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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 687

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Capítulo 687: A Morte Que Nenhuma Fae Desejava Enfrentar

Seraphira acordou com um sobressalto.

Por um momento, ela não sabia onde estava, sua visão estava turva e tudo o que ela conseguia registrar era a sufocante sensação de peso em seus membros, como se seu corpo tivesse sido preenchido com areia molhada.

Quando sua visão finalmente clareou, ela se encontrou novamente sob a Árvore da Vida.

As raízes sagradas brilhavam ao seu redor, e quando a curandeira ordenou, elas lentamente se retiraram de sua pele.

Zuru, a curandeira, não estava sozinha por perto, tanto Lilarin quanto Rhara pairavam ao seu redor com rostos tensos de preocupação.

“Sua Majestade,” Zuru sussurrou, sua voz cheia de alívio enquanto apoiava Seraphira para que ficasse ereta.

Seraphira tentou levantar-se, mas estava fraca, então Zuru a apoiou, guiando-a em direção à pequena cama de descanso que havia sido montada ao lado do enorme tronco.

Mas ela recusou imediatamente.

“Não,” Seraphira sussurrou, afastando a mão de Zuru. “Não me mime. Diga-me o que aconteceu.” Seus olhos se estreitaram. “Não me diga que aquele bastardo do Barão drenou meus poderes novamente.”

Imediatamente, ela captou o olhar entre Lila e Rhara. Aquele olhar compartilhado dizia que algo estava acontecendo e não parecia bom.

Então ela ordenou. “Diga-me o que está acontecendo, agora.”

A garganta de Zuru se moveu. A curandeira parecia desesperada para que alguém falasse primeiro. Quando ninguém o fez, ela forçou seus olhos para cima.

“Sinto muito, Sua Majestade, mas seu desmaio desta vez não tem a ver com o Barão.” Ela hesitou. “Bem, não exatamente.”

Seraphira ficou imóvel.

Um frio subiu por sua espinha. Se isso não era obra do Barão, então significava algo muito pior.

Ela se mexeu na cama, seu tom objetivo e claro. “Zuru. Fale claramente.”

A curandeira inalou profundamente, se preparando.

“É Thal’voryn Shai, Sua Majestade.”

As palavras a atingiram como um tapa.

“O quê?” Seraphira empalideceu. “Não. De jeito nenhum.” Ela balançou a cabeça, a descrença percorrendo seu corpo. “Isso não é possível.”

Mas era.

Thal’voryn Shai—na língua humana, ossos que desvanecem, ossos que afinam—era uma doença rara, mas aterrorizante. Apenas um em cada cem Fae já a sofreu. Ela rastejava silenciosamente através do corpo quando a magia de um Fae se tornava forte demais para seu recipiente. Quando o equilíbrio entre carne e poder se rompia, a magia começava a devorar de dentro para fora. Primeiro os ossos afinavam e, finalmente, o corpo falhava por completo.

Era uma lenta decadência mágica. A morte que nenhum Fae desejava enfrentar.

Seraphira exalou tremulamente. “Por que isso está acontecendo? Minha linhagem é poderosa. Nunca—” Ela se interrompeu, um terror gelado se enrolando em seu peito. “…nunca lutamos para conter nossa magia.”

Zuru torcia as mãos enquanto explicava. “Eu também não pude acreditar no início. Mas após ler sua magia e cruzar os exames com as flutuações no seu poder, formei uma hipótese.

“Sua Majestade, o poder que você detém é imenso, mas você compartilha uma força vital com o Barão. Quando ele sifonou sua magia de forma tão violenta da última vez, isso desestabilizou o equilíbrio natural dentro do seu corpo. A magia que você reuniu depois não se realinhou adequadamente. Seu corpo tem estado sob pressão desde então.” Zuru engoliu em seco. “E agora isso acelerou a condição.”

Um silêncio pesado, sufocante e impiedoso sobre eles.

Seraphira olhou para o nada, sentindo o mundo inclinar. Thal’voryn Shai não era apenas um ferimento, era uma sentença de morte.

Lilarin interveio rapidamente no silêncio. “E a Árvore da Vida? Ela não deveria curá-la? Não é assim que funciona?”

Os ombros de Zuru caíram. “A Árvore pode mantê-la viva por um tempo, mas uma vez que seu corpo se desgastar…” Ela hesitou. “…Sua Majestade morrerá.”

Era como se alguém tivesse arrancado o chão sob Seraphira.

Justo quando finalmente tinha se reunido com Violeta e as coisas finalmente estavam se encaixando, os deuses decidiram puni-la com isso?

Rhara engoliu em seco. “Quanto tempo Sua Majestade tem?”

Zuru respondeu relutantemente, como se as palavras queimassem sua própria língua. “Um ano lunar completo se Sua Majestade não usar seus poderes.” Ela olhou para Seraphira com um olhar de desculpas. “Mas se continuar usando sua magia, eu diria metade disso. Talvez menos.”

Zuru continuou, “A tontura foi apenas o primeiro sinal. Logo, você pode experimentar fadiga extrema, tremores, vômito, dificuldade para canalizar, e eventualmente perda de controle sobre sua própria magia.”

Lilarin e Rhara pareciam doentes enquanto Zuru parecia de coração partido, como se já pudesse testemunhar a morte da Rainha.

Mas Seraphira não sentia nada, apenas um toque surdo e oco nos ouvidos. Para ser honesta, tudo isso parecia uma piada para ela.

Lilarin foi a primeira a recuperar a voz. Sua expressão endureceu, a suave preocupação nos olhos sendo substituída por uma lâmina fria de cálculo.

“Isso não pode sair,” disse ela, “Se a notícia se espalhar, causará pânico entre os Fae Livres e os deuses sabem que o Barão aproveitará sua fraqueza para ganhar mais espaço. Precisamos controlar isso.”

“Quantas pessoas sabem que fui trazida para cá?” Seraphira perguntou.

Rhara respondeu. “Duas, Sua Majestade. Um dos guardas postados à sua porta quando você desmoronou e o Senhor das Feras Taryn. Eles ajudaram na transferência.”

O maxilar de Lilarin se apertou. “Taryn é leal. Um dos seus mais confiáveis. Ele não dirá uma palavra, mesmo sob dor.” Seus olhos escureceram. “Mas os outros? Eles não podem ser confiáveis.”

Ela se virou para Rhara, sua voz tornando-se gélida. “As memórias deles devem ser apagadas esta noite. Se alguém resistir, mate-os.”

Mesmo Zuru estremeceu.

Seraphira engoliu em seco. A ideia de matar seu próprio povo — mesmo para protegê-los — fazia seu peito doer. Mas Lilarin não estava errada. Se essa verdade chegasse à corte, o caos se seguiria. O Barão se elevaria como um abutre.

Não havia escolha.

Zuru recompôs-se e a lembrou. “Sua Majestade, você não deve mais usar seus poderes. Sua vida depende disso. Esta noite você descansa. Amanhã, começarei os tratamentos em segredo.”

Mas Seraphira balançou a cabeça instantaneamente.

“Isso não pode acontecer.”

Lilarin ficou perplexa. “O que quer dizer com isso não pode acontecer?”

“Eu prometi treinar minha filha.”

“Sua Majestade—” Zuru começou.

“Sem mais magia,” Rhara interrompeu. “Seu corpo não pode suportar—”

“Eu fracassei com Violeta,” Seraphira disse, sua voz quebrando pela primeira vez. “Eu a abandonei quando bebê e passei anos esperando que o destino corrigisse meus erros. Se treiná-la for a última coisa que posso fazer antes de morrer, então que seja. Não vou falhar com ela de novo.”

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