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  3. Capítulo 338 - 338 Capítulo 338 Noite das Garotas 338 Capítulo 338 Noite das
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338: Capítulo 338: Noite das Garotas 338: Capítulo 338: Noite das Garotas *Lauren*
O toque na porta me pegou desprevenida, uma interrupção na quietude do meu bangalô. Olhei pelas cortinas finas e fiquei surpresa ao ver a silhueta de Shelby na varanda. Eu não a esperava por pelo menos mais uma hora ou mais.

“Ei, garota!” Shelby entrou com o entusiasmo de uma tempestade de verão, seus cabelos ruivos um contraste vívido contra o azul crepuscular do seu vestido. “Michael disse que ficará com os gêmeos pelo resto da noite. Vamos nos divertir! Algo fora do resort?”

Ela entrelaçou os dedos e os empurrou para cima sob o queixo, enquanto fazia bico e olhos pidões. Não consegui deixar de sorrir com seu entusiasmo. Era contagiante. “Você nem esperou eu dizer sim”, provoquei, já vasculhando meu guarda-roupa por algo adequado.

“Eu precisava?” ela retrucou, e nós compartilhamos uma risada. Havia conforto na familiaridade da nossa amizade, um laço que havia sobrevivido aos anos da faculdade e aos laços familiares. Um que não havia sobrevivido a tudo que eu a fiz passar, mas era forte o suficiente para ser ressuscitado. Eu não poderia estar mais feliz. Shelby era incrível — uma esposa incrível, amiga e mãe. Honestamente, a mulher era meu modelo mesmo sendo da minha idade.

Encontrando um vestido simples que combinava com a elegância casual de Shelby, deslizei-o pela cabeça. O tecido abraçava minhas curvas na medida certa, fazendo-me sentir confortável e elegante — a combinação perfeita para uma noite das garotas.

“Perfeito,” Shelby aprovou com um aceno enquanto saíamos para a noite quente.

O charme da pequena cidade era amplificado pelo brilho da noite. Luzes cintilavam das vitrines e um zunido suave de atividade permeava o ar. Nos encontramos atraídas por um bar local, cuja fachada rústica era convidativa e acolhedora.

“Duas margaritas, por favor,” Shelby pediu com um sorriso cúmplice enquanto nos acomodávamos em uma cabine. O sabor azedo do limão e da tequila era refrescante e definia o tom da noite — despreocupado e indulgente.

Saboreamos nosso jantar, a conversa flutuando de anedotas triviais a memórias compartilhadas, o riso nossa constante companheira. A comida era robusta e satisfatória, nos fundamentando antes que a noite decolasse.

“Vamos lá, não vamos deixar essa música ir ao desperdício,” Shelby disse, puxando-me em direção à pista de dança improvisada enquanto o ritmo acelerava. Dançar era natural para nós, uma linguagem que ambas falávamos fluentemente. Movíamo-nos juntas, duas figuras movendo-se com as melodias, nossos passos sincronizados em uma dança que não havíamos ensaiado.

Horas passaram despercebidas, a música e o movimento preenchendo cada momento. Falar de algo sério foi banido, substituído pela simplicidade das batidas e só das batidas.

“Ok, estou exausta,” finalmente admiti, sentindo o peso agradável da exaustão se assentar em meus membros.

“Eu também,” Shelby concordou, sua risada ofegante ecoando minha própria fadiga. Era o tipo bom de cansaço, aquele que vem de viver plenamente o momento.

Recolhemos nossas coisas, saindo para a quietude da noite, o ar fresco um bálsamo contra nossa pele avermelhada. Nossos saltos clicavam no pavimento em um ritmo constante enquanto caminhávamos em direção a onde o carro nos buscaria. Meu pai havia arranjado um motorista para nos levar e trazer do resort — por razões de segurança, ele disse, mas eu sabia que ele apenas queria ter certeza de que realmente aproveitaríamos sem nos preocuparmos em como voltar para casa.

“Melhor ideia de todas,” eu disse, passando meu braço pelo de Shelby enquanto caminhávamos em direção ao carro, os cantos dos meus lábios ainda curvados em um sorriso após os eventos da noite.

“Com certeza,” ela concordou com um suspiro contente, seus olhos refletindo a luz das estrelas.

O silêncio entre nós estava confortável, preenchido com os ecos de nossa risada e o calor compartilhado da noite. Mas, enquanto nos aproximávamos do resort, a imagem de Lucas com Moria ressurgia em minha mente, lançando uma sombra sobre meu ânimo.

Assim que nos acomodamos no imenso banco traseiro, ficamos próximas, encostadas uma na outra. Por um tempo, nosso silêncio confortável se estendeu. Mas, eu não conseguia parar de pensar no que eu havia visto… no que eu havia dito.

“Shelby…” comecei, hesitando enquanto pesava as palavras em minha língua. “Eu vi Lucas com a ex dele hoje — Moria. Aparentemente, ela está de volta à cidade e quer ele de volta.”

Ela virou a cabeça rapidamente e deu um respiro sharp, virando-se para me olhar com aqueles olhos cinzentos penetrantes. “Você viu? E o que, me diga, aconteceu?”

“Nada demais.” Minha voz vacilou um pouco. “Ele me apresentou a ela… como sua amiga e colega. Toda a situação apenas… parecia… estranha.”

“Vocês já conversaram sobre ‘o que vocês são’?” Shelby perguntou, arqueando uma sobrancelha da maneira que sempre sinalizava que ela estava se preparando para notícias que talvez não quisesse ouvir.

Eu balancei a cabeça, sentindo uma pontada de frustração. “Não, nós não esclarecemos isso, mas eu pensei que haveria menos constrangimento do que isso.”

“Lauren,” Shelby disse, sua voz assumindo um tom mais firme, “se você vai confiar no Lucas, então você precisa fazer exatamente isso. Confiar nele.”

Ela se sentou e virou-se em minha direção, então colocou as duas mãos nos meus ombros, insistindo em contato visual. “E você precisa falar com ele sobre o que você quer. Você não pode esperar que o homem leia sua mente. Eles são terrivelmente ruins nisso — como incrivelmente terríveis.”

“Você está certa,” eu admiti, embora a aperto no meu peito não aliviasse. “Eu deveria ter dito algo. É só que—” eu interrompi, incerta como explicar o turbilhão de emoções que Lucas despertava dentro de mim.

“Olha, eu sei que é assustador,” Shelby disse suavemente. “Mas se você quer que isso dê certo — se você realmente se importa com ele — você tem que colocar tudo na mesa. Caso contrário, você está apenas dançando sozinha no escuro.”

“Obrigada, Shelb,” murmurei, puxando-a para um abraço. As palavras dela eram simples, mas elas cortavam fundo. Ela estava certa, eu precisava definir o espaço entre Lucas e eu ou arriscar me perder nele.

“Sempre que precisar,” ela respondeu, dando tapinhas nas minhas costas antes de se afastar. “Agora, vamos dormir. Temos um grande dia de relaxamento no resort amanhã.”

“Perfeito,” eu disse, embora meus pensamentos já estivessem fervilhando com o que eu diria a Lucas quando o sol nascesse.

O carro nos deixou no bangalô de Shelby e meu pai e nós nos despedimos com um abraço. Fiquei feliz em aproveitar a caminhada de volta para o meu lugar, ouvindo os sons das ondas batendo contra a costa.

A brisa fria da noite acariciava minha pele enquanto eu passeava pelas bordas do resort, tentando afastar a inquietação persistente da minha conversa com Shelby. As estrelas piscavam no alto, indiferentes aos pensamentos acelerados em minha mente. Eu precisava dessa caminhada, de um momento sozinha para organizar o emaranhado de emoções que haviam me tomado desde que Lucas reapareceu em minha vida.

“Hey, noite linda, não é?” O vigia noturno acenou para mim com um sorriso amigável enquanto passava em sua ronda.

“Absolutamente linda,” eu respondi, retribuindo o sorriso. Mas minha atenção estava em outro lugar. Não conseguia deixar de pensar no que Shelby havia dito. Ela estava certa — eu precisava confrontar Lucas, para esclarecer o que éramos um para o outro.

Era só que toda vez que eu pensava nisso, meu coração começava a acelerar e as palavras pareciam me falhar.

Eu me aproximei da frente do resort, meus saltos clicando suavemente no caminho de paralelepípedos quando uma figura emergiu das sombras. Havia algo inconfundivelmente familiar na maneira como ele se movia, mesmo coberto de sujeira e parecendo como se tivesse estado brigando com a própria terra.

Lucas.

“Lucas?” O nome escapou antes que eu pudesse contê-lo, um sussurro levado pela brisa.

Ele não me ouviu, ou se ouviu, não deu sinal disso. Meus passos diminuíram, e eu recuei, não pronta para enfrentá-lo ainda. Não assim, com meus pensamentos ainda uma bagunça.

E então ela apareceu.

Moria.

Sua presença pareceu carregar o ar entre eles com uma corrente elétrica. Ela correu em direção a Lucas, seus movimentos frenéticos, seu rosto cheio de angústia. Com um instinto protetor que parecia tão natural, Lucas a puxou para um abraço apertado, seus braços envolvendo-a em uma familiaridade que enviou uma pontada aguda de ciúme através do meu peito.

“Lucas…” A voz dela estava abafada contra seu peito, cheia de uma emoção que eu não conseguia identificar.

“Shh, está tudo bem,” ele murmurou, seu tom tranquilizador, como alguém poderia confortar uma criança após um pesadelo.

Mas eu não era uma espectadora em um sonho de outra pessoa. Isso era real, e a cena diante de mim estava dolorosamente clara. O ciúme cresceu em mim como uma maré, puxando-me para baixo com suas ondas fortes.

“Tudo vai ficar bem,” Lucas continuou, suas mãos correndo pelas costas dela em um gesto que parecia íntimo demais, cuidadoso demais.

Forcei-me a respirar, a lembrar o conselho de Shelby. Confiança. Foi isso que ela disse. No entanto, observando-os agora, parecia uma coisa impossível. Por que ele teve que trabalhar até tarde hoje? Por que ela parecia tão abalada? E por que parecia que eu era a estrangeira na minha própria história?

O som escapou de mim antes que eu pudesse contê-lo — um respiro agudo e não intencional que cortou a noite silenciosa. Meu coração martelava contra minhas costelas enquanto a cabeça de Lucas se virava em minha direção, seus olhos escuros vasculhando a luz fraca em busca da fonte da interrupção. Foi um olhar que durou apenas uma fração de segundo, mas foi o suficiente para enviar um arrepio de pânico por mim.

“Você ouviu algo?” A voz de Moria estava tingida de preocupação, e eu prendi a respiração, rezando para que ela não me reconhecesse.

“Eu acho—” Lucas começou, sua atenção já voltando para o rosto dela marcado por lágrimas. Suas palavras eram para tranquilizar ela, mas deixaram um rastro gelado pela minha espinha.

Eu não queria fazer isso — não aqui, não agora. A cada batida do meu coração, eu sentia a necessidade urgente de escapar, de fugir das emoções que ameaçavam me dominar. Não suportava a ideia de Moria me ver assim — vulnerável, exposta e consumida pelo ciúme.

Virando nos calcanhares, dei um passo atrás, depois outro, até que eu estava recuando o mais rápido que minhas pernas podiam me levar. Os sons suaves dos meus passos eram abafados pela grama exuberante sob mim, e eu me forcei a me tornar invisível, apenas mais uma sombra deslizando pela noite.

Ouvi Lucas chamar, mas não respondi. Não podia. Não havia nada que eu pudesse dizer que não traísse as emoções que eu estava sentindo.

A cada passo, eu me distanciava deles — de Lucas. Da confusão, da dor e do medo que roíam as bordas do meu comedimento. Neste momento, tudo que eu queria era desaparecer na segurança de estar sozinha, onde o único coração partido que eu tinha que enfrentar era o meu próprio.

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