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  3. Capítulo 380 - 380 Capítulo 380 Revelação do Gênero 380 Capítulo 380
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380: Capítulo 380: Revelação do Gênero 380: Capítulo 380: Revelação do Gênero *Lauren*
O sol da manhã mal passava pelas cortinas, lançando um brilho suave no rosto bronzeado de Lucas enquanto ele dormia. Eu observava o subir e descer constante de seu peito por mais um momento, a tensão das últimas duas semanas se enrolando mais apertado em meu estômago. Ele murmurou algo incoerente em seu sono, e eu silenciosamente saí da cama, cuidadosa para não acordá-lo.

“Lauren?” Sua voz estava sonolenta, entremeada com vestígios de sonhos.

“Volte a dormir,” sussurrei, tentando manter minha voz leve. “Tenho uma reunião cedo.”

“Tudo bem?” A preocupação alterou seu tom de voz, me lembrando da rachadura que havia se formado entre nós — uma preenchida com segredos e medos não ditos.

“Tudo está bem,” menti, alisando os lençóis ao redor dele. A culpa me roía, persistente e aguda, mas eu a reprimia o quanto podia. Com um pequeno beijo em sua testa, saí do quarto.

No privado do banheiro, respirei fundo sem perceber que estivera segurando. O reflexo no espelho mostrava uma mulher que deveria ter tudo — loira, curvilínea, beneficiária de uma vida privilegiada — mas tudo o que eu via era a incerteza nublando meus olhos azuis.

“Se controle, Lauren,” eu murmurei para mim mesma.

Eu pulei o café da manhã, a ideia de comida torcendo meu estômago em nós. A viagem até o OBGYN foi um borrão que mal notei. Era difícil focar em algo além do peso do segredo que eu carregava.

Hoje era o dia. Hoje eu descobriria se estávamos tendo um filho ou uma filha. E eu estava fazendo isso sozinha. Sozinha. Porque ainda não tinha contado nada para o Lucas. Porque eu estava sendo egoísta e medrosa e qualquer outro adjetivo que você quisesse adicionar à pilha.

O peso da minha decisão — de mantê-lo no escuro — cresceu mais pesado a cada passo. Ele não tinha ideia sobre as consultas, as mudanças, a vida crescendo dentro de mim. Eu sentia a tensão entre nós como um fio apertado, pronto para romper com o menor esforço. E ainda assim, minha resolução se manteve.

Eu não estava pronta para contar a ele; nós não estávamos prontos para esse salto para a paternidade. Não quando ainda estávamos dançando pelas beiradas de algo mais profundo, algo que pode não suportar a gravidade de um bebê.

Inferno, só havíamos começado a discutir a possibilidade de morar juntos. Um bebê não era o próximo passo lógico aqui.

“Lauren, eu posso ir com você, está bem?” a voz de Shelby daquela manhã reverberava na minha cabeça. Seus olhos cinzas estavam cheios de preocupação, sua pequena estrutura encostada na minha porta como se pudesse apoiar fisicamente o peso dos meus fardos.

Eu tinha balançado a cabeça, forçando um sorriso que sentia tão vazio quanto a promessa de uma resolução fácil. “Não, está tudo bem, Shelb. Sério, consigo fazer isso sozinha.”

“Tem certeza? Porque estou aqui, para o que precisar,” ela insistiu, as linhas de seu rosto suavizando, um cacho vermelho caindo sobre sua testa.

“Positivo,” eu respondi, minha voz mais firme do que eu me sentia. “Obrigada, mesmo assim.”

Então lá estava eu, fazendo sozinha como disse que faria. Se alguém deveria estar ali comigo, deveria ter sido o Lucas. Eu queria ter aceitado a oferta de Shelby, ter alguém ao meu lado para isso, mas não parecia certo. Lucas era o pai deste bebê — nosso bebê.

Cada passo me levava mais perto da clínica, mais fundo no labirinto que eu mesma havia criado. Era nesses momentos de solidão que eu me permitia pensar no futuro, sonhar com risadas de bebê e dedinhos minúsculos envolvendo os meus. Mas sonhos são coisas instáveis, especialmente quando construídos sobre alicerces de silêncio e meias-verdades.

Lucas merecia estar aqui. Mas, meu pequenino coração de frango não parecia conseguir ultrapassar os “e se” para chegar ao outro lado. Então, eu estava por minha conta nessa e ele estava perdendo outro marco da minha gravidez. A culpa me roía enquanto eu dava à recepcionista o meu nome e tomava um assento na sala de espera.

Graças a Deus, as coisas pareciam mais calmas aqui do que na última vez que eu vim. Havia apenas um par de outras mulheres esperando e ninguém parecia preocupado ou alarmado atrás do balcão.

“Lauren Radcliff Astor?” A voz da enfermeira me tirou dos meus pensamentos. Eu assenti e a segui pelo corredor estéril até a sala de exames, o clique dos meus saltos contra o azulejo alto demais no silêncio.

“Dra. Keller estará com você em breve,” ela disse antes de me deixar sozinha com meus pensamentos.

Sentada na beira da mesa de exames, o papel crepitou sob mim, um lembrete contundente de que eu estava aqui para enfrentar a realidade. Minhas mãos descansavam sobre minha barriga ainda plana, a vida dentro de mim um mistério prestes a ser revelado. A culpa sentava comigo, uma companhia indesejada. Lucas deveria estar aqui. Ele deveria saber.

Era toda minha culpa que ele não estivesse.

O cheiro estéril da clínica era estranhamente reconfortante conforme eu me acomodava na cadeira estofada de vinil da sala de exame. O sorriso da Dra. Keller era um farol no mar das minhas ansiedades, sua presença tranquilizadora.

“Bom dia, Lauren. Como estamos nos sentindo hoje?” Sua chegada cortou meus pensamentos como uma linha de vida.

“Ansiosa,” eu admiti, oferecendo um sorriso que não alcançava meus olhos.

“Vamos ver como está o pequenino então,” ela disse, seu comportamento tanto profissional quanto caloroso. O gel frio atingiu minha pele, e eu me assustei, assistindo ao monitor piscar em atividade.

E lá, na tela, estava o meu bebê — nosso bebê — um pequeno coração pulsando como as asas de uma borboleta. E assim como isso, tudo o mais desvaneceu. Por um momento, não havia culpa, não havia medo — apenas maravilhamento.

“Tudo parece fantástico,” ela anunciou, sua voz tingida de calor genuíno enquanto examinava o monitor. O ritmado whooshing do coração preenchia o quarto, uma cantiga para meus nervos desgastados.

“Sério?” Eu perguntei, meu próprio sorriso se espalhando pelo meu rosto ao ouvir suas palavras.

“Absolutamente.” Dra. Keller apontou para a tela, onde uma forma minúscula e indistinta se mexia. “Vê aqui? Seu bebê está crescendo bem, e — olhe isso — medindo grande para a idade dele!”

“Grande?” eu ecoei, admiração colorindo meu tom. Parecia um elogio surreal, um que alcançava fundo no meu peito e aliviava uma tensão que eu não percebi que estivera segurando.

“Nada com que se preocupar. Alguns bebês apenas progridem mais rápido que outros em termos de tamanho. Bem forte o pequenino que você tem.” Seus olhos subiram para os meus, compartilhando o momento.

“Você pode…?” Minha pergunta se perdeu, mas ela entendeu.

“Gostaria de saber o sexo?” Dra. Keller perguntou, seus olhos encontrando os meus.

“Sim,” eu disse respirando, pronta para abraçar essa fatia da realidade, mesmo que tivesse que fazer sozinha.

“Vamos ver se conseguimos descobrir o sexo para você.” Ela ajustou o aparelho, seus movimentos precisos. Momentos depois, seus lábios se curvaram em um sorriso sabido. “Caramba, está bem claro.”

Uma onda de felicidade misturada com um medo inexplicável passou por mim, minha mão instintivamente se movendo para minha barriga. Lucas amaria essa criança tanto quanto eu já amava? O pensamento me assombrava, mas a alegria do momento não seria sufocada.

“Está tudo bem?” A voz da Dra. Keller me trouxe de volta da beira das minhas preocupações.

“Mais que bem,” eu disse, minha voz carregada de emoção. “Eu estou apenas… feliz.”

“Bom! Aqui, leve isso com você.” Ela me entregou a impressão da ultrassonografia, uma parte tangível da vida crescendo dentro de mim.

“Obrigada,” eu murmurei, segurando a imagem como se fosse tudo o que me mantivesse ali.

Enquanto eu saía da clínica, o ar frio beliscava minhas bochechas, um contraste marcante com o calor que florescia no meu coração. A cada passo, a realidade se aprofundava — eu estava tendo um filho. Meu filho. Um ser pequenino com um futuro tão vasto quanto o céu acima.

“Mamãe está aqui,” eu sussurrei para a imensidão à minha frente, minhas palavras uma promessa ao vento.

Ao me aproximar do resort, o mundo parecia retomar seu movimento: hóspedes rindo, malas rolantes e o distante estrondo das ondas. Eu deslizei pela entrada dos funcionários, meu coração se estabilizando ao ritmo da rotina. O trabalho me distrairia, eu esperava. Sempre fazia.

A imagem da ultrassonografia no meu bolso era como um amuleto da sorte secreto enquanto eu caminhava pelas portas do resort, endireitando meu blazer. O eco dos meus saltos no chão de mármore soava alto, um ritmo para a paz recém-encontrada que zumbia sob minha pele. Pela primeira vez em semanas, eu me senti enraizada, o caos que havia girado dentro de mim dando lugar a uma força tranquila.

“Lauren, lá está você!” um colega chamou quando passei pela recepção. “Reunião em dez.”

“Entendido,” eu respondi com um aceno, meu passo nunca vacilando. Eu não mencionei onde estive ou as notícias transformadoras que carregava. Este pedaço de alegria era meu para saborear sozinha, só mais um pouco.

Ao longo do dia, me joguei no trabalho com um foco que até mesmo me surpreendeu. Negociei com fornecedores, suavizei um problema de agenda com a equipe de limpeza e acalmei um hóspede cujo quarto não estava à altura — tudo com uma facilidade que parecia desconectada do estresse dos últimos dias. Era como se o conhecimento do bebê, meu bebê, fosse uma fonte de poder que eu tivesse tocado, alimentando cada interação.

Conforme a tarde desbotava, a luz dourada derramando pelas grandes janelas do lobby, comecei a arrumar meu espaço de trabalho, as bordas dos papéis alinhadas com precisão. O burburinho da dança diária do resort diminuía para um zumbido de fundo, e eu soltei um longo suspiro, pronta para fechar mais um capítulo de sucesso.

“Lauren Radcliff Astor, você não ousa tentar sair de fininho.”

A voz de Shelby, aguda e carregada de preocupação, cortou o silêncio do momento. Eu me virei para encontrá-la parada na porta, mãos na cintura e cabelos vermelhos como uma auréola de fogo ao redor da cabeça.

Ela avançou em minha direção, sua expressão uma mistura de empolgação e exasperação. “Como foi? Me conta tudo!”

“Tudo correu ótimo, Shelby,” eu disse, meu sorriso sincero, mas resguardado. Eu enfiei a ultrassonografia mais fundo na minha bolsa, escondendo-a como um tesouro — ou um pecado. Os olhos de Shelby brilhavam com perguntas não ditas, e eu sabia que não poderia manter a verdade enterrada para sempre.

“Ótimo?” ela ecoou, aproximando-se. Seus olhos cinzas sondavam os meus, descendo para onde minhas mãos inconscientemente repousavam sobre meu abdômen. “E?”

“E o quê?” eu brinquei, ganhando alguns segundos preciosos.

“Lauren.” A impaciência agora entrelaçada em seu tom, mas os cantos de seus lábios tremulavam, traindo seu entusiasmo. “Você sabe o que estou perguntando.”

Eu abri a boca, depois fechei, a silhueta impressa do meu bebê ainda não nascido pressionada contra meu coração.

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