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397: Capítulo 397: Lar 397: Capítulo 397: Lar *Lucas*
O bangalô brilhava sob o sol da tarde, suas paredes caiadas refletindo a luz. Deus, eu mal podia esperar. Este próximo passo em nossa jornada parecia tão certo. Eu queria para sempre com essa mulher. Tínhamos um bebê a caminho e agora tínhamos um lugar que podíamos chamar de lar.

Juntos.

Minhas mãos eram ásperas, calejadas pelo trabalho, mas hoje elas seguravam uma caixa rotulada ‘Recordações da Lauren’ como se fosse a coisa mais frágil do mundo.

“Lucas, você planeja se mudar ou vai ficar aí parado admirando a vista?” A voz de Michael me trouxe de volta à realidade e para fora dos meus pensamentos.

O pai de Lauren tinha esse exterior bruto, mas polido, algo que aprendi a não julgá-lo. Apesar de sua riqueza, ele era um trabalhador esforçado e se importava com aqueles que trabalhavam para ele. Eu teria sorte de chamá-lo de sogro e sabia que nosso filho teria sorte de tê-lo como avô.

“Desculpe, só pensando em como ela ficará feliz,” respondi, entrando e sentindo um senso de posse que ainda me surpreendia.

“As mulheres têm um jeito de fazer isso com você,” sorriu Michael, com os braços cheios de outra caixa, enquanto me seguia para dentro. “Estou tão feliz que a Lauren encontrou alguém que olha para ela do jeito que ela merece. Você é um bom homem, Lucas.”

“Obrigado, Michael.” Eu fiz o meu melhor para manter a emoção fora da minha voz, mas este era um dia de grandes sentimentos e eu estava começando a me emocionar.

“Vamos pegar as coisas pesadas agora,” Aidan chamou, subindo os degraus da varanda com uma confiança que escondia sua juventude. Ele era ansioso, sempre pulando para ajudar onde podia. Eu o apreciava mais do que ele sabia. Sabia que tinha sorte de ter encontrado ele — tanto como um funcionário quanto como amigo.

“Bem atrás de você,” eu disse, deixando a caixa na sala e voltando para o caminhão de mudança. Entramos em um ritmo facilmente. O único som que se podia ouvir era o arrastar dos nossos pés e o grunhido ocasional enquanto posicionávamos sofás, mesas e cadeiras.

“Lucas, cara, olha isso!” exclamou Aidan, segurando um pequeno cavalinho de balanço entalhado à mão. “Isso vai ser perfeito para o quarto do seu filho.”

“Meu avô fez isso,” disse eu, com um sorriso se abrindo em meu rosto. “Ela vai adorar ver isso aqui.”

À medida que o sol da tarde começou a se pôr, lançando sombras longas pelo gramado recém-cortado, nós nos afastamos para admirar nosso trabalho. Os cômodos estavam cheios de móveis, as caixas estavam desempacotadas e os pertences estavam prontos para encontrar seus novos lugares.

“Lauren vai pirar quando vir isso,” disse Aidan, enxugando o suor da testa.

“Obrigado por ajudarem, pessoal. Eu não queria que a Lauren se preocupasse com tudo isso com a gravidez. Não haveria como convencê-la a pegar leve. Não teria conseguido sem vocês,” eu bati na mão de cada um deles, sentindo uma conexão que ia além do trabalho que fizemos hoje.

“Família ajuda família,” disse Michael, sua voz agora mais suave, um vislumbre raro do sentimento que ele normalmente mantinha escondido. “Você fez minha filha feliz, Lucas. Isso significa que você me tem ao seu lado agora.”

“Isso significa muito, Michael. Obrigado.” Meu olhar varreu a casa que tínhamos preparado, cada canto cheio de promessas e esperança. “Sei que vamos ter uma ótima vida aqui. Muito ótima.”

“Um brinde a novos começos,” Aidan levantou um copo imaginário, e todos repetimos o gesto, nosso riso se misturando com a brisa quente que sussurrava pelas janelas abertas. Nosso pequeno bangalô estava pronto para a vida inteira de memórias que criaríamos dentro de suas paredes.

O barulho de cascalho anunciou a chegada de outro veículo. Não consegui esconder minha animação ao espiar lá fora e ver Lauren, Shelby e Clara saindo do SUV preto que estava em nossa entrada. Nossa entrada.

Nossa. Era tão bom dizer isso.

Corri lá fora para encontrá-las, puxando Lauren para meus braços e a girando em um círculo. A risada dela era música para meus ouvidos. A recoloquei no chão e coloquei minhas mãos em seu ventre crescendo enquanto me inclinava para um beijo doce.

“Oi,” disse ela com um sorriso.

“Oi.” Eu não conseguia parar de sorrir de volta. “Está pronta para ver nosso novo lar?”

“Mal posso esperar, Lucas. Estou tão animada. Obrigada por fazer tudo isso hoje. Sei que foi muito pedir.”

“Não foi nada, Lauren. Eu queria fazer isso por você, por nós. Eu te amo tanto.”

“Eu também te amo.” Ela se inclinou na ponta dos pés para pressionar outro beijo em meus lábios. Desta vez, não a deixei escapar tão rapidamente. Minha mão entrelaçou em seu cabelo loiro e espesso e a inclinei exatamente do jeito certo.

Enquanto nosso beijo se aprofundava, era como se eu pudesse sentir ela se apoiando em mim com todo o seu amor e confiança. Era um sentimento que eu nunca queria deixar ir. Shelby pigarreou ao nosso lado, me lembrando que não estávamos sozinhos.

Relutantemente, me afastei de Lauren, mas não antes de dar um beijo terno em seus lábios.

“Vamos lá.” Eu peguei sua mão e a puxei atrás de mim. Quando chegamos à varanda, a coloquei na minha frente, colocando minhas mãos em seus quadris. “Está pronta?”

“Muito pronta.”

“Bom.”

Lauren estava toda sorrisos e elogios enquanto passeava pelo nosso antigo canvas vazio. Ela mal tinha entrado em dois cômodos antes das lágrimas de alegria começarem a fluir. Quando ela encontrou o caminho para o quarto do bebê, estava praticamente soluçando.

Eu tentei não rir — ou deixar minhas próprias lágrimas caírem. Este era um grande passo. Enorme. E eu estava tão feliz que ela era a pessoa com quem eu estava compartilhando isso.

“Tem alguma coisa que você quer fazer antes que a equipe chegue para arrumar para a festa?”

“Não, Lucas. Isso está perfeito, obrigada.”

***
O tinir dos copos e a música das risadas enchiam o ar enquanto eu estava na entrada do nosso novo bangalô, recebendo cada convidado com um aperto de mão cordial ou um abraço caloroso. O cheiro da comida na grelha vinha do quintal, onde Aidan dominava o churrasco como um chef experiente, cercado por uma multidão ansiosa por uma prova.

Foi um dia maravilhoso e a festa foi a maneira perfeita de terminar.

“Lucas, este lugar é fantástico!” alguém do resort disse, sua voz borbulhando com entusiasmo genuíno.

“Obrigado,” respondi com um sorriso, observando enquanto ela se juntava ao grupo de bem-intencionados que vieram celebrar conosco. Os rostos eram uma mistura de funcionários do resort e da minha própria família, criando um quadro de relacionamentos antigos e novos.

Uma explosão de risadas surgiu da sala, e virei para ver meus tios tomando conta do sofá, suas histórias selvagens já encantando um círculo de ouvintes. Sua presença, grande e cheia de vida, parecia ocupar mais espaço do que qualquer outro na sala.

Eu ri para mim mesmo, pensando como era estranho que apesar dos Astors terem todo o dinheiro do mundo, minha família ainda conseguia preencher cada canto da nossa casa com suas personalidades maiores que a vida. Não eram os presentes caros ou gestos grandiosos que tornavam a noite especial — era a alegria e amor dos nossos parentes que mais importavam.

“Ei, Lucas, vem se juntar a nós!” meu primo gritou por cima do barulho, batendo em uma cadeira vazia ao seu lado.

“Já vou!” Eu gritei de volta, meu coração se enchendo de orgulho e afeto por essa turma que eu chamava de família.

À medida que a noite avançava, a energia empolgada nunca parava. Histórias eram compartilhadas e memórias eram feitas, marcando o início de um novo capítulo nesta morada humilde. Com cada risada, cada abraço e cada momento compartilhado, ficava cada vez mais claro que nossa vida aqui seria rica de amor — e isso valia mais do que qualquer fortuna que os Astors pudesse possuir.

Quando finalmente tive um momento, guiava Michael e Shelby pelo mar de convidados, um mar de rostos familiares e sorrisos calorosos, até chegarmos a ela.

Minha mãe, com sua risada que poderia iluminar a sala mais escura, estava entretendo um grupo das minhas tias. Estavam em meio a um debate sobre algo aleatório como sempre, mas quando me aproximei, a atenção delas se voltou.

“Mãe,” eu disse, e ela virou, seus olhos faiscando com curiosidade enquanto eu os apresentava. “Este é Michael Astor e sua esposa Shelby.”

“Muito prazer em conhecê-los,” minha mãe respondeu radiante, estendendo a mão primeiro para Michael, depois para Shelby. “Qualquer amigo do Lucas é um amigo nosso.”

“Mais do que amigos, espero,” respondeu Michael, com um calor que eu não tinha visto nele antes. “Somos família agora.”

A risada clara de Shelby se misturava com a da minha mãe enquanto elas começavam a conversar. A sagacidade aguçada de Shelby encontrou uma correspondente no humor brincalhão da minha mãe, e em questão de momentos, era como se elas fossem velhas amigas, compartilhando histórias com uma facilidade que me deixava atônito.

“Lucas nos conta que você faz a melhor torta de maçã do país,” disse Shelby, seus olhos cinzentos brilhando com interesse genuíno.

“Só do país?” Minha mãe disse, fingindo estar ofendida antes de entrar em risadas. “Bem, Shelby, você terá que vir no domingo. Vamos deixar você ser a juíza disso.”

“Podem contar com isso,” entrou Michael na conversa, seu braço encontrando caminho sobre os ombros de Shelby.

Enquanto os observava, um calor começou a se espalhar pelo meu corpo. Os laços que uma vez foram tensos estavam voltando a se unir, mais fortes do que antes.

Parecia que tudo estava finalmente se encaixando.

Mais tarde, depois que os últimos convidados se foram e a última luz foi apagada, eu fiquei na entrada do nosso novo bangalô. Estava silencioso agora, os ecos das risadas ainda pairando no ar. Cruzei os braços sobre o peito e me apoiei na moldura, absorvendo tudo — a casa que tínhamos construído, a família que tínhamos criado e a vida que tínhamos pela frente.

“Tudo bem?” A voz de Lauren veio suave e próxima no corredor escuro.

“Mais do que bem,” murmurei, puxando-a para o meu abraço. “Não consigo acreditar na sorte que eu tive. Olha este lugar — nosso lugar. Está perfeito.”

Ela aconchegou a cabeça no meu peito, sua respiração quente atravessando o tecido da minha camisa. “Está perfeito,” ela concordou. “E é só o começo, Lucas. Nossa vida vai ser incrível aqui.”

Beijei o topo de sua cabeça, com o coração cheio. O futuro era brilhante, mas uma coisa eu sabia com certeza: nosso lar era mais do que uma estrutura de madeira e pedra. Era amor, esperança e a promessa de todos os amanhãs que compartilharíamos.

Era perfeito.

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