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  3. Capítulo 368 - 368 Capítulo 368 Apenas Mais um Dia no Paraíso 368 Capítulo
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368: Capítulo 368: Apenas Mais um Dia no Paraíso 368: Capítulo 368: Apenas Mais um Dia no Paraíso *Lauren*
A luz da manhã filtrava pelas cortinas, lançando um brilho quente sobre o cabelo escuro de Lucas e o cobertor enrolado ao nosso redor. Pisquei para afastar o sono dos meus olhos, sentindo a respiração tranquila dele contra meu pescoço. Não nos movemos a noite toda, ainda envoltos um no outro no exato local onde finalmente atingimos o esgotamento.

Eu estava deliciosamente dolorida. Mas, eu não merecia aquilo.

Uma pontada de culpa se aninhou no meu estômago enquanto eu estava lá, tentando gravar na memória os contornos de sua pele pressionada contra a minha.

“Bom dia,” sussurrei, embora parte de mim quisesse permanecer em silêncio, para evitar as verdades que teria que enfrentar. Eu queria deixá-lo dormir e não ter que pensar em todas as coisas que estava escondendo dele.

“Ei,” ele murmurou, sua voz áspera de sono. Ele apertou o braço ao meu redor, puxando-me para mais perto como se pudesse sentir a tempestade de pensamentos se formando dentro de mim.

Eu deveria estar aproveitando o rescaldo, mas em vez disso, eu me sentia uma fraude. A mentira grudava em mim, pesada e sufocante. Mas o medo era cruel, retendo as palavras que poderiam mudar tudo.

“Você dormiu bem?” Lucas perguntou, depositando um beijo suave no meu ombro.

“Feito uma pedra,” menti suavemente—com muita facilidade—e me odiei por isso. A verdade era que a ansiedade tinha me roído metade da noite.

“Bom.” Ele sorriu, e aquele sorriso, tão cheio de amor e confiança, fez meu coração doer.

Tínhamos remendado nosso passado, ambos determinados a construir algo real e duradouro. No entanto, lá estava eu, guardando um segredo que poderia desfazer os delicados fios do nosso futuro.

“Lucas,” comecei, com as palavras presas na garganta. Hesitei, olhando para ele. Seu olhar era aberto, na expectativa.

“Está tudo bem?” ele perguntou, seus dedos traçando desenhos ociosos nas minhas costas.

“Sim, só … pensando em nós.” Não era completamente uma mentira.

“Só pensamentos bons, espero.”

“Claro.” Forcei um sorriso, odiando quão fácil era mentir para ele. “É só que, nós nunca realmente conversamos sobre … filhos.” Minha voz estava pouco acima de um sussurro, testando as águas.

“Filhos?” Suas sobrancelhas se franziram levemente, não com desprazer, mas com surpresa.

“Sim, crianças. Nunca falamos sobre filhos… ou sobre o futuro em geral,” acrescentei rapidamente. Podia sentir meu coração batendo, cada batida um eco do meu medo. Será que ele suspeitava? Será que ele sabia? Era agora?

“Eu amo minha família, Lauren,” ele disse com sinceridade. “Ter filhos seria… quero dizer, algum dia, sim, eu iria querer. Com você.” Ele afastou uma mecha de cabelo loiro do meu rosto, seu toque suave.

Algum dia.

A palavra ecoava na minha mente. Mas não fazia nada para acalmar a incerteza que tomava conta do meu corpo.

E se ‘algum dia’ estivesse mais próximo do que ele pensava? Ele ainda iria querer isso—comigo—se soubesse?

“Eu também,” disse, as palavras com gosto de cinza na minha língua. Eu queria que nosso relacionamento crescesse naturalmente, organicamente. Não forçado por circunstâncias ou moldado pela obrigação.

“Lauren.” Ele levantou meu queixo, obrigando-me a encontrar seu olhar. “Eu quero tudo com você. Você quer falar sobre o futuro? Você é meu futuro. Nunca duvide disso. Eu sei … sei que tem algo que você não está me contando. Seja o que for, vamos lidar com isso—juntos.”

Eu assenti, engolindo em seco contra o nó na minha garganta.

Juntos.

Era isso que eu mais queria. Mas enquanto eu estava lá, envolvida em seus braços, eu não conseguia afastar a sensação de que o que estava escondendo dele poderia arruinar tudo que tínhamos. Poderia custar-nos o próprio futuro que estávamos tentando construir cuidadosamente.

Ele se virou para mim e me segurou por um tempo, pressionando beijos no meu ombro, ao longo do meu colarinho e subindo pela minha garganta até encontrar meus lábios. Eu fechei meus olhos e simplesmente o saboreei por um momento. Eu precisava absorver cada momento que pudesse. Porque, quando a verdade finalmente viesse à tona, esses momentos poderiam se perder para sempre.

“A noite passada foi…” ele gemeu e eu pude sentir ele endurecer contra meu quadril. “Tão foda, Lauren.” Ele mordeu o lábio e pegou seu telefone para checar o horário.

“Merda,” ele disse. “Preciso tomar um banho se vou sair daqui a tempo. Tudo bem você tomar banho depois de mim? Desculpe, eu realmente—e quero dizer realmente—quero repetir a noite passada, mas simplesmente não há tempo agora.”

“Tudo bem, Lucas. Vá. Sei que você tem uma agenda cheia hoje.”

Ele deu mais um beijo nos meus lábios antes de rolar para a beirada da cama e ir em direção ao banheiro. Eu não conseguia parar de vê-lo ir. O homem era uma coisa de beleza. Como se ele pudesse sentir meu olhar nele, ele virou e me deu uma piscadela antes de desaparecer dentro do banheiro.

Então, foi a minha vez. A água fria cascata sobre mim, lavando os resíduos da paixão da noite passada, mas não o peso do meu segredo. Enquanto eu tomava banho, pensamentos atravessavam minha mente como o mar inquieto além da minha janela.

Me enrolei numa toalha felpuda, me preparando para mais um dia escondendo a maior notícia da minha vida. Quando finalmente saí do meu quarto, o aroma de café fresco se misturava com o cheiro de ovos na manteiga e bacon crocante. Lucas se movia pela cozinha com facilidade e eu esperava poder fazer isso com ele para sempre.

“O café da manhã está pronto,” ele chamou, sua voz tão calorosa quanto o sorriso que me deu e pelo qual eu nunca parecia ter o suficiente.

“Obrigada,” eu disse, minha voz estável apesar de como eu estava me sentindo. Servi uma xícara de café para nós dois e encontrei um conforto momentâneo na riqueza amarga do líquido quente.

Nós sentamos juntos, compartilhando uma refeição, ainda que cada um perdesse em seus próprios pensamentos. O silêncio não era constrangedor—havia um conforto nele, um reconhecimento da intimidade compartilhada que não precisava de palavras. Mas sob o silêncio fácil jaziam meus medos, borbulhando como um panela deixada muito tempo no fogão.

“Lucas,” comecei, mas hesitei. O que eu poderia dizer sem desfiar tudo?

“Sim?” Ele olhou para mim, seus olhos sempre tão perceptivos.

“Tenha um bom dia,” eu me resignei, meu coração afundando.

Ele sorriu, “Você também, Lauren.”

Terminamos nosso café da manhã, e ele me deu um beijo de despedida—um selinho na bochecha que demorou só um pouco mais do que o necessário. Quando ele se afastou, eu envolvi minha mão ao redor da nuca dele e o trouxe de volta para um beijo de verdade.

Eu saboreei seus lábios com uma dor agridoce no peito. Lucas retribuiu o beijo com uma ternura que dizia muito, seus braços me envolvendo mais perto dele. Conforme nosso beijo se aprofundava, senti sua mão segurar meu rosto suavemente, uma reafirmação silenciosa de que ele estava ali, não importava o quê. Mas isso só servia para aprofundar a faca da culpa em meu estômago.

“Eu te amo, Lauren.” Ele recuou e deu um beijo rápido na ponta do meu nariz.

“Eu também te amo.”

Então nós fomos cada um para o seu lado, ele para sua agenda lotada, eu para a minha.

Enquanto eu o via partir, uma pontada de culpa se torceu dentro de mim. Ele nem voltaria para almoçar hoje. Sem encontros casuais na praia onde eu poderia baixar a guarda, revelar a verdade que estava escondendo.

“Foco,” eu sussurrei para mim mesma, tentando afastar a culpa roedora que ameaçava me consumir. “Apenas foque no agora.”

Mas mesmo enquanto eu dizia isso, eu sabia que a verdade não ficaria escondida para sempre. Era apenas uma questão de tempo.

Adentrei meu escritório com um senso de propósito que eu não sentia há meses. Forcei-me a parar de pensar nos meus problemas pessoais e apenas focar no meu trabalho. O suave clique da porta atrás de mim era como o fechar de um compartimento, me mantendo segura do mundo exterior.

“Bom dia, Lauren,” Clara me cumprimentou, sua voz animada como sempre. Ela olhou para cima de seu monitor, um leve sorriso malicioso nos cantos dos lábios. “Você parece … revigorada.”

“Bom dia, Clara.” Eu me recostei na borda de sua mesa, cruzando meus braços numa tentativa de parecer descolada. “É, acho que tive uma boa noite de sono, finalmente.”

“Mais do que boa, eu diria.” Ela ergueu as sobrancelhas com conhecimento de causa. “Você está praticamente radiante.”

“Estou?” Eu ri disso, minhas bochechas me traindo com um rubor. “Bem, vai ser um dia corrido. Só tentando ficar em cima das coisas.”

“Claro,” ela disse, me dando uma piscadela antes de voltar a atenção para a tela.

Eu entrei rapidamente no meu escritório antes que ela pudesse sondar ainda mais e fechei a porta com um suspiro aliviado. Meu olhar caiu sobre os papéis ordenados na minha mesa—a itinerário da festa. Peguei a folha de cima, passando pela lista de arranjos e horários, checando cada detalhe duas vezes. Tudo parecia em ordem, mas o perfeccionista em mim não conseguia deixar de revisar tudo novamente.

“Parece que tudo está pronto para o dia,” murmurei para mim mesma. Era meu primeiro grande evento desde que assumi este novo papel, e a pressão para que desse certo sem problemas era enorme. Mas até agora, parecia que todos os sistemas estavam prontos para funcionar. Não havia desastres iminentes no horizonte, felizmente.

A festa da noite anterior tinha corrido muito bem. Mas havia muito mais pela frente. A festa tinha um cronograma lotado para toda a estadia. E eu precisava que tudo corresse bem. Muito bem.

“Ok, Lauren, você consegue,” me encorajei, sentindo um orgulho crescente. Pela primeira vez, minha formação socialite estava se provando útil no mundo real.

“Vamos esperar que continue assim,” sussurrei, permitindo-me um pequeno sorriso. O dia ainda era jovem, e havia muito tempo para o destino jogar uma bola curva no meu caminho. Mas por agora, pelo menos, eu poderia me deleitar no brilho de um trabalho bem feito.

O rádio crepitou à vida, interrompendo meu momento de triunfo silencioso. Peguei-o rapidamente, pressionando o botão para falar. “Aqui é Lauren, prossiga.”

“Lauren, é o Lucas.” Sua voz era calma, mas eu pude detectar uma borda de urgência por trás de seu costumeiro comportamento tranquilo. “Temos uma situação aqui. Aidan pegou algo ruim e não pode comandar a próxima excursão.”

Encostei-me na mesa, sentindo uma onda de adrenalina. Isso não estava no plano. “Ok, me dê dez minutos. Encontrarei você no cais.”

“Obrigado,” ele disse, e eu quase podia vê-lo passando a mão pelo cabelo escuro dele em frustração.

Desligando o rádio, peguei minha jaqueta atrás da cadeira. Os cais ficavam a uma curta caminhada de distância, mas minha mente corria mais rápido do que meus pés poderiam me levar. Quem substituiria Aidan? E como isso afetaria o evento da noite?

“Lucas,” murmurei embaixo do fôlego, tentando reunir a confiança que sentia mais cedo. “Por que tudo tem que acontecer justamente hoje, logo hoje?”

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