Despertar de Talento: Eu, o mais Fraco dos Despertos, Começo com o Feitiço de Fogo de Dragão - Capítulo 438
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- Capítulo 438 - 438 Capítulo 439 - A Aparência do Olho Vermelho 438 Capítulo
438: Capítulo 439 – A Aparência do Olho Vermelho 438: Capítulo 439 – A Aparência do Olho Vermelho “Essa pergunta realmente exige tanta reflexão?” continuou Sorovo.
Seu tom era tranquilo, pressionando os nervos de todos pouco a pouco.
“Escolha não falar, permanecer leal e ser morto por mim. Fale, escolha viver e ser morto pelo Olho Vermelho.”
“Claro, ambas as escolhas vêm com suas premissas. Fique leal, e talvez o Olho Vermelho vingue você, mas você ainda pode morrer pela minha mão. Escolha viver, e há uma chance de eu matar o Olho Vermelho.”
“Aí está, apresentei os prós e contras para você, agora a decisão está em suas mãos.”
Sorovo alcançou um copo, depois uma garrafa de bebida forte, servindo-se sem mais delongas.
Ao notar o olhar de Carlotte por trás do balcão, Sorovo ergueu as sobrancelhas, “Você quer um pouco?”
Parece que é a minha bebida, porém!
Carlotte queria rugir, mas considerando a notória reputação de Sorovo e as muitas vidas que ele havia tirado, ele suprimiu o impulso.
“Olho Vermelho… Nós não sabemos onde o Olho Vermelho está,” uma voz surgiu da multidão.
A expressão de Carlotte mudou sutilmente, mas ele não se virou, pois não ousava virar as costas para Sorovo.
Se não fosse pela presença de Sorovo, aquela voz provavelmente já teria sido silenciada por ele! A única carta que tinham era o paradeiro do Olho Vermelho, mas aquela pessoa queria descartá-la.
Carlotte sentia vontade de matar essa pessoa uma dúzia de vezes.
“Parece que alguns aqui ainda não entenderam a realidade da situação,” Sorovo pausou enquanto servia, a superfície da bebida subindo gradativamente até se alinhar à borda do copo.
“Diga-me, o que devo fazer?”
Parando suas ações, Sorovo segurou a garrafa, virando seu olhar para Carlotte silencioso.
“Essa pessoa não é um dos nossos; o que ele diz não tem nada a ver conosco,” declarou Carlotte de forma direta.
Um sorriso surgiu no rosto de Sorovo: “Então, você quer deixá-lo ao meu julgamento?”
Ninguém respondeu, mas Sorovo notou alguém começando a tremer.
Com um som de “swoosh”, uma lâmina foi sacada.
Ninguém poderia igualar a velocidade de Sorovo, nem mesmo perceber seus movimentos.
Tudo o que se ouviu foi o rápido “swoosh,” seguido pela figura de Sorovo se tornando borrada e então voltando à clareza.
Uma pessoa lentamente desabou, uma única gota de sangue caiu no balcão.
Sorovo, segurando sua adaga, manteve seu sorriso morno.
Um breve tumulto explodiu, apenas para ser rapidamente sufocado pelo medo, voltando à calma.
Ainda assim, uma sombra maior se espalhava silenciosamente.
Se inicialmente alguns abrigavam uma tênue esperança de escapar do poder de Sorovo, agora seus pensamentos voltaram-se exclusivamente para trair o Olho Vermelho.
Mesmo os bandidos são humanos, igualmente temerosos, igualmente relutantes em encontrar o fim.
Frente à violência insuperável, a única saída era a capitulação.
“Olho Vermelho, eu sei onde o Olho Vermelho está! Eu sei para onde ele foi!” exclamou uma voz.
Sorovo virou-se em direção ao som, avistando um jovem, provavelmente com apenas vinte anos de idade, de aparência limpa, não típica de um antro de bandidos, mas mais tal como um estudioso de algum outro lugar.
O homem vestia a mesma túnica áspera que os bandidos ao seu redor, empunhando uma lâmina curva em uma mão e segurando um saco na outra, do qual emanava o cheiro de sangue.
Ao examinar o jovem, Sorovo franziu o cenho, “Quem é você? Eu não te vi entre estas pessoas agora há pouco.”
A menção súbita de um estranho pegou todos de surpresa, seus pensamentos sobre a veracidade da declaração de Sorovo pararam enquanto todos dirigiam o olhar para o jovem.
O jovem fez uma pausa, coçando a cabeça com um sorriso tímido, “Você notou, é? Eu pensei que você não tinha me visto; eu estava planejando um ataque surpresa. Parece que falhei.”
A ideia de que esse jovem tinha contemplado emboscar Sorovo deixou a multidão atônita.
“Você quase conseguiu, acho que sei quem você é,” suspirou Sorovo, sua expressão se tornando um tanto triste.
“Meus homens, como estão? Eles não sofreram muito, não é?”
“Não, a maioria deles nem percebeu o que estava acontecendo quando morreram,” respondeu o jovem, ainda usando seu sorriso tímido, enquanto abria caminho pela multidão.
“É só a mim que você está atrás?”
“Você precisa mesmo perguntar?”
Ninguém nunca viu o Olho Vermelho.
Isso não é um exagero, mas um fato.
Até mesmo em encontros com membros do grupo de ladrões, o Olho Vermelho sempre usava uma máscara ou um rosto falso, de modo que não era surpreendente que ninguém presente pudesse reconhecer o Olho Vermelho.
A menos que o Olho Vermelho se revelasse, Sorovo poderia apenas se manter em guarda, nunca verdadeiramente certo.
Mas então, quando começou a especular, o Olho Vermelho se adiantou voluntariamente.
De fato, o jovem diante de Sorovo era o Olho Vermelho!
“Você é muito mais jovem do que eu imaginei,” observou Sorovo.
“E você é mais velho do que eu esperava,” replicou o Olho Vermelho com um leve sorriso, colocando o saco no balcão, cujas manchas escarlates se espalhavam lentamente.
“Quer dar uma olhada por dentro?”
“Não há necessidade. Usar você para homenageá-los será suficiente.”
Sorovo não precisava olhar para dentro para saber o que estava lá.
No momento em que Olho Vermelho apareceu, ele sabia que seu plano havia sido exposto.
Embora ele não pudesse identificar quem vazou a informação, saber não importava mais.
Olho Vermelho não pouparia ninguém.
E de fato, assim foi; os homens de Sorovo agora estavam ausentes do perímetro.
Quando se tratava de Lorinda, o povo de Olho Vermelho conhecia a área melhor do que os de Sorovo.
Com o plano exposto, aquelas forças dispersas eram apenas alvos.
“Se você acha que pode, então tente,” desafiou Olho Vermelho, erguendo o queixo.
O sorriso tímido em seu rosto se transformou, revelando uma mistura de arrogância e desprezo, seu olhar se tornando gélido, como se olhasse para um morto.
“Eu vou,” Sorovo concordou com a cabeça.
Sorovo fez sua jogada.
A adaga, segurada em uma pegada invertida, tornou-se um risco de luz prateada em um instante, deslizando sobre o balcão e parando na frente de Olho Vermelho!
Ninguém além de Olho Vermelho conseguia acompanhar o ritmo de Sorovo, testemunhando apenas uma sombra, livre da gravidade, parada diante de Olho Vermelho, a adaga deslizando por seu pescoço.
Era como se emergindo lentamente da névoa, a aparição borrada desvanecendo pouco a pouco até a forma de Sorovo se tornar nítida.
E só então o povo da taberna percebeu o que havia acontecido.
Sorovo havia agido! Dentro do intervalo de reação de todos, ele havia pulado sobre o balcão, confrontando Olho Vermelho diretamente, sua lâmina cortando sua garganta!
Olho Vermelho havia sido morto? Um espectro de medo arrastou todos para um abismo.
Entretanto, uma voz reconcentrou a atenção de todos.
“Você é um pouco mais rápido do que eu antecipei,” veio uma voz.
Na entrada do Pub Blossom, uma figura estava encostada no batente da porta, uma mão segurando uma lâmina curva, a outra um grande saco.
“Ilusão de mana,” a voz de Sorovo não carregava surpresa; ele havia percebido no momento em que sua adaga passou pela figura.
Aquela não era a sensação de cortar carne.
“Correto,” a figura diante de Sorovo colapsou, desintegrando-se pouco a pouco em faíscas brancas prateadas.
Olho Vermelho se endireitou, tendo nunca entrado no pub, mas comunicando-se com Sorovo de fora por meio de uma ilusão de mana.
Com um gesto, ele jogou o grande saco de sua mão esquerda para fora.
O saco rolou algumas vezes no chão, sua boca bem aberta, seu conteúdo espalhando-se.
Era uma cabeça humana, um rosto muito familiar para Sorovo.
O jovem centurião.
“Seus homens são bastante louváveis; eu só matei os que estavam dentro, e os de fora reagiram prontamente. Este, entre eles, era o mais forte, provavelmente um dos seus subordinados mais capazes. Sua resistência teve algum mérito,” comentou Olho Vermelho, acariciando o queixo.
“Sabe no que estou pensando?” ele continuou.
“Estou ponderando como te enfurecer mais. Talvez matando seus parentes?”
“Você não terá a chance,” a voz de Sorovo era gelada, ecoando como se viesse das profundezas do inferno.
“Você vai morrer pelas minhas mãos, um sacrifício aos meus tolos subordinados. Eu disse isso há pouco; sua memória é realmente pobre.”
Sorovo avançou, e a multidão abriu caminho automaticamente.
Ninguém podia prever o que aconteceria a seguir, apenas ficar de lado em silêncio, espectadores mudos do drama que se desenrolava.
Olho Vermelho simplesmente sorriu diante das palavras de Sorovo, virando-se para caminhar em direção à porta.
As ruas estavam desertas, mesmo dentro de um raio de duzentos metros centrado no Pub Blossom, os únicos ainda se movendo eram alguns indivíduos.
Isso incluía um observador oculto, alguns capangas covardes e descerebrados para agir, alguns bandidos que queriam virar mas não encontraram oportunidade e vários mortos ou a ponto de morrer.
Sorovo saiu do pub para a completa escuridão da noite, levantando o olhar para as estrelas cintilantes acima.
Olho Vermelho andava à frente, sua voz emanando de todas as direções.
“O tempo está bom hoje, me lembra dos meus dias nas planícies. Você deveria ver, o lado oeste da Pradaria do Vento Prateado, bem antes da grande extensão dos Campos de Relva Mare Dourada. É um lugar esplêndido para observar as estrelas.”
“Este mundo é muito maior do que qualquer um de nós pode imaginar. Ouvi dizer que uma terra distante chamada Oli ampliou recentemente seu alcance até nós.”
“Eles possuem um exército formidável e armas de fogo muito superiores às nossas.”
“Mas farei com que percebam que cometeram um grave erro.”
Segurando sua adaga, Sorovo ficou parado no meio da rua.
Olho Vermelho virou-se, usando a infame máscara conhecida por toda a Cidade Brisa.
Um sorriso carmesim, o palhaço com dentes vermelhos-sangue.
Sem resposta?
“Que pessoa monótona,” Olho Vermelho balançou a cabeça com um suspiro.
“Bem, então, vamos começar.”
…