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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 671

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Capítulo 671: Uma Conversa com a Rainha

“Chega de vergonha. Você não fez nada de errado. É seu direito desejar nosso parceiro e reivindicar um ao outro sem restrições,” Thalia murmurou na mente de Violeta — ousada, atrevida e totalmente inútil.

Violeta cerrou os dentes e a ignorou. A necessidade crua e não filtrada do lobo quase lhe custou o controle momentos atrás.

Thalia bufou. “Você esquece que sou uma besta, Violeta. Eu tenho necessidades.”

Claro que ela tinha. Violeta exalou com força.

Ela sempre esquecia que seu lobo não era uma criatura refinada e razoável. Thalia era primitiva e apaixonada, sempre a empurrando diretamente para o acasalamento — nunca parando para considerar a dinâmica delicada do grupo de ter um Alfa sem parceiro no harém, o que todos estavam segurando por educação.

“Você sabe que posso ouvir cada pensamento seu,” Thalia a lembrou secamente.

Violeta praticamente sentia o lobo revirar os olhos.

“Apenas me deixe respirar, Thalia,” ela murmurou internamente.

Claro, o silêncio foi a resposta.

Então, com a mesma atitude petulante de um gato virando as costas, Thalia recuou até as profundezas de sua mente, dando espaço a Violeta, mesmo que relutantemente.

Violeta exalou um suspiro forte, alto o suficiente para que a cabeça de Alaric se virasse para ela.

“Você está bem?” ele perguntou preocupado. Sua mandíbula estava fortemente cerrada e ele podia sentir a raiva vindo dela.

“Nunca estive melhor,” Violeta retrucou enquanto caminhava em direção ao salão de jantar, seus passos rápidos com irritação. Ela estava furiosa. Muito furiosa.

Ela poderia perdoar sua mãe pelos anos de ausência e pelos segredos, mas tornar impossível para Asher fazer sexo com ela sem morrer? Isso era insanidade em um nível totalmente diferente.

A única pessoa que ela mais queria, e ela não podia tê-lo sem colocar a vida dele em risco. Eles tinham que esperar a ligação de parceiro finalmente se firmar. Esperar por uma conexão que, até agora, não mostrava sinal de se formar.

Então sim, ela estava a uma faísca de explodir.

Deve ter sido algo no olhar de Violeta, porque Alaric não insistiu mais. O grupo já estava tenso o suficiente. Mesmo que Asher tivesse dito que estava tudo bem, uma pressão pesada ainda pairava no ar.

Roman estava em silêncio. Roman. Em silêncio.

Isso por si só mostrava a Violeta o quão bagunçado tudo estava. Ele não tinha feito nada de errado ao desejá-la, ainda assim estava sobrecarregado com uma culpa que nunca pediu. Tudo parecia errado e injusto.

A cabeça da Rainha Seraphira se ergueu no momento em que entraram no salão.

Ela já estava sentada à cabeceira da longa mesa, irradiando poder e elegância. Mas no segundo em que seus olhos pousaram neles, eles se estreitaram, percebendo instantaneamente a energia negativa ao redor do grupo.

“Filha,” Seraphira disse calorosamente, estendendo as mãos.

Violeta colocou as suas no toque da Rainha, e Seraphira a puxou para um abraço, mas o abraço estava rígido, sem o entusiasmo brilhante de ontem.

“Sua Majestade,” os alfas cardinais cumprimentaram um após o outro, cada um inclinando a cabeça em respeito.

“Vocês são todos bem-vindos. Sentem-se.”

Eles obedeceram, tomando seus lugares ao redor da mesa. Com a Rainha Seraphira na cadeira principal olhando todos, Violeta se sentou ao seu lado direito, perto o suficiente para conversar.

Alaric sentou-se ao lado de Violeta, sua postura sutilmente protetora, enquanto do outro lado estava Asher, cujo olhar nunca se afastava dela. Então ao lado de Asher estava Griffin, e finalmente Roman, que pegou o último assento.

“O sono te fez bem,” a voz da Rainha Seraphira ondulou pelo salão, quebrando o pesado silêncio quase instantaneamente. “Sua tez está radiante agora.”

“Certamente não mais que a sua.”

Violeta quis dizer isso como um elogio, mas a raiva fervilhante dentro dela fez as palavras saírem de forma mais enfática do que ela pretendia.

Não importava a hora, a Rainha nunca era menos do que impecável, sua pele sempre luminosa. Ela parecia mais fresca do que um recém-nascido. Normalmente Violeta teria admirado isso, mas agora aquele brilho apenas a irritava.

Seraphira notou o tom ríspido, mas escolheu não abordar isso. “Bem, obrigada, princesa.”

O título soou diferente hoje. Ontem, Violeta poderia ter passado por cima. Talvez até corado. Mas depois do confronto sobre ela reivindicar o trono, ela ouviu a mensagem alta e clara. Era um empurrão para um papel que ela não havia pedido.

Asher pigarreou, chamando sua atenção. “Sua Majestade, enviamos uma mensagem anteriormente solicitando falar com você.”

“Sim,” a Rainha Seraphira respondeu suavemente. “Eu a recebi. E parece que desenvolvemos o hábito de realizar discussões importantes durante as refeições.”

A Rainha bateu palmas, e no momento certo, os servos deslizaram para dentro, cada um carregando bandejas de comida.

Eles colocaram pratos vibrantes, mas estranhos de Fae. Havia fatias de frutas brilhantes, saladas folhosas que liberavam um suave aroma floral, e tigelas de caldo que emanavam um vapor azul. Junto a elas vieram os pratos mais substanciais claramente destinados aos lobisomens, costelas de javali com molho brilhante, e cortes grossos de carne temperada ainda chiando no fogo.

Não importava quão furiosa ela estivesse, o estômago de Violeta a traiu com um alto ronco ao ver tanta abundância de dar água na boca.

Os servos se moveram rápida e eficientemente, colocando pratos e enchendo seus cálices com vinho espumante. Então, tão rapidamente e silenciosamente quanto haviam entrado, partiram como se nunca tivessem estado ali.

“Que a refeição seja abençoada. Vamos atacar, certo?” disse a Rainha, já levantando seus utensílios e dando a primeira mordida.

Todos seguiram silenciosamente, escolhendo seus pratos. Violeta viu quando Alaric alcançou a carne apenas para pausar no meio do movimento, seu olhar se dirigindo a um estranho prato de Fae ao lado. Parecia inofensivo o suficiente: uma única folha verde, assada até ficar crocante e polvilhada com um pó branco cintilante que lembrava açúcar cristalizado.

Violeta entendeu a hesitação. As refeições de Fae pareciam bonitas, mas estranhas, e os lobisomens eram naturalmente atraídos por carne, não por saladas mágicas.

Ainda assim, Alaric espetou a folha com seu garfo, a levantou e deu uma mordida cautelosa.

Ele mastigou lentamente. Então parou.

A mesa congelou com ele.

Embora eles tivessem sido encantados para comer comida de Fae com segurança, a suspeita estava em seus ossos. Então, quando Alaric pausou daquele jeito, todos os alfas cardinais — e Violeta — ficaram imóveis, prontos para abandonar seus pratos, se necessário.

Então os olhos de Alaric se arregalaram. Um momento depois, uma expressão de puro êxtase cruzou seu rosto, e ele enfiou o resto da folha na boca sem um pingo de dignidade.

“Deusa acima, é delicioso pra cacete,” ele declarou, já alcançando outra.

Violeta quase deu uma risadinha. Claro. Ela esquecia que Alaric tinha um gosto por doces do tamanho da Cidade de Aster.

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