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Desejando o Bilionário Pai de Praia - Capítulo 312

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312: Capítulo 312: Amanheceres e Surpresas 312: Capítulo 312: Amanheceres e Surpresas *Lauren*
As cores do nascer do sol sangravam pelo céu, uma tela de rosa e ouro que refletia nas ondas suaves. O murmúrio macio do oceano era uma constante reconfortante enquanto eu caminhava ao lado de Lucas, a presença dele tão quente quanto os primeiros raios do sol.

A paz envolvia-me como a leve brisa, levando consigo os restos da minha vida antiga – as festas em Nova Iorque, as colheres de prata, o riso vazio e tudo que veio depois.

“Manhã linda,” eu murmurei, minha voz pouco acima de um sussurro. Não havia necessidade de falar alto, era só nós dois e o ritmo da maré.

“Cada nascer do sol tem sua própria história,” Lucas respondeu, com seus cabelos escuros desalinhados pelo vento do mar. Ele parecia estar em casa aqui, com sua pele beijada pelo sol brilhando suavemente sob a luz da alvorada. “Feliz por você estar aqui para compartilhar esta comigo.”

Lancei um olhar para ele, sentindo a distância entre nossas vidas – meu descuido anterior e sua força tranquila. Mas aqui nesta praia, nada disso parecia importar. “Eu também,” eu confessei, surpreendendo-me com a sinceridade na minha voz. Parecia certo, estar aqui com ele.

Caminhamos em silêncio por alguns momentos, a areia fria sob nossos pés. Pensei em como isso era diferente do meu passado – sem música alta, sem luzes cegantes da cidade, apenas a serenidade da natureza e um homem que via o mundo de uma maneira que eu estava apenas começando a entender.

“Diz-me algo que você nunca contou a ninguém,” Lucas disse de repente, quebrando o silêncio confortável.

Pega de surpresa, eu ri baixinho. “Que começo de conversa.”

“Talvez. Mas eu vivo para te surpreender,” ele provocou, esbarrando no meu ombro brincalhão.

“Certo,” eu comecei, sentindo um frio na barriga. “Eu na verdade odeio caviar. Sempre odiei. Costumava esconder em guardanapos naquelas galas intermináveis.” Era uma confissão trivial, mas era um começo – uma pequena rebelião contra a vida para a qual fui criada para liderar.

Lucas riu, um som rico que me aqueceu mais do que o sol emergente. “Seu segredo está seguro comigo, Lauren Radcliff Astor.”

“Obrigada,” eu disse, revirando os olhos com o uso do meu nome completo.

Era bom rir assim, de verdade e sem peso. Enquanto continuávamos a caminhar, falando sobre tudo, desde nossos livros favoritos até nossos sonhos de infância, eu não podia deixar de estar grata por este momento, por ter dito sim a este piquenique, e principalmente, pelo Lucas ter aparecido hoje.

Passando por uma confusão de algas, segui Lucas enquanto o caminho de areia dava lugar a uma trilha ladeada por capim que sussurrava segredos na brisa da manhã. O ritmo do oceano era como uma batida de coração, constante e calmante, e parecia desacelerar o próprio tempo.

“Cuidado com o degrau aqui,” Lucas murmurou, sua mão tocando levemente a pequena das minhas costas enquanto navegávamos por um aglomerado de pedras lisas. Seu toque era leve, quase reverente, e um calor se espalhava por mim que não tinha nada a ver com os raios do sol avançando pelo horizonte.

Viramos uma curva, e a vastidão da praia foi de repente substituída pelo abraço íntimo de uma enseada, protegida por penhascos irregulares. Prendi a respiração com a visão de uma pequena corrente caindo pelas pedras, suas águas cintilando como diamantes líquidos na luz crescente.

“Lucas…”

Era tudo o que eu conseguia gerir, minhas palavras engolidas pela beleza do lugar que ele havia me trazido.

Ele sorriu, cheio de orgulho e algo mais profundo, um olhar que dizia que ele havia encontrado este lugar pensando em mim. “Aqui é, Lauren.”

Nossos olhos se encontraram, e havia uma gravidade no olhar dele que me atraiu e me prendeu. O tempo parecia estar suspenso entre nós, preenchido com o não dito e o que ainda estava por vir. Naquele momento, o mundo foi reduzido ao espaço onde nossos olhares se encontravam.

Seus olhos, de um marrom profundo refletindo a própria terra, passaram rapidamente para os meus lábios antes de subirem para encontrar meus olhos novamente. Uma pergunta silenciosa permanecia ali, um sussurro de possibilidade que enviava uma onda de antecipação através de mim.

“Lucas, é incrível,” eu respirei, as palavras soando inadequadas para o que eu estava sentindo – a mistura de admiração pela joia escondida diante de nós e a atração pelo homem que estava ao meu lado.

A proximidade entre nós foi diminuindo, como se puxada por uma maré invisível. Lucas inclinou-se, seus olhos pesquisando os meus por permissão que eu não tinha certeza de poder dar. Senti o calor de sua respiração, misturando-se ao ar salgado do mar, e meu coração acelerou.

“Lauren,” ele sussurrou, sua voz uma carícia suave contra a música das ondas e do vento.

Eu pausei, oscilando na beira de uma decisão. Poderia deixá-lo cruzar essa linha? Sua proximidade era intoxicante, mas era cedo demais, rápido demais. Eu não estava pronta para borrar os limites que eu havia cuidadosamente estabelecido para mim mesma.

“Lucas, eu…” Minhas palavras falharam, mas encontrei força na verdade delas. “Acho que deveríamos apenas aproveitar a manhã.”

Houve um breve lampejo de decepção em seus olhos, mas foi rapidamente mascarado pela compreensão. Ele me ofereceu um sorriso triste, um que puxava nos cantos de sua boca e alcançava todo o caminho até seus olhos, me dizendo sem palavras que ele respeitava meus limites.

“Claro,” ele disse gentilmente. Ele recuou, criando uma distância respeitosa entre nós, e ocupou-se com a cesta que estava carregando.

Eu o observei enquanto ele desdobrava um cobertor com meticuloso cuidado, colocando-o na areia. O tecido se estabeleceu, alisando sobre os contornos da praia como uma tela esperando sua obra-prima. Ele sentou-se, dando tapinhas no espaço ao seu lado, convidando-me para juntar-me a ele.

“Vamos comer,” Lucas sugeriu, seu tom leve mas não desprovido da emoção que acabara de passar entre nós. “Você vai adorar a seleção do café da manhã. Eu prometo.”

Acomodei-me no cobertor, sentindo os grãos de areia abaixo dele se ajustarem ao meu peso. Assim que me assentei ao lado dele, não pude deixar de sentir uma onda de gratidão pelo homem que entendia a palavra ‘espera,’ respeitando o ritmo que eu precisava para descobrir nossa história em desenvolvimento.

Alcançamos o morango ao mesmo tempo, nossos dedos roçando em um momento que enviou uma onda de consciência através de mim. Nós dois recuamos com um susto, e então o riso escapou de nós, leve e descompromissado. Havia algo libertador nisso, o som se misturando perfeitamente com o gentil borbulhar do riacho próximo.

“Desculpe,” ele disse, seus olhos escuros cintilando de divertimento. “Pode ir na frente.”

“Obrigada,” eu respondi, minha voz mais suave do que eu pretendia. A manhã estava quente, o sol começando a afirmar sua presença no céu, lançando um brilho lindo no local isolado que Lucas havia escolhido. Parecia que estávamos em um mundo só nosso, compartilhando um pedaço do paraíso.

Lucas me passou um prato cheio de uma variedade de frutas e pastéis, as cores vívidas contra a porcelana branca. “Espero que goste. Talvez eu tenha exagerado um pouco na seleção.” Seu sorriso era tímido, mas havia um tom subjacente de orgulho em sua preparação.

“Parece perfeito,” eu o assegurei, e eu estava falando sério. Não apenas a comida, mas todo o cenário, a companhia, tudo.

Comemos em silêncio confortável por alguns minutos, os únicos sons sendo o estrondo das ondas distantes e o ocasional grito de uma gaivota sobrevoando. Enquanto eu saboreava meu suco de laranja, notei como a luz pegava nos cabelos de Lucas, destacando os fios mais escuros com mechas de ouro.

“Sabe,” ele começou, quebrando o silêncio entre nós, “eu nunca fui muito de abrir-me sobre … bem, qualquer coisa. Mas com você, parece diferente. Mais fácil, de alguma forma.”

Sua admissão pairou no ar, honesta e crua. Coloquei meu copo de lado, de repente muito ciente do peso de seu olhar sobre mim.

“Eu também,” eu confessei. “Eu sempre tive muros, especialmente com a forma que cresci. Minha mãe … não era a mais fácil. Não é fácil deixar alguém ver o verdadeiro você quando todos têm expectativas.”

“Expectativas podem ser sufocantes,” ele concordou, acenando devagar. “Mas, pelo que vale a pena, Lauren, eu gosto do verdadeiro você.”

Um calor brotou no meu peito, espalhando-se para fora até eu sentir formigar na ponta dos meus dedos. Suas palavras, simples mas profundas, tocaram um acorde dentro de mim. Aqui estava um homem que não ligava para a fachada de socialite ou para a criação com colher de prata. Ele via além disso, para o que estava por baixo.

“Obrigada, Lucas. Isso significa mais do que você imagina,” eu disse, encontrando o olhar dele diretamente. Naquele momento, compartilhando este espaço íntimo e conversa delicada, eu senti a mudança em nossa dinâmica. Estávamos descascando camadas, revelando partes de nós mesmos que raramente viam a luz do dia.

Conforme continuávamos a conversar, nossas vozes permaneciam baixas, como se com medo de quebrar a magia da manhã. Discutimos nossos sonhos, aqueles que guardamos perto de nossos corações, e até tocamos em nossos medos – aqueles pensamentos sombrios que assombravam o fundo de nossas mentes.

“A vida é curta demais para deixar o medo ditar seu caminho,” Lucas refletiu, seus olhos fixos no horizonte onde o oceano encontrava o céu.

“Fácil pra você dizer,” eu provoquei gentilmente, cutucando-o com meu ombro.

“Ei, eu também tenho medo,” ele protestou, mas havia um sorriso brincando em seus lábios. “Eu só me recuso a deixar isso me impedir de aproveitar momentos como estes.”

“Boa filosofia,” eu concedi. Sentada ali ao lado dele, sentindo o sol aquecer minha pele e os resquícios de risada ainda ecoando no meu coração, eu não podia deixar de pensar que talvez, só talvez, eu estava pronta para adotar um pouco dessa filosofia também.

Afastei uma mecha de cabelo dos meus olhos, a brisa do mar brincando com as mechas soltas. “Você subia em árvores quando era criança?” Eu perguntei a Lucas, uma memória acendendo em minha mente.

“Mais do que minha mãe gostaria,” ele riu. “Havia este velho carvalho no nosso quintal. Minha fortaleza da solidão.”

“A minha era uma magnólia,” eu compartilhei, o cheiro de suas flores inundando meus sentidos até agora. “Eu ficava lá sentada por horas, escondida do mundo.”

“Parece perfeito,” ele disse, seu olhar encontrando o meu. “Você sonhava com o seu futuro daquele poleiro?”

“Às vezes.” Eu hesitei, e então acrescentei, “Eu costumava imaginar que viajaria o mundo, ajudando as pessoas. Não exatamente a garota festeira que todos esperavam que eu fosse, hein?”

“Rótulos raramente se ajustam bem,” ele respondeu, mexendo em uma lâmina de grama. “As pessoas me viam como esse … desocupado da praia sem ambição. Mas eu tinha planos, grandes planos.”

“Como o quê?” Interesse aguçado, eu me inclinei mais para perto, notando a luz sincera em seus olhos escuros.

“Construir algo duradouro, fazer a diferença.” Ele se virou para mim, sua mão roçando a minha. “Nunca é tarde demais, Lauren. Para nenhum de nós.”

O peso de suas palavras se assentou em meu peito. Ele realmente acreditava que eu poderia fazer qualquer coisa que eu determinasse. Era fortalecedor. E aterrorizador.

“Lucas, eu—” As palavras falharam em meus lábios, uma vulnerabilidade inesperada tomando conta de mim.

“Ei, está tudo bem,” ele acalmou, dando um aperto gentil na minha mão. “Todos temos sonhos que tememos não se tornarem realidade. Faz parte de ser humano.”

Concordando com a cabeça, encontrei consolo em seu entendimento. “E você ainda mantém esses sonhos? Apesar de tudo?”

“Todo dia,” ele afirmou. “Eles que me mantêm seguindo em frente.”

“Eu também,” eu sussurrei, sentindo um espírito afim nele. Éramos duas almas, aparentemente mundos à parte, mas aqui nesta praia isolada, tecemos juntos fragmentos de nossas histórias, ligando-os com esperanças pelo que estava à frente.

“Me diga um dos seus,” ele incentivou suavemente, sua presença um ancoradouro quente.

“Fazer uma diferença real. Ser mais do que apenas … Lauren Radcliff Astor, a herdeira.” A admissão parecia como descartar uma pele velha, desconfortável mas necessária.

Lucas concordou com a cabeça, seus olhos refletindo um céu traçado de promessa. “Você vai,” ele me garantiu. “Você já está a caminho.”

Enquanto nossa conversa fluía, eu percebi que com Lucas, eu poderia ser tanto a sonhadora quanto a mulher se esforçando para se reinventar. Aqui, no meio do esplendor da natureza, eu entendi que meu futuro não estava definido pelo meu passado. Em vez disso, eu poderia moldá-lo pelas escolhas que fazia ao avançar.

E com Lucas, essas escolhas pareciam menos assustadoras, o caminho à frente menos solitário.

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