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  3. Capítulo 356 - 356 Capítulo 356 Engolido pela Culpa 356 Capítulo 356
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356: Capítulo 356: Engolido pela Culpa 356: Capítulo 356: Engolido pela Culpa *Lauren*
A água quente escorria pelas minhas costas, misturando-se ao toque de Lucas, como se a noite ainda não tivesse terminado. Mas a luz da manhã entrando pela janela do banheiro era um lembrete de que nossa noite maravilhosa havia realmente desaparecido com o dia.

“Bom dia,” disse Lucas, com a voz baixa e rouca. Seus cabelos escuros estavam em desalinho e úmidos, fazendo-o parecer que ele acabara de sair das páginas de algum romance projetado para acelerar o coração de uma mulher.

“Bom dia,” eu respondi, sorrindo apesar do nó de ansiedade que se apertava em meu estômago. Nos movíamos juntos sob o fluxo de água, o sabão deslizando entre nós, e quando suas mãos encontraram minha cintura, puxando-me para mais perto, eu deveria ter me derretido nele. Em vez disso, uma pontada aguda de culpa espetou minha consciência.

“Não consigo parar de pensar na noite passada,” Lucas murmurou, seus lábios roçando meu ouvido. Seu hálito, quente e tentador, fez minha pele formigar de desejo. Tentei afastar a culpa, focar nas sensações que giravam entre nós.

Seu toque era como fogo, acendendo uma fome dentro de mim que ameaçava consumir todo pensamento racional que me restava. Minha resolução estava se quebrando, desmoronando sob o peso de sua paixão. Ele era implacável em sua busca, suas mãos movendo-se sobre minha pele com facilidade prática como se ele soubesse exatamente como me desfazer. Alerta de spoiler: ele sabia.

Afastei-me um pouco, a água escorrendo da minha pele enquanto me virava para encará-lo. Suas mãos deslizaram pelo meu estômago até agarrarem meus seios, rolando um mamilo entre seus dedos. Eu gemi enquanto o fogo em minha barriga crescia mais quente… mas a culpa também.

“Lauren,” ele murmurou, inclinando-se como se fosse me beijar, mas eu desviei o rosto, as palavras saindo antes que eu pudesse impedi-las.

“Lucas, eu—eu preciso começar a preparar o café da manhã. Dia grande pela frente,” gaguejei, sentindo o peso da minha mentira mais do que as gotículas de água que batiam em minha pele. “Eu deveria… eu deveria começar a me arrumar. Não quero me atrasar.”

Ele franziu a testa levemente, mas me soltou, acenando com a cabeça. “Ok… claro.”

Saí de seu abraço, o ar frio do banheiro batendo em minha pele em contraste com o calor vaporoso que compartilhamos. Enrolando uma toalha firmemente ao redor de mim, evitei seu olhar questionador. A culpa roía em mim, devorando qualquer ato de normalidade que tentasse retratar.

Com movimentos apressados, me sequei, tentando focar na tarefa mundana ao invés do tumulto crescente dentro de mim. Depois de me vestir rapidamente com uma calça e um suéter leve, escapei para a cozinha, deixando para trás o som do chuveiro e o homem que me fazia questionar tudo.

O barulho das panelas e o chiado dos ovos na frigideira preencheram o silêncio mas fizeram pouco para aliviar a tensão enrolada dentro de mim. Enquanto quebrava os ovos na frigideira, não conseguia deixar de olhar para trás em direção ao banheiro, meio esperando que Lucas aparecesse a qualquer momento, buscando respostas que eu não estava pronta para dar.

“O café da manhã vai estar pronto logo!” Eu chamei, mais para meu próprio benefício do que o dele, esperando soar casual, não afetada. O aroma amanteigado dos ovos mexidos pairava no ar enquanto eu me ocupava com a tarefa em mãos, me perguntando o quanto mais eu conseguiria manter esse segredo dele.

O bacon chiava na frigideira e eu o virei com mais força do que necessário, repreendendo-me pelo súbito ímpeto de desejo que o toque de Lucas havia acendido dentro de mim. A tensão era insuportável, uma coceira física que eu não conseguia arranhar, e o ímpeto de correr de volta para o chuveiro e aceitar seu convite silencioso arranhava minhas entranhas.

Não faria mal deixá-lo apenas deslizar para dentro, me tomar com força e rapidez até meus dedos dos pés se curvarem. Certo? Não era como se eu estivesse guardando um gigantesco segredo ou algo do tipo. Certamente isso não continuaria piorando quanto mais tempo eu não contasse a ele. Não. Estava tudo bem. Totalmente e completamente bem.

“Algo cheira bem,” a voz de Lucas veio por trás de mim, me tirando de meus pensamentos em espiral.

“O café da manhã está quase pronto,” eu respondi, tentando manter meu tom leve, mesmo com meu coração acelerado e meus dedos atrapalhando com a espátula.

Coloquei a comida nos pratos com mãos trêmulas, incapaz de encontrar seu olhar. Eu o queria, Deus, como eu o queria. Mas o peso do segredo que eu carregava grudava em mim como uma segunda pele, pesada e sufocante. Não seria justo ceder a ele e aceitar o prazer avassalador que eu sabia que ele poderia me dar, não enquanto eu escondia uma notícia tão transformadora.

Sentamos um de frente para o outro, um silêncio confortável nos envolvendo enquanto comíamos. Seu pé roçou no meu por baixo da mesa e ele me ofereceu um sorriso suave ao contato. Eu observava Lucas, seus cabelos escuros ainda úmidos do chuveiro, a pele bronzeada de sua mandíbula onde ele havia perdido um ponto ao se barbear. Ele era lindo, e ele era meu, pelo menos por enquanto. Espero que para sempre.

Ele ficaria feliz com isso? Eu o perderia se eu contasse? Ou eu o perderia continuando a esconder isso dele?

“Pronta para mais um dia corrido?” eu perguntei, tentando desviar minha mente de pensamentos mais sombrios.

“Sempre,” ele disse com um sorriso, alcançando minha mão sobre a mesa. “Contanto que eu possa te ver esta noite.”

Eu apertei sua mão, meu sorriso vacilando por apenas um momento. “Claro,” eu sussurrei, esperando que o tremor na minha voz passasse despercebido.

Limpamos juntos, movendo-nos um ao redor do outro com uma facilidade que falava de nossa crescente intimidade. No entanto, havia entre nós, um abismo que se alargava a cada momento que eu mantinha a verdade longe dele.

“Vamos indo,” eu disse, pegando minha bolsa e chaves. Saímos para o ar fresco da manhã, a promessa de um novo dia não fazendo nada para ajudar o pavor enrolado no meu estômago.

“Lauren! Lucas!” a voz de Shelby cortou a calma, sua pequena moldura correndo em nossa direção com a urgência que sempre parecia cercá-la.

“Shelby, oi,” eu a cumprimentei, forçando um sorriso enquanto meu coração afundava. Ela estava aqui para revelar tudo antes que eu tivesse a chance?

“Bom dia, Shelby,” Lucas entrou na conversa, sempre cavalheiro, sem saber da tempestade se formando logo abaixo da superfície.

“Um bom dia mesmo,” ela respondeu, ofegante. “E, tenho certeza de que há tanto para você—”
Eu interrompi antes que Shelby conseguisse dizer mais alguma coisa, minha voz um pouco alta demais com alegria forçada. “Sim! Eu contei tudo sobre aquele possível cliente para o Lucas, não contei?” Eu olhei para Lucas, esperando que ele não tivesse percebido meu pânico repentino.

“Ela certamente contou. Eu não poderia estar mais orgulhoso da minha garota,” ele respondeu enquanto pressionava um beijo em minha têmpora. Meus ombros subiram até encontrarem minhas orelhas, e cada músculo no meu corpo se tensionou e esperou.

“Não é emocionante?” Shelby respondeu, sua voz suave como seda, não perdendo o ritmo. Ela era boa nesse jogo. Muito boa. “Isso poderia trazer tanto negócio para o resort e tudo foi por causa da Lauren. Ela está realmente indo muito bem em seu papel. Michael e eu não poderíamos estar mais orgulhosos.”

Eu alcancei sua mão e a apertei em silêncio como agradecimento enquanto me voltava para Lucas. Eu peguei o olhar de Lucas, tentando comunicar um pedido silencioso de desculpas por cortar a manhã curta. “Te vejo mais tarde, ok? Shelby e eu precisamos discutir algo relacionado ao trabalho.” Meu sorriso parecia esculpido em pedra, mas Lucas parecia alheio às minhas lutas internas.

“Claro, te vejo mais tarde então?” Lucas disse, olhando para mim com aqueles olhos profundos cheios de confiança.

“Com certeza,” eu o assegurei.

“Bom,” ele disse, puxando-me para ele. Seu beijo era doce, cheio da promessa de mais por vir, e isso fazia meu coração doer.

“Até logo,” Lucas disse com uma piscadela antes de sair, deixando Shelby e eu numa bolha de tensão.

“Lauren,” Shelby começou, mas eu levantei a mão para impedi-la.

“Podemos caminhar e conversar? Tenho uma reunião em breve.” Minhas palavras saíram apressadas, uma tentativa desesperada de adiar o inevitável.

“Claro,” ela concordou, caindo no passo ao meu lado.

Uma vez que ele estava fora do alcance auditivo, Shelby e eu começamos a caminhar em direção ao resort, nosso ritmo rápido enquanto colocávamos distância entre nós e quaisquer ouvintes em potencial.

“Certo,” eu disse, respirando fundo. Estávamos sozinhas agora, e era hora de enfrentar o que Shelby tinha a dizer.

Eu entrelacei minhas mãos, uma tentativa fútil de estabilizar o tremor enquanto Shelby e eu nos afastávamos dos sons movimentados do resort. A extensão verde ao nosso redor parecia muito aberta, muito exposta, apesar da privacidade que oferecia.

“Shelby,” eu comecei, minha voz mal um sussurro enquanto alcançávamos um banco isolado perto de uma fonte, o leve borbulhar da água oferecendo um ruído de fundo reconfortante. “Eu não contei a ele sobre o bebê.”

Seus olhos cinzentos encontraram os meus. “Sim, curiosamente, eu percebi isso. O que aconteceu?”

“Eu não sei. Eu entrei em pânico. Eu me deixei pensar demais e, em vez de dizer a ele que estou grávida do filho dele, eu falei sobre o possível cliente.”

“Lauren, você não pode manter algo assim escondido.” Shelby deu um passo mais perto, sua pequena moldura enganosamente forte. “Quanto mais você esperar, pior será a reação dele.”

Um nó se formou em minha garganta, e eu engoli com força, tentando desalojá-lo. “Eu sei, eu só…” eu me calei, incapaz de articular o turbilhão de medo e culpa que prendia minha confissão. “Você acha que ele vai reagir mal?”

“Não, querida. Não. Eu acho que ele ficará muito feliz com essa nova aventura. Mas, eu também acho que ele ficará chateado com quanto tempo você escondeu isso dele.”

“Eu não pretendia esconder! Eu tinha—tenho—toda a intenção de contar a ele. Eu só… estou apavorada, Shelby.”

“Pense sobre isso, Lauren.” Seu tom suavizou, mas a urgência ainda estava presente. “Ele merece saber, e você precisa do apoio.”

Meu telefone vibrou contra meu quadril, um lembrete insistente do mundo fora de nossa conversa. Eu olhei para a tela—outra reunião, outra responsabilidade clamando por minha atenção.

“Eu tenho que ir,” eu disse, as palavras saindo em uma correria. “Desculpe, Shelby. Conversaremos mais tarde.”

“Lauren—” ela começou, mas eu já estava me afastando, o peso de seu olhar pesado nas minhas costas.

“Depois, eu prometo.” Minha resposta flutuou sobre meu ombro enquanto eu acelerava o passo, deixando Shelby e a verdade para trás.

À medida que a distância aumentava entre nós, eu forçava os pensamentos de Lucas e do bebê para os cantos mais escuros da minha mente. Haveria tempo para enfrentar tudo, só não agora, quando tudo finalmente começava a parecer certo novamente. Logo, porém.

Eu contaria a ele logo.

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