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Desejando o Bilionário Pai de Praia - Capítulo 308

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308: Capítulo 308: Consertando Cercas 308: Capítulo 308: Consertando Cercas *Lauren*
No momento em que entrei no grande salão, onde a festa estava a todo vapor, uma onda de risadas me envolveu. Meu coração se encheu de orgulho e um suspiro de alívio escapou dos meus lábios. A jornada até aqui não fora tranquila, mas ao ver meus funcionários socializando, com sorrisos tão brilhantes quanto o sol lá fora, senti um calor quase indescritível.

“Lauren! Você se superou com essa festa!” Jenna, nossa chefe de cozinha, ergueu sua taça em minha direção enquanto passava com uma bandeja de canapés exclusivos do resort, sua personalidade ardente brilhando através de seus olhos travessos.

“Obrigada, Jenna. Foi o esforço de todos nós juntos que tornou isso possível,” eu respondi, minha voz se entrelaçando ao zumbido das conversas ao redor.

Isso não era apenas uma festa. Era uma celebração de duas comunidades se unindo e aprendendo a trabalhar lado a lado. O ápice de incontáveis reuniões, lutas compartilhadas e o trabalho duro que deixa o corpo se sentindo exausto e satisfeito.

Era a primeira vez desde que minha família—os Astors—assumira o resort que eu realmente me sentia parte da ilha, não apenas forasteiros com um sobrenome requintado.

“Nunca pensei que veria o dia em que os funcionários brindariam a um Astor,” riu Mark, o sempre cético supervisor de manutenção que se tornou um confidente inesperado.

“Eu também não,” eu admiti, meu olhar demorando-se nos rostos ao redor. “Mas aqui estamos.”

“Aqui estamos mesmo.” Ele riu e tilintou sua taça contra a minha, o som agudo e otimista.

Enquanto me movia pela multidão, eu captava pedaços de conversas, todas soando alegres e animadas. Funcionários compartilhavam histórias de seus dias, vozes se misturando com o suave dedilhar da banda ao vivo—um grupo local cujos ritmos pareciam pulsar com o espírito do resort.

“Lauren, você trouxe uma vida nova para esse lugar,” disse Maria, seus olhos brilhando enquanto falava.

Ela era camareira do resort há mais tempo do que alguém poderia lembrar, um pilar de força e continuidade. Ela adotava cada novo rosto que conhecia como um neto, e todos a amavam.

“Obrigada, Maria. Foi um esforço de todos nós. Esse lugar… agora é mais do que apenas um negócio. É uma família, não é?”

“É,” ela concordou, seu aceno firme. “É revigorante ver todo mundo se entendendo. Eu detesto conflito, e é sempre desanimador quando os funcionários não se dão bem. Você fez algo especial por aqui ultimamente, Lauren.”

“Obrigada, Maria,” eu coro. “Mas não foi apenas eu. Foi um esforço coletivo.”

Por todos os lados para onde eu virava, havia sinais de barreiras caindo, dos Astors, outrora mantidos à distância, sendo acolhidos como parte do círculo íntimo dos locais. Era uma celebração da força que construímos como equipe, uma força na qual eu tinha derramado cada gota do meu ser para fomentar recentemente.

“Ei, Lauren, venha se juntar a nós!”

Um grupo de jovens garçons entusiasmados me chamou, sua risada contagiante.

“Não perderia por nada,” eu disse, entrando no círculo que formaram.

Eles me contaram casos de seus turnos, e eu absorvia cada segundo de suas histórias. Não podia acreditar que tinha mentido para as pessoas sobre quem eu era quando cheguei aqui, envergonhada por ser uma Astor. Agora, todos pareciam me aceitar, e eu começava a ser vista como uma amiga, em vez de uma forasteira.

“Falando sério, Lauren, obrigado por nos fazer sentir que somos realmente ouvidos por aqui,” disse Tomás, um dos novos recrutas, sua sinceridade cortando o barulho festivo.

“Claro, Tomás. É isso que família faz um pelo outro, certo?” eu respondi, meu coração leve com a realização de que família era exatamente o que parecia ser. Quanto mais tempo eu ficava aqui, mais certa eu estava de que este era o meu lar.

“Certo,” ecoou o grupo, um coro de afirmação.

“Lauren, isso tá incrível!” Janet, uma de nossas contadoras mais reservadas, aproximou-se de mim com uma taça na mão, suas bochechas avermelhadas por dançar ou pelo vinho, mas provavelmente ambos. “Eu nunca me senti tão… incluída. E isso diz muito. Você sabe como essa ilha é unida. Você fez um trabalho incrível em reunir os locais e os continentais.”

“Obrigada,” eu disse, minha voz carregada de emoção. “Isso significa tudo para mim. Hoje à noite, não estamos apenas comemorando uma temporada de sucesso. Estamos celebrando nós—o que superamos e o que construímos juntos.”

Enquanto eu circulava entre a multidão, cada rosto contava uma história de onde tínhamos estado e para onde estávamos indo. Antigos ressentimentos pareciam se dissolver no ar, substituídos por uma camaradagem fácil. Minha missão tinha sido construir pontes, curar velhas feridas e, ao ver todos interagindo, eu sabia que finalmente estávamos no caminho certo.

Os Astors não eram mais apenas os forasteiros; estávamos nos tornando parte do pulsar da ilha. E isso valia para todos que se mudavam para cá para trabalhar no resort. Todos estavam construindo relacionamentos com as pessoas que viveram aqui durante toda a vida.

“Ei, Lauren!” Era Marco, o barman, que inicialmente foi o mais cético quanto às mudanças que eu queria implementar. Agora ele exibia um sorriso tão largo quanto a baía. “Sua ideia para o programa de envolvimento comunitário foi brilhante. Até meu primo tá comentando como os Astors estão realmente dando um passo adiante.”

Eu ri, sentindo um calor no peito que não tinha nada a ver com a noite abafada. “Somos todos nós dando um passo adiante, Marco. Isso aqui é nosso lar, e cuidamos dos nossos.”

“Um brinde a isso,” ele respondeu, erguendo sua taça.

Após inúmeras conversas, um discurso nervoso da minha parte, e mais felicitações do que eu poderia contar, me desculpei e escapei para o banheiro. Lá dentro, o silêncio era um contraste marcante com o barulho lá fora.

Eu joguei água fria no rosto, tentando acalmar o borboletear no meu estômago. Eu estava tão focada na felicidade dos outros que negligenciei meus próprios nervos. A pressão de organizar um evento tão grande tinha afetado meu sono ultimamente.

Eu dei um longo e saudoso olhar no espelho, afastando um cacho loiro rebelde. Meu reflexo me encarava de volta, olhos brilhando com a mesma determinação que me sustentou nos momentos mais difíceis desde que cheguei à ilha.

“Você conseguiu,” sussurrei para mim mesma.

Com uma respiração profunda, empurrei a porta e saí, pronta para voltar à festa. Mas mal dei um passo e colidi com algo sólido e quente. Um par de braços grossos me envolveu instintivamente, me estabilizando.

“Quem lá, cuidado,” uma voz familiar disse, gotejando de divertimento.

Eu ofeguei, encontrando o olhar cintilante dos olhos castanhos de Lucas.

Embora nosso passado tenha sido difícil, sua presença era sempre calorosa e reconfortante. Por mais que eu lutasse, sua aura chamava a minha e tentava me puxar para baixo.

“Desculpa por isso,” ele riu, suas mãos permanecendo em meus braços por um instante a mais, enviando um arrepio pela minha espinha antes de finalmente me soltar.

“Talvez eu devesse prestar atenção por onde ando, né?” eu contra-ataquei, com o coração acelerado.

“Vamos considerar isso um empate,” Lucas sugeriu com um sorriso torto que iluminava seu rosto de um jeito encantador. “Posso te acompanhar até sua mesa?”

“Claro,” eu engasguei, tensa. Apesar do borboletear no estômago, assenti, silenciosamente grata por sua atenção.

Sua mão encontrou seu lugar na pequena das minhas costas—um toque que era protetor, porém hesitante—e navegamos pelo mar de pessoas. A festa zumbia com energia, risos transbordando das conversas enquanto as pessoas bebiam cada vez mais.

“Lauren, aquele seu discurso foi incrível,” Tani da limpeza chamou enquanto passávamos, seu rosto brilhante e sincero.

“Obrigada, Tani. Eu senti que estava divagando um pouco. Fico feliz que tenha soado bem pensado,” respondi, sentindo o olhar de aprovação de Lucas.

“Com certeza,” ele acrescentou. “Ela tem um jeito especial de reunir as pessoas. Mesmo sendo uma Astor.”

“É mesmo?” eu brinquei, olhando para cima em direção a Lucas com uma descontração que eu não sentia há muito tempo. “Vou considerar isso um elogio.”

Ele me tranquilizou, sua voz calma e sincera, “Fico feliz que veja dessa forma, porque era essa a intenção.”

Ao chegarmos à mesa, a conversa fluiu para nós sem esforço, de triunfos no trabalho à vida na ilha, da última captura dos pescadores ao novo programa escolar para as crianças.

“Aqui estamos,” disse Lucas, suas mãos calejadas puxando graciosamente uma cadeira para mim, um contraste surpreendente com sua natureza de trabalho árduo e exposição ao sol.

“Obrigada,” eu murmurei suavemente, minha gratidão entrelaçada com uma sensação de admiração enquanto sua gentileza inesperada continuava a me prender. Seus dedos permaneceram por uma fração de tempo a mais do que o necessário atrás da minha cadeira, enviando uma onda de percepção pela minha espinha.

“A qualquer hora, Lauren,” ele disse, parecendo absorto em seus pensamentos.

“Sentar comigo?” Eu perguntei antes que pudesse desistir.

Antes de deslizar para a cadeira ao meu lado, ele me presenteou com seu deslumbrante sorriso de mil watts. Nossos joelhos se tocaram sob a mesa, e imediatamente senti uma onda de calor percorrendo meu corpo.

Com o tilintar de nossas taças de champanhe, a atmosfera mudou, e Lucas e eu finalmente começamos a relaxar. Ao mesmo tempo que Lucas, peguei uma flauta de um garçom que passava, e por um breve momento, nossos dedos se tocaram de um jeito que enviou um choque elétrico por mim. Lucas espelhou meu gesto, e ambos demos um gole, o líquido frio acalmando minha garganta ressecada.

“Aqui está para novos começos,” ele brindou, erguendo sua taça um pouco em minha direção.

“Novos começos,” eu ecoei, as palavras parecendo uma promessa nos meus lábios.

Enquanto sentávamos juntos à mesa, observamos as travessuras dos festeiros. Um grupo de funcionários dançava livremente no centro do salão, e suas risadas ecoavam pelo alto teto do grande salão. Nossas próprias risadas saíam de nossas bocas com mais liberdade que o champanhe de nossas taças.

“Você viu a cara do Mike quando ele ganhou a competição de dança?” Lucas perguntou, uma gargalhada colorindo sua voz.

Eu soltei um riso, a imagem passando pela minha mente. “Nunca mais vou conseguir apagar aquelas danças da memória. Descobrimos seu talento oculto.”

“Ou sua técnica oculta de tortura,” Lucas acrescentou com uma piscadela.

Eu concordei brincalhona, esbarrando em seu ombro.

Conversamos com as pessoas à nossa mesa, e Lucas me surpreendeu quando saltou abruptamente de sua cadeira. Eu o observei curiosamente até perceber que ele estava ajudando uma senhora idosa a levar dois pratos de comida até seu marido. Meu coração se amoleceu ainda mais do que já estava.

“A cavalaria não está morta, né?” eu comentei quando ele voltou ao meu lado.

“É, bem, cometi minha parcela de erros. Estou tentando ser uma pessoa melhor,” ele admitiu, seu olhar varrendo a multidão antes de se fixar novamente em mim.

Foi então que aconteceu—nossa amizade se reparava, peça por peça. Nossa risada tornava tudo melhor, e as coisas pareciam diferentes entre nós.

Num tom baixo, ele murmurou, “Lauren.” Seus olhos se fixaram nos meus, procurando, questionando.

“Lucas,” eu sussurrei de volta. Parecia que éramos só nós dois, com o barulho da festa desaparecendo ao fundo.

A proximidade entre nós era quase sufocante, seu calor corporal penetrando o tecido delicado do meu vestido. Seus olhos castanhos continham flocos de verde, cada um distinto e hipnotizante. Cada batida do meu coração era um apelo desesperado, me instigando a ignorar a razão e arriscar um beijo que tinha o poder de redefinir tudo.

Como se consciente do limite em que estávamos, Lucas recuou com um sorriso nostálgico, criando um alívio sentido. “Eu deveria deixar você se misturar com seus convidados,” ele disse, seus olhos revelando uma mistura de desejo e arrependimento.

“Certo,” eu disse, minha voz saindo estranhamente desconhecida. “O trabalho da anfitriã nunca termina.”

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