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Desejando o Bilionário Pai de Praia - Capítulo 304

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  3. Capítulo 304 - 304 Capítulo 304 Encontrando o Perdão 304 Capítulo 304
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304: Capítulo 304: Encontrando o Perdão 304: Capítulo 304: Encontrando o Perdão *Lauren*
A grama estalava sob meus saltos enquanto eu descia a colina a passos largos, os resquícios da discussão acalorada com Lucas ainda ardendo em meu peito. Minha mente estava agitada com palavras não ditas e sentimentos em desordem.

“Whoa, calma lá,” a voz de Shelby cortou minha tormenta interior quando eu quase colidi com ela na base da colina. “Lauren?” ela chamou, seus olhos cinzentos imediatamente se estreitando em preocupação ao ver minha aparência desarranjada.

“Shelby,” eu exalei, quase aliviada ao ver um rosto amigo.

“Lauren, você está tremendo,” ela disse, sua voz suave tingida de alarme.

Eu não havia percebido que estava tremendo até ela apontar. A fachada fria da socialite de Nova York que eu outrora vestira tão facilmente havia desaparecido por completo. Eu me sentia exposta e vulnerável e totalmente sobrecarregada.

“O que aconteceu? Você parece que acabou de passar por dez rodadas com um furacão,” ela disse, sua voz gentil, mas carregando aquele toque afiado e sarcástico que era tão singularmente Shelby.

Eu tentei me recompor, mas foi inútil. A barragem que segurava minhas emoções finalmente quebrou. “É o Lucas,” eu comecei, as palavras saindo mais rápido do que eu podia filtrar. “Nós tivemos uma briga.”

As sobrancelhas de Shelby se uniram suavemente, sua expressão aberta e convidativa. Eu sabia então que eu poderia contar a ela qualquer coisa, e esse simples conhecimento me permitiu liberar tudo o que eu estava sentindo.

“Lauren, fale comigo,” ela insistiu, estendendo a mão para me estabilizar com um leve toque em meu braço.

“É só que… Eu estou tão confusa, Shelby,” eu admiti, sentindo o ardor das lágrimas ameaçando derramar. “Eu disse a ele que precisava de mais tempo, sabe, para pensar em nós. Para considerar tudo. E ele… ele apenas ficou tão irritado.” As palavras derramaram-se numa enxurrada, cruas e sem controle. Elas pairaram no ar entre nós.

“Irritado?” Shelby repetiu, uma ruga de preocupação surgindo em sua testa. Ela parecia estar montando um quebra-cabeça, tentando entender o homem que ela conhecia no contexto da minha dor. “Irritado como?”

“Ele reagiu, não em mim, diretamente, mas a raiva estava lá. Daquelas que fazem o ar ao seu redor parecer pesado,” eu disse, a frustração e a mágoa ressurgindo.

“Ele… reagiu contra você?” Shelby disse, suas sobrancelhas se erguendo ao tentar entender.

“Não foi—quero dizer, não fisicamente, mas… doeu do mesmo jeito. Eu não sei mais o que fazer, Shel. Ele é tão… intenso, e hoje, ele simplesmente… ele não lidou bem com isso. Eu estou tão confusa. Um minuto, eu acho que entendi tudo, e no próximo, estou perdida mais uma vez.”

Eu limpei freneticamente uma lágrima que havia escapado, repreendendo-me por deixar minhas emoções me dominarem.

“Ok, respire, Lauren,” Shelby aconselhou, aproximando-se. “Vamos sentar um segundo, tá bom?”

Eu assenti, grata pelo apoio. Sentando em um banco próximo, continuei a desvendar os pensamentos e medos que se acumulavam dentro de mim.

Minhas respirações saíam em soluços irregulares, cada um uma pequena admissão da minha incerteza. A presença de Shelby era como um farol, guiando-me de volta para águas mais calmas enquanto seus olhos encontravam os meus com calor constante.

“Shelby… Eu só…” Minha voz falhou, o peso das minhas emoções ameaçando me esmagar.

“Ei,” ela disse suavemente, sua mão encontrando a minha, dando um aperto reconfortante. “Tudo bem se sentir assim.”

“Lucas é complicado,” eu consegui dizer, minhas palavras saindo agora mais lentamente, mais deliberadas. “Eu não quero me magoar, mas não consigo evitar de ser atraída por ele. É como se ele fosse um quebra-cabeça que eu tenho medo de resolver. Como eu deveria superar tudo o que ele fez? Você poderia ter morrido, Shelby. Aquele homem estava falando em sequestrar um dos gêmeos! E Lucas estava ajudando ele. Eu só… eu não—”
“Lauren,” Shelby começou, sua voz firme, “é normal ter medo. Mas você não pode deixar o medo decidir o seu futuro.” Ela hesitou, uma leve ruga se formando entre as sobrancelhas enquanto escolhia suas próximas palavras com cuidado. “Todos nós cometemos erros, Lauren. Faz parte de ser humano.” Sua mão levantou-se da minha para repousar no meu ombro, um toque que parecia uma âncora. “Lembre-se, Lucas estava lá para mim quando eu mais precisei dele, não uma, mas duas vezes. Ele mudou, Lauren. Dê a ele a chance de provar isso.”

Eu respirei fundo, deixando as palavras dela penetrarem.

Eu remexi meus pés, o cascalho solto estalando sob minhas botas enquanto tentava processar a fé inabalável de Shelby em Lucas. O sol baixava, jogando um brilho quente sobre seu rosto e realçando a seriedade em seus olhos.

“Lauren,” Shelby disse, mudando seu tom, “você se lembra de quando estava furiosa com Michael? Quando você—”
Meu peito apertou na lembrança. “Sim,” eu interrompi bruscamente, não querendo reviver o momento em que deixei minha raiva ditar minhas ações, colocando Shelby em perigo junto com meu próprio pai. “Eu fui imprudente. Egoísta. Foi imperdoável.”

“Ainda assim, aqui estamos,” Shelby interrompeu suavemente. “Michael e eu, nós perdoamos você. Mais do que isso, confiamos em você. Nosso relacionamento está mais forte porque enfrentamos aquela escuridão juntos. Nós te demos uma segunda chance, e agora, talvez seja a hora de você estender a mesma graça a Lucas.”

As palavras dela ecoaram no silêncio que se seguiu, e eu senti o peso delas se assentando ao meu redor. O perdão nunca foi uma rua de mão única; ele requer uma troca, um entendimento mútuo dos erros, e a vontade de seguir em frente. Enquanto eu estava lá, com a luz se apagando sobre a expressão sincera de Shelby, eu não pude evitar de sentir o início de algo quente dentro de mim.

“Shelby, eu—” Minha voz falhou, e eu engoli em seco contra o nó na minha garganta. “Eu tenho medo. E se ele me machucar?”

“O amor é sempre um risco,” ela disse suavemente. “Mas Lucas… ele não é o mesmo homem que era antes.”

Eu desviei o olhar, em direção ao horizonte onde o céu se fundia em tons de rosa e laranja. Estaria eu pronta para sair das sombras dos meus erros passados, para abraçar a possibilidade de um futuro que incluísse o perdão?

Shelby me prendeu com seu olhar, a empatia em seus olhos me envolvendo como um cobertor quente. Ela não me apressou, não encheu o silêncio com platitudes vazias. Em vez disso, ela ofereceu uma presença estável, uma força tranquila que permitiu à minha alma se desafogar.

“Shelby,” eu comecei de novo, minha voz agora mais firme, “é como se eu estivesse andando na borda de um precipício com ele. Um passo em falso e parece que tudo pode desmoronar.”

“Lauren,” ela murmurou, e seus dedos roçaram meu braço levemente, me ancorando. “Relacionamentos são muitas vezes como corda bamba. É tudo uma questão de encontrar equilíbrio, não é?”

Eu assenti, contendo o nó em minha garganta. Ela estava certa—Shelby sempre parecia encontrar as palavras que ressoavam com os ritmos caóticos do meu coração.

“Talvez ele apenas precise de tempo para se ajustar também,” ela continuou, seu tom tranquilizador, ainda que impregnado de uma verdade inegável. “E talvez vocês dois precisem de espaço para descobrir o que realmente querem um do outro.”

“Espaço,” eu ecoei, revirando a palavra em minha mente como um seixo. “Mas quanto é demais? Quando a distância se torna grande demais para ser superada?”

“Só você pode responder isso,” ela respondeu, a sabedoria brilhando em seus olhos.

A ideia de que alguém poderia mudar tão profundamente—que o perdão não era apenas uma palavra lançada para aliviar a dor, mas uma coisa tangível—era tanto assustadora quanto libertadora.

Tomando uma respiração profunda e estabilizadora, levantei minha mão e enxuguei a umidade de minhas bochechas. A presença de Shelby era como um farol, e eu me apeguei às suas palavras como se fossem um salva-vidas lançado em águas agitadas.

“Obrigada,” eu sussurrei, minha voz ainda tremendo com o resto das minhas emoções. “Por estar aqui, por… tudo.”

“Ei, para que servem os amigos?” O sorriso de Shelby era tingido de calor, seus olhos cinzentos refletindo uma força resiliente que parecia fortalecer minha resolução.

Eu assenti, uma pequena risada escapando de mim apesar da tristeza que sentia. “Para me dar um chacoalhão quando estou sendo teimosa?”

“Exatamente.” A risada dela se juntou à minha, o som leve e elevador. “Você nunca foi uma de recuar diante de um desafio, Lauren. Não comece agora.”

“Desafios eu consigo lidar,” eu disse, as bordas do meu medo começando a desfiar sob o brilho do encorajamento dela. “É o desconhecido que me aterroriza.”

“A vida é cheia de desconhecidos. É como crescemos, como aprendemos a confiar em nós mesmos… e nos outros.” Ela colocou uma mecha solta de cabelo ruivo atrás da orelha, seu gesto um de conforto e compreensão.

“Confiança não é facilmente conquistada, especialmente não pela segunda vez.” Meu olhar derivou para além dela, buscando a linha das árvores como se as respostas pudessem estar escondidas nas folhas sussurrantes.

“Não, não é,” ela concordou suavemente. “Mas às vezes, dar esse salto pode levar a algo maravilhoso.”

“Ou a um coração partido,” eu rebati, a batalha entre esperança e medo travando uma guerra dentro de mim.

“Talvez,” Shelby cedeu, “mas não é melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado? É o que todos aqueles romances melosos dizem, certo?”

“Desde quando você lê romances melosos?” A provocação escapou antes que eu pudesse impedi-la, e o sorriso de Shelby me disse que ela havia captado a leveza no meu tom.

“Desde que percebi que eles nem sempre estão errados sobre o amor,” ela retrucou brincalhona.

“Está bem, filósofa Shelby,” eu ri, sentindo o peso se erguer ligeiramente. “Vou pensar sobre o que você disse.”

“Bom.” Ela deu um último tapinha reconfortante no meu ombro. “Só lembre-se de que o perdão é um presente, não apenas para quem o recebe, mas para quem o dá também.”

“Presentes podem ser assustadores,” eu murmurei, mais para mim mesma do que para ela.

“Só se você tem medo do que eles podem revelar sobre você.” Suas palavras eram gentis, mas carregadas de verdade. “Veja o quanto avançamos desde que escolhi te perdoar, Lauren. Houve um tempo que eu não pensei que jamais superaria. As coisas que você disse… as coisas que você fez…”

“Eu sei. Eu sinto tanto, Shelby. Você pode me perdoar, mas eu nunca me perdoarei pelo que coloquei você e meu pai através.”

“Se eu posso te perdoar, então você pode se perdoar, Lauren. E, as coisas que você fez foram tão ruins quanto o que Lucas fez—pior até. Se eu posso te perdoar, se seu pai pode te perdoar, então você não pode aprender a perdoá-lo? Eu confio em você com meus filhos, Lauren. E isso não é algo que posso dizer sobre muitas pessoas.”

Eu olhei nos olhos sabedores de Shelby, e naquele momento, eu tomei minha decisão. Com uma resolução recém-descoberta, eu limpei o último vestígio de lágrimas, grata além das palavras pela amizade inabalável de Shelby. “Ok,” eu disse, a palavra única carregando o peso dos meus medos e a promessa de um novo começo. “Vamos ver onde este caminho me leva.”

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