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386: Capítulo 386 : Um Anúncio Não Tão Surpreendente 386: Capítulo 386 : Um Anúncio Não Tão Surpreendente *Lauren*
Os primeiros raios de luz da manhã escorregaram pelas cortinas, lançando um brilho acolhedor sobre o quarto. Pisquei contra o brilho, focando meus olhos no homem ao meu lado. O peito de Lucas subia e descia em um ritmo estável, e eu deixei escapar um suspiro de alívio. Tudo o que tinha acontecido não era apenas um sonho; ele estava aqui, comigo, depois de tudo que eu tinha feito com ele.

Eu tinha nutrido tantas dúvidas, convencida de que o rompimento entre nós era grande demais para ser superado. Ainda assim, aqui estávamos, juntos, a promessa de um futuro se estendendo à frente — o futuro que agora incluía nosso filho. Meu coração se enchia ao pensar nisso, uma mistura de alegria e puro terror com a perspectiva da maternidade.

Mas com Lucas ao meu lado, sentia que podíamos enfrentar qualquer coisa.

Os olhos dele entreabriram-se, seu cabelo desgrenhado pelo sono e as bochechas bronzeadas marcadas enquanto ele sorria para mim. Prendi a respiração com a visão — era como acordar para a própria alvorada.

“Bom dia,” ele murmurou, a voz rouca pelo sono.

“Bom dia,” respondi, minha voz mal acima de um sussurro.

A mão dele procurou a minha, dedos se entrelaçando enquanto ele me puxava para mais perto. Seus lábios encontraram os meus em um beijo que era suave no início, mas que se tornava cada vez mais apaixonado, acendendo um calor entre minhas pernas que eu lutava para suprimir. Ambos sabíamos aonde isso poderia levar, onde ambos queríamos que fosse — mas a realidade chamava.

“Lucas,” disse eu, sem fôlego quando finalmente nos separamos, “temos trabalho.”

Ele suspirou, com um sorriso brincalhão se espalhando em seu rosto. “O trabalho pode esperar,” ele provocou, inclinando-se para outro beijo.

Mas eu empurrei suavemente contra seu peito, sorrindo apesar de querer repetir o que havíamos feito na noite passada.

“Não podemos nos atrasar,” insisti, embora cada fibra do meu ser protestasse.

“Tudo bem,” Lucas concordou, rolando para as costas com um gemido exagerado que me fez rir. “Mas vamos continuar isso mais tarde.”

“Promete?” perguntei, meu coração já antecipando a noite pela frente.

“Prometo,” ele confirmou, e com um último olhar demorado, nos desembaraçamos dos lençóis e da segurança dos braços um do outro, prontos para enfrentar o mundo fora do nosso pequeno santuário.

***
O sol mergulhava abaixo do horizonte, lançando uma luz dourada e quente pela janela do meu escritório quando finalmente desliguei meu computador. O relógio na parede marcava os segundos até Lucas e eu encontrarmos Pai e Shelby para jantar. Meu estômago agitava-se com a perspectiva da noite que se aproximava. Não era como se eles já não soubessem, mas Lucas saber de alguma forma tornava tudo mais real.

“Pronta para esta noite?” perguntei a Lucas pelo telefone, meus saltos ecoando contra o azulejo enquanto eu saía do prédio.

“Com certeza,” ele respondeu com um entusiasmo que eu não esperava. “Michael e Shelby vão ficar tão felizes sobre o bebê,” ele disse, e eu podia ouvir o sorriso em sua voz. “Você acha que eles vão agir surpresos?”

“Com certeza,” disse eu rindo, deslizando para dentro do meu carro e dando a partida no motor. Eu já tinha contado a ele que eles sabiam, mas eles não sabiam que Lucas finalmente tinha descoberto meu segredo.

“Te vejo logo, amor.”

“Te vejo,” ecoei e desliguei, respirando fundo enquanto navegava pelo resort. Lucas estava esperando do lado de fora do meu bangalô quando cheguei. Troquei de roupa rapidamente antes de pegarmos um dos carros do resort para a cidade.

O restaurante que meu pai tinha escolhido ficava aninhado na costa, com uma vista do oceano que parecia interminável. Enquanto Lucas e eu caminhávamos de mãos dadas em direção à entrada, o polegar dele esfregava círculos pequenos no dorso da minha mão — um gesto que me acalmava e me deixava segura.

“Lauren! Lucas!” a voz de Shelby soou no momento em que entramos. Seu cabelo ruivo era fácil de ver enquanto ela nos acenava para onde ela e meu pai estavam sentados.

“Desculpe pelo atraso,” me desculpei, embora estivéssemos apenas alguns minutos atrasados.

“O tráfego pode ser implacável,” Lucas entrou na conversa com um sorriso.

“Por favor, sem desculpas necessárias,” meu pai disse, levantando-se para nos receber com um abraço caloroso. “Esta noite é por minha conta, o que vocês dois quiserem — é uma celebração!”

Eu troquei um breve olhar com Lucas, tentando esconder meu sorriso do meu pai e de Shelby. Eles não faziam ideia do que estava por vir.

“Vamos nos acomodar primeiro,” sugeri, sentando ao lado de Shelby, que estava praticamente vibrando de excitação.

“Não aguento esperar mais,” comecei, sorrindo através da mesa para Lucas, cujos olhos escuros brilhavam de volta para mim com amor e expectativa. “Temos uma notícia — Lucas e eu estamos esperando um bebê.”

“Finalmente!” Shelby exclamou, batendo palmas. “Estamos tão felizes por vocês dois!”

“Com certeza,” Michael acrescentou, sua voz rica em emoção. “Parabéns, Lucas. Você vai ser um ótimo pai.”

“Obrigado,” Lucas disse, a alegria em sua voz se misturando com um toque de surpresa. Eu o observei, me perguntando se ele nos entregaria naquela hora.

Conseguimos manter rostos sérios e meu pai e Shelby nunca perceberam que ele sabia que eles já sabiam. No começo, eu pensei que Lucas e eu estávamos compartilhando esse segredo, mas conforme a noite avançava, eu podia ver a sombra familiar se formando por trás de seus olhos.

Meu mal-estar pode ter assustado ele o suficiente para superar o que eu fiz, o suficiente para parar de estar tão bravo comigo. Mas ele ainda estava magoado.

“Parabéns novamente, vocês dois,” Michael disse, erguendo sua taça mais uma vez antes da noite chegar ao fim.

“Obrigado, Michael. Isso significa muito,” Lucas respondeu com um sorriso, embora não alcançasse seus olhos como normalmente fazia.

Nos despedimos de Shelby e Pai, e a viagem de volta para o meu bangalô foi preenchida com o zumbido suave do motor do carro e o leve bater das ondas ao longe. Quando chegamos, o silêncio de Lucas pesava pesado entre nós, um contraste marcante com as risadas e conversas do restaurante.

“Lucas?” Eu arrisquei enquanto entrávamos. “Você está bem?”

Ele suspirou pesadamente e passou a mão pelo cabelo escuro, um gesto que eu sabia significar que ele estava lutando com algo. “É só que…” Sua voz se perdeu, e ele encontrou meu olhar com uma vulnerabilidade que me fez apertar o coração. “Eu odeio que eu fui o último a saber, Lauren. Quer dizer, todo mundo sabia menos eu? O Aidan sabia?”

“Lucas, ninguém mais sabia,” eu me apressei em tranquilizá-lo, mesmo com a culpa me corroendo por dentro. “O Aidan não sabia, eu prometo. Só… só a Clara, o meu pai e a Shelby como eu disse. Porque ela tinha que saber e ela contou ao meu pai, mas é só isso.”

“Bem, estou feliz que o Aidan não sabia também.”

Ele acenou lentamente, digerindo a informação. Havia um traço de dor por trás de suas palavras, mas ele não se irritou. Ele tinha gastado toda aquela energia no jantar na praia.

Em vez disso, lá estava ele, mostrando muita paciência e restrição, esperando que eu fechasse o abismo que tinha criado com meus segredos.

“Lucas, me desculpe muito. Eu deveria ter contado a você mais cedo,” eu disse, sentindo o peso de minhas escolhas me pressionando.

Estendi a mão, encontrando a dele que repousava na bancada da cozinha. O ar entre nós crepitava com uma tensão que parecia tão real quanto a noite úmida pressionando contra as janelas do bangalô.

“Lucas,” comecei, minha voz mal acima de um sussurro, “você tem todo o direito de estar bravo. Se você quiser ir embora, não ficar aqui esta noite … Eu entenderia.”

Ele olhou para nossas mãos, seus dedos apertando suavemente os meus. Seu cabelo escuro estava bagunçado como se ele tivesse passado as mãos nele em frustração, e havia uma tensão ao redor dos olhos que não estava lá antes. Mas então, lentamente, ele levantou o olhar para encontrar o meu, e lá estava — aquela força silenciosa que inicialmente me atraiu a ele.

“Lauren,” Lucas disse, sua voz profunda estável apesar da tempestade de emoções que eu sabia que rugiam dentro dele, “isso não é só sobre esta noite. É sobre todas as noites daqui pra frente. Teremos um bebê a caminho. Talvez… talvez a gente deva morar juntos. Pelo bebê. Eu não quero simplesmente ir embora toda vez que as coisas ficarem difíceis.”

Suas palavras pairaram entre nós. Já tínhamos falado sobre isso e era exatamente o que eu estava tentando evitar. Eu não queria fazer isso apenas porque estávamos tendo um bebê juntos. Eu queria que chegássemos lá por nós mesmos.

Percebi, com um coração que de repente parecia grande demais para o meu peito, que este poderia ser o momento que decidiria tudo. Poderia ser um grande passo para nós, mas eu sempre me perguntaria se era apenas por causa do nosso filho. Eu não poderia viver assim para sempre.

Mas o medo que tinha mantido meu segredo trancado por tanto tempo reivindicou a superfície, e a confissão se derramou dos meus lábios antes que eu pudesse pará-la.

“Não quero que a gente more junto só por causa do bebê.” A honestidade na minha própria voz me surpreendeu até mesmo. “É exatamente por isso que eu não te contei. Eu queria … Eu queria que você me escolhesse por mim, não por causa do nosso filho.”

Sua expressão mudou, a borda da dor se suavizando enquanto a compreensão brilhava em seus olhos. Ele não se afastou de mim, nem se fechou como tantos outros poderiam ter feito. Em vez disso, ele se inclinou, procurando algo em meu rosto que eu não tinha certeza que poderia dar.

“Lauren,” ele murmurou, e me preparei para o impacto de suas palavras, aquelas que ou iriam estilhaçar a frágil esperança à qual eu me agarrava ou a transformariam em algo mais forte. “Precisamos falar sobre o que isso significa para nós. O que realmente significa.”

Ficamos em silêncio, a tensão entre nós como uma coisa viva. A discussão havia desvanecido em um impasse silencioso enquanto cada um pensava no que queria dizer.

“Talvez a gente só precise de um tempo para pensar,” eu sugeri, quebrando o silêncio desconfortável. Minha voz me parecia distante, até mesmo aos meus próprios ouvidos.

“Tempo,” Lucas ecoou, seu cabelo caindo sobre a testa enquanto ele acenava lentamente, o início de um acordo — ou talvez resignação — se infiltrando em seu tom. Ele olhava pela janela para as ondas iluminadas pela lua batendo na costa, e eu me perguntava se ele estava buscando paz em seu ritmo infinito.

Eu o observava, tentando ler seus pensamentos, mas ele era um mistério, fechado de uma maneira que me fazia sentir milhas de distância dele, apesar dos poucos metros que nos separavam no sofá. A calor que uma vez me atraiu para ele parecia ter esfriado, e eu não podia deixar de questionar quanto tempo essa nova distância entre nós iria durar — e se seria a própria coisa que nos afastaria de vez.

“Okay,” ele finalmente disse, voltando a me encarar com um sorriso sem muita convicção que não alcançava seus olhos. “Tempo para pensar.”

A noite avançava, e eventualmente, nos encontramos deitados na cama, corpos virados um para o outro, perdidos em nossos próprios pensamentos perturbados. O espaço entre nós poderia muito bem ter sido um cânion, cheio de todas as coisas não ditas, toda a dor e confusão que havia se acumulado entre nós.

A respiração de Lucas eventualmente se tornou regular, sinalizando sua queda no sono, mas eu fiquei acordada por horas. Eu jazia lá na escuridão, olhando para o teto, sentindo o peso de tudo que tinha dado errado.

Eu deveria ter sido honesta desde o início. Deveria ter confiado nele o suficiente para deixá-lo entrar. Mas o medo — medo de perdê-lo, medo de não ser suficiente — me segurou, e agora parecia que eu estava pagando o preço por minhas próprias inseguranças.

Quando o sono finalmente começou a me reivindicar, eu adormeci com um pensamento doído: Como pude deixar as coisas darem tão errado?

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