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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 683

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Capítulo 683: Onde Está Sua Irmã?

A princípio, a Rainha Seraphira não podia acreditar em seus olhos. Ela devia estar sonhando.

E sim, ela estava realmente sonhando.

Exceto que não era por sua própria vontade. Angus a havia puxado para isso.

“Olá, Seraphira,” seu ex-marido e parceiro disse casualmente, parado diante dela no espaço do sonho.

Houve um tempo em que Seraphira teria ficado um pouco encantada em vê-lo. Mas agora, seu rosto outrora chocado se contorceu em algo feio.

Com um rugido de fúria pura, Seraphira estendeu a mão e Angus foi arrancado do chão, arrastado em direção a ela como se tivesse sido agarrado por uma força invisível. Ela o pegou pelo pescoço no segundo em que ele a alcançou, seus dedos se apertando com intenção letal.

Seus olhos ametistas brilhavam de raiva.

“Como você me puxou para um sonho?” ela sibilou, seu tom venenoso. “Como se atreve? Depois de tudo que você fez?”

Mas o infuriante e arrogante Angus não vacilou. Ele nem mesmo fingiu estar com medo. Em vez disso, ele riu e então levantou algo entre eles.

Era um colar.

“Propriedades pertencentes a entes queridos são suficientes para puxar alguém para o mundo dos sonhos,” ele disse suavemente, “A magia segue o sangue e o laço.”

Os olhos de Seraphira caíram sobre o colar balançando a poucos centímetros de seu rosto.

Era uma pequena corrente de ouro entrelaçada com pequenas runas enquanto em seu centro pendia uma lua crescente esculpida em cristal pálido.

Sua mãe havia dado aquele colar, e ela uma vez achou que estava perdido até agora.

E Angus o havia guardado.

Mas com que propósito? Ele achava que ela correria de volta para seus braços simplesmente porque ele guardava um enfeite de sua infância?

Seraphira via através dele. Angus não o manteve por amor. Ele o manteve para um momento exatamente como este e era outra ferramenta para manipulação, nada mais.

Uma fúria ferve novamente dentro de Seraphira, queimando por todas as veias. Seus olhos escurecem enquanto seus dedos apertam ainda mais em torno do pescoço de Angus. As veias em sua mão brilham com poder, e por um momento aterrorizante, parecia que ela realmente iria matá-lo, sonho ou não.

Angus deve ter percebido também, porque ele desapareceu instantaneamente.

Seraphira girou, seu cabelo roxo chicoteando atrás dela. “Onde você está?!” ela rugiu, a voz ecoando violentamente através do espaço dos sonhos. “Saia, seu bastardo!”

Então Angus apareceu atrás dela, mãos levantadas, e falando em seu tom mais suave. “Seraphira—”

Ela não o deixou terminar.

Seraphira girou e o socou no rosto com tanta força que Angus foi lançado para trás, batendo no chão com um gemido de dor.

“Meu amor, —!”

Mas ela já estava avançando, fúria irradiando dela como uma tempestade que poderia engolir cidades. Com um movimento letal de seu braço, uma força invisível atingiu Angus, jogando-o de lado. Ele caiu pesado, rolando até parar enquanto Seraphira gritava, a voz tremendo de emoção,

“Oito crianças a mais! Oito? Você está brincando comigo?!”

Angus levantou uma mão, atordoado, “Eu posso explicar—”

“Oh, você vai,” Seraphira rosnou, “mas agora, sou eu quem está falando.”

Ela estalou o pulso novamente, e o corpo de Angus foi lançado ao chão com força brutal. Ele tossiu forte, mas Seraphira ainda estava longe de terminar.

“Destruir a vida de Violeta não foi suficiente para você?” ela gritou no topo de sua voz, “Um não foi suficiente? Você destruiu toda a infância dela! Toda a identidade dela! E ainda—Ainda—você fez isso de novo. Com mais oito crianças!”

Angus estremeceu como se as próprias palavras fossem golpes.

O peito de Seraphira arfou, a raiva jorrando dela em ondas. “E você se atreve—” sua voz quebrou, e então se reconstruiu em fogo, “voce se atreve a matar sua própria filha?! Sua própria filha, Angus! Até os animais protegem os seus!”

“Mas você —!” Ela apontou uma mão trêmula para ele, sua voz crua. “Você é pior que um monstro”

A verdade finalmente se assentou em seu coração. Ela passou anos desculpando-o, rezando por ele e esperando que seu parceiro um dia mudasse.

Agora, ela o via pelo que ele realmente era.

Ele nunca poderia ser redimido. Não agora. Nunca.

Angus tentou se levantar, mas Seraphira levantou a mão, e seu corpo se sacudiu violentamente para cima. Ela o segurou suspenso no ar, seus membros se debatendo inutilmente. Pela primeira vez, o pânico inundou seu rosto.

Suas mãos arranharam sua garganta enquanto ela começava a sufocar o ar fora dele. Seus olhos saltaram enquanto seu rosto avermelhava.

“Seraphira—pare—!” ele arfou.

Ela não parou.

Sua voz caiu em um sussurro gelado, pingando com vingança. “Talvez seja uma bênção nos encontrarmos assim. Agora eu posso finalmente acabar com sua vida patética.”

Angus se contorceu impotente quando a força invisível apertou seu pescoço.

“Pelo menos,” Seraphira sibilou, “isso é uma boa coisa que posso fazer por Violeta depois de falhar com ela. Este mundo será um lugar melhor sem escórias como você. Adeus, Angus.”

Havia assassinato em seus olhos, e

Angus viu também.

“Droga!” ele engasgou, o pânico finalmente substituindo cada grama de arrogância.

Então, em uma corrida aterrorizada, ele foi repentinamente arrancado do sonho, o reino desmoronando abruptamente. Assim, a mão de Seraphira agarrou ar vazio enquanto sua presença desaparecia.

Angus acordou com um arquejo violento, tossindo tão forte que seu corpo inteiro tremia. Seus pulmões gritavam por ar. Sua mão então foi ao pescoço, e ele fez uma careta quando a dor percorreu seu corpo. O fantasma do aperto de Seraphira queimava em sua pele.

Ela realmente pretendia matá-lo.

“Pai!” Ziva correu ao seu lado. Ela segurou seus ombros, estabilizando-o. “Eu vi você sufocando e te puxei imediatamente. O que aconteceu lá dentro?”

Angus finalmente sentou-se, auxiliado pelas mãos de Ziva. Seu coração batia não por medo, mas por puro descrédito. Ele não esperava por isso.

Sua companheira. A doce, suave e tola Seraphira o atacou como uma fera raivosa.

Claro, ele esperava raiva, lágrimas e acusações dramáticas, mas assassinato? Ela o pegou de surpresa.

A Seraphira que Angus conhecia não era capaz disso. A Seraphira que ele conhecia dobrava-se como seda em suas mãos. Ela escolheu correr de volta para seu precioso reino com o rabo entre as pernas em vez de lutar com ele por Violeta. Ela sempre foi frágil, previsível e ingênua.

Exceto a mulher que ele encontrou esta noite?

Essa não era a Seraphira que ele lembrava.

Ziva estudou seu rosto quando ele não respondeu. Ela se opôs ao fato de ele tentar se aproximar da ex-esposa, a Rainha Fae, desde o início, mas seu pai sempre fazia o que queria. Infelizmente, ela não podia desobedecê-lo abertamente.

O plano de Angus era simples. Reunir-se com Seraphira, trazê-la para a terra e reconstruir a família. Com Seraphira ao seu lado, conquistar Violeta seria muito fácil. Exceto que ele não esperava como Seraphira mudaria ou, melhor, como ela ficaria zangada.

Ziva franziu a testa quando seu pai não a respondeu. O plano de Angus era claro para ela. Ele estava tentando completar sua família. E isso significava não apenas Violeta, mas sua mãe também. E aquilo não agradava Ziva. Ela não ia dividir o amor do pai com Violeta, muito menos com a mãe dela. Isso seria sobre seu cadáver.

Se ao menos ela pudesse encontrar Hannah agora. Então ela poderia colocar seus planos em ação. Mas aquela vadia tinha desaparecido dela. Ela estaria tão boa quanto morta quando Ziva a encontrasse.

Ziva forçou inocência em sua voz quando perguntou, “Pai, você a viu? Foi mal?”, ela perguntou, inclinando a cabeça como se estivesse preocupada.

Angus ignorou a pergunta enquanto seu olhar percorria o cômodo. As gêmeas—Lauren e Layla—sentavam silenciosamente do outro lado, tensas, observando-o de perto.

E então lhe ocorreu.

Alguém estava faltando.

Ele se endireitou. “Onde está Hannah?”

As três meninas congelaram.

O maxilar de Ziva se contraiu. Lauren e Layla trocaram olhares apreensivos.

Claro que Angus finalmente percebeu.

Sua voz caiu perigosamente baixa. “Onde. Está. Hannah?”

Lauren foi a primeira a falar, tropeçando em sua própria mentira. “Hannah está logo ali! Se precisar de algo feito, Pai, eu—eu posso fazer por ela. Qualquer coisa que você precise.”

“Oh?” Angus arrastou as palavras, seus olhos afiando como uma lâmina. “É mesmo?”

Lauren engoliu em seco, sabendo que estava afundando rápido, mas incapaz de sair.

O cômodo de repente se tornou pequeno quando Angus disse, “Então chame-a agora. Eu quero vê-la.”

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. E foi o tipo de silêncio que disse a Angus tudo o que ele precisava saber.

Angus virou-se para Ziva, sua voz fria o suficiente para congelar os ossos. “Onde está Hannah?”

O maxilar de Ziva se apertou. “Ela não está aqui.”

Sua expressão mudou instantaneamente, escurecendo. “Então, onde ela está?”

Lauren e Layla prenderam a respiração, se preparando para a explosão que sabiam que estava por vir. Ziva hesitou apenas por um segundo antes de controlar suas feições e dizer, “Hannah fugiu da aldeia.”

As cabeças das gêmeas viraram tão rapidamente que quase se quebraram. Elas encararam Ziva em choque e descrença.

“O quê?!” O rosto de Angus estava em fúria pura.

Ziva disse, “Eu não queria lhe contar porque pensei que a encontraria sozinha, mas não consigo achá-la. Ela se foi.”

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