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350: Capítulo 350: Um Novo Começo 350: Capítulo 350: Um Novo Começo *Lauren*
“Você tem certeza de que quer que eu vá com você?” Lucas falou, ofegante. Meus pés já estavam no chão agora e eu segurei seu rosto com as duas mãos.
“Claro, eu quero estar com você,” eu soltei, minha voz uma mistura de convicção com um sussurro de vulnerabilidade. “Eu sou sua, Lucas, completamente. E, você é meu. A ideia de te perder… não. Eu não farei isso. Eu não poderia.”
“Meu?”
“Sim, completamente seu, Lucas Koya.”
A declaração pareceu pairar entre nós, uma verdade que havia se enraizado profundamente em meu peito. Lucas, com seu cabelo escuro despenteado como se tivesse acabado de sair da cama após uma noite perdida em sonhos, me olhou com uma intensidade que correspondia ao bater do meu coração.
Ele não esperou mais palavras. Rapidamente, como se temesse que eu desaparecesse como névoa em uma manhã de verão, Lucas me ergueu em seus braços. Sua força era sem esforço, um testamento dos anos de trabalho físico que esculpiram sua pele beijada pelo sol e sua estatura alta em algo que lembrava um herói grego antigo.
“Lucas!” eu gritei, surpresa misturada com deleite, enquanto ele me carregava para fora da porta da frente. “Para onde estamos indo?”
“Eu tenho uma surpresa para você,” foi tudo o que ele disse enquanto caminhava pelos caminhos do resort. Eu nem sequer perguntei novamente, porque não precisava. Eu confiava no Lucas.
Foi então que percebi o quanto ele significava para mim, o quão segura eu me sentia em seus braços fortes. E, ele era meu. Todo meu.
O caminho terminou em um novo bangalô, um que havia surgido do chão nos últimos meses sob sua orientação atenta. Ele estava lá, como uma promessa, aninhado entre as palmeiras oscilantes e hibiscos floridos.
A casa era modesta, porém elegante, com beirais largos e uma varanda espaçosa envolvendo-a como braços acolhedores. As paredes externas eram pintadas de um tom suave e arenoso, complementando a beleza natural que a cercava. Cada janela insinuava segredos esperando para ser descobertos por dentro, cortinada por plantas tropicais que prosperavam sob seus cuidados.
E, as vistas. As vistas daqui eram dignas de pinturas.
Eu sabia do trabalho que havia sido feito para construir este lugar, o suor e as horas tardias que Lucas havia dedicado a cada viga, cada telha, cada quarto. Ainda assim, ao vê-lo agora, completo, senti uma onda de emoção que me pegou de surpresa. Isso não era apenas mais um projeto para ele; era um pedaço de sua alma moldada em madeira e pedra.
Lucas empurrou a porta do bangalô com o pé, um clique suave ecoando conforme a trava se soltava. O cheiro de tinta fresca e madeira polida nos cumprimentou, o ar lá dentro fresco comparado com o exterior úmido. A luz do sol entrava pelas janelas, projetando padrões no chão brilhante.
Ele cuidadosamente me colocou no chão, embora ainda me mantivesse apertada contra ele, como se tivesse medo de realmente me deixar ir. Mas, eu não estava indo a lugar algum. Esse homem estava preso a mim agora.
“Nossa,” eu murmurei, entrando na espaçosa sala de estar onde o conforto moderno encontrava o charme da ilha. Meu olhar seguia as linhas elegantes dos móveis, os cantos aconchegantes que pareciam perfeitos para tardes perdidas com um bom livro, e meu próprio deslumbramento era refletido nos olhos expectantes de Lucas.
Ele observava enquanto eu absorvia tudo. “O que você acha?” Sua voz tinha um toque de vulnerabilidade, um apelo silencioso por aprovação.
Virei-me para ele, meu coração se enchendo. “Eu adorei,” eu disse sinceramente, pegando sua mão. “Lucas, é lindo. Este é realmente um espaço incrível.”
“Bom, ótimo. Isso é ótimo,” ele respondeu com um sorriso aliviado, seus ombros relaxando. “É o nosso bangalô reconstruído mais novo para hóspedes. Eles vão adorar. Você não acha?” Orgulho permeava suas palavras, orgulho pelo trabalho que ele havia feito, pelos futuros hóspedes que passariam seu tempo lá.
“Este será um favorito dos hóspedes, Lucas. Você não precisa se preocupar com isso. Este é um trabalho de arte.”
Eu estava lá, rodeada pelo trabalho de amor de Lucas, e percebi o quanto as coisas haviam mudado desde que o conheci. Uma vez, eu não poderia ter imaginado estar aqui, envolvida numa história de amor que parecia feita apenas para nós.
“Lucas, eu…” eu comecei, a emoção engrossando minha voz. “Eu nunca esperava ter um homem como você na minha vida.”
Seu cabelo escuro caía levemente sobre a testa enquanto ele se inclinava, seu toque me aterrando. “Lauren, eu sou o sortudo,” ele confessou, sua pele beijada pelo sol quente contra a minha. “Eu nunca esperava encontrar alguém como você. Estou tão feliz por ter encontrado. Eu me sinto o homem mais sortudo do mundo por poder te chamar de minha.”
“Eu sou sua.”
“E, eu sou seu,” ele disse, olhando nos meus olhos com seu olhar intenso.
“Lucas,” eu sussurrei, minha voz firme apesar da tempestade de emoções dentro de mim, “eu te amo. Eu te amo tanto.”
Um sorriso tocou seus lábios, e era como se o sol tivesse rompido através das nuvens. “E eu te amo, Lauren. Mais do que eu jamais pensei ser possível.” Suas palavras eram um voto, cada sílaba entrelaçada com uma promessa que atravessava os anos de nossas diferenças e nos unia.
Nossos lábios se encontraram num beijo que começou terno, mas a ternura logo deu lugar à paixão, uma necessidade ardente que havia se acumulado entre nós, alimentada por cada olhar e cada toque. O beijo se aprofundou, e eu me senti afundando nele, nele.
Eu nem queria emergir para respirar. Eu estava feliz em me perder nele. Por uma noite, uma semana, eu não me importava. Eu só queria ele.
Lucas envolveu seus braços ao redor de mim, puxando-me para mais perto até que não houvesse espaço entre nós. Naquele momento, cercada pelo cheiro de tinta fresca e pelo calor do abraço de Lucas, eu soube sem dúvida que esse amor era real. Não era apenas um romance fugaz ou uma distração agradável—era uma conexão profunda que havia se enraizado no solo de nossos corações e agora estávamos crescendo juntos.
Nos movemos juntos, perdidos no ritmo do nosso desejo, enquanto cambaleávamos em direção ao quarto. Dedos tropeçavam com botões e tecidos, cada peça descartada descuidadamente no chão. Não interrompemos o beijo por mais tempo que um sopro. Eu não estava prestes a deixar esse homem ir.
Suas mãos traçavam os contornos do meu corpo enquanto eu explorava a paisagem do dele—um mapa de músculo e pele que eu havia conhecido tão bem, mas ainda ansiava descobrir novamente e novamente. O ar entre nós crepitava com antecipação, cada centímetro de pele exposta tanto um convite quanto uma aceitação.
Naqueles momentos, nas quatro paredes do bangalô para hóspedes, nada mais existia—nenhum mundo lá fora, nenhum sussurro ou olhares—apenas Lucas e eu, nos entregando a um amor que não podia ser contido.
A cama acolheu nossos corpos com um suspiro suave, os lençóis crocantes se enrolando em torno de nós como para nos manter juntos. As mãos de Lucas percorriam minha pele, acendendo caminhos de fogo que pareciam queimar todo pensamento, deixando apenas sensação.
Os beijos de Lucas deixavam um rastro de fogo ao longo do meu pescoço e ombros, incendiando uma febre dentro de mim que somente ele poderia satisfazer. Eu arqueei ao toque dele, meus dedos entrelaçados em seus cabelos escuros como se o ancorando a mim.
Seu toque era deliberado, cada carícia uma promessa sussurrada de devoção e desejo.
Era tão bom ter suas mãos percorrendo meu corpo e sua boca seguindo o caminho delas. Ele sabia exatamente o que eu queria e ele nem precisava se esforçar.
O tempo parecia desacelerar enquanto Lucas me penetrava, seus movimentos dolorosamente lentos e deliberados. Eu suspirei, meu coração inchando ainda mais com a intensidade de nossa conexão. Ele pausou, permitindo-me ajustar a ele, para saborear cada centímetro de proximidade, cada respiração compartilhada que falava de nosso desejo.
“Lauren,” ele sussurrou contra meu pescoço, um sussurro que vibrava através de todo o meu ser.
“Lucas,” eu respirei de volta, meus dedos cavando em seus ombros, ansiando por mais disso mesmo que prometesse me estilhaçar e me refazer tudo de uma vez.
E então, não havia espaço para palavras. Apenas os sons de nossa união preenchiam o bangalô—o ranger suave da cama, nossas respirações misturadas, os sussurros de carne contra carne. Ele se movia dentro de mim, e eu me arqueava para encontrá-lo, cada investida uma pincelada de amor pintada profundamente em minha alma. Era cru e belo, e era apenas nosso.
Os dedos de Lucas delicadamente afastaram meu cabelo do rosto, e eu podia sentir o calor de sua respiração contra minha pele. Isso parecia o momento perfeito para nos perdermos um no outro, nossos corações batendo em nossos peitos como se dissessem, “Isso é tudo que importa agora.”
Lá fora, o mundo estava tão silencioso quanto poderia estar, permitindo que o coro de nosso amor preenchesse o ar, abafando tudo e todos os outros.
Lucas abaixou a mão e pressionou contra meu clitóris, movendo seus dedos suavemente, mas rapidamente. Logo a tensão enrolada dentro de mim estalou. O prazer cascata através de mim em ondas, e eu me agarrei a Lucas enquanto gritava de êxtase.
Seu ritmo acelerou, seus quadris empurrando contra os meus num ritmo que me levava à beira de outro clímax já. Não demorou muito até eu me despedaçar novamente com um grito. Ele seguiu, sua própria liberação gravada nas linhas de seu rosto e no pequeno gemido que escapou de seus lábios.
Enquanto lávamos lá, emaranhados e exaustos, o mundo lá fora desapareceu para o nada. Meu coração ainda acelerava, mas não era mais apenas pelo esforço físico. Estava cheio de algo mais—uma realização que brotava dentro de mim, clara e chocante em sua intensidade.
Eu tracei a linha da mandíbula de Lucas, sentindo a barba áspera sob meus dedos, e olhei em seus olhos. Eles eram poços escuros de calor, os mesmos que haviam visto no âmago de mim desde o momento em que nos conhecemos.
“Lucas,” eu disse, minha voz mal acima de um sussurro, “eu não consigo imaginar um futuro sem você ao meu lado.”
Ele afastou uma mecha de cabelo do meu rosto, prendendo-a atrás da minha orelha com uma ternura que fazia meu coração inchar ainda mais.
“Então não imagine,” ele respondeu simplesmente, seu polegar acariciando minha bochecha. “Porque eu não vou a lugar algum, Lauren. Você está presa comigo.”
Uma risada borbulhou do meu peito, leve e livre. Era verdade—eu estava completamente presa a esse homem, e eu não queria isso de outra maneira. Conforme eu me aninhava mais perto dele, sentindo a batida constante de seu coração contra o meu, eu sabia que o que quer que o futuro reservasse, enfrentaríamos juntos. E isso era tudo o que eu precisava.