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- Capítulo 355 - 355 Capítulo 355 Perdidos um no Outro 355 Capítulo 355
355: Capítulo 355: Perdidos um no Outro 355: Capítulo 355: Perdidos um no Outro *Lauren*
O segredo pesava em mim como uma pedra no estômago, mas quando os lábios de Lucas encontraram os meus, o peso parecia se dissolver, mesmo que apenas por um momento. Eu podia sentir a verdade borbulhando dentro de mim, ameaçando transbordar a cada batida do coração, mas eu a reprimia, enterrando-a sob o sabor dele, o toque dele.
“Lauren”, ele murmurou contra meus lábios, e o som do meu nome em sua língua era o suficiente para dispersar meus pensamentos conturbados como folhas ao vento.
“Lucas”, sussurrei de volta, alcançando para entrelaçar meus dedos em seus cabelos escuros e desalinhados, puxando-o para mais perto. Suas mãos, quentes e tranquilizadoras, amparavam meu rosto, inclinando-o para encontrar seu beijo que se aprofundava. Havia uma urgência ali, mas não como antes — não selvagem ou desesperada. Era algo mais firme, mais consumidor.
Isso não era frenético ou frenesi, era amoroso e doce e eu não conseguia ter o suficiente disso. Havia tempo para falar sobre bebês e o futuro amanhã. Esta noite? Eu só queria me perder no homem que eu amava.
Soltei um suspiro suave em sua boca, permitindo-me estar totalmente presente neste abraço, na intensidade silenciosa que era Lucas. Os medos, e as incertezas, todos desapareciam ao fundo, afastados pelo simples ato de duas pessoas se beijando como se mais nada no mundo importasse. E naquele momento, nada importava.
O calor de suas mãos em minha pele me ancorava, e eu encontrava meus dedos traçando os contornos de seus músculos através do tecido de sua camisa. A cada toque de meus dedos, uma nova onda de necessidade me invadia. Eu precisava sentir mais dele, libertar-me da sombra iminente do segredo entre nós.
“Lucas”, eu respirei, minha voz entrelaçada com um apelo silencioso enquanto puxava a bainha de sua camisa. Entendimento brilhava em seus olhos, escuros e infinitos como o céu noturno, e ele recuou apenas o suficiente para arrancar o tecido de seu corpo, revelando o brilho bronzeado de seu peito. Sua camisa caía em algum lugar nas sombras do quarto, esquecida.
Sua boca rapidamente encontrou a minha novamente. Seus dedos se enredavam em meus cabelos, puxando pelas raízes enquanto ele inclinava bruscamente meu queixo em direção aos seus lábios ávidos.
Ele se pressionava contra mim, devorando minha boca com beijos urgentes.
Meu próprio top parecia de repente sufocante, agarrando-se a mim como uma segunda pele — uma que eu desesperadamente queria derramar. Sem hesitação, tirei-o, o ar frio do quarto beijando minha pele exposta, fazendo-me estremecer de antecipação. A vulnerabilidade de estar seminua na frente de Lucas foi rapidamente ignorada pela intensidade de seu olhar, que não continha nenhum dos julgamentos que eu sempre temi do mundo exterior.
Não. Havia apenas calor, desejo e tanto amor escondido em seu olhar.
“Deus, Lauren”, ele murmurou, sua voz um ronco baixo que enviava calafrios pela minha espinha.
Enquanto seus dedos deslizavam sob a borda de meu sutiã de renda, eles delicadamente roçavam a pele macia de meus seios. Com um puxão suave, ele os revelava ao ar frio, fazendo arrepios surgirem na minha pele.
Com a última barreira desfeita, sua boca seguia, lábios e língua acendendo fogos por minha pele sensível. Ele sugava suavemente, arrancando um gemido de meus lábios, e a cada puxão, a tensão dentro de mim se apertava mais.
Seus lábios envolviam meu mamilo endurecido, sugando e mordiscando enquanto seus dedos habilmente torciam e provocavam o outro. Eu não conseguia conter o gemido que escapava de meus lábios.
Sua mão deslizava para a minha costela, traçando padrões delicados antes de deslizar de volta para meu seio e apertar. Ele se movia para minhas costas, dedos hábeis desprendendo o sutiã com uma facilidade que falava de familiaridade.
“Lucas…” Minhas mãos encontravam seu cabelo, instando-o para mais perto, suplicando silenciosamente por mais dessa tortura deliciosa que me fazia esquecer tudo, exceto o homem à minha frente.
Calor corria pelas minhas veias, uma mistura embriagante de desejo e determinação. Deslizei minhas mãos pelo torso de Lucas, sentindo o ondular de seus músculos sob meus dedos, até alcançar o couro resistente de seu cinto. Meus dedos trabalhavam com um propósito, desafivelando-o rapidamente, o clique metálico ecoando suavemente no quarto.
“Lauren”, ele exalava, um toque de admiração em seu tom como se ainda não pudesse acreditar que isso estava acontecendo — nós, aqui, juntos.
“Shh”, sussurrei, não querendo que palavras perfurassem a bolha de paixão que nos envolvia. Com movimentos ágeis, desabotoei seu jeans, deslizando o zíper para baixo com uma provocação lenta que fazia sua respiração falhar. Empurrei o tecido pelos seus quadris, e ele caía, acumulando-se aos seus pés.
Ajoelhando-me, eu olhava para cima, para ele, seu cabelo escuro ainda mais bagunçado por meus dedos passando por ele. A luz fraca lançava sombras em sua pele bronzeada pelo sol, destacando os contornos de seu corpo de uma maneira que me deixava em admiração. Ele era todo homem — um fato evidenciado pelo desejo que eu via gravado em seu rosto e pela parte dele agora de pé, apenas para mim.
Sem quebrar o contato visual, eu o levava à minha boca, sentindo-o atingir o fundo da minha garganta. Um gemido profundo de prazer retumbava no peito de Lucas, recompensando minha ânsia. Sua mão encontrava seu caminho para meu cabelo, passando pelos fios loiros, não empurrando ou guiando, apenas sentindo.
“Jesus, Lauren”, ele ofegava, sua voz tensa com o esforço de manter algum semblante de controle. Seus quadris balançavam involuntariamente, um apelo silencioso por mais.
Eu cedia, estabelecendo um ritmo que era tanto uma promessa quanto deliberado. Cada movimento era calculado, projetado para mostrar não apenas meu desejo, mas também minha devoção. Isso não era apenas físico; era uma conversa não dita entre nossos corpos, e a cada som que ele fazia, eu o ouvia alto e claro.
“Deus, você é incrível”, ele conseguia dizer entre respirações superficiais, seu elogio enviando um arrepio de orgulho por mim. Minha própria excitação aumentava a cada segundo, estimulada por suas reações e pelo conhecimento de que eu era a causa.
Lucas estava desmoronando sob meu toque, uma visão tão íntima e poderosa que momentaneamente me fazia esquecer minha própria agitação. Aqui e agora, era apenas nós — e neste momento, isso era tudo que importava.
O ritmo que criávamos era uma dança de desejo, cada movimento mais urgente que o anterior. As mãos de Lucas agarravam meu cabelo, seu corpo se tensionando enquanto ele assumia o controle e fodia minha boca com uma paixão que me deixava sem fôlego. Meus olhos lacrimejavam, não de desconforto, mas pela intensidade de nossa conexão. Eu olhava para cima, vendo a tempestade de emoções em seus olhos escuros, um apelo silencioso pela liberação.
“Lauren… Eu estou—” Sua voz cortava enquanto ele tentava se afastar, um cuidado de cavalheiro no calor da paixão.
Mas eu não permitia isso. Cravava minhas unhas nos músculos firmes de suas coxas, segurando-o junto a mim, recusando deixar esse momento terminar tão cedo. Com um último gemido gutural, ele se entregava, e um calor inundava minha garganta. Eu saboreava cada gota, o gosto dele uma afirmação da honestidade crua entre nós.
Antes que eu pudesse recuperar o fôlego, Lucas me erguia em seus braços, sua força um contraste gritante com a vulnerabilidade que acabáramos de compartilhar. Ele me devorava com seu beijo, carregando-me sem esforço para o quarto como se eu não pesasse nada. O mundo se transformava em um turbilhão de sensações, seus lábios nunca deixando os meus até alcançarmos o santuário de lençóis macios e luzes suaves.
Ele me deitava suavemente, suas mãos imediatamente indo para o botão de meu jeans. Em um movimento rápido, eles — e o tecido delicado de minha calcinha — eram descartados. O ar frio do quarto era um contraste agudo com o calor irradiando da minha pele, mas não era nada comparado ao fogo que Lucas acendia enquanto mergulhava em mim, sua boca encontrando meu centro com facilidade.
“Lucas”, eu ofegava, meus dedos se emaranhando em seu cabelo, guiando-o mais para perto. A sensação de sua língua explorando-me, saboreando-me, enviava calafrios pela minha espinha, enrolando a tensão mais apertada dentro de mim.
“Deus, você está tão molhada, tão linda”, ele murmurava contra mim, cada palavra pontuada com um estalo de sua língua que me impulsionava mais perto da borda.
“Por favor, não pare”, eu suplicava, o resto de minhas palavras perdidas em um gemido enquanto a pressão se acumulava até um nível insuportável. Quando a onda finalmente quebrava, ela me estilhaçava, enviando fragmentos de prazer irradiando através de cada terminação nervosa. Eu gritava, meu corpo convulsionando, enquanto Lucas continuava a dedicar atenção a mim, extraindo cada último tremor da minha forma trêmula.
Respirações aquecidas se misturavam enquanto Lucas e eu voltávamos a nos juntar, nossos corpos um emaranhado de membros e desejo bruto. O quarto estava espesso com o aroma de nós, uma mistura intoxicante que nos impelia ainda mais para a loucura. Suas mãos, ásperas e ainda assim ternas, percorriam minha pele, puxando-me para mais perto até que não houvesse um único espaço entre nós.
“Lauren”, ele gemia, sua voz entrelaçada com uma fome que enviava calafrios pela minha espinha. Ele entrava em mim com uma investida rápida, e uma urgência selvagem tomava conta.
“Mais”, eu sussurrava, unhas arranhando suas costas, instigando-o mais fundo. Seus quadris encontravam os meus em um ritmo frenético e frenesi, palavras caindo de nossos lábios como uma língua conhecida apenas pelos dois de nós. Eu sentia cada centímetro do homem que era mais velho, mais sábio, mas naquele momento tão perdido na tempestade de sensação quanto eu.
“Deus, você é incrível”, ele murmurava, pontuando sua declaração com uma investida que me fazia ver estrelas.
“Lucas, não pare”, eu implorava, meu corpo escalando aquele pico familiar mais uma vez. Nossos movimentos cresciam erráticos, o som de carne encontrando carne ecoando pelas paredes, misturando-se com a sinfonia de nossos gemidos combinados e obscenidades sussurradas.
“Sua”, ele dizia entre respirações ofegantes, “Eu sou todo seu.”
“Meu. Sim, meu”, eu conseguia responder, embora minha mente estivesse nebulosa com a proximidade de outro clímax.
Enquanto encontrávamos nosso clímax juntos, era como se o tempo tivesse se expandido, esticado pela intensidade de nossa conexão. Eventualmente, a frenesi dava lugar ao esgotamento, nossos corpos suados desacelerando até ficarmos parados, envoltos nos braços um do outro.
O rescaldo era pacífico, o peito de Lucas subindo e descendo de forma constante sob minha bochecha. Seu coração era um tambor tranquilizante contra meu ouvido, embalando-o em um sono profundo. Mas enquanto os minutos passavam, eu permanecia acordada, olhando para a escuridão com os olhos bem abertos. Uma tempestade borbulhava dentro de mim, pensamentos girando em torno do segredo aninhado dentro, crescendo mais pesado a cada segundo silencioso.
Por que eu não podia apenas contar a ele sobre o bebê? Medo me dilacerava por dentro, um medo do desconhecido, de sua reação, de como isso mudaria tudo. O peso da minha verdade não revelada era agora uma barreira entre nós, mesmo enquanto eu estava deitada em seu peito, envolvida em seu calor. Como algo tão pequeno já poderia parecer uma distância impossível?