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321: Capítulo 321: Começos e Finais Felizes 321: Capítulo 321: Começos e Finais Felizes *Lauren*
Afundando na areia quente, soltei um suspiro satisfeito. O sol mergulhava no horizonte, tons de vermelho e dourado cortando o céu. Um dia correndo atrás de crianças sorridentes deveria ter me deixado exausta, mas, em vez disso, uma energia pulsava em minhas veias.
As palavras de Shelby eram um suave eco em minha memória enquanto eu observava as ondas batendo suavemente contra a orla.
E realmente, a paz da praia parecia capturar todas as coisas boas que eu sentia por dentro. A brisa beijada pelo sal, o sussurro rítmico do oceano — era tudo tão calmante.
Puxei os joelhos para cima, envolvendo-os com os braços enquanto olhava para além da água. Hoje tinha sido… iluminador. Estar com Shelby, vendo-a equilibrar a maternidade e tudo que a vida lhe impôs com graça. Isso me lembrou do que eu queria — não, de quem eu queria.
Lucas. Seu nome por si só enviava um arrepio pela minha espinha.
“Lucas”, eu disse em voz alta, testando como seu nome soava em meus lábios. Era certo. Ele era o certo. Depois de todas as festas, do glamour da vida na Cidade de Nova York, depois de tentar me encontrar no fundo de muitas taças de champanhe, depois de me reencontrar ao atingir o fundo do poço, a clareza veio não com um estrondo, mas com o suave recuo da maré e o riso das crianças.
Quando Shelby me perguntou se eu tinha perdoado ele, me atingiu de forma rápida e clara. Certitude. Determinação. Amor.
“Meu Deus, Lucas”, eu murmurei, olhando para a luz que desaparecia. “O que eu vou fazer com você?”
Shelby me mostrou que o amor não precisava ser uma jaula. Seu casamento com meu pai era ortodoxo, é claro, mas funcionava. Eles eram felizes. E eu queria isso — precisava disso — com Lucas.
Desenhando um coração na areia com meu dedo, eu preenchi-o com dois nomes: Lauren & Lucas. Parecia certo. Sentia-se certo. Shelby fez mais do que apenas me fazer companhia hoje. Ela providenciou um espelho, refletindo a verdade que eu temia ver antes.
Perdoar Lucas era tanto sobre perdoar a mim quanto a ele.
“Chega de fugir”, eu disse ao sol que afundava, uma promessa a mim mesma tanto quanto para ele. “Hora de começar a viver.”
Recolhendo as bordas do meu cardigã mais apertado ao redor de mim, eu exalei um suspiro trêmulo. O coração na areia agora estava borrado, ondas suaves lambendo suas bordas, bagunçando os nomes dentro dele. Levantando, eu sacudi a areia que grudava em meu vestido, sentindo os grãos escorregarem lentamente entre meus dedos.
“Ok, Lauren”, eu sussurrei para mim mesma, um incentivo silencioso enquanto meus dedos afundavam na areia que esfriava. “Você consegue fazer isso.”
Eu passei tanto tempo dançando na borda do que poderia ser, sempre recuando por medo. Medo do desconhecido, medo de me machucar, medo de não ser suficiente. Mas observando Shelby com seus gêmeos hoje, o jeito como ela olhava para meu pai, como todos eles se encaixavam juntos — era como se uma janela tivesse sido aberta em minha mente, e a luz estava entrando.
“Novos começos”, eu disse para mim mesma, encontrando poder em verbalizar meus pensamentos.
A ideia de recomeçar do zero com Lucas enviou um arrepio eletrizante por mim, formigando nas pontas dos dedos e enrugando meus dedos do pé. Era mais do que apenas excitação. Era como acordar. Por tanto tempo, eu vivi sem realmente amar ninguém, mas com Lucas, eu vi a chance de redefinir quem eu era.
“Ele ainda tem que querer isso”, eu disse, a incerteza consumindo meu estômago.
“Lucas”, seu nome era uma prece, uma esperança, uma pergunta. Ele ainda esperava para além dos muros que eu construíra para me manter segura ou ele havia se afastado, pensando que eu nunca cederia?
“Vamos lá, Lauren. Você é uma Astor”, eu disse a mim mesma. “Desde quando você recua?”
A cada passo que eu dava, minha determinação se fortalecia. Sim, eu o afastei, mas agora eu estava pronta para puxá-lo para perto, para segurar e explorar tudo o que poderíamos ser juntos.
“Devagar e sempre”, eu murmurei, sabendo que precisávamos construir algo duradouro, não apenas nos atirarmos de cabeça em algo para o qual não estávamos prontos. Meu passado — nosso passado — não ditaria nosso futuro. Não se eu tivesse algo a dizer sobre isso.
“Lucas vai entender”, eu me tranquilizei. “Ele é paciente, gentil… e se ele for tão louco por mim quanto eu sou por ele, então temos uma chance real.”
O céu estava cheio de azuis e roxos profundos agora, o dia se despedindo. E nesse crepúsculo tranquilo, eu senti os indícios de um novo capítulo, um onde eu não apenas ficava à margem da minha própria vida.
“Amanhã”, eu decidi, minha voz agora mais firme, “eu vou contar tudo para ele.”
Eu estabilizei minha respiração, a areia fria sob meus pés. Era hora de romper o silêncio que compartilhávamos. As palavras que eu precisava dizer giravam em minha mente como uma tempestade se formando, prontas para irromper.
E então, como se ele tivesse ouvido minha súplica silenciosa, lá estava ele — Lucas, com seus cabelos escuros bagunçados pela brisa do mar, caminhando ao longo da orla onde o oceano encontrava a terra. Sua alta silhueta se destacava contra o horizonte, e eu senti meu coração dar um pulo. Ele era a âncora que eu não sabia que estava procurando.
A luz que desvanecia refletia contra sua pele beijada pelo sol, e minha alma sussurrava seu reconhecimento. Eu me levantei do chão, minhas pernas me levando em direção a ele como se fossem movidas pelas próprias marés que puxavam o oceano. A cada passo, os nervos que antes me seguravam se derretiam em um suave sorriso que encontrava seu caminho até meus lábios.
“Ei”, eu chamei, minha voz mais forte do que eu esperava.
“Lauren”, ele disse, virando-se em minha direção, sua expressão indecifrável, mas aberta.
Eu diminuí a distância entre nós, meu pulso acelerando. Era isso — o momento de falar em existência como eu me sentia. Meus medos passados pareciam um mundo de distância. Eu não era mais aquela Lauren. Eu era alguém que queria mais, algo real e duradouro. E eu esperava que Lucas ainda quisesse isso também, comigo.
Eu cheguei até ele, os últimos raios de sol lançando um brilho flamejante sobre suas feições. Seu olhar levantou para o meu, e eu vi a mudança — um suavizar sutil ao redor dos olhos, uma tensão em sua mandíbula que dizia muito. Ele absorveu minha expressão, e eu sabia que ele entendia que algo grande havia mudado dentro de mim.
“Lucas”, eu começava, a brisa embaraçando meu cabelo loiro, sentindo como se dedos me incentivassem para a frente.
Ele se aproximou, seus olhos escuros fixos nos meus, procurando. “Lauren”, ele respirou, uma urgência silenciosa em sua voz. Isso me atingiu, ressoando com a própria essência do meu ser. O nome, meu nome, carregado em seus lábios acendeu um fogo dentro de mim.
Em resposta, tudo o que eu pude fazer foi oferecer um aceno — um reconhecimento silencioso do fio que nos puxava juntos, uma força invisível que não precisava de palavras para ser entendida.
Calor irradiava entre nós, o tipo de calor que poderia iniciar um incêndio. Lucas me puxou contra ele enquanto seus braços envolviam meu corpo, suas mãos fervorosas enquanto vagavam pelas minhas costas. Meu fôlego interrompeu quando ele gemeu, seus lábios descendo sobre os meus com um desespero que espelhava o caos do meu próprio coração.
“Lauren”, ele murmurou contra meus lábios, a palavra abafada, mas carregada com uma intensidade que fez meus joelhos dobrarem.
“Lucas”, eu ofeguei, me agarrando a ele, perdida na sensação de seu corpo pressionado contra o meu. Sua boca se movia com a minha, insistente e abrangente, e eu não pude evitar de me pressionar ainda mais, desejando o contato, a conexão inegável que faiscava cada vez que nossa pele se tocava.
Nosso beijo se aprofundou, o mundo ao redor borrando até a obscuridade. Meus dedos se emaranhavam em seus cabelos escuros e bagunçados, puxando-o mais para perto se isso fosse possível.
“Devemos—?” Sua voz rompeu a névoa do desejo.
“Sua casa ou a minha?” eu consegui entre respirações ofegantes, a pergunta impregnada com uma urgência que correspondia ao batimento do meu coração.
“Sua”, ele disse, sua voz grossa com necessidade. “É mais perto.”
Nós mal nos separamos, nossos corpos ainda trancados juntos em uma promessa silenciosa do que estava por vir. Com uma força que enviou arrepios pela minha espinha, Lucas segurou minhas coxas e me levantou sem esforço. Eu envolvi minhas pernas em sua cintura, soltando uma risada de meu peito pelo movimento repentino.
“Lucas”, eu sussurrei, minhas mãos emoldurando seu rosto, o cavanhaque sob meus dedos enviando choques de eletricidade através de mim. “Eu quero isso — eu quero você.”
Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, seus olhos, escuros e cheios de calor, me disseram tudo o que eu precisava saber. Tropeçamos pela areia, seus passos firmes e decididos enquanto ele me carregava de volta para o meu bangalô. O mundo exterior deixou de existir. Éramos só nós, e a promessa da noite que nos aguardava.
A porta se fechou e nossas mãos estavam em todos os lugares de uma vez, puxando os tecidos que se tornaram barreiras desnecessárias. Camisetas escorregavam dos ombros, botões cediam e zíperes sucumbiam na pressa do nosso despir. Seus lábios nos meus sentiam como a única constante em um mundo de repente girando fora de controle.
“Lauren”, Lucas murmurou contra minha boca, suas palavras abafadas enquanto ele me beijava com uma intensidade que não deixava espaço para dúvidas.
“Lucas”, eu suspirei, afastando-me apenas o suficiente para respirar antes que nossas bocas colidissem novamente.
Na luz fraca do meu bangalô, pude ver o brilho de sua pele bronzeada à medida que mais dele se revelava para mim, cada nova polegada memorizada tanto pela visão quanto pelo toque. Suas mãos, aquelas mãos fortes e capazes, vagavam pelo meu corpo, deixando trilhas de fogo em seu caminho. Eu me apeguei a ele, meus dedos explorando os contornos de suas costas, sentindo os músculos tensos e flexíveis sob o meu toque.
“Meu Deus, você é incrível”, ele gemeu, sua voz rouca com desejo. Aqueles olhos escuros fixos nos meus, e eu vi o mesmo desejo selvagem refletido de volta em mim. “Eu quis você por tanto tempo, Lauren.”
Suas palavras, fervorosas e sinceras, avivaram as chamas ainda mais, e eu me entreguei a ele completamente. Meus próprios desejos, antes segredos sussurrados, agora saíam rapidamente e apaixonadamente enquanto eu o guiava para onde eu mais precisava dele. Com um senso compartilhado de desespero, nos unimos, corpos se movendo em um ritmo juntos.
“Lucas”, eu ofegava, meus sentidos em chamas. “Você me faz sentir—”
“Diga”, ele incentivou, seus movimentos ao mesmo tempo ternos e insistentes.
“Viva”, eu terminei, minha voz mal acima de um sussurro comparada com os outros sons que fazíamos.
“Lauren, você é tudo”, Lucas respirou, a profundidade de seu desejo ressoando dentro de mim. “Eu quero você … toda você.”
E eu me deleitei nisso, no poder de ser desejada tão completamente. Perdemo-nos um no outro, a paixão descascando as camadas de nossa contenção até que nada restasse além da emoção crua, conexão pura.
À medida que nos movíamos juntos, o mundo exterior desaparecia para nada. Só havia as batidas de nossos corações, a união de nossas almas e a doce, implacável busca pelo prazer que encontrávamos nos braços um do outro.