Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
    • Fatia de vida
Entrar Cadastrar-se
  1. Home
  2. Desejando o Bilionário Pai de Praia
  3. Capítulo 331 - 331 Capítulo 331 Conhecendo a Família 331 Capítulo 331
Anterior
Próximo

331: Capítulo 331 : Conhecendo a Família 331: Capítulo 331 : Conhecendo a Família *Lauren*
À medida que dirigíamos pela vila, as consequências da violenta tempestade eram dolorosamente claras. A tempestade destruiu prédios, arrancou árvores e estilhaçou janelas. Lucas imediatamente se pôs em ação, oferecendo ajuda e apoio aos aldeões enquanto passávamos. Suas palavras gentis e disposição em ajudar quem precisava mostravam seu verdadeiro caráter—um que sempre priorizava os outros em detrimento de si mesmo.

Aquecia-me ver o quanto ele se importava com as pessoas ao seu redor. Especialmente aqueles nativos da vila. Era como se todos eles fossem sua família.

Conforme continuávamos pela vila, mais moradores emergiam de suas casas, alguns com expressões preocupadas e outros com um olhar de determinação. Lucas os cumprimentava calorosamente, oferecendo palavras de conforto e apoio.

“Oi, Maria. Não se preocupe, vamos ajudar você a limpar os detritos rapidinho,” disse Lucas com um sorriso confiante, dando-lhe um tapinha nas costas.

Os olhos de Maria se encheram de gratidão ao responder, “Obrigada, Lucas. Não sei o que faríamos sem a sua ajuda.”

Avançamos para além da praça da cidade onde um grupo de crianças tentava salvar seu parquinho improvisado que a tempestade havia destruído. Lucas se agachou para falar com elas, sua voz suave e reconfortante.

“Não se preocupem, pequenos. Vamos reconstruir este parquinho ainda melhor do que antes. Certo, Lauren?” Lucas exclamou, olhando para as crianças com um brilho nos olhos.

“Certo,” concordei com uma risada.

As crianças responderam com entusiasmo, ansiosas para colaborar e ajudar como pudessem. Seu entusiasmo era contagiante, espalhando esperança e positividade por toda a vila. Depois de nos acalmarmos, caminhamos de volta para o caminhão.

Antes de partirmos, vimos um grupo de mulheres trabalhando juntas para limpar os galhos caídos da estrada. Lucas caminhou em direção a elas, pronto para oferecer ajuda.

“Precisam de uma mão, senhoras?” ele perguntou com um sorriso.

Uma mulher riu e respondeu, “Ah, Lucas, sempre pronto para ajudar. Sua ajuda seria muito bem-vinda.”

Sem hesitar, Lucas arregaçou as mangas e começou a ajudar as mulheres. Eu me juntei a ele, e juntos removemos os galhos caídos que obstruíam a via. Enquanto trabalhávamos, as mulheres não podiam deixar de compartilhar risadas calorosas e olhares flertantes para Lucas. Era claro que elas gostavam dele.

“Oh, Lucas,” suspirou uma mulher, uma dica de corar em suas bochechas enquanto olhava para ele de forma brincalhona. “Nós temos tanta sorte de tê-lo em nossa vila.”

Outra mulher se manifestou, seu tom cheio de admiração. “Não só sorte, Clara, abençoadas! Um rapaz como Lucas é verdadeiramente um presente dos céus. Sempre está lá quando você precisa dele.”

Lucas respondeu com nada mais que um sorriso humilde e continuou a trabalhar diligentemente. Ele não estava fazendo aquilo por elogios ou atenção. Ele estava genuinamente preocupado em tornar as coisas melhores para esta vila que havia sido tão duramente atingida pela tempestade.

“Ele é uma boa partida, não é?” uma delas sussurrou para mim conspiratoriamente, me cutucando suavemente com o cotovelo enquanto apontava para Lucas, que agora estava abraçando uma pequena senhora idosa.

Eu ri baixinho do comentário dela. “Sim, ele certamente é.”

“Lucas!” uma voz desesperada chamou de algum lugar atrás de nós.

Ambos nos viramos e vimos um grupo de homens caminhando em nossa direção. Seus rostos mostravam sinais de preocupação, e eles gesticulavam em direção à rua atrás da casa que estávamos enfrentando.

“O carro do Sr. Maniku está com um galho enorme em cima,” disse um dos homens. “Acha que pode vir nos ajudar a remover para que ele possa ver como está o estrago?”

“Claro,” respondeu Lucas, batendo nas costas de um homem.

“Graças a Deus. Estamos tentando há uma hora sem sucesso. Você chegou na hora certa.”

Os homens nos levaram até o carro, e eu segui alguns passos atrás para observar Lucas interagindo com eles.

Os homens nos guiaram até o carro, e eu segui alguns passos atrás para observar Lucas interagindo com eles sob o sol poente. Seu porte físico destacava-se contra o cenário, sua pele beijada pelo sol irradiava um tom dourado quente enquanto a luz do dia desvanecia. Alto e robusto, seus músculos eram bem definidos por anos de trabalho físico, visíveis através de sua camisa encharcada de suor.

Enquanto se movia, a brisa gentilmente bagunçava seus cabelos castanho-escuros, criando um efeito quase místico. Os olhos cor de avelã de Lucas brilhavam com empatia e interesse enquanto ele ouvia as preocupações dos homens. Eram grandes e expressivos, suas cores alternavam entre o verde e o marrom com nuances de dourado como grãos de poeira estelar.

Seu charme rústico era realçado pelo sombreado da barba em sua linha da mandíbula. O carro veio à vista, e eu me livrei de meus pensamentos obsessivos assim que Lucas se juntou à multidão. Ele gritou comandos e disse às pessoas onde se posicionar, e então todos se prepararam.

“Certo, na contagem de três,” Lucas dirigiu, e o grupo agarrou o galho pesado. “Um, dois, três!”

Com um esforço coletivo, eles levantaram o galho e o lançaram para o lado.

“Obrigado, Lucas,” disse Sr. Maniku.

“De nada, Pedro. Estamos todos juntos nisso,” respondeu Lucas, com o rosto ruborizado pelo esforço, mas com os olhos brilhando. Eram momentos como esses que verdadeiramente mostravam a profundidade de seu caráter, e eu não pude deixar de sentir que estava me apaixonando pelo homem à minha frente. Apaixonando ainda mais do que já estava.

“Na próxima vez que estivermos todos no bar, a primeira rodada é por nossa conta!” um homem gritou para Lucas, levantando a mão para um high-five.

Lucas riu e dispensou a oferta com um sorriso. “Não precisa disso, pessoal. Somos uma família aqui. Apenas feliz por poder ajudar.”

Ele girou e caminhou de volta para mim, sorrindo com timidez enquanto passava a mão pelo cabelo desgrenhado.

“Conheço a maioria desses homens a vida inteira. São incríveis, mas falam muito,” ele riu.

Minha risada se juntou à dele, e era muito necessária. A seriedade do dia parecia um pouco mais suportável. Eu o admirava ainda mais por sua capacidade de manter a leveza diante das adversidades.

“Bem, parece que você é bastante o herói por aqui,” eu brinquei gentilmente, cutucando-o com meu cotovelo.

“Herói?” ele riu, balançando a cabeça. “Não, só estou fazendo o que qualquer outro faria no meu lugar. Cuidamos uns dos outros nesta vila.”

“Não desmereça o que faz. Eu vi como todos olham para você. Não é só durante o rescaldo de uma tempestade. Você é admirado e amado por todos com quem entra em contato,” eu respondi.

Ele deu de ombros e desviou o olhar para a frente. Eu não conseguia parar de pensar em suas palavras. O forte senso de comunidade aqui me tocou profundamente, especialmente sabendo que Lucas desempenhava um papel tão vital nisso. Apesar de não ter crescido aqui, eu senti um vínculo profundo com essas pessoas, e eu devia tudo a ele.

“Vamos,” Lucas interrompeu meus pensamentos, pegando minha mão. “Vamos ver se mais alguém precisa de ajuda antes de irmos para a minha casa.”

Eu segurei sua mão, encontrando conforto em sua presença enquanto caminhávamos juntos. Voltamos para o caminhão e demos mais uma volta pela praça para ver se algo nos chamava a atenção. O motor do caminhão zumbia até pararmos novamente.

Uma mulher idosa estava ao lado de sua barraca de frutas destruída, determinada a peneirar os escombros. Ela nos olhou brevemente com preocupação e tristeza nos olhos.

“Podemos ajudar em alguma coisa, Dona Vasquez?” Lucas saiu do caminhão sem hesitar.

A mulher suspirou, balançando a cabeça. “Não é a barraca que me preocupa. Minha gata, Mimi—ela desapareceu.”

Lucas assumiu a liderança e respondeu, “Bem, vamos ajudar a procurar.”

Juntos, procuramos incansavelmente pelos destroços, na esperança de encontrar algum vestígio da gata perdida. Meu coração doía ao pensar na gatinha assustada perdida no caos.

“Algum progresso?” Lucas perguntou enquanto removia uma peça volumosa dos escombros, a preocupação clara em sua voz.

“Ainda não,” respondi, enxugando o suor da testa.

“Continuem,” Lucas nos incentivou firmemente. Após o que pareceu uma eternidade de busca, nossos esforços não renderam nada.

Mimi não estava em lugar algum.

“Obrigada pelo seu esforço,” disse Dona Vasquez com um leve tremor na voz. Ela sorriu fracamente para nós, embora seus olhos traissem seus verdadeiros sentimentos. “Mas não se preocupem demais com essa gata danada. Mimi já enfrentou muitas tempestades e sempre encontra o caminho de volta para mim.”

“Tem certeza?” hesitei. “Podemos continuar procurando se precisar de nós.”

Dona Vasquez balançou a cabeça e, em seguida, envolveu minha mão com a dela. Surpreendentemente, ela me puxou para um abraço.

“Não, querida,” ela sussurrou calorosamente em meu ouvido. “É hora de vocês dois seguirem adiante. Há outros que precisam da sua ajuda com mais urgência do que eu. Aquela maldita gata desaparece toda vez que chove.”

Enquanto voltávamos para o caminhão, eu não podia deixar de sentir uma mistura estranha de decepção e esperança. Mimi ainda estava desaparecida, mas a fé de Dona Vasquez na força de sua gata era contagiante. À medida que continuávamos pela vila, oferecendo nossa ajuda onde fosse necessário, eu me vi segurando aquela mesma fé—a convicção de que, mesmo durante uma tragédia imensa, a vida encontraria uma maneira de perseverar.

“Pronta para a próxima parada?” Lucas perguntou, sua voz suave enquanto olhava para mim.

“Sempre,” respondi, apertando sua mão enquanto seguíamos dirigindo, determinados a fazer a diferença, um momento pequeno de cada vez.

O sol começava seu lento declínio em direção ao horizonte, projetando longas sombras pela paisagem enquanto nos aproximávamos da casa da família de Lucas nos arredores da vila. Senti uma súbita pontada de ansiedade, percebendo que este seria provavelmente o primeiro encontro com seu pai, mãe, avó e dois irmãos mais novos—e em circunstâncias tão inesperadas, não menos.

“Estamos chegando,” disse Lucas, notando minha apreensão. “Eles vão te adorar, Lauren. Confie em mim.”

Eu tentei discretamente alisar meu cabelo desarrumado pelo vento, desejando ter tido tempo para me limpar e trocar de roupa suja depois de limpar os detritos do resort. Mas, de novo, dadas as circunstâncias da vila, aparências pareciam menos importantes do que poderiam ter sido de outra forma.

“Sua família está bem? Você falou com eles?” perguntei, forçando um sorriso por ele.

“Não,” ele respondeu, com o olhar fixo na estrada à frente. “As linhas telefônicas estão cortadas, e minha irmã não responde ao telefone desde ontem de manhã.”

Sua voz tinha uma borda afiada, semelhante a uma faca recém-amolada—suficiente para cortar a crescente tensão dentro do caminhão. Ele segurou minha mão mais apertada, e eu deixei a pressão aterrá-lo, ancorando-o de volta à realidade.

À medida que saímos da estrada principal para um caminho desgastado, os olhos de Lucas varriam a cena com uma sensação de inquietação. A vegetação outrora vibrante e os sons pacíficos da natureza agora haviam sido substituídos por uma cena de destruição. Árvores que antes foram fortes e altas agora jaziam quebradas e desenraizadas, suas folhagens exuberantes substituídas por cascas estilhaçadas e detritos lamacentos.

Ver a devastação me fez engolir em seco. Chegamos à entrada da casa da família dele justo quando o sol desaparecia atrás de nuvens espessas. Meu coração acelerava à medida que nos aproximávamos e a árvore dava lugar a uma casa velha de dois andares, milagrosamente ainda intacta.

À medida que nos aproximávamos da grande casa antiga, a porta de madeira rangente se abria com um gemido alto, revelando uma agitação de pessoas que se espalhavam pelo gramado lamacento.

Estava na hora de conhecer sua família.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

© 2025 Ler Romance. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter