Despertar de Talento: Eu, o mais Fraco dos Despertos, Começo com o Feitiço de Fogo de Dragão - Capítulo 441
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- Capítulo 441 - 441 Capítulo 442 - Engano 441 Capítulo 442 - Engano O que eu
441: Capítulo 442 – Engano 441: Capítulo 442 – Engano “O que eu quero? Você ainda não entendeu?”
A voz jovem emanava por trás de Sorovo, o hálito quente fazendo cócegas nas bordas de suas orelhas.
O corpo de Sorovo se enrijeceu, sentindo um objeto frio e afiado penetrando lentamente sua carne.
“Você não deveria ter bebido aquela cerveja,” Olho Vermelho riu, um som que parecia zombeteiro, mas era mais um escárnio.
“Você achou que era rápido o suficiente para que eu não tivesse tempo de me preparar? Pensou que por não contar a ninguém, eu não saberia o que você está planejando? Deixe-me dizer, nesta peça, você não é de forma alguma o protagonista!”
A lâmina gélida se movia dentro do corpo de Sorovo, a ferida se expandindo aos poucos à medida que a lâmina cortava vasos sanguíneos, músculos e órgãos.
O sangue fluía da ferida como se não custasse nada, a respiração de Sorovo se tornava rápida, os músculos se contorcendo pela perda de sangue, falta de oxigênio e pela dor.
“Você acabou de dizer que feridas sem mana não significam nada para um mago? E agora, ainda consegue falar, oh arrogante!”
Nenhuma voz respondeu; quando Sorovo abriu a boca, o sangue borbulhou em sua garganta.
Olho Vermelho soltou seu aperto no corpo de Sorovo, retirando lentamente a lâmina e recuando, gentilmente deitando Sorovo no chão.
Ele puxou uma flor branca de seu bolso no peito e a descartou descuidadamente.
O corpo de Sorovo parou de se contorcer.
Sorovo está morto, abatido por uma lâmina desprovida de mana, envenenado por uma cerveja grosseira misturada com alucinógenos.
“Você deveria ter ouvido ele,” Olho Vermelho comentou, seu olhar sobre o corpo de Sorovo, o sorriso em seu rosto dissipando, seus olhos inabaláveis e calmos.
Outra vida se foi, e o próprio fim dele não estava longe.
Que tipo de fim aquela pessoa havia planejado para ele?
Uma vingança? Assassinato? Ou talvez algum artefato engenhoso? Uma trama menor?
Olho Vermelho não conseguia adivinhar.
Essa pessoa sempre foi assim; desde que se aproximou de Olho Vermelho, ele tinha sido incapaz de prever qualquer coisa com precisão.
Olho Vermelho lançou seu olhar para os telhados do outro lado da rua, sua voz clara e sua postura arrogante.
“Então saia. Ou preciso estender um convite?”
…
Sorovo morreu sem qualquer aviso.
Nem Howard, nem Ali, nem mesmo Antalya, haviam previsto um fim assim para ele.
Ele era um pesadelo encarnado!
Ainda assim, agora, o termo “pesadelo” parecia uma piada.
Ninguém sabia como Olho Vermelho conseguiu.
Alucinógenos?
Substâncias de tão baixa eficácia dificilmente afetariam qualquer mago, no entanto, Sorovo claramente não conseguiu se libertar da ilusão, até mesmo se autoferindo sob a influência de alucinações induzidas por mana.
O mistério por trás disso arrepiava a espinha de todos.
Um inimigo poderoso não é para ser temido; um inimigo incognoscível é.
E agora, esse inimigo incognoscível finalmente veio atrás deles.
Embora o olhar de Olho Vermelho estivesse dirigido a Ali, foi Howard quem deu o primeiro passo.
Que situação terrivelmente difícil, como lutando através de um labirinto apenas para encontrar no final, um chefe oculto nunca antes visto, tornando todas as informações prévias e estratégias completamente inúteis.
Sem mana, sem poções, e até mesmo os aliados se foram.
“Ei, lá embaixo, onde está aquela garotinha?”
Apesar da pouca esperança, Howard ainda queria arrancar algo de Olho Vermelho.
“Você acreditaria em qualquer coisa que eu dissesse agora?”
Olho Vermelho riu, balançando o cimitarra manchado de sangue em sua mão.
“Sorovo já morreu por minha decepção. Você tem confiança para ver através de mim?”
“É por isso que eu odeio magos,” Howard murmurou baixo, retirando um cristal de comunicação e o soltando antes de saltar do telhado.
Antalya já tinha ido embora, sua última ordem foi abandonar tudo.
Abandonar o plano, até mesmo abandonar a garotinha.
Mas Ali, de todas as pessoas, realmente poderia fazer isso?
Sem sequer usar o que ele brincava ser seu cérebro quase enferrujado, Howard conhecia a resposta.
Impossível.
Ali se levantou, sua espada já desembainhada.
“Que líder inconfiável, fugindo quando as coisas ficam difíceis,” Ali riu amargamente, parando ao lado de Howard.
“Ouvi dizer que houve um problema na estalagem. Você jogou seu cristal de comunicação muito cedo,” disse Howard, retirando a espada reta das costas, uma lâmina para canhotos.
“Não tinha escolha, não podia aceitar aquela ordem. Essa é minha última chance,” Ali disse com um sorriso, respirando fundo.
“Eu sei que é estúpido, mas eu simplesmente não suportava a ideia de desistir, por isso estou aqui.”
“Parece que você tem uma história interessante,” Howard apertou os olhos, “Se conseguirmos sobreviver, que tal trocarmos histórias?”
“Ainda no clima para saquear em meio ao caos, hein? Você realmente não sabe o que significa estar tenso,” Ali respondeu com um sorriso irônico.
Rapidamente recuperando a compostura, ela acrescentou, “Tudo bem, prometo a você, se sobrevivermos.”
Howard não continuou, apenas sorriu e deu um passo à frente.
Observando os dois encerrarem sua conversa, Olho Vermelho lentamente abaixou seu cimitarra, o sorriso sumindo de seu rosto.
Ele levantou o queixo, “Estão prontos para morrer?”
Nenhuma resposta foi dada.
Ele assentiu, “Então tomarei isso como um sim.”
No exato momento em que suas palavras caíram, sua figura começou a borrar.
Sem qualquer comunicação verbal, Ali recuou enquanto Howard avançava, sua espada para canhotos segurada de forma invertida, mão direita apoiando o cabo, mana e força muscular explodindo simultaneamente em um golpe ascendente!
Ding—
Um toque melodioso seguido por uma explosão tempestuosa!
Olho Vermelho saiu das sombras, seu cimitarra erguido acima da cabeça em um golpe vertical, apenas para ser firmemente bloqueado pela espada reta ascendente de Howard.
No momento do contato das lâminas, a mana na espada reta detonou.
Brilhante como um relâmpago.
“Ali!”
Howard foi arremessado para trás.
Uma figura borrada passou pelo Howard voando, a figura de Ali, que havia recuado para reunir forças.
Perfuração do Vento!
Embora não pré-combinado, naquele momento, a dupla executou uma coordenação precisa ao segundo, não apenas em sincronia um com o outro, mas também antecipando a resposta de Olho Vermelho.
Mana irrompeu desenfreadamente, tudo canalizado para a aceleração.
Oportunidades como essa eram raras; essa chance surgiu ao aproveitar o momento em que Olho Vermelho iniciou sua sondagem e agiu diretamente, caso contrário, com a velocidade de Olho Vermelho, ele nunca se envolveria com Howard em um confronto direto.
Antes que o vendaval se dispersasse, a rapieira, cintilando com mana, perfurou incontida na luz elétrica em expansão.
…
Debaixo do céu noturno azul pálido, Antalya avançava rapidamente em silêncio.
Ela não olhou para trás nem esperou, mesmo sabendo que Howard e Ali haviam escolhido ficar, mesmo sabendo que a sobrevivência deles dependia exclusivamente do capricho de Olho Vermelho.
No entanto, essa é a dura realidade do mundo, onde escolhas podem ser impostas a nós a qualquer momento.
Vivia havia enviado um sinal de socorro.
De um lado estavam dois jovens, seu sangue fervilhando com resolução; de outro, uma filha adotiva que ela conhecia há muitos anos.
Antalya escolheu sua parente.
Foi uma escolha egoísta, mas Antalya não acreditava que estava errada em fazê-la.
Ela sinalizou pela retirada; foram Howard e Ali que decidiram ficar por conta própria.
Ela entendeu o que eles estavam pensando, assim como sabia o que ela deveria pensar.
Colocando de uma forma positiva a ação de Howard e Ali, poderia-se dizer que eles ficaram para ganhar tempo.
Mas tal tentativa tola de autoengano não tem valor; os humanos não são seres de pura racionalidade.
Agora, tudo o que ela podia esperar era que Vivia sobrevivesse até chegarem até ela.
…
Foi um golpe?
Ou foi um erro?
Lorinda, Rua Carvalho.
A rua, já quieta, parecia ainda mais silenciosa nesse momento.
Um breve instante estendido pela percepção, Howard controlou sua descida pelo ar, seu olhar incontrolavelmente fixado nos movimentos de Ali.
Ele sabia que o que deveria estar fazendo era se preparar para o próximo ataque, mas ele não conseguia; ele apenas observou a silhueta de Ali, como se fazê-lo pudesse de alguma forma aumentar a probabilidade de sucesso.
Se essa emboscada falhasse, isso não significaria que eles teriam perdido a capacidade de competir, mas seria, sem dúvida, um grande golpe em sua confiança.
Dependendo de como a situação se desenrolasse, Ali poderia até ter que enfrentar Olho Vermelho sozinha.
Howard pousou com firmeza, a figura de Ali desaparecendo de sua visão.
Uma alta silhueta estava diante dele.
Era uma figura totalmente envolta em uma volumosa capa, os olhos sob o capuz escuro brilhavam em vermelho, visivelmente visíveis.
Além disso, a figura não mostrava traços distintivos, parada imóvel como se fosse apenas um fantoche.
Howard apertou os olhos; ele nem sequer tinha visto como a figura tinha aparecido.
Isso significava que a chegada da figura foi mais rápida do que seu tempo de reação.
Antes que ele pudesse reagir, a sombra já estava na frente dele.
O que fazer?
Howard ouviu o som de lâminas se chocando e avançou, tentando ajudar Ali.
Mas como um fantasma, a figura desafiou a gravidade, bloqueando o caminho de Howard, detendo-o.
“Acalme-se, meu empregador deseja ter uma palavra com você.”
A figura de repente falou, sua voz claramente disfarçada, tornando impossível discernir se era masculina ou feminina.
“Minha companheira ainda está lutando!”
A mão direita de Howard repousava na empunhadura de sua espada, a lâmina vibrando intensamente sob a infusão de mana, pronta para ser desembainhada a qualquer momento.