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  3. Capítulo 326 - 326 Capítulo 326 Um Tipo Diferente de Tempestade 326 Capítulo
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326: Capítulo 326 : Um Tipo Diferente de Tempestade 326: Capítulo 326 : Um Tipo Diferente de Tempestade *Lauren*
O vento uivava como uma banshee enquanto eu mexia nas chaves, a tempestade quase que afogava o som da voz de Lucas me apressando para entrar. Nossas mãos, frias e escorregadias, nos traíam repetidamente até que, finalmente, a fechadura estalou aberta. Tropeçamos pela entrada, um monte desajeitado de membros e roupas encharcadas. A tempestade tinha sido implacável em nossa perseguição, e estávamos encharcados até os ossos, nossos corpos tremendo incontrolavelmente.

“Fecha! Fecha!” Eu gritei acima do barulho do vento e da chuva lá fora, meus dentes batendo tanto de medo quanto de frio.

A mão firme de Lucas empurrou a porta, e o barulho reduziu para um rugido surdo. Ofegante, me apoiei na parede, meu coração batendo rápido. Olhei para ele, seu cabelo escuro colado à sua testa, seu peito subindo e descendo.

Por um segundo, ficamos ali parados, olhando um para o outro, o silêncio no bangalô marcado apenas pelo ritmo acelerado da chuva agredindo as janelas e o telhado.

“Você está bem?” Sua voz era rouca de preocupação.

Eu assenti, tentando recuperar o fôlego. “Sim… sim, acho que sim.” Uma risada pequena e involuntária subiu pela minha garganta, uma liberação selvagem da tensão que me dominava. “Nós conseguimos,” eu disse, as palavras tingidas com uma mistura de descrença e triunfo.

“Claro que sim,” Lucas respondeu, um meio sorriso levantando o canto de sua boca apesar da situação em que estávamos agora. Seus olhos, castanhos e aquecidos mesmo na luz fraca, prendiam os meus. “Você não vai se livrar de mim assim tão fácil, Lauren.”

A intensidade em seu olhar enviou uma sensação estranha e tremeluzente pelo meu peito, mas eu a afastei. Haveria tempo para sentimentos complicados uma vez que estivéssemos secos e aquecidos. Agora, eu só queria tirar essas roupas molhadas e me envolver em algo—qualquer coisa—que não estivesse encharcado de chuva.

“Vamos procurar algumas toalhas ou cobertores antes que congelemos,” eu sugeri, já tirando minha jaqueta e movendo mais para dentro da segurança relativa do nosso abrigo temporário.

Os braços de Lucas me envolveram com uma urgência repentina, seu aperto firme e reconfortante. Não hesitei em me inclinar contra ele, minha cabeça encontrando o vão de seu pescoço, onde o cheiro de chuva se misturava com o calor de sua pele. Seu corpo era uma barreira sólida contra o frio que tinha se infiltrado em meus ossos, e por um instante, ou talvez uma eternidade, simplesmente nos seguramos um ao outro.

“Melhor?” ele murmurou, sua respiração quente contra minha orelha.

“Muito,” eu admiti, sentindo o tremor em meus membros começar a se acalmar. Em seus braços, a tempestade parecia distante, como se Lucas e eu estivéssemos em nosso próprio mundo isolado onde os perigos fora da porta não podiam nos alcançar. Mas mesmo o abrigo mais confortável não podia nos remover completamente da realidade de nossa situação por muito tempo.

Quando nos separamos, eu olhei ao redor, avaliando o interior do bangalô. Meu olhar caiu em um armário, suas portas ligeiramente entreabertas, revelando fileiras de alimentos enlatados. “Parece que pelo menos não vamos passar fome.” Uma tentativa fraca de humor, mas funcionou, aliviando a atmosfera por um pequeno montante.

“Bom olho.” Lucas caminhou até lá, inspecionando o conteúdo antes de se mover para uma gaveta e tirar duas lanternas e uma caixa de velas. “Essas também serão úteis.”

“Principalmente porque podemos ficar aqui por um bom tempo.” Me forcei a focar em coisas práticas, afastando a consciência da proximidade de Lucas comigo. Eu precisava me concentrar em sobreviver, não no homem cujo simples toque fazia meu coração disparar.

“Vamos ver o que mais temos,” eu disse, me juntando a ele na busca. Encontramos água engarrafada embaixo da pia e um monte de cobertores guardados em um baú de madeira. Era um equipamento de sobrevivência básico, sem luxos—nada como o luxo com o qual eu cresci—mas era o suficiente.

“Acha que consegue se virar?” Lucas perguntou, um brilho provocador em seus olhos.

Eu encarei seu olhar diretamente, a determinação substituindo qualquer medo restante que eu tinha. “Eu sou cheia de surpresas, Lucas. Você vai ver.”

Nós montamos as velas e tiramos tudo que poderíamos usar para que estivesse facilmente acessível caso perdêssemos energia na tempestade.

Então, como se estivesse combinado…

As luzes diminuíram, uma prévia da escuridão. Um arrepio que não tinha nada a ver com o frio percorreu minha espinha enquanto o bangalô se rendia à fúria da tempestade, mergulhando-nos em um crepúsculo sinistro. A súbita perda de energia pareceu quase pessoal, como se a tempestade lá fora tivesse alcançado e apagado o último sinal de civilização no nosso refúgio temporário.

“Lucas…” Minha voz era um sussurro.

“Mantenha a calma, Lauren.” A resposta de Lucas foi firme, me tranquilizando. “Lembra das velas?”

“Certo, as velas.” Eu tateei pela mesa onde ele havia colocado-as anteriormente, mãos fechando ao redor da caixa. Acendendo um fósforo, eu senti o cheiro da fumaça misturado com o aroma terroso da chuva, um estranho conforto. Uma a uma, acendi as mechas, cada chama lançando sombras que dançavam pelas paredes, transformando nosso abrigo em um feito de luz e sombra. O brilho quente nos envolvia, íntimo e protetor.

“Muito melhor,” eu murmurei, sentindo uma sensação de realização nesse pequeno ato de desafio.

“Vamos tirar essas roupas molhadas antes que peguemos um resfriado,” Lucas sugeriu, seu tom prático ainda que tingido com algo mais—um calor não gerado pelas velas tremeluzentes.

Sem uma palavra, eu tirei minha camisa e jeans encharcados, consciente de Lucas fazendo o mesmo. Movíamos com uma urgência compartilhada, impulsionados pela necessidade de calor. Nossos olhares se encontraram brevemente, reconhecendo a vulnerabilidade do momento, mas não havia espaço para constrangimento ou hesitação—não quando a própria natureza estava se abatendo sobre nós.

Agora de roupas íntimas, eu draperei o cobertor que ele me entregou sobre os ombros. Era áspero mas bem-vindo, uma barreira contra o frio persistente. Lucas se acomodou ao meu lado no sofá, seu corpo emanando calor como uma fornalha viva. Ele abriu o cobertor, convidando-me a compartilhar seu abrigo.

“Venha aqui,” ele disse suavemente.

Eu me aconcheguei ao seu lado, ambos envoltos no casulo improvisado enquanto o cobertor caía ao redor de nós, nos selando longe do mundo. Lá fora, a tempestade rugia com um grito primal, mas dentro, a respiração estável de Lucas tornou-se o único som que eu conhecia.

“Melhor?” ele perguntou, sua respiração fazendo cócegas no topo da minha cabeça.

“Absolutamente,” eu admiti, permitindo-me relaxar contra ele. Por enquanto, era só nós, a luz das velas e a sinfonia implacável da chuva batendo contra as janelas.

O cobertor ao nosso redor se tornou um mundo próprio. A presença de Lucas era um pulso constante ao meu lado, seu calor um bálsamo para o frio que ainda margina meus ossos. Eu me movi ligeiramente, buscando um lugar mais confortável, e foi então que eu senti—seus dedos traçando levemente um caminho pelo meu braço, enviando arrepios que nada tinham a ver com o frio do ar.

“Desculpe,” ele murmurou, sua voz baixa. “Eu não quis…”

“Está tudo bem,” eu respirei, seu toque deixando um rastro invisível de calor na minha pele. Ele pausou, sua mão pairando no cotovelo antes de retomar a jornada, suas pontas dos dedos passando pela pele sensível da minha axila. O toque acidental de suas juntas contra o lado do meu seio me fez inalar bruscamente, um som que pareceu alto demais no silêncio entre nós.

“É só…” Sua voz se perdeu, incerta, mas seus olhos nunca deixaram os meus.

Eu sabia que deveria me afastar, deveria estabelecer alguns limites nesse espaço íntimo em que nos encontrávamos. Mas meu corpo me traiu. Ele queria a proximidade, ansiava pelo contato. Meu coração batia contra minha caixa torácica enquanto minha respiração começava a acelerar com o desejo que eu tentava ignorar.

Eu olhei para ele então, realmente olhei, e vi a tempestade dentro dele espelhava a de fora. Seus olhos ardiam, uma intensidade crua que queimava através de todas as minhas defesas. Eu não conseguia desviar o olhar, mesmo que quisesse. Seu olhar fixou no meu, e algo dentro de mim se libertou.

“Lauren,” ele sussurrou meu nome em seus lábios soando como uma oração.

E foi isso—foi tudo o que foi necessário. Eu avancei, esmagando meus lábios nos dele com um fervor que surpreendeu a nós dois. Seu choque durou apenas um instante antes dele responder, sua boca movendo-se contra a minha com uma paixão que igualava a minha própria. Foi um beijo nascido da intensidade ao nosso redor, alimentado pela carga elétrica que a tempestade havia incitado.

“Lucas,” eu ofeguei contra seus lábios, nossa respiração se misturando, nossos corpos prensados tão perto que não havia espaço para dúvidas ou segundas intenções. Havia apenas o aqui e agora, a necessidade que flared entre nós como as velas tremeluzentes na sala escurecida.

O gemido de Lucas vibrou através de mim, alimentando o fogo que rugia dentro de mim. Sua mão encontrou a nuca, dedos entrelaçando-se em meu cabelo úmido enquanto ele aprofundava nosso beijo. A tempestade lá fora desapareceu em um murmúrio distante comparado à que ele incendiava em cada terminação nervosa do meu corpo.

“Lauren,” ele soltou, seus lábios nunca realmente deixando os meus enquanto nós freneticamente despíamos o que restava de nossas roupas encharcadas. Seu toque era gentil, mas forte, seus lábios e língua movendo-se sobre cada curva que me fazia insegura. Mas sob sua adoração, eu me senti nada menos que linda.

“Devagar… devemos ir mais devagar,” eu murmurei contra sua boca, mesmo enquanto minhas mãos traíam minhas palavras, explorando a paisagem de sua pele bronzeada. Conflito rugia em mim, minha mente lembrando as inúmeras vezes que eu tinha jurado ir devagar, para descobrir o que eu queria. Esse redemoinho, esse desejo consumidor—era imprudente, era rápido, mas também era o mais vivo que eu já tinha me sentido.

“Lauren,” Lucas sussurrou novamente, recuando apenas o suficiente para que seus olhos pudessem buscar os meus. “Você é a calma na minha tempestade, a paz que eu nunca soube que precisava.”

Suas palavras, ternas e cruas, tocaram uma corda profunda dentro de mim, silenciando a batalha em minha mente. Todos os pensamentos de distância, de ir devagar, evaporaram como névoa diante de sua doce sinceridade. Naquele momento, não havia mais expectativas, não havia segundas intenções—apenas Lauren e Lucas, despidos no olho da tempestade, se entregando ao calor que prometia crescer se não fosse saciado.

“Por favor.”

Lucas me levantou com facilidade, carregando-me pelo limiar do quarto como se eu não pesasse mais do que uma pena. Meu coração acelerou, batendo contra minha caixa torácica em ritmo com a tempestade lá fora. O calor de seu corpo era um contraste marcante com os lençóis frios enquanto ele gentilmente me deitava na cama.

“Lucas,” eu soltei, minha voz mal audível acima do uivo do vento.

“Shh…” Seu dedo pressionou contra meus lábios, e então sua boca o substituiu, capturando meu suspiro em um beijo terno. Ele traçou beijos pelo meu pescoço, pausando para saborear cada resposta que seus lábios extraíam da minha pele. Ao continuar, devorando o caminho sobre o inchaço dos meus seios, o desejo se enrolou mais apertado dentro de mim.

Um murmúrio escapou de mim quando seus lábios roçaram sobre meu umbigo, e depois mais baixo, acendendo uma chama onde sua respiração tocava. Seu cabelo, escuro e úmido, fazia cócegas nas pontas dos meus dedos enquanto eu alcançava por ele, agarrando algo real. Quando sua boca encontrou a parte mais íntima de mim, o calor dentro explodiu, enviando ondas de prazer quebrando sobre mim.

“Lucas!” Eu gritei, arqueando contra ele enquanto a tempestade rugia.

Ele se ergueu acima de mim, os olhos fixos nos meus, e na luz das velas cintilando em suas feições, eu vi desejo cru em seu olhar. Ele entrou em mim rapidamente, me preenchendo completamente, e arrancando uma respiração aguda de nós dois.

“Lauren,” ele gemeu, sua voz tensa como se ele estivesse tentando se controlar.

O primeiro impulso forte cedeu lugar a um ritmo dolorosamente sensual. Lucas se movia com propósito, uma ternura que disfarçava a força em seus braços enquanto eles se apoiavam em ambos os lados de mim. Cada movimento era uma promessa, um voto silencioso que falava mais alto do que qualquer palavra poderia naquele momento. Ele me fez amor, verdadeiramente me amou como se existíssemos em nosso próprio mundo isolado, onde o passado e o futuro não tinham influência.

“Lucas… oh, Deus,” eu gemi, me agarrando a ele, sentindo cada barreira entre nós dissolver até que não restasse nada além da honestidade crua de nossos corpos envoltos um no outro de todas as maneiras possíveis.

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