- Home
- Desejando o Bilionário Pai de Praia
- Capítulo 391 - 391 Capítulo 391 Sob as Estrelas 391 Capítulo 391 Sob as
391: Capítulo 391: Sob as Estrelas 391: Capítulo 391: Sob as Estrelas *Lauren*
As velas tremeluzentes lançavam um brilho acolhedor sobre o rosto bronzeado de Lucas, o cheiro do mar se misturando com o rico aroma do nosso jantar. Seu colo me acolhia, braços fortes envolvendo minha cintura enquanto me aninhava mais perto, deliciando-me com a mera alegria de sua presença.
“Lucas,” murmurei contra seus lábios, a palavra mal saindo como um sussurro. “Mudar para morar juntos… parece o começo de algo mágico. Parece o momento certo.”
Ele soltou uma risada baixa, um som harmonioso que vibrava contra o meu próprio peito. “Isso porque é, Lauren.” Suas mãos traçavam meu dorso, enviando calafrios dançantes pela minha pele.
Nossos beijos se aprofundaram, urgentes e insistentes. O mundo se reduziu ao calor do corpo dele, ao gosto de sua boca, e aos suaves sons que escapavam de ambos. Busquei a bainha de sua camisa, dedos roçando os duros músculos por baixo. Meus movimentos para despir a barreira do tecido foram interrompidos por sua pegada gentil, mas firme, nos meus pulsos.
“Espera, Lauren.” A voz dele estava carregada de desejo, seus olhos escuros cravados nos meus. “Sempre tive essa fantasia. Fazer amor ao ar livre — não na praia, porque, sabe, areia.” Ele exibiu um sorriso provocante que fez meu coração bater descontroladamente. “Mas em algum lugar sob o céu aberto. Você toparia?”
Peguei o brilho de aventura em seu olhar, e apesar da rápida batida do meu coração, a excitação começou a crescer dentro de mim. “Ao ar livre, é?” Um sorriso brincalhão tocou meus lábios.
Eu não tinha certeza se queria isso. Eu até poderia ser aventureira, mas não uma exibicionista. E este era o meu local de trabalho. Se alguém nos descobrisse, poderia prejudicar minha reputação, minha autoridade. Lucas pareceu ler minha hesitação. Ele depositou um beijo suave em meus lábios, sua mão envolvendo possessivamente a parte de trás do meu pescoço.
“Eu conheço um lugar privado, onde estaremos completamente sozinhos.”
“Lidera o caminho, Capitão.”
Sua risada era um som que eu queria gravar em minha memória para sempre, cheia de promessas e segredos compartilhados. “Então segure firme, porque esta noite será uma aventura para lembrar.”
A brisa fresca da noite brincava com meu cabelo enquanto Lucas me guiava pela mão pelo cais mal iluminado, nossos passos ecoando nas tábuas envelhecidas.
“Lucas,” murmurei, um nó de necessidade apertando meu estômago. “Nós realmente vamos fazer isso?”
Ele parou e virou-se para mim. “Confie em mim, Lauren,” disse ele, sua voz uma carícia baixa que parecia suavizar minhas dúvidas. “Eu conheço um lugar onde serão apenas você, eu e as estrelas.”
Estudei-o por um momento, o homem que havia irrompido em minha vida como uma tempestade, subvertendo tudo o que eu pensava saber sobre amor. Seus olhos se mantinham nos meus, firmes e seguros, e algo dentro de mim se encaixou.
“Ok,” eu respirei, permitindo que a emoção do desconhecido se infiltrasse em minhas veias. “Vamos nessa.”
Seu sorriso foi toda a resposta que eu precisava.
Nervosismo saltitava em minha pele, mas havia algo mais também. Antecipação. Eu estava… meio que animada para tentar isso. Claro, eu já tinha feito sexo ao ar livre antes, mas toda vez com Lucas parecia algo novo. Eu estava animada para viver isso com ele, para realizar uma fantasia dele quando ele realizou todas as minhas.
Chegamos ao fim do cais onde um pequeno veleiro balançava suavemente com a maré. Suas velas brancas estavam recolhidas, e parecia um fragmento de sonho contra as águas escuras.
“Já navegou à noite?” Lucas perguntou enquanto me ajudava a subir no barco, suas mãos fortes e quentes contra as minhas.
“Não posso dizer que já,” respondi, pisando no convés e encontrando meu equilíbrio.
“Então esta noite está cheia de primeiras vezes.” Ele me mostrou aquele sorriso travesso que sempre fazia meu coração acelerar.
“É seguro?”
“Se você estiver com alguém que sabe o que está fazendo, sim.”
“E você sabe o que está fazendo?”
Ele exibiu um sorriso predatório enquanto me puxava para seu corpo e depositava um beijo possessivo em meus lábios. “Pode apostar, querida.”
Lucas se movia com uma facilidade que falava de anos passados na água, desatando cordas e hasteando velas com movimentos práticos. Meus olhos seguiam cada um de seus passos, admirando como seus músculos tensionavam sob a camisa e a maneira descomplicada como ele comandava o veleiro.
“Pronta?” ele chamou para mim, já no timão.
“Pronta,” eu repeti, uma mistura de nervosismo e antecipação borbulhando dentro de mim.
Com um leve empurrão do cais, deslizamos para a água aberta. Lucas manobrava as velas, e o barco ganhava velocidade, cortando as ondas com uma graça silenciosa. A costa tornou-se uma distante linha de luzes, os sons da cidade enfraquecendo em um silêncio.
“Olhe aquilo,” ele apontou para cima, e eu segui seu olhar para o céu, pontilhado de estrelas. Parecia que estávamos navegando direto para o cosmos.
“Lindo,” eu sussurrei, não certa se me referia à vista ou ao homem ao meu lado.
“Quase tão linda quanto você,” ele disse, sua voz suave mas clara por cima do som da água.
Eu senti um rubor aquecer minhas bochechas, e antes que eu pudesse responder, Lucas ancorou o veleiro com um splash. Não estávamos longe da terra, mas parecia que estávamos a milhas de distância de tudo.
“Sozinhos finalmente,” ele murmuroU, capturando minha mão na sua mais uma vez. Seu toque enviou arrepios pela minha espinha, e naquele momento, cercada pelo mar e pelo céu, percebi que não havia lugar algum onde eu preferiria estar além de aqui com Lucas — prestes a embarcar em uma aventura que prometia ser tão selvagem e indomada quanto o próprio oceano.
Lucas me puxou para mais perto, sua respiração quente contra minha bochecha. “Eu te amo, Lauren,” ele sussurrou entre beijos que deixavam meus lábios formigando de desejo. Eu podia sentir o amor que preenchia cada palavra enquanto ele a dizia.
“Você é tudo. Tão incrível que eu não consigo acreditar que é minha.”
“Lucas,” consegui dizer, minha voz pouco acima de um sussurro, “você também é incrível.”
Ele sorriu contra minha boca, os cantos dos olhos franzindo da maneira que sempre fazia meu estômago revirar. Com mãos cuidadosas, ele estendeu um cobertor macio sobre o convés, o tecido farfalhando silenciosamente na brisa noturna.
Ele me guiou para deitar sobre o cobertor sem nunca perder o contato, nossos lábios trancados em um beijo sem fim, apaixonado.
As estrelas nos observavam, testemunhas silenciosas da intimidade que se desenrolava. As mãos de Lucas percorriam meu corpo, acendendo fogueiras em lugares que eu nem sabia que podiam queimar. Seu toque era tanto familiar quanto emocionante, um paradoxo do qual eu nunca me cansaria de explorar.
“Lauren, está bem?” ele perguntou, recuando apenas o suficiente para olhar em meus olhos. “Está tudo bem?”
“Mais que bem,” eu sussurrei, perdida na profundidade de seu olhar escuro.
Com um puxão suave, Lucas levantou minha camisa pela cabeça e depois desabotoou habilmente meu jeans. Suas palmas ásperas deixaram trilhas de arrepios em meus braços nus enquanto ele deslizava as mãos até a cintura das minhas calcinhas. Ele se aproximou, seu hálito quente contra meu pescoço, antes de pressionar lentamente os dedos no meu centro encharcado.
Com uma ternura que disfarçava a força em suas mãos, Lucas me levou à beira do êxtase. O balanço suave do veleiro se fundiu com o ritmo dos nossos corpos, uma sinfonia de ondas e sussurros. E então, sob o vasto dossel do cosmos, eu me desfiz, meus gritos se misturando aos suaves sons do mar.
Ele me segurava durante tudo, sua presença tão constante quanto a Estrela do Norte. Quando os tremores diminuíram, ele se alinhou comigo, e nos tornamos um sob o brilho da lua. Ele penetrou em mim em uma investida rápida que me fez gritar seu nome.
Nossos hálitos se misturavam enquanto nossos corações batiam em sincronia, o único som no ar noturno. Seus lábios encontraram os meus em um beijo faminto, e por um momento eu me senti flutuando, suspensa nas estrelas acima.
“Lauren,” Lucas sussurrou, seus lábios roçando meu ouvido enquanto me puxava mais para perto.
Nossa relação amorosa era um testamento à conexão que compartilhamos — doce, apaixonada e tão incrivelmente boa. Parecia que cada estrela no céu estava brilhando apenas para nós, iluminando o caminho para um amor tão profundo quanto o oceano sob nós.
Os olhos de Lucas se fixaram nos meus, seu olhar intenso e cheio de um amor que fazia meu coração voar. Eu podia ver a profundidade de seu desejo nos olhos dele, e isso só alimentava minha própria paixão. Ele saiu até a ponta e então investiu de volta, me preenchendo por completo e enviando ondas de prazer pelo meu corpo.
Eu enrosquei minhas pernas ao redor de sua cintura, puxando-o mais para perto. O barco balançava suavemente sob nós, adicionando um ritmo à nossa relação amorosa que era incrivelmente erótico.
Lucas se movia em um ritmo intenso, enquanto entrava e saía do meu molhado e pulsante buceta. Eu arqueei minhas costas e agarrei o cobertor sob mim. Eu podia sentir que estava me aproximando do clímax, a tensão se enroscando em meu estômago até que eu não pudesse mais aguentar.
Todo o meu corpo tremia de prazer e eu via explosões de estrelas coloridas com minhas pálpebras apertadas. Quando nós dois atingimos o clímax, nossos corpos tremeram juntos e o mundo girou à nossa volta.
Deitada sob o manto de estrelas, senti um calor que nada tinha a ver com o clima. Lucas e eu, envoltos no abraço um do outro, alcançamos as alturas da paixão juntos. O mundo parecia parar — um momento perfeito congelado no tempo.
“Eu te amo,” eu sussurrei, minha voz mal audível sobre o bater das ondas contra o casco.
“Eu também te amo, Lauren. Mais do que tudo,” Lucas ecoOU de volta, seu hálito quente contra minha pele.
Ficamos lá por minutos — ou foram horas? — envoltos um no outro e satisfeitos. Eventualmente, Lucas se mexeu ao meu lado, e enquanto ele o fazia, eu não pude deixar de assistir com desejo.
Seus músculos se flexionavam enquanto ele trabalhava as velas, comandando o pequeno veleiro com uma facilidade que constantemente me deixava em admiração. A luz da lua lançava um brilho prateado em seu cabelo escuro, bagunçado de nossa relação amorosa, adicionando à beleza irreal do momento.
“Você vai ficar aí deitada e me olhar a noite toda?” ele zombou sem olhar para trás, um tom brincalhão em sua voz.
“Talvez,” eu respondi, meu coração ainda acelerado pela intensidade de nossa conexão. “Não é todo dia que se tem a chance de admirar um homem como você manobrando as velas sob um céu estrelado.”
Ele riu, e eu me apoiei em meus cotovelos para apreciar a vista completa. Lucas lançou um olhar por cima do ombro, um sorriso sabido ornamentando seus lábios. Em seguida, com movimentos práticos, ele nos guiou de volta à segurança familiar do cais.
À medida que o resort começava a aparecer à vista, a realidade de nossas ações, do aprofundamento do nosso relacionamento, se acomodou ao meu redor como um cobertor reconfortante. Estávamos nisso juntos, aconteça o que acontecer.
O suave barulho do barco encostando no cais sinalizou o fim de nossa pequena aventura. Lucas estendeu sua mão para mim, ajudando-me a me levantar. Com um último olhar demorado para o céu noturno, desci do barco, seguindo-o pelo cais.
“Lar doce lar,” ele murmurou enquanto nos aproximávamos do bangalô.
“Lar,” eu ecoei, apertando sua mão e entrando em um futuro cheio de incógnitas, mas certa de uma coisa — eu estava exatamente onde deveria estar.