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Desejando o Bilionário Pai de Praia - Capítulo 266

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266: Capítulo 266: Pelo Desespero 266: Capítulo 266: Pelo Desespero *Michael*
Fiquei encarando a imagem do Reggie, meu laptop lançando um brilho pálido contra o quarto que escurecia. Os números que ele compartilhava na tela comigo eram duros e implacáveis. Era o momento que eu temia — o acerto de contas entre sonhos e realidade.

“Michael, estamos perdendo dinheiro,” disse Reggie, sua voz como um instrumento contundente martelando minha resolução. “Nesse ritmo, não duraremos mais um trimestre. Você vai estar sangrando seus fundos pessoais só para empatar.”

O peso em suas palavras me ancorou à cadeira. Passei a mão pelos cabelos, sentindo a areia de um dia gasto lutando contra problemas que pareciam se multiplicar a cada hora. Nosso resort, o sonho da Shelby esculpido em areias brancas e águas azul-turquesa, pairava à beira do fracasso, e isso arranhava minhas entranhas.

“Olha,” continuou Reggie, o estático da chamada de vídeo crepitando entre nós, “Eu sei que você e a Shelby investiram tudo neste lugar. Mas, às vezes, cortar perdas—”
“De jeito nenhum,” minha resposta foi rápida, uma rejeição visceral. “Nós não vamos vender. Isso é mais que um investimento; era a visão da Shelby. O coração dela bate nas próprias fundações deste resort.”

“Cara, eu entendo,” a imagem de Reggie franzia para mim, “mas sentimento não paga as contas. Você precisa pensar no lado prático das coisas.”

“Então encontraremos outro caminho.” Empurrei a cadeira para trás, meus movimentos alimentados por um coquetel de desespero e determinação. “Atrair mais hóspedes. Faremos dar certo.”

Reggie suspirou, sua ceticismo uma presença tangível. “Como? Michael, nós já tentamos todos os truques de marketing do livro.”

“Então escreveremos um novo livro.” Meu maxilar se fechou, o gosto de derrota iminente como cobre na minha língua. “Seremos criativos. Inovadores. Mas eu não vou deixar isso falhar. Não sem lutar.”

“Tá bom, tá bom,” ele cedeu, só um pouco. “Então qual é o seu grande plano?”

Um silêncio se estendeu, carregado com o desconhecido. Eu não tinha todas as respostas ainda, mas eu tinha a única coisa que sempre me impulsionou para frente — coragem. Me inclinei para a câmera, minha voz aço envolto em veludo.

“Me dê vinte e quatro horas. Eu vou pensar em algo. Mas vender está fora de questão, Reggie. Os sonhos da Shelby, a felicidade dela… eles não são negociáveis.”

“Certo, Michael.” Ele se recostou, olhos estreitos com respeito relutante. “Vamos ouvir. Vamos discutir ideias. Eu não quero que você faça isso sozinho.”

Eu estava jogando um jogo perigoso, buscando uma vitória onde as chances estavam altas contra mim. Mas pela Shelby, pela vida que construímos e pelo amor que nos une, eu guerrearia contra o próprio destino. Eu não pararia por nada para garantir que ela tivesse a vida que merecia.

Passei a mão pelo cabelo, os fios grudando nas minhas palmas, úmidos com o calor tropical. A imagem do Reggie cintilou na tela, uma aparição digital de preocupação e paciência desgastada. Me inclinei para frente, cotovelos na mesa, olhos fixos nos dele.

“Certo, vamos pensar, Reg. Você primeiro,” eu disse, respirando fundo.

“Escuta, Michael, o spa,” ele tocou a têmpora com o dedo. “É um imóvel subutilizado. Se o transformarmos em um santuário de última geração, a notícia se espalhará. As pessoas pagam muito por experiências de bem-estar de luxo.”

“Continue,” eu incentivei, as engrenagens girando, vendo um lampejo de esperança em um mar de números vermelhos.

“Pense nisso—um refúgio holístico. Um lugar que oferece não apenas massagens e tratamentos faciais, mas uma experiência transformadora. Mente, corpo, alma… o pacote completo.”

O entusiasmo na voz do Reggie era contagioso, e me vi assentindo.

“Certo, você chamou minha atenção. Mas reformas levam tempo, e tempo é um luxo que não tínhamos. Já demolimos o lugar, essencialmente,” eu respondi.

“Então aceleramos isso. Contratamos mais construtores e dobramos os turnos se preciso for. Só temos que terminar o mais rápido possível, de qualquer jeito.” Reggie se inclinou para frente, sua determinação espelhando a minha.

“Feito,” eu disse sem hesitar. Não havia espaço para dúvidas, não quando a felicidade da minha família estava em jogo.

Após nossas despedidas, a tela piscou e me deixou sozinho com o eco da minha promessa. Mais construtores significavam mais dinheiro adiantado, mas a aposta poderia mudar as marés para nós. Para a Shelby. Dinheiro era dispensável para mim, por sorte.

Falando na Shelby, eu não conseguia tirar a tensão que estava se construindo entre nós. Ela estava distante, sua risada um pouco forçada demais, seus sorrisos um tom muito fugaz. Isso me roía, essa sensação de desconexão que havia se infiltrado em nosso casamento como uma névoa indesejada.

Fizemos amor sob a água cascata do chuveiro externo, paixão entrelaçada com desespero enquanto eu procurava diminuir o abismo crescente entre nós. Mas mesmo enquanto ela se agarrava a mim, seus sussurros febris contra minha pele, eu sabia que poucos momentos roubados de intimidade não eram suficientes para dissipar as sombras espreitando em seu olhar.

“Controle-se, Michael,” eu murmurei, afastando-me da mesa com uma força que fez a cadeira rolar para trás. Hora de colocar planos em ação. Pelo resort, pela Shelby, por nós. Eu não deixaria a vida que escolhemos erodir por medo ou falha.

Com uma resolução recém-descoberta, peguei meu telefone, discando o número do construtor antes que pudesse pensar duas vezes no custo.

“Estamos dobrando,” eu disse assim que ele atendeu. “Preciso que esse spa seja o assunto em todo o mundo e eu preciso disso para ontem. Quero dois turnos, trabalho ininterrupto.” Minhas palavras eram balas, rápidas e diretas. Sem espaço para argumentação, sem espaço para hesitação.

“Chefe, já estamos no limite,” ele protestou, mas eu o interrompi.

“Encontre a mão de obra. Pague horas extras. Não me importo. Isso tem que ser feito, ou eu encontro alguém que possa fazer.” O silêncio do outro lado me disse que ele entendeu a mensagem. Odiava ser tão duro com ele, mas eu precisava disso. A Shelby precisava disso.

“Certo, Chefe. Vou fazer acontecer.”

“Bom.” Houve um estalo de finalidade quando terminei a ligação. Normalmente não sou tão sucinto, mas tempos desesperadores exigem medidas desesperadas, e naquele momento, eu estava nadando em desespero.

Sai do escritório, a porta fechando-se com um clique suave atrás de mim. O sol estava baixo no céu, uma esfera ardente mergulhando no horizonte, lançando longas sombras pelas praias imaculadas do resort. Meus pés me levaram pelo caminho serpenteante, a areia morna e moldável sob meus sapatos. Respirei fundo, o aroma salgado do ar do oceano enchendo meus pulmões.

A beleza deste lugar era contundente, impiedosa, mas a tempestade dentro de mim a manchava. Shelby. Sua risada costumava ser a trilha sonora da minha vida, seus sorrisos minha estrela guia. Mas ultimamente, ela estava distante, seus olhos luminosos nublados com algo que eu não conseguia alcançar. Isso me roía, essa cunha entre nós.

Eu odiava a ideia de ela estar infeliz. Era como um peso, pressionando meu peito, dificultando minha respiração. Ela era minha esposa, meu amor, a mãe dos meus filhos. Se havia escuridão em seu mundo, então, droga, eu a arrancaria pelas raízes. Pela Shelby, eu travaria uma guerra contra os próprios destinos.

O caminho curvava, me levando ao spa. Ele estava lá, esvaziado e exposto, como uma ferida aberta contra a fachada perfeita do resort. A construção era lenta, o progresso quase risível. Empurrei a porta, entrando no esqueleto do que deveria ter sido o sonho realizado da Shelby.

O cheiro de mofo me agrediu, espesso e sufocante, envolvendo meus sentidos como um cobertor úmido. Azulejos quebrados crocitaram sob meus pés. Este lugar era para ser um santuário, uma joia na nossa coroa. Em vez disso, era apenas mais um lembrete de promessas ainda não cumpridas.

Minha mandíbula se fechou enquanto inspecionava o cômodo. Vigas nuas se estendiam para o teto, fios pendurados como os pensamentos descartados de uma sinfonia inacabada. Poeira cobria cada superfície, zombando de mim. Como caímos tanto em atraso? A raiva fervia sob minha pele, quente e inquieta.

“Droga,” eu murmurei, passando a mão pelos cabelos. Isso não servia. Não podia servir. Estávamos à beira de um precipício aqui e eu seria condenado se nos deixasse cair. A Shelby merecia mais. Nossos hóspedes mereciam mais. Inferno, eu merecia mais.

Sem mais espera. Sem mais atrasos. Precisávamos de ação, precisávamos de resultados. O spa se tornaria o que deveria ser, mesmo que isso levasse todas as minhas forças. O sonho da Shelby era o meu também, e eu o veria até o fim. O que fosse necessário.

Virei-me nos calcanhares, a determinação gravada em cada linha do meu corpo. O sol poente projetava minha sombra longa e decidida no chão, um voto silencioso se estendendo ao infinito. A felicidade da Shelby, o nosso futuro, dependiam do sucesso deste lugar.

E eu entregaria.

Minha próxima ligação não foi menos crítica. Sua reputação a precedia como uma sombra — Alessandra Rossi, designer para as estrelas, milagreira no mundo dos spas de luxo. Seu número foi fácil de encontrar com as minhas conexões. Pressionei-o como se fosse um detonador.

“Signora Rossi,” comecei, mudando para o italiano por respeito, “tenho um favor para pedir a você.”

“Ah, Michael, você não estaria me ligando por causa de uma compra recente, estaria?” ela perguntou.

“Como você soube?” eu ri no telefone.

“Seu resort tem potencial, mas potencial não enche quartos,” ela advertiu gentilmente, seu sotaque envolvendo cada palavra como seda.

“Por isso que eu preciso de você aqui, o mais rápido possível. Diga seu preço,” eu disse, minha voz aço envolto em veludo.

“Muito bem. Vou desmarcar minha agenda. Pode esperar por mim dentro de uma semana.”

“Perfeito.” Desliguei, um plano tomando forma, como uma escultura esculpida em mármore. Este spa não seria apenas renovado, ele renasceria, uma fênix das cinzas do mofo e do abandono.

Com as ligações concluídas, o foco se afiou dentro de mim, uma lâmina afiada para ação. Caminhei de volta ao nosso bangalô, a urgência me impulsionando. A Shelby precisava fazer parte disso, cada passo do caminho. Ela era o coração desse sonho, o pulso por trás de seu ritmo.

Empurrei a porta, meu olhar caindo imediatamente sobre a Shelby. Ela estava no chão, risadas borbulhando dela enquanto nossos gêmeos se agarravam a ela como filhotes brincalhões. A visão desfez algo apertado dentro de mim, calor se espalhando pelo meu peito.

“Oi!” eu chamei, incapaz de conter o sorriso que se estendia pelo meu rosto.

Ela olhou para cima, surpresa gravada em suas feições, e então seus olhos brilharam quando atravessei a sala em três passos largos. Sem uma palavra, peguei-a em meus braços, inclinando-me para capturar seus lábios com os meus. O beijo foi uma promessa, um testemunho de sonhos compartilhados e votos sussurrados.

“Michael,” ela respirou, se afastando, seus olhos cor de avelã buscando os meus. “O que está acontecendo?”

“Boas notícias,” eu disse, meu polegar traçando a curva de sua bochecha. “Estamos acelerando a renovação do spa. E eu talvez tenha convencido a melhor designer do ramo a nos ajudar a colocar este lugar no mapa.”

“Sério?” A esperança brilhou em seu olhar, contagiosa e vigorosa.

“Sério.” Meu braço envolveu sua cintura, puxando-a para mais perto. “Nós estávamos nisso juntos, a cada passo.”

Seu sorriso foi toda a resposta de que eu precisava. Juntos, viraríamos este lugar. Por nós. Por nossa família. Pelo futuro que estávamos determinados a construir, pedra por pedra.

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