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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 684

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Capítulo 684: Omissão da Verdade

“O que você acabou de dizer?”

Angus parecia prestes a explodir como uma bomba-relógio. Seus olhos estavam tão escuros e assassinos que as gêmeas engoliram seco, a temperatura na sala de repente ficou fria e frágil.

As gêmeas sabiam que Ziva era uma vadia, mas fazer isso com Hannah? Isso era pura crueldade. O pai delas nunca perdoaria ninguém que fugisse da aldeia. Hannah praticamente tinha uma sentença de morte pairando sobre sua cabeça agora. Ela certamente morreria, e isso seria culpa de Ziva—não que a vadia tivesse coração para sentir remorso.

Ziva disse com mais ousadia, “Hannah fugiu da aldeia, e eu não consigo encontrá-la.”

De repente, a cabeça de Angus se voltou para as gêmeas. Ele olhou entre Lauren e Layla como se pesasse qual das garotas seria mais provável confessar a verdade. Ele se fixou em Layla.

“É verdade?” Angus perguntou a ela. “Hannah realmente fugiu de casa, ou há algo que não estou sendo informado?”

De repente, uma grande tensão se instalou na sala. Pela primeira vez, um medo real brilhou nos olhos de Ziva. Ela e Layla tinham se desentendido recentemente, e Ziva a havia punido por isso. Ziva sabia, naquele momento, que Layla poderia aproveitar a oportunidade para se vingar.

A decisão de Layla estava tomada. Ela não faria parte da bagunça de Ziva. Sem mencionar que a arrogância dela precisava ser derrubada um pouco.

Mas antes que ela pudesse dizer uma palavra, a voz de sua gêmea, Lauren, ecoou em sua cabeça, “Não faça isso.”

Layla gemeu mentalmente. “Você está de brincadeira comigo?” ela respondeu em sua mente. “Temos a oportunidade de colocar nossa irmã Ziva no canto onde ela pertence, e você está me dizendo para não aproveitar?”

Lauren respondeu desesperadamente, “Pai a puniria com certeza, mas ela se recuperará. Esta não é a primeira vez. Afinal, Pai ainda precisa dela no fim. Ziva voltaria, e o que você acha que ela fará com você depois de passar por essa tortura?”

Isso fez Layla hesitar. Então ela disse a Lauren, “Então digamos que fiquemos quietas, e depois o quê? Você viu o que ela acabou de fazer. Ela jogou Hannah aos lobos, e devemos ficar quietas sobre isso? Pelo que sabemos, podemos ser suas próximas vítimas. Acorde, Lauren! Eu prefiro me tornar sua inimiga e dormir com os olhos abertos do que ser assassinada no sono porque abaixei minha guarda.”

“Layla,” Angus disse novamente, sua voz baixa, mas trovejante de raiva contida. Seu olhar perfurava Layla, escuro e implacável. “Me diga a verdade. O que você sabe?”

Layla abriu a boca, suas feições duras com resolução. Exceto que, quando ela falou, suas palavras foram,

“Sim, Ziva está certa, Hannah fugiu.”

Angus franziu a testa antes de sua expressão se tornar uma de decepção. Por um momento, ele pensou que ela tinha um relato diferente para ele. Mas, mais uma vez, parecia que seus filhos tinham aprendido a temer uns aos outros mais do que a ele.

Ele se afastou, perdendo o olhar de aflição no rosto de Layla. Assim que o controle foi suspenso, Layla se virou para encarar sua irmã com uma mistura de raiva e traição. Claro, Layla não tinha intenção de tomar o lado de Ziva, mas sua irmã a surpreendeu e pôs as palavras em sua boca.

“Desculpe,” Lauren sussurrou através da conexão mental que compartilhavam, culpa evidente em sua voz. Mas Layla imediatamente fechou a conexão.

Que tola!

Seus punhos se cerraram até seus nós dos dedos ficarem brancos como osso. Seus olhos se encheram de lágrimas de traição, mas ela as conteve. Ela não podia desmoronar na frente de seu pai, ou ele suspeitaria de algo. Ela não podia deixar sua irmã ser punida pelo crime de Ziva.

Embora agora, as três estavam condenadas assim que Angus descobrisse a verdade. Assim como ela temia, Ziva era um parasita que sugava a vida de todos ao seu redor.

Enquanto isso, Ziva respirava aliviada. Aquilo tinha sido por pouco. Mas no fim, seus irmãos sabiam seu lugar. Eles sabiam que era melhor não desafiar Ziva.

“Então Hannah se foi?” Angus murmurou, mais para si mesmo do que para a sala. Seus dedos brincavam distraidamente com os anéis em sua mão, sua expressão distante e ilegível.

Então, de repente, seus olhos calculistas fixaram-se em Ziva.

“Então você mentiu para mim.”

O coração de Ziva falhou. Por um momento aterrorizante, ela pensou que ele tinha enxergado através de toda a farsa.

“O quê?” ela perguntou, fingindo confusão.

Angus não vacilou. “No dia em que voltei, você disse que tudo estava sob controle.”

Merda. Ziva sabia que tinha estragado tudo.

“Você tinha acabado de voltar de sua viagem, Pai,” ela se apressou em explicar, “Não queria te sobrecarregar com más notícias. Pensei que poderia encontrá-la sozinha, como fiz com Rose.” Ela soltou essa última linha como se fosse isca, esperando que ele lembrasse de seus sucessos passados e a perdoasse.

Mas Angus riu sombriamente. “Exceto que é aí que você está errada. No passado, você me contou sobre Rose, e eu te dei permissão para encontrá-la, não foi?” Ele fez uma pausa, olhos perfurando Ziva. “Ou estou me lembrando mal?”

Ziva não disse nada. Porque era verdade.

Ela havia confessado tudo a ele no momento em que descobriu a verdade sobre Rose. E ele lhe deu permissão total para encontrar a garota—por quaisquer meios necessários.

Lauren e Layla esqueceram como respirar quando viram o pai se virar lentamente para o guarda-roupa. Ele o abriu e puxou um chicote de couro preto, trançado, com cristas irregulares que brilhavam sob a luz. Era cruel em design e ainda mais cruel em propósito.

Angus passou a mão lentamente ao longo de seu comprimento, saboreando a sensação. O couro era liso, mas mortal, rígido pelo tempo, com um rico cheiro de óleo. Mas mais do que isso, ele saboreava o medo que passava entre suas filhas.

Ziva mascarava bem suas emoções.

As gêmeas não.

Retornando a elas com uma calma arrepiante, Angus começou a pregar, “O que eu sempre ensinei a vocês, meninas, sobre mentir? Mas pior do que isso, o que eu disse sobre a omissão da verdade?”

Nenhuma delas disse uma palavra, seus corações batendo descontroladamente nesse ponto.

“Lauren,” Angus de repente comandou, “venha aqui.”

“O quê?!” Ziva e Layla gritaram em uníssono, a cor desaparecendo do rosto de Lauren.

Layla deu um passo à frente, dizendo em tom de pânico. “Pai, ela não disse nada—”

“Exatamente.” A voz de Angus era de aço. “Ela sabia a verdade e escolheu ficar quieta. Isso, Layla, é muito pior. Ela será o bode expiatório. Um sacrifício para ensinar às três quem detém a autoridade nesta casa.”

Ele virou seu olhar frio para a trêmula Lauren.

“Venha aqui.”

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