidade dos eventos. Ele não havia se transformado como os outros.
“Não é perfeito isso,” ele resmungou.
“Aquela bruxa maldita nos ferrou eu acho,” Eve apareceu de pé na frente dele com suas mechas quebradas penduradas nos punhos.
“Que diabos?” Polo caminhou furtivamente até lá.
“Legal para o efeito dramático,” Eve olhou para Polo e pegou um martelo ao lado do husky. “Você não precisava rasgar sua camisa, no entanto,” ela segurou o trenó.
“Ninguém me disse que ele era um de nós,” Polo gemeu erguendo a sobrancelha para Ruben.
Ruben cuidadosamente colocou seu pé para Eve.
“Esteja pronto para perder um ou dois dedos,” Ela levantou o martelo sobre sua cabeça.
“Espera, o quê?” Ruben se agitou.
Ela esmagou a fechadura. O metal saltou aberto. Ruben cobriu o rosto com os braços.
“Agora não é tão ruim assim, né?” Eve pendurou o martelo sobre os ombros.
“Por favor, me diga por que diabos estamos libertando ele?” Polo pairou sobre Ruben. “Era só você e eu,” ele se virou para Eve.
“A garra enraivecida não é tão secreta afinal,” Ruben esticou seus pulsos algemados no ar.
“Comece a falar,” Polo o puxou pelo braço.
“Desiste cara,” Eve suspirou caminhando para o meio do jardim de carvalhos. “Ele é o tal que Mayfair estava falando,” ela bocejou e jogou o martelo para o lado.
“Mayfair está morta,” Ruben puxou seu braço fora do aperto de Polo. “Vocês não ouviram?”
“Eu sabia que esse cara não era um de nós,” Polo zombou.
“O quê?” Ruben meteu no bolso.
“Ela reencarnou,” disse Eve a alguns metros de distância. Ela se curvou para esticar as costas e deu um pulo para se endireitar.
“Como um grande corvo assustador,” Polo empurrou Ruben e seguiu para encontrar Eve.
“Bem, isso é novidade para mim,” Ruben os seguiu por trás. “Então para onde estamos indo?”
“Nós?” Polo franziu a testa e virou-se com uma expressão de desdém. “Não há nenhum nós, garoto.”
“Isso está ficando irritante, batedor,” Eve suspirou. “Estamos indo para os pinheiros.”
“Em direção aos Betas,” Ruben saltou para o lado dela.
“Sim, temos caras nos betas também,” Eve lançou um olhar de lado. “Faça o favor de não fazer alarde sobre isso quando você vê-los.”
***ALGUNS MOMENTOS DEPOIS***
“Que diabos?” Eve pulou um tronco. “Os Betas sumiram.”
“O cheiro deles não está em lugar nenhum por perto,” Ruben se agachou no chão.
“Cuidado,” Polo gritou de trás deles.
Uma figura humana atacou Eve, tão rapidamente que os passos mal foram ouvidos. Apenas um leve Whoosh. Ela tentou bloquear o ataque ao seu rosto, mas a criatura arranhou sua testa. Seu lenço estava solto e foi levado pelo vento da noite. Manchado de sangue e desprovido dos dedos da criatura.
Ruben segurou a capa preta do invasor. O cheiro não era de nenhum lobisomem ou criatura viva. O invasor chutou a mão de Ruben para fora da extremidade de sua capa.
“Eles são vampiros,” Eve caiu no chão.
“Vermines sugadores de sangue,” Polo estendeu suas garras e saltou para a briga.
Outra capa preta apareceu atrás dele. Polo virou-se com um golpe de cotovelo. Ele errou. O vampiro pegou seu braço e mordeu-o. Polo gritou.
Ruben socou o vampiro na cabeça. Polo foi libertado da mordida. O véu sobre o seu rosto caiu. Revelou uma fêmea com longos cabelos brancos. Ruben segurou-a pelo pescoço e o torceu.
“Não se preocupe,” Ruben grunhiu. “É a nossa mordida que é letal para eles.”
Polo acenou com a cabeça e arremessou o vampiro solitário contra uma árvore. Eram dois e agora o outro estava fora dos limites.
“É uma emboscada,” Ruben observou outras capas pretas emergindo da floresta.
“Eles apareceram do nada,” Eve se levantou.
Ela limpou o sangue da testa com o pulso.
“Eu consegui segurar este numa trava,” Polo segurou o vampiro firmemente contra a casca da árvore. “Alguém me traga uma estaca.”
“Quebre um maldito galho,” Ruben observou os vampiros se aproximando.
Polo reagiu tarde demais. O vampiro que ele segurava contra a árvore cravou os dentes profundamente em seu ombro. Polo suportou a dor. Recuou e bateu a cabeça do vampiro na casca da árvore até que seu crânio se abrisse.
Polo virou-se para encontrar o líder das capas pretas. Sua capa tinha um capuz, diferente das outras. Sua mão estava enterrada no peito de Polo. O coração de Polo pulsava no punho do vampiro.
“Implore pela sua vida,” o vampiro inclinou a cabeça.
“Apodreça no inferno seu sangue-suga—”
O vampiro arrancou seu coração. Polo caiu de joelhos com um buraco no peito. Ele lançou um último olhar para Eve lutando no chão antes de morrer.
Ele correu para o lado de Eve para formar um duo defensivo.
“O que você acha que aconteceu com os Betas,” Eve murmurou ao lado de Ruben.
Os capas pretas eram dez em número. Eles cercaram os deltas.
“Não quero nem imaginar,” Ruben quebrou um galho. “Você foi vista pela última vez com eles,” ele resmungou.
“Isso não significa nada,” ela ofegou.
Os capas pretas saltaram sobre eles. Seus véus se abriram no ar revelando seus rostos pálidos e secos. Seus caninos eram longos e pontiagudos.
Ruben empurrou um vampiro no peito com a ponta afiada do galho. Ele retirou a madeira ensanguentada do vampiro agora morto e a golpeou no rosto de outro. Eve foi dominada e derrubada. Parece que ela era um alvo. A multidão estava sobre ela.
Ruben virou-se para ajudá-la. Ele tinha cravado garras nas costas de dois sugadores de sangue quando um golpe foi desferido na parte de trás de sua cabeça. Era a vampira de cabelos brancos. Seu pescoço tinha acabado de ser torcido, ela se recuperou e estava decidida a drenar Ruben de seu sangue.
Ela se agachou no chão e deu um grito abrindo a boca bem larga.
“Deixe-o, Ophelia,” o líder das capas pretas ordenou.